Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

A Reencarnação não funciona assim;
mas, funciona mais ou menos assim.

 

 

 

 

Reflita Com Toda Atenção

 

Sem a idéia da [Lei da] Reencarnação, sinceramente, com todo respeito às demais religiões, eu não vejo uma explicação sensata, inclusive, para a existência de Deus.

Chico Xavier

 

Afinal, não é mais surpreendente nascer duas vezes do que nascer uma vez.

Voltaire

 

Se um asiático me pedisse uma definição de Europa, eu seria forçado a lhe responder: é aquela parte do mundo que é assombrada pela incrível ilusão de que o presente nascimento da pessoa é sua primeira entrada na vida.

Arthur Schopenhauer

 

Um bebê não é um papel em branco para ser escrito. Ele vem com uma história, com dramas profundos e com neuroses.

Carl Gustav Jung

 

O ancião recorda os incidentes de sua juventude, apesar de haver mudado física e mentalmente. Então, por que não levamos conosco a recordação de nossas vidas passadas de um nascimento a outro? Porque a memória está incluída nos 'skandhas', e tendo trocado estes pela nova existência, a memória, a recordação da existência anterior particular, se desvanece. Sem dúvida, deve sobreviver a recordação ou reflexo de todas as vidas passadas, porque quando o príncipe Siddharta se converteu em Buddha, a série completa de seus nascimentos anteriores lhe foi revelada... E quem quer que chegue a alcançar o estado de 'Jnana', poderá traçar, deste modo, retrospectivamente, a linha de suas vidas.

Henry Steel Olcott

 

Nosso nascimento é somente um sonho e um esquecimento. A alma que em nós – a estrela de nossa vida – surge em outra parte. Teve seu ponto de partida, e vem de longe.

William Wordsworth

 

Levando-se em conta o que sabemos sobre os princípios físicos e espirituais do homem, o fato de que a memória não registre nossas vidas anteriores não deveria nos surpreender, mas, ao contrário, se assim sucedesse.

Helena Petrovna Blavatsky

 

Os princípios, que chamamos físicos, desintegram-se depois da morte, ao mesmo tempo que seus elementos constitutivos, e a memória junto com o cérebro. Esta memória desvanecida de um corpo que desapareceu não pode recordar nem registrar coisa alguma na posterior encarnação do Ego. Reencarnação (Ciclo de Necessidade) significa que este Ego deve ser dotado de um novo corpo, de um novo cérebro e de uma nova memória.

Helena Petrovna Blavatsky

 

O Ego que reencarna é o Eu individual e imortal, não o pessoal; em uma palavra: o veículo da Mônada Atma-Búddhica; aquele que é recompensado [confortado] no 'Devakhan' (continuação idealizada da vida terrestre) e castigado [(re)educado] na Terra. É aquele, enfim, a que se une somente o reflexo dos 'skandhas', ou seja, os atributos de cada (re)encarnação.

Helena Petrovna Blavatsky

 

Enquanto as qualidades imperecíveis da personalidade, como o amor, a bondade, a caridade etc. se unem ao Ego imortal, fotografando nele, se assim se pode dizer, uma imagem permanente do aspecto divino do homem que anteriormente existia, seus 'skandhas' materiais (aqueles que geram os efeitos cármicos mais marcantes) são tão passageiros como a luz dos relâmpagos, e não podem influir no cérebro da nova personalidade, e, por isto, não alteram, de nenhum modo, a identidade do Ego reencarnado.

Helena Petrovna Blavatsky

 

A personalidade, com seus 'skandhas', muda constantemente a cada novo nascimento. É tão-somente o papel que o ator representa (o verdadeiro Ego), durante uma noite. Este é o motivo de porquê não nos lembrarmos de nossas vidas passadas no plano físico, embora o Ego real, que as viveu, as conheça todas.

Helena Petrovna Blavatsky

 

O Eu Espiritual só pode se manifestar quando o ego pessoal está paralisado. O Eu Espiritual no homem é onisciente, e toda Sabedoria [ShOPhIa] é inata nele, enquanto que o eu pessoal é a organização do que o rodeia, e o escravo da memória física. Se o Eu Espiritual pudesse se manifestar sem interrupção nem impedimento algum, já não haveria homens na Terra, pois seríamos todos Deuses.

Helena Petrovna Blavatsky

 

O Eu que reencarna (ou a individualidade reencarnante) retém durante o período devakhânico unicamente a essência da experiência de sua vida terrestre passada ou personalidade, sendo absorvidas todas as experiências físicas em um estado 'in potentia', ou sendo convertidas, por assim dizer, em fórmulas espirituais. Além disto, se levarmos em conta o espaço de tempo que transcorre entre dois renascimentos (diz-se que é de dez a quinze séculos*), e que durante este período a consciência física está total e absolutamente inativa, carecendo de órgãos que trabalhem nela, o que quer dizer: fica, portanto, bem clara a existência da razão da ausência de toda recordação.

* A Ordem Rosacruz - AMORC - admite que, em média, uma vida completa (encarnação, reencarnação, nova encarnação) dura 144 anos.

Helena Petrovna Blavatsky

 

A personalidade, com seus 'skandhas', muda constantemente a cada novo nascimento. É tão-somente o papel que o ator representa (o verdadeiro Ego), durante uma noite. Este é o motivo de porquê não nos lembrarmos de nossas vidas passadas no plano físico, embora o Ego real, que as viveu, as conheça todas.

Helena Petrovna Blavatsky

 

Nada é em suas partes separadas, mas, sem dúvida, é da maior importância em sua coletividade ou série de vidas.

Helena Petrovna Blavatsky

 

Há uma Lei de Retribuição infalível [Lei da Compensação], chamada carma, que se afirma a si mesma em um encadeamento natural de causas, de resultados e de conseqüências inevitáveis.

