Uma colaboração de
Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Objetivo Deste Estudo

 

 

 

Este estudo é uma coletânea de fragmentos (editados, em alguns casos) garimpados no texto Os Mundos Físico, do Desejo e do Pensamento (e o Desenvolvimento Espiritual do Ser Humano), tema de uma palestra apresentada na Fraternidade Rosacruz Max Heindel.

 

Para ler o texto integral, por favor, dirija-se a:

http://www.fraternidaderosacruz.org/
rgc_centenario_crc6.htm

 

 

 

Fragmentos

 

 

 

Foi durante o Período Terrestre que atingimos nossa individualidade [maioridade] e nos tornamos definitivamente responsáveis por nossa própria evolução.

 

Duas Leis fundamentais norteiam nosso aprendizado: a Lei do Renascimento e a Lei de Causa e Efeito. A Lei do Renascimento nos leva a assumir uma nova personalidade a cada renascimento, contendo a essência da experiência pelas quais passamos em vidas anteriores, sob a forma de virtudes e de consciência. A Lei de Causa e Efeito nos dirige, a cada nascimento, para as condições mais adequadas e necessárias para este nosso aprendizado. Renascemos para adquirir experiência, conquistar o mundo, sobrepormo-nos à personalidade e atingirmos o domínio próprio e da vida. Mas, há uma terceira força, além das Leis mencionadas, que emana do próprio Espírito a Epigênese – que é a capacidade de criar caminhos inteiramente novos, e não a seleção entre alternativas já conhecidas.

 

 

 

 

Uma das características marcantes do processo evolutivo é a recapitulação de condições análogas àquelas já experimentadas pelo indivíduo, porém, em níveis crescentes de perfeição. Por esta razão, o símbolo do processo evolutivo é uma espiral, em que cada passo, apesar de repetir condições já experimentadas, se situa em níveis cada vez mais elevados. Estas espirais se repetem no tempo e nas diversas fases do processo, como espirais dentro de espirais.1

 

 

 

 

'Desde o Período de Saturno, quando recebemos o gérmen do Corpo Denso na primeira Revolução deste Período, este padrão de recorrência atua como suporte à evolução. Cada primeira revolução de qualquer Período é uma recapitulação do trabalho feito sobre o Corpo Denso. Analogamente, a segunda revolução recapitula o trabalho realizado sobre o Corpo Vital, cujo gérmen nos foi dado na segunda revolução do Período Solar. A terceira revolução recapitula o trabalho realizado sobre o Corpo de Desejo, cujo gérmen nos foi dado na terceira revolução do Período Lunar. Seguimos assim até a sétima revolução, que desenvolve algum trabalho relacionado com o Espírito Divino, já que este Espírito foi despertado na sétima revolução do Período de Saturno. Na realidade, este padrão de recorrência pode ser observado nos níveis mais detalhados do processo evolutivo, reproduzindo-se nas espirais dentro de espirais. Na primeira revolução de qualquer Período, a permanência no Globo A e a primeira época de qualquer Globo são uma repetição dos estados de desenvolvimento do Período de Saturno. Na segunda revolução de qualquer Período, o Globo B e a segunda época de qualquer Globo são uma repetição dos estados de desenvolvimento do Período Solar. Analogamente, ocorre o mesmo para todas as revoluções, Globos e épocas até a sétima. O trabalho novo de um Período, Globo ou época só se inicia após esta fase de recapitulação do que já foi realizado. Estamos vivendo, no momento, a Época Ária do Globo D do Período Terrestre, que é a quinta época deste Globo. Por ser a quinta época, um trabalho específico está sendo realizado sobre o Espírito Humano. Recordemos que, na quinta revolução do Período Lunar, os Serafins despertaram o terceiro aspecto de nossa triplicidade espiritual. E temos, então, que é na Região do Pensamento Abstrato que o Espírito Virginal se conhece a si mesmo como um Espírito separado dos demais. Esta noção de separatividade ainda está muito forte em nossa quinta época. Ainda vivemos todos os problemas da separatividade causada pelas religiões de raça e todos os outros problemas decorrentes desta tendência. Somente na sexta época, quando o trabalho da evolução se deslocar para o Espírito de Vida, nosso sexto veículo, despertado na sexta revolução do Período Solar, é que a noção de unidade e de fraternidade se tornará muito mais intensa, pois o Mundo do Espírito de Vida é o primeiro Mundo Universal e o mundo da Consciência Crística. Acreditamos que este permanente processo de recapitulação objetive a construção de uma base firme sobre a qual possam ser desenvolvidas as atividades novas, resultantes da expressão de nossa natureza divina, que é a Epigênese. Certamente, erros são cometidos com a expressão de nossa criatividade, como nos mostra toda a nossa história, mas sempre haverá oportunidades para avaliação e correção destes erros. O processo evolutivo, concebido pela Mente Divina, provê meios para esta avaliação e correção, como provê também meios para o gozo de todas as nossas retas ações, nossos sentimentos e nossos pensamentos. Sabemos que após vivermos no Purgatório a expiação de nossos maus atos e hábitos, voltamos em vidas posteriores para sermos testados nestas mesmas falhas e maus hábitos, para que provemos [para nós] que aprendemos a lição. É uma repetição das mesmas condições nos ajudando a crescer. Uma coisa é reconhecermos que estávamos errados. Outra coisa é provarmos que não erramos mais.' (Citação do autor de um trecho da mensagem enviada pelo Centro Autorizado do Rio de Janeiro da Fraternidade Rosacruz Max Heindel aos participantes do Sexto Encontro Rosacruz, realizado em 8 e 9 de agosto de 2009, em Assunção).

 

 

 

Ao se descortinar o panorama de uma nova vida, vem o desejo de novas experiências, seguido da contemplação de alternativas possíveis. São visões da futura vida em que as imagens são apresentadas na mesma ordem que poderão ocorrer na futura vida. O Eu escolhe, então, uma destas alternativas, e, uma vez feita a escolha, não poderá mudar de opinião.2

 

É importante considerar que parte da nova vida será constituída por eventos que irão necessariamente ocorrer, por se tratarem de eventos estabelecidos pela Lei de Conseqüência, aos quais ninguém poderá se furtar. Estes eventos formam o chamado 'Destino Maduro'.

 

 

 

 

Uma vez impregnado o óvulo, o Corpo de Desejos da mãe, de dezoito a vinte e um dias, trabalha sobre este óvulo, quando o Eu permanece de fora da matriz materna. Terminado este período, o Eu entra no corpo da mãe e incuba seu futuro corpo, até o nascimento do novo ser. Nas anotações deixadas por Max Heindel e publicadas em 1928 na revista Rays From the Rose Cross, nos é dito que durante os primeiros vinte dias do período de gestação, o sangue do feto é nucleado pela vida da mãe, que regula o processo de construção do corpo. Em seguida, o Eu começa a trabalhar, de fora, sobre o feto. Então, a parte inferior do Cordão Prateado, de matéria etérea, começa a surgir do Átomo-semente do Corpo Denso, no coração. Paralelamente, a parte do cordão de matéria de desejos começa a surgir do vórtice central do Corpo de Desejos, aquele que está radicado no fígado, nos momentos em que o Eu está em consciência de vigília. Max Heindel nos diz também que é no quarto mês que o Espírito interpenetra os veículos do feto, do mesmo modo que foi na quarta época, a Atlante, que o Eu penetrou seus veículos tornando-se ativo. Esta interpenetração do Eu é simultânea à união das partes etérea e de desejos do cordão prateado, que se dá no plexo solar, na junção dos dois seis. É neste local do Corpo Vital que está localizado, durante o período de vigília, o Átomo-semente do Corpo Vital.

 

O Corpo Físico é o primeiro a nascer, e os outros corpos, além do físico, não nascem imediatamente. Portanto, os veículos do recém-nascido não se fazem ativos imediatamente, e a criança depende inteiramente dos adultos que dela cuidam. Há um padrão, representado pelo número sete, que é observado para o nascimento dos demais veículos. O próximo corpo a nascer é o Corpo Vital, aos sete anos de idade da criança. Dos sete aos quatorze anos, se dá o amadurecimento do Corpo de Desejos, seguindo o mesmo padrão estabelecido pelo número sete. Em relação ao nascimento do Corpo de Desejos da criança, a liberação se dá aos quatorze anos, ou seja, mais dois períodos de sete anos após o nascimento do Corpo Físico. A criança se reconhece, então, como um indivíduo. Depois dos quatorze anos, a Mente, nutrida pela Mente Macrocósmica, começa a desenvolver suas possibilidades latentes, para permitir a criação de pensamentos originais. O nascimento da mente dar-se-á quando o jovem ser completar vinte e um anos, após três períodos de sete anos, e, segundo notas de Max Heindel, poderá continuar até a idade de vinte e oito anos. O produto da utilização dos corpos e a mente aperfeiçoada serão absorvidos pelo Espírito ao final do Dia de Manifestação como Poder Anímico e Mente Criadora. (Grifo meu).

 

 

Veículos
Idade (anos)
Físico
0 a 7
Vital
7 a 14
de Desejos
14 a 21
Mente
21 a 28

 

 

As Escolas de Ocultismo são sete, como são os Raios da Vida, os Espíritos Virginais, e cada Escola pertence a um destes Raios. A Escola Rosacruz é uma destas Escolas. Mas, o objetivo final de todas as Escolas é o mesmo – a união da personalidade com o Eu Superior, estando este no comando de todas as ações.3

 

No Evangelho de Lucas, VII: 1 - 10, que trata da cura do servo de um centurião, é feita referência ao tipo de aspirante caracterizado como o ocultista. Jesus se surpreende com a fé demonstrada pelo centurião que, na parábola, representa a Mente, pelo comando que tem sobre os soldados (faculdades) sob a sua autoridade. Na verdade, Jesus não esperava que uma pessoa que não fosse do tipo místico pudesse ter tanta fé, ao dizer: 'nem mesmo em Israel achei fé como esta.'4

 

O objetivo das Escolas de Ocultismo é o treinamento dos diferentes veículos do homem. Este treinamento deve ser feito sincronicamente, pois as mudanças em cada veículo, visando seu aperfeiçoamento, não podem ser feitas sem que os demais veículos também se modifiquem. Por esta razão, há uma preocupação maior do aspirante à Vida Superior com a higiene e a dieta, por reconhecer que seu corpo é o templo do Espírito. Ele sabe também que não terá maiores resultados, se a mesma preocupação não for observada em relação às suas emoções e aos seus pensamentos.

 

A utilização freqüente da oração pode dar ao interior de nosso corpo o nível vibratório adequado para que a harmonia e a paz estejam sempre presentes. E a oração que o Senhor nos deixou – o Pai Nosso é a oração ideal para ser proferida, pois ela é dirigida a todos os nossos veículos.5

 

Desde a Época Lemúrica, a Humanidade passou a trabalhar sobre o sistema nervoso cérebro-espinhal, para adaptá-lo às suas necessidades e torná-lo suscetível ao controle da vontade. Na última parte da Época Atlante, o sistema estava tão desenvolvido que foi possível ao Eu tomar posse plena do Corpo Denso. Isto se deu quando o ponto do Corpo Vital se pôs em correspondência com o ponto da raiz do nariz do Corpo Denso. Desde este tempo, a conexão entre a glândula pineal, o corpo pituitário e o sistema nervoso cérebro-espinhal foi se realizando lentamente e está quase completa. Para voltar a ter contato com os mundos internos, estas duas glândulas (pineal e pituitária) deverão ser despertadas, porém, generalizadamente, isto só acontecerá em um ciclo superior da espiral, porque estarão em conexão com o sistema nervoso voluntário e, portanto, sob o pleno domínio da vontade do Eu.

 

 

 

 

Os Evangelhos fazem menção ao despertar da glândula pineal por meio de linguagem simbólica. Em Mateus XXIII: 57 – 60, nos é dito que José depositou o corpo de Jesus em um túmulo novo que fizera abrir na rocha. O novo túmulo aberto na rocha representa a glândula pineal, cujo processo de espiritualização representa a construção da Pedra Filosofal. No capítulo seguinte deste Evangelho, é dito que um Anjo do Senhor desceu do Céu e removeu a pedra, sentando-se sobre ela, indicando que a glândula pineal, através do Poder Divino, tornou-se ativa. É importante notar que nesta descrição bíblica o despertar da glândula pineal se dá no contexto da morte e da ressurreição, que são os símbolos esotéricos para o processo de Iniciação. Há uma grande analogia entre o processo de morte e ressurreição e o processo da Iniciação. Em ambos, o Espírito deixa o corpo e tem a consciência dos Mundos Superiores. A diferença é que, na morte, não há o retorno para o corpo. Também em Mateus XVI: 13 – 20, Jesus diz a Pedro: 'Tu és Pedro, e sobre essa pedra edificarei minha Igreja.' Simbolicamente, isto significa o despertar da glândula pineal.

 

A força sexual economizada forma uