Pergunta:
Como é possível ajudar seres humanos que sejam sensitivos
negativos e que queiram resistir à entrada de espíritos em
seus veículos?
Resposta:
Max Heindel ensinou algumas técnicas simples para evitar a obsessão
por parte de entidades desencarnadas ou, pelo menos, para minimizá-la,
ainda que a obsessão, dentre outras possibilidades, possa também
ser produzida pela própria mente do ser, cuja origem está
em vidas passadas desarmonizadas e desregradas (personalidades secundárias).
Debitar eventuais efeitos obsessivos apenas a entidades desencarnadas do
Plano Astral é reduzir a coisa à uma única fonte, o
que não é correto. Enfim, seja como for, como explicou Max
Heindel, uma dessas técnicas místicas consiste em se sentar
com a coluna vertebral alongada e ereta em uma cadeira confortável,
cruzar as pernas pelos tornozelos e cruzar os dedos de ambas as mãos
sobre o colo, em atitude de relaxamento, concentrando-se com firmeza em
pensamentos espiritualmente nobres e elevados. Pode-se, concomitantemente,
orar lenta e suavemente cada uma das sete minipreces de que se compõe
o Pai Nosso – a Oração do Senhor. Este foi o maior e
o mais poderoso papo cabeça ensinado por Jesus, o Cristo. Não
há cabeça–sem–cabeça que resista
às influências místico-esotéricas da Oração
das Sete Súplicas.
Tal atitude cria uma cadeia defensiva (uma espécie de Firewall)
que repele as influências de entidades encarnadas e desencarnadas.
Outra
técnica protetora, apresentada na edição castelhana
do Diccionario Rosacruz, consiste no cultivo da Aura Protetora.
Na Ordem Rosacruz (Fraternidade Rosacruz Max Heindel) ensina-se aos seus
membros a formarem uma aura protetora perfeitamente
invulnerável contra qualquer influência maléfica que
lhes seja consciente ou inconscientemente dirigida, seja por entidades encarnadas,
seja por entidades desencarnadas. Ela se constitui em um verdadeiro escudo
para o corpo, para a alma e para o Espírito, pois se baseia na criação
de uma luz harmoniosa, da Radiação Branca do Espírito,
que afirma, assim, o seu poder absoluto e protetor sobre todas as coisas.
Nada pode atacar a Luz!
Quando
você se sentir deprimido ou afetado negativamente, feche os olhos
e imagine uma esfera de luz clara e brilhante a envolvê-lo, cheia
de intensidade, rodeando-o com absoluta proteção. Ao se sentir
forte e seguro, perfeitamente consciente da sua força interior, não
deixe de recordar as palavras de um Mestre: Dos
Ensinamentos Esotéricos, o mais elevado e profundo é aquele
que sublinha que a Luz Branca nunca deve ser utilizada para atacar ou para
fins egoísticos pessoais, mas que pode, no entanto, ser usada por
todos os que, em qualquer momento, necessitem de se proteger contra influências
psíquicas adversas, independentemente daqueles que as exerçam.
É a armadura do Espírito e pode perfeitamente ser utilizada
desta forma sempre que seja necessário.
Anexo
Místico-esotérico
editado da fonte:
http://www.fraternidaderosacruz.org/
mph_mediunidade.htm
Você
também poderá fazer o exercício dos Três Círculos
Protetores (Triplo Círculo Protetor). Consulte o endereço:
http://paxprofundis.org/livros/
circulos/circulos.htm
Finalmente,
como explica Helena Petrovna Blavatsky no volume VI de sua Doutrina
Secreta, o Mantra AUM MANI PADME HUM ou OM MANI PADME
HUM, fundo musical deste ensaio, provocará, consciente ou inconscientemente,
resultados inevitáveis. Se for pronunciado por um Iniciado, poderá
orientar uma corrente benéfica ou protetora, e, deste modo, fazer
o bem a indivíduos e até a nações inteiras,
e ajudá-los. Se for pronunciado por um ser humano bom e bem-intencionado,
mas não-Iniciado, embora sem o perceber, este bom e bem-intencionado
ser humano passará a ser um escudo que dará proteção
a todos os que estiverem a seu lado. Este Sagrado Mantra jamais poderá
ser empregado em momentos de cólera ou para produzir o mal. Primeiro,
não funcionará; segundo, exporá o vocalizador a perigos
inimagináveis, e aquele que insistir e assim o fizer será
a primeira vítima de sua própria maldade. Somos responsáveis
por tudo. Sem exceção!
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Nota:
1. De
outra cabeça ou inconscientemente da própria.