Helena Petrovna Blavatsky

 

 

 

 

 

O tempo de permanência do Eu em estado devakhânico depende do grau de espiritualidade e do mérito ou demérito da última encarnação.

Helena Petrovna Blavatsky

 

Fora da Verdade Eterna – que não tem nem forma, nem cor, nem limites – tudo é ilusão ('mâya').

Helena Petrovna Blavatsky

 

O Puro Amor Divino não é apenas a flor de um coração humano, mas, tem suas raízes na eternidade. O Santo Amor Espiritual é eterno...

Helena Petrovna Blavatsky

 

O amor é um escudo poderoso, e não é limitado nem pelo espaço nem pelo tempo...

Helena Petrovna Blavatsky

 

Depois da morte, o espírito está ofuscado, deslumbrado, e rapidamente cai no que chamamos de inconsciência pré-devakhânica...

Helena Petrovna Blavatsky

 

Os 'Nirmânâkâyas' são aqueles que, embora tenham adquirido [por mérito] direito ao Nirvana e ao repouso cíclico, renunciaram, por compaixão à Humanidade e aos que deixaram na Terra, ao estado nirvânico. Semelhantes adeptos, santos ou como quiserem chamar, considerando como um ato de egoísmo o repouso na bem-aventurança, enquanto a Humanidade geme sob o peso dos sofrimentos e da miséria produzidos pela ignorância, renunciaram ao Nirvana e resolvem permanecer invisíveis em espírito, nesta Terra. Os 'Nirmânâkâyas' abandonaram o corpo material, mas, de resto, continuam na posse de todos os seus princípios, até na vida astral de nossa esfera. Eles podem se comunicar – e realmente o fazem – com alguns eleitos, embora, seguramente, não com os médiuns comuns.

Helena Petrovna Blavatsky

 

O egoísmo pessoal é que excita e estimula o homem a abusar de seus conhecimentos e poderes. O egoísmo é um edifício humano, cujas janelas e portas estão sempre escancaradas para que toda espécie de iniqüidade entre na alma humana.

Helena Petrovna Blavatsky

 

Os 'Nirmânâkâyas' não têm o direito de intervir no carma [individual ou coletivo; se pudessem/quisessem intervir diretamente, não teriam acontecido, por exemplo, nem a Segunda Guerra Mundial nem The September 11 attacks], e só podem aconselhar e inspirar os mortais para o bem geral [geralmente, pela Lei da Assunção]. Mas, sem dúvida, fazem maior número de ações benéficas do se possa imaginar.

H. P. Blavatsk

 

O destino de todos os Eus é se converterem em seus próprios Salvadores [seus próprios Mestres] em cada mundo e em cada encarnação. [Por isto, escrevi em um trabalho anterior que o nosso Primeiro Iniciador é o nosso Eu Interior – o Deus de nosso Coração].

Helena Petrovna Blavatsky

 

A Teologia cristã impõe a crença da descida do Ego Espiritual ao eu inferior. Já a Teosofia recomenda a necessidade de se esforçar na própria elevação até o 'Christos' ou estado de 'Buddhi'.

Helena Petrovna Blavatsky

 

O Eu está, por assim dizer, unido à recordação de sua última encarnação. Assim é que, o estado devakhânico não é um estado de onisciência, mas, sim, uma continuação transcendente da vida pessoal que acabou de findar. É o descanso da alma depois do sofrimento da vida.

Helena Petrovna Blavatsky

 

O intervalo entre duas vidas ou entre dois nascimentos é um estado simplesmente transitório.

Helena Petrovna Blavatsky

 

 

 

Depois da morte, a imortalidade e a consciência se convertem, para a personalidade terrestre do homem, simplesmente em atributos condicionados, já que dependem completamente das condições e das crenças criadas pela [personalidade-]alma humana durante a vida de seu corpo. O carma trabalha incessantemente; depois de nossa vida, recolhemos somente o fruto daquilo que nós mesmos semeamos nela... O carma é filho do Ego terrestre, o fruto das ações da árvore que constitui a personalidade objetiva visível para todos, assim como o fruto de todos os pensamentos e até dos motivos do Eu Espiritual...

Helena Petrovna Blavatsky

 

No momento solene da morte, todo homem – mesmo quando a morte é repentina – vê sua vida passada traçada inteira ante seus olhos, em seus menores detalhes [por um período aproximado de três dias terrenos]. Durante este período, o Ego pessoal se funde com o Eu Individual Onisciente, formando uma unidade. E basta este instante para revelar toda a cadeia de causas postas em ação durante sua vida. O ser se contempla e se compreende, então, a si mesmo, tal qual é, desprovido de todas as adulações e ilusões. E, então, sente a justiça... Os homens muitos santos e bons não apenas vêem a vida que estão deixando, como até várias vidas anteriores, nas quais se produziram as causas responsáveis e atuantes na vida que, neste momento, acabaram de abandonar. Reconhecem a Lei do Carma em toda sua majestade e justiça.

Helena Petrovna Blavatsky

 

Assim como o homem, logo depois da morte, tem uma visão retrospectiva profunda da vida que levou, assim também o Eu, no momento de renascer na Terra, tem uma visão previsora da vida que o espera, e considera todas as causas que o levaram à ela. [Esta visão previsora da vida que o espera, geralmente, é acompanhada de votos e promessas, que, na maioria das vezes, não são integralmente cumpridos].

Helena Petrovna Blavatsky

 

Nos 'Upanishads', os renascimentos repetidos são comparados à vida de um mortal, que oscila periodicamente entre o sono e a vigília.

Helena Petrovna Blavatsky

 

Para poder viver conscientemente no mundo futuro, o homem deve, primeiramente, crer naquela Vida [a Eterna Vida] durante sua existência terrestre. Toda a Filosofia relativa à consciência e à imortalidade 'post-mortem' da alma está baseada neste aforismo da Ciência Secreta. O Eu sempre pagou [e recebeu] conforme seus merecimentos. Depois da dissolução do corpo, começa, para ele, um período de completa consciência – um estado de sonhos caóticos – ou de um sono inteiramente livre de sonhos, semelhante ao aniquilamento... A morte é um sono. Depois da morte, começa a se desenrolar, frente aos olhos espirituais da [personalidade-]alma, uma representação correspondente ao programa aprendido, e que, com muita freqüência, foi composto por nós mesmos, isto é, a realização prática das crenças corretas ou das ilusões que nós criamos. O metodista será metodista... O muçulmano será muçulmano... [o Rosa+Cruz será Rosa+Cruz...] [o Teósofo será Teósofo...] Estes são os frutos 'post-mortem' da Árvore da Vida. Nossa crença ou nossa incredulidade sobre a imortalidade é naturalmente incapaz de exercer qualquer influência sobre a realidade incondicionada do fato-em-si, uma vez que ele existe; mas, a crença ou a incredibilidade na imortalidade como propriedade de entidades independentes ou separadas, não pode deixar de dar cor àquele fato, em sua aplicação a cada uma dessas entidades.

Helena Petrovna Blavatsky

 

O Eu Espiritual é imortal; mas, só será conduzida à eternidade aquela parte do Eu atual que se fez digna da imortalidade.

Helena Petrovna Blavatsky

 

Na eternidade, os períodos entre o sono e o despertar, entre a ilusão e a realidade, têm seu princípio e seu fim. Por outro lado, o Peregrino Espiritual é eterno.

Helena Petrovna Blavatsky

 

Gradual e lentamente, o Eu, se não se desviar do Caminho, será conduzido à sua última transformação, em que – havendo alcançado seu objetivo – converte-se em um Ser Divino.

Helena Petrovna Blavatsky

 

O Espírito, a Força e a Matéria, ou seja, os três em um, não têm fim, como tampouco têm princípio; mas, a forma adquirida por esta tríplice unidade durante suas encarnações, sua exterioridade, seguramente não é mais do que a ilusão de nossas concepções pessoais. Portanto, somente chamamos de realidade ao Nirvana e à Vida Universal, relegando a vida terrestre, inclusive a personalidade terrestre e até sua existência devakhânica, ao fantasmagórico reino da ilusão.

Helena Petrovna Blavatsky

 

 

 

Reino da Ilusão

 

 

No caso de um materialista, a consciência poder desaparecer completa ou parcialmente, de forma a que não sobrevivam restos conscientes de sua personalidade... Conforme a crença que o homem teve com relação à sua vida futura, e o que dela esperou, assim será o que o aguarda. Quem não esperou vida futura alguma encontrará um vazio absoluto, semelhante ao aniquilamento, no intervalo entre dois renascimentos.

Helena Petrovna Blavatsky

 

Um homem egoísta e perverso que jamais verteu uma lágrima por ninguém – nem por si mesmo – somando à incredulidade uma completa indiferença pelo mundo inteiro, às portas da morte deve perder para sempre a sua personalidade.

Helena Petrovna Blavatsky

 

Há nascimentos de seres que morrem ao nascer, e são fracassos da Natureza.

Helena Petrovna Blavatsky

 

Fora da Única Realidade, tudo o mais não passa de uma ilusão transitória.

Helena Petrovna Blavatsky

 

De tudo quanto conhecemos por meio de nossas percepções sensíveis, somente o que nasce diretamente daquela Raiz Invisível Superior ou está ligado a ela pode participar de sua Vida Imortal. Daí que toda idéia, toda aspiração e todo pensamento elevados da personalidade, procedentes desta Raiz e alimentados por Ela, há de se converter em permanente, enquanto a consciência física deve desaparecer.

Helena Petrovna Blavatsky

 

Os Poderes Espirituais e Divinos se encontram adormecidos em todos os seres humanos. Todavia, quanto mais ampla for a visão espiritual, tanto mais poderoso será o Deus Interno de um ser humano. Mas, poucos são os homens capazes de sentir este Deus.

Helena Petrovna Blavatsky

 

Nosso Eu que encarna foi um Deus em sua origem, como o foram todas as emanações primitivas do Princípio Uno Desconhecido. Mas, desde sua caída na matéria, necessitando encarnar através dos ciclos, desde seu princípio a seu fim, já não é um Deus livre e feliz, mas, sim, um pobre peregrino que tenta recuperar aquilo que perdeu.

Helena Petrovna Blavatsky

 

 

 

Saudade Metafísica

 

 

O homem – tal como a aranha – tece, fio por fio, desde o nascimento até a morte, o seu carma, e esse destino cármico é guiado por aquela presença, nosso homem astral interno mais íntimo, que alguns chamam de anjo da guarda, que, freqüentemente, é o gênio do mal para o homem de carne (ou a personalidade). Ambos guiam o homem, mas um dos dois haverá de prevalecer; e desde o princípio da invisível luta, a severa e implacável Lei de Compensação (ou Retribuição), intervém e continua seu curso, seguindo com fidelidade as flutuações (do conflito). Concluída a última trama, fica o homem envolto na rede que ele mesmo teceu, e, então, se encontra sob o império deste destino forjado por ele mesmo. Então, o destino o fixa, qual concha inerte à rocha imóvel, ou o arrasta como uma pluma no torvelinho produzido por suas próprias ações.

Helena Petrovna Blavatsky

 

Sete são os troncos ou as videiras criadas – que são as Sete Raças, com seus Sete Salvadores ou Buddhas.

Helena Petrovna Blavatsky

 

O Universo (e tudo quanto nele está encerrado) – moral, mental, físico, psíquico ou espiritual – está baseado em uma lei perfeita de equilíbrio e harmonia. A força centrípeta não poderia se manifestar nas harmoniosas revoluções das esferas sem a força centrífuga; e todas as formas e seu progresso são produtos desta força dual existente em a Natureza. Pois bem, o Espírito (ou Buddhi) é a energia centrífuga espiritual, e a Alma (Manas) a centrípeta; para produzir um resultado é necessário que ambos se encontrem em perfeita união e harmonia. Rompa ou altere o movimento centrípeto da Alma terrestre que tende ao centro que a atrai ou detenha seu progresso, impondo-lhe um peso de matéria superior ao que possa suportar ou ao que lhe corresponde no estado devakhânico, e ficará destruída a harmonia do conjunto. Somente pode continuar a vida pessoal ou, talvez melhor, seu reflexo ideal, por meio da dupla força, isto é, pela união íntima de Buddhi e Manas em cada renascimento ou existência pessoal. O menor desvio da harmonia a quebra. E, quando fica destruída sem remédio, as duas forças se separam no momento da morte... Depois da morte, é que chega o momento crítico e supremo para os absolutamente depravados, para os antiespirituais e para os criminosos, que se encontram fora de qualquer redenção. Se durante a vida, o último e desesperado esforço feito pelo Eu Interno (Manas), para ligar algo da personalidade a ele e ao raio superior e resplandecente do Divino Buddhi foi em vão, se o cérebro físico se distancia mais e mais desse raio, o Eu Espiritual ou Manas, uma vez livre dos laços da matéria, fica inteiramente separado da relíquia etérea da personalidade; e esta última, ou Kama-rupa, seguindo suas atrações terrestres, vê-se precipitada no Hades, que nós chamamos de Kama-loka. Estas são as 'varas secas', que devem ser arrancadas da vida, a que se referiu Jesus... Sem dúvida, o aniquilamento nunca é instantâneo, e, às vezes, pode necessitar de séculos para se verificar. A personalidade permanece ali com os resíduos de outros Egos pessoais mais afortunados; e, como eles, se converte em uma casca ou em um elemental. Conforme consta em Ísis sem Véu, estas duas classes de "espíritos" – as cascas e os elementais – são as principais 'estrelas' do grande teatro espírita das materializações.

Helena Petrovna Blavatsky

 

 

 

           

 

 

Consciente ou inconscientemente, todas as comunicações com os mortos são práticas necromantes perigosíssimas. Séculos antes de Moisés, a evocação dos mortos já era considerada pecaminosa e cruel... A sabedoria coletiva dos séculos passados sempre denunciou terminantemente tais práticas...

Helena Petrovna Blavatsky

 

O primeiro sintoma funesto da mediunidade são os ataques epiléticos.

Helena Petrovna Blavatsky

 

O ciclo da vida, ou melhor, o ciclo da vida consciente, começa com a separação em sexos do homem animal mortal, e terminará como fim da última geração de homens, na sétima ronda e sétima raça da Humanidade. Hoje, nos encontramos na quarta ronda e quinta raça.

Helena Petrovna Blavatsky

 

Tanto quanto cada vida é composta de dias de atividade, separados por noites de sono ou de inação, em um ciclo de encarnação-morte-reencarnação, cada vida ativa é seguida de um descanso devakhânico.

Helena Petrovna Blavatsky

 

Carma —› Lei Universal de Justiça Retributiva imparcial e rigorosa... O carma não se deixa aplacar nem modificar por meio da oração... O carma é a Lei última do Universo, a fonte e a origem de todas as demais leis que existem em a Natureza... O carma é a Lei infalível que ajusta o efeito à causa, nos planos físico, mental e espiritual do ser... Como nenhuma causa deixa de produzir seu devido efeito – desde a maior até a menor – desde a perturbação cósmica até o movimento de nossas mãos, e, como o semelhante produz o semelhante, o Carma é aquela lei invisível e desconhecida que ajusta sábia, inteligente e eqüitativamente cada efeito à sua causa, fazendo esta remontar até seu produtor. Embora incognoscível, sua ação é perceptível.

Helena Petrovna Blavatsky

 

A sentença de Jesus 'com a mesma medida com que medirdes sereis medidos' (Mateus, VII: 2) não faz alusão, nem pela expressão da frase nem implicitamente, a qualquer esperança de salvação ou perdão por meio de terceiros.

Helena Petrovna Blavatsky

 

Fazer justiça por suas próprias mãos é sempre um ato de orgulho sacrílego.

Helena Petrovna Blavatsky

 

O infalível regulador assinala em cada encarnação a qualidade da que lhe sucederá; e a soma de mérito ou de demérito das encarnações anteriores determina o renascimento seguinte.

Helena Petrovna Blavatsky

 

Cada átomo está sujeito à lei geral que rege todo o corpo de que faz parte.

Helena Petrovna Blavatsky

 

 

 

NaCl

 

 

O agregado cármico individual se converte no carma da nação, e a soma total do carma nacional é o carma do mundo.

Helena Petrovna Blavatsky

 

A solidariedade e a mútua dependência da Humanidade é a causa do que se chama carma distributivo; e esta Lei é a que oferece a solução da grande questão do sofrimento coletivo e de seu alívio. Além disto, uma lei oculta ensina que nenhum homem pode se sobrepor a seus defeitos individuais, sem elevar, por pouco que seja, à toda a corporação de que faz parte integrante, da mesma forma como ninguém pode pecar e sofrer sozinho os efeitos do pecado. A separação não existe em realidade; e a maior proximidade a este estado egoísta, que as leis da vida permitem, está na intenção ou no motivo.

Helena Petrovna Blavatsky

 

O carma é uma Lei de ajuste, que tende sempre a restabelecer o equilíbrio no mundo físico e a turbada harmonia no mundo moral. O carma não age neste ou naquele sentido particular, mas, sim, sempre o faz de maneira que restabeleça a harmonia e o equilíbrio da balança em virtude da qual existe o Universo.

Helena Petrovna Blavatsky

 

Pense em um lago. Cai uma pedra na água e produz ondas que perturbam sua tranqüilidade. Essas ondas oscilam para trás e para frente até que ao fim, graças à operação que os físicos chamam de lei de dissipação da energia, acalmam-se e voltam as águas a seu estado de tranqüilidade. De maneira idêntica, procede toda ação em cada plano. Uma perturbação na harmonia do Universo, e as vibrações produzidas deste modo continuarão oscilando para trás e para frente, se sua área é limitada, até que se restabeleça o equilíbrio. Mas, como cada uma destas perturbações parte de um ponto determinado, está claro que somente poderão se restabelecer o equilíbrio e a harmonia, voltando a convergir até àquele mesmo ponto todas as forças postas em movimento a partir dele. Esta é a prova de que as conseqüências dos atos de um homem, assim como as de seus pensamentos, devem reagir todas sobre ele mesmo, com a mesma força com que foram postos em ação.

Helena Petrovna Blavatsky

 

Cada átomo está sujeito à lei geral que rege todo o corpo de que faz parte.

Helena Petrovna Blavatsky

 

Nossas vidas presentes e circunstâncias atuais são o resultado direto dos nossos atos e dos nossos pensamentos em vidas passadas.

Helena Petrovna Blavatsky

 

Somos nossa própria obra, e apenas temos o merecido.

Helena Petrovna Blavatsky

 

A admissibilidade do carma é a razão mais alta para que um homem se conforme com sua 'sorte' na vida, e o estímulo mais poderoso para melhorar, por meio do esforço, o próximo renascimento. Seguramente, estes dois objetivos seriam destruídos, se supuséssemos que nossa sorte é resultado de algo que não fosse a Lei estrita ou que o destino se encontra em outras mãos que não as nossas.

Helena Petrovna Blavatsky

 

Nenhum homem pode receber mais ou menos do que merece, sem uma correspondente injustiça ou parcialidade com relação aos demais.

Helena Petrovna Blavatsky

 

Não administramos a Lei, uma vez que criamos causas para seus efeitos; ela se administra a si própria. E, além disto, a mais ampla previsão da manifestação da compaixão justa e da misericórdia é encontrada no Devakhan.

Helena Petrovna Blavatsky

 

A verdadeira fé é Sabedoria [ShOPhIa] – resultado lógico de coisas apreendidas acerca de fatos da Natureza.

Helena Petrovna Blavatsky

 

O espírito perde sua individualidade separada no momento de sua completa reunião com o Espírito Universal.

Helena Petrovna Blavatsky

 

Quão satânico é o nosso orgulho, quando colocamos nossa consciência e nossa individualidade – infinitamente pequenas – por cima da Consciência Universal e Infinita!

Helena Petrovna Blavatsky

 

A fé teológica e cega (a credulidade supersticiosa) é uma enfermidade mental. A fé verdadeira, isto é, a 'pistis' dos gregos, é a crença baseada no conhecimento derivado da evidência.

Helena Petrovna Blavatsky

 

 

Evidência —› Conhecimento —› Pistis

 

 

Somente a aberração cega é capaz de negar que o Universo, o homem racional e todas as maravilhas que até mesmo o mundo da matéria encerra poderiam ter se desenvolvido sem o auxílio de poderes inteligentes, que dirigissem as funções extraordinariamente sábias de todas as suas partes. A Natureza pode até errar em seus detalhes e nas manifestações externas de seus materiais, e o faz freqüentemente, mas, jamais em suas causas e resultados internos.

Helena Petrovna Blavatsky

 

A meta final só pode ser atingida pelas experiências da vida, e a massa dessas experiências é formada pela dor e pelo sofrimento. É só graças a eles que podemos aprender. Os gozos e os prazeres nada podem nos ensinar; são passageiros, e, em abundância, apenas produzem a saciedade. Além disto, nossa constante impossibilidade de encontrar satisfação permanente na vida, capaz de satisfazer as necessidades de nossa natureza mais elevada, claramente nos demonstra que estas só podem ser satisfeitas em seu próprio plano, isto é, o espiritual.

Helena Petrovna Blavatsky

 

O suicídio é o pior de todos os crimes e terrível em seus resultados. A morte voluntária é a deserção de nosso posto atual e o abandono dos deveres de que estamos incumbidos, assim como a intenção de evitar as responsabilidades cármicas. O suicídio, seja qual for o motivo, sempre implicará na criação de novo carma [duríssimo].

Helena Petrovna Blavatsky

 

Dever é aquilo que se deve à Humanidade, ao nosso semelhante, aos nossos vizinhos, à nossa família, e, especialmente o que devemos a todos aqueles que são mais pobres e mais desamparados do que nós. Esta é uma dívida que – se não for satisfeita durante a vida – nos faz espiritualmente insolventes e cria um estado de quebra moral em nossa próxima encarnação.

Helena Petrovna Blavatsky

 

Tentar reformas políticas antes de concluir uma reforma na natureza humana é o mesmo que botar vinho novo em odres velhos... Não se poderá alcançar jamais nenhuma reforma política duradoura com os mesmos homens egoístas à frente dos assuntos públicos.

Helena Petrovna Blavatsky

 

Os quatros elos da corrente dourada que deveria unir a Humanidade, formando, assim, uma só família, uma fraternidade universal, são: unidade e causalidade universais, solidariedade humana, Lei do Carma e Lei da Reencarnação.

Helena Petrovna Blavatsky

 

A Lei da Causalidade Universal implica necessariamente, como resultado lógico, a solidariedade humana. Se a ação de uma pessoa se faz sentir na vida de todos os demais – e esta é a verdadeira idéia científica – então, apenas os homens se convertendo em irmãos, e todos praticando diariamente a verdadeira irmandade, é como se poderá alcançar a real solidariedade humana, em que se fixa a perfeição da raça. Esta ação mútua, esta verdadeira irmandade, em que cada um deve viver por todos e todos por um, é um dos fundamentais princípios teosóficos, a que todo teósofo deve se obrigar não só a ensinar, como a aplicar praticamente em sua vida.

Helena Petrovna Blavatsky

 

Todas as coisas boas e más da Humanidade têm sua origem no caráter humano, e esse caráter é e tem sido condicionado pela interminável cadeia de causas e efeitos.

Helena Petrovna Blavatsky

 

O objetivo mais elevado da Teosofia é dar aos outros mais do que a si mesmo. Mas, este sacrifício deve ser praticado com discernimento. Se o abandono de si mesmo for efetuado sem levar em conta cegamente a justiça, sem que sejam considerados os resultados, o esforço, freqüentemente, poderá não só ser em vão, como prejudicial.

Helena Petrovna Blavatsky

 

O altruísmo é uma parte integrante do próprio desenvolvimento. Mas, nenhum homem tem direito de se deixar morrer de fome para que outro possa se alimentar, a não ser que a vida deste seja, de maneira evidente, mais útil a muitos do que a sua própria. Mas, é seu dever sacrificar seu próprio bem-estar, e trabalhar pelos demais, se estes são incapazes de trabalhar por si mesmos. É seu dever dar o que lhe pertence, se ninguém mais aproveita além dele mesmo, e guarda egoisticamente. A Teosofia ensina a abnegação, mas não o sacrifício próprio impulsivo e inútil, nem justifica o fanatismo.

Helena Petrovna Blavatsky

 

Deveres de um teósofo: reprimir e vencer o eu inferior por meio do Eu Superior. Purificar-se interna e moralmente. Não temer nada nem ninguém, além do tribunal da sua própria consciência. Não fazer jamais uma coisa pela metade, isto é, se decide fazer uma coisa boa, deve fazê-la aberta e francamente, e se é má, deve se afastar dela por completo. É dever de um teósofo aliviar sua carga, pensando no sábio aforismo de Epicteto (55 – 135), que diz: 'Não te deixes afastar de teu dever por qualquer reflexão vã que de ti possa fazer o mundo néscio, porque em teu poder não estão suas censuras, e, por conseguinte, não devem te importar nada.

Helena Petrovna Blavatsky

 

Somente por meio da FiloShOPhIa o homem inteligente e culto poderá evitar o suicídio intelectual de acreditar baseado na fé cega; e apenas assimilando a estrita continuidade e a coerência lógica das doutrinas, senão esotéricas, pelo menos as orientais, poderá compreender a verdade das mesmas. Da convicção nasce o entusiasmo; e o 'entusiasmo – disse o escritor e político inglês Edward George Bulwer-Lytton (1803 – 1873) – é o gênio da sinceridade, sem o qual a verdade não alcança vitória alguma'. E o escritor, filósofo e poeta estado-unidense Ralph Waldo Emerson (1803 – 1882), com muito acerto, disse que 'todo movimento grande e imperioso, nos anais do mundo, é o triunfo do entusiasmo'. E, para produzir semelhante sentimento, onde se encontrará uma filosofia tão sublime, tão estável, tão lógica e que de tal modo abranja tudo, como nas doutrinas orientais?

Helena Petrovna Blavatsky

 

Nunca é demasiado tarde para um homem se arrepender.

Helena Petrovna Blavatsky

 

A fonte abundantíssima de todo crime e de toda imoralidade é a crença de que alguém possa ficar desobrigado das conseqüências cármicas de seus próprios atos. [Daí, o perdão dos pecados, ainda que simule veracidade, ser uma falácia].

Helena Petrovna Blavatsky

 

Não há melhor ensinamento do que o exemplo da própria vida.

Helena Petrovna Blavatsky

 

O ascetismo cego e não-inteligente é uma loucura. Cortar, queimar e mortificar o corpo do modo mais cruel e horrível não é mais do que um tormento, próprio para alcançar fins egoístas, isto é, para desenvolver o poder da vontade, mas, é perfeitamente inútil para o objetivo de alcançar o desenvolvimento espiritual, real e verdadeiro, ou seja: teosófico. [Vale dizer: Iniciático].

Helena Petrovna Blavatsky

 

Quando a carne dos animais é assimilada como alimento pelo homem, transmite-lhe – fisiologicamente – algumas das propriedades características do animal a que pertencia. Além disto, a ciência oculta ensina e prova a seus estudantes pela demonstração ocular, fazendo ver igualmente que este efeito de 'animalização' no homem é mais acentuado provindo da carne de animais maiores, menor se se trata de aves, ainda menos sendo de pescado e de outros animais de sangue frio, e mínimo quando o homem só se alimenta de vegetais. Devemos, portanto, escolher os alimentos que tenham influência menos pesada sobre o cérebro e sobre o corpo, e cujo efeito de atrapalhar ou de atrasar o desenvolvimento da intuição, das faculdades internas e dos poderes psíquicos seja o menor possível. Muitas enfermidades, e particularmente a predisposição para elas, que tanto se vem observando em nossa época, são devidas, em grande parte, ao uso da carne, especialmente da carne em conserva. Todavia, se por causa de doença ou de hábito muito antigo um homem não pode se privar de carne, que não se abstenha dela de modo nenhum. Alimentar-se de carne não é um crime: apenas atrasa um pouco o progresso espiritual. E, além de tudo, os atos e as funções corporais têm muito menos importância do que o que o homem pensa e sente, que os desejos que animam sua mente, permitindo-lhes criar raízes e se desenvolver.

Helena Petrovna Blavatsky

 

O vinho e as bebidas alcoólicas em geral são piores para o desenvolvimento moral e espiritual do que a carne, porque o álcool tem uma influência direta, marcante e extremamente deletéria na condição psíquica do homem. O uso do vinho e de outros licores só é inferior, como destruidor do desenvolvimento dos poderes internos, ao uso habitual do haxixe, do ópio e de outras drogas semelhantes.

Helena Petrovna Blavatsky

 

Não se casar é uma loteria onde muito poucos saem premiados. O matrimônio, salvo alguns casos excepcionais de ocultismo prático, é o único remédio contra a imoralidade.

Helena Petrovna Blavatsky

 

O Ocultismo Prático é um estudo sério e perigoso para que um homem o empreenda se não age com a maior sinceridade e não está disposto a sacrificar tudo – e a si mesmo, antes de tudo – para alcançar seu objetivo.

Helena Petrovna Blavatsky

 

Provérbio russo: Os tolos somente podem ter sonhos tolos.

Helena Petrovna Blavatsky

 

Todo verdadeiro teósofo está moralmente obrigado a sacrificar o pessoal ao impessoal, seu bem ou proveito presente ao benefício futuro dos demais.

Helena Petrovna Blavatsky

 

A Alma, cujo veículo corpóreo é o envoltório astral – etéreo-substancial – pode morrer [ser entropizada], continuando o homem, não obstante, a viver sobre a Terra. Quer dizer: a Alma pode se libertar do tabernáculo e abandoná-lo por diversas razões, tais como a loucura, a depravação espiritual e física etc. A possibilidade de que a Alma (isto é, o Ego Eterno, Espiritual) possa residir nos Mundos Invisíveis, enquanto seu corpo continue a viver na Terra, é uma doutrina eminentemente oculta, máxime nas Filosofias chinesa e budista. Há homens-sem-alma entre nós [os sacos vazios], sabendo-se que este fenômeno ocorre com pessoas materializadas e perversas ao último ponto... [Quanto a isto, em O Matrimônio Perfeito, Samael aun Weor assim se pronunciou: Os que não possuem alma são esboços de homens, fantasmas de morte. Isto é tudo. Os veículos dos homens-sem-alma são veículos de fantasmas; não são os autênticos veículos do Fogo1].

Helena Petrovna Blavatsky

 

O sobrenatural não existe. Não existe nada superior ou fora da Natureza e das suas Leis.

Helena Petrovna Blavatsky

 

Os Mestres Ascensionados, na maioria dos casos, apenas inspiram as idéias, deixando aos escritores o cuidado da forma literária.

Helena Petrovna Blavatsky

 

Quando duas mentes se encontram em relação simpática, e os órgãos por cujo meio funcionam estão afinados de maneira a que respondam magnética e eletricamente um ao outro, nada poderá impedir a transmissão dos pensamentos por meio da vontade. Não sendo a mente uma coisa tangível que possa ser separada do objeto de sua contemplação pela distância, resulta que a única diferença que pode existir entre duas mentes é a diferença de estado. Se este obstáculo for vencido, a transmissão do pensamento, a qualquer distância, será possível.

Helena Petrovna Blavatsky

 

Um Adepto pouco escrupuloso, mas hábil, pertencente à 'Fraternidade Negra' (Irmãos das Sombras, 'Dugpas' ou Magos Negros), sem lei espiritual alguma que limite seus atos, obtém, com grande facilidade, o domínio sobre qualquer mente, submetendo-a por completo a seus maus poderes [desde que haja concordância e aquiescência do submetido, senão, a Humanidade estaria perdida]. Mas, os Mestres Ascensionados da Grande Loja Branca jamais farão coisa semelhante. Não têm o direito de obter completo domínio sobre o Ego imortal de ninguém, e menos ainda de cair na magia negra. Em conseqüência, apenas podem agir sobre a natureza física e psíquica do sujeito, não intervindo de forma alguma em seu livre-arbítrio. A não ser que uma pessoa se encontre em relação psíquica com os Mestres, e receba auxílio em virtude de sua fé e de sua lealdade, ao transmitir seus pensamentos a quem não reúna estas condições, os Mestres Ascensionados experimentam grandes dificuldades para penetrar no nebuloso caos da esfera de tal pessoa.

Helena Petrovna Blavatsky

 

Magia negra é o abuso dos poderes psíquicos ou de qualquer segredo da Natureza; é o ato de aplicar os poderes do Ocultismo para fins egoístas e pecaminosos. Mas, nada pode existir sem seu contraste: nem o dia, nem a luz, nem o bem poderiam ter representação alguma na consciência, como tais, se não existissem a noite, a escuridão e o mal para fazê-los ressaltar, formando oposição.

Helena Petrovna Blavatsky

 

Os Mestres consideram o futuro e não o presente; e todo erro cometido é sabedoria acumulada para o porvir. 'Errare humanum est.' Errar é humano. Cada um deve adquirir a Sabedoria [ShOPhIa] por sua própria experiência e por seus méritos.

Helena Petrovna Blavatsky

 

Teosofia [A palavra Teosofia é de origem grega – Theos (Deus) + Sophos (Sabedoria, ShOPhIa) – significando literalmente Sabedoria Divina ou Conhecimento Divino ou Ciência Divina] Verdade Eterna.

Helena Petrovna Blavatsky

 

O desenvolvimento mental e psíquico do homem se efetuará em harmonia com seu progresso moral, enquanto que seu ambiente material refletirá a paz e o bom desejo fraternal que então reinará em sua mente, em vez da discórdia e das lutas que hoje em dia o rodeiam por toda parte.

Helena Petrovna Blavatsky

 

Nunca é demasiado tarde para um homem se arrepender.

Helena Petrovna Blavatsky

 

 

Fontes de consulta:

http://pt.wikipedia.org/
wiki/Teosofia

http://pt.wikiquote.org/
wiki/Helena_Blavatsky

http://paxprofundis.org/livros/
heracefeso/heracefeso.htm

http://paxprofundis.org/livros/
hostilidade/hostilidade.htm

http://www.imgspark.com/image/
view/4f86f34c1f9221c704002cb3/

http://www.chemguide.co.uk/atoms/
structures/ionicstruct.html

http://www.cleonis.nl/physics/phys
256/angular_momentum.php

http://blog.matthen.com/post/50451582931/how
-do-centrifugal-and-coriolis-forces-affect-the

http://imgfave.com/search/wryms

 

 

 

 

 

 

Mastigações de divisão,

ruminações de preterição,

proferições dissonantes,

emoções inconsonantes...

 

Transigências que fizemos,

benevolências que moemos,

desejos, cobiças e paixões,

de outros modos, senões...

 

Tudo será compensado.

Necessidade e retribuição

não reconhecem pistolão!

 

Seja fariseu, seja essênio,

dure um dia ou um milênio.

 

 

 

 

 

 

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Nota:

1. À luz deste fragmento teosófico, fica fácil compreender a Parábola da Figueira Seca, Vulgata Latina, Novo Testamento, Evangelho Segundo Mateus, XXI: 18 a 22: Pela manhã, quando voltava para a cidade, Jesus teve fome. E, vendo uma figueira junto do caminho, aproximou-se dela; e não encontrou nela senão folhas, e disse: — Nunca mais nasça fruto de ti. Imediatamente a figueira secou. Vendo isto, os discípulos, admirados, disseram: — Como a figueira secou tão depressa? E, respondendo, Jesus lhes disse: — Na verdade vos digo que, se tiverdes fé, e não duvidardes, não só fareis o que foi feito à esta figueira, mas, ainda, se disserdes a este monte, sai daí e lança-te no mar, assim se fará. E obtereis todas as coisas que pedirdes com fé na oração. Rapidamente, comentarei o seguinte: 1º) Jesus teve fome –› não de figos, mas de transmitir um ensinamento a seus discípulos (necessidade + oportunidade); 2º) e não encontrou nela senão folhas –› uma figueira-sem-alma, equivalente a homens-sem-alma e mulheres-sem-alma; 3º) Nunca mais nasça fruto de ti –› entropização espiritual imposta pela inutilidade + esterilidade; 4º) se tiverdes fé –› 'pistis' dos gregos, crença baseada no conhecimento derivado da evidência, como bem disse Madame Blavatsky; e 5º) com fé na oração –› com ShOPhIa no Coração. Enfim, um ambientalista que leia esta Parábola sem o necessário conhecimento esotérico nela esconso, no mínimo, pensará: ou Jesus teve uma crise alucinatória ou estava bêbado, pois não se resseca uma árvore assim sem mais nem menos. O fato é que a figueira, na verdade, já estava morta. Jesus apenas acabou de desidratá-la. Esta figueira é como um homem-sem-alma ou uma mulher-sem-alma: são sacos vazios inúteis, infrutíferos, vãos e incapazes de reequilibrar o que se desarmonizou por completo. Aqui cabe uma palavrinha sobre a misericórdia. Misericórdia não é (apenas) dar água a quem tem sede, mas, principalemente, ensinar todos os macetes ao sedento para que ele possa construir um poço artesiano (quando a pressão da água é suficiente para a sua subida à superfície, necessitando a instalação de equipamento na boca to tubo para controlar a saída da água) ou um poço semi-artesiano (quando a pressão da água não é suficiente para a sua subida à superfície, necessitando instalação de equipamento no interior do poço para efetuar a bombeamento da água). Um exemplo bem atual de misericórdia concertada e bem estruturada é o sistema de microcrédito bolado pelo economista bengalês e Nobel da Paz (2006) Muhammad Yunus (Chittagong, Bangladesh, 28 de junho de 1940). Yunus afirma que é impossível haver paz com pobreza.

ShOPhIa = Sh + O + Ph + I

ShOPhIa 300 + 6 + 80 + 10 = 396

 

Música de fundo:

Spring from the four seasons 
Compositor: Antonio Lucio Vivaldi

Fonte:

http://mp3skull.com/mp3/vivaldi_spring.html

Observação:

Antonio Lucio Vivaldi (Veneza, 4 de março de 1678 – Viena, 28 de julho de 1741) foi um músico italiano e um virtuoso violinista do estilo barroco tardio. Tinha a alcunha de Il Prete Rosso (O Padre Ruivo) por ser um sacerdote católico de cabelos ruivos. Compôs 770 obras, entre as quais 477 concertos e 46 óperas. É, sobretudo, conhecido popularmente como autor da série de concertos para violino e orquestra Le Quattro Stagioni (As Quatro Estações), de 1723, seu mais famoso trabalho.

Fontes desta observação:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Antonio_Vivaldi

http://en.wikipedia.org/wiki/Antonio_Vivaldi

 

 

Vivaldi

Vivaldi

 

Páginas da Internet consultadas:

http://commons.wikimedia.org/wiki/
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Direitos autorais:

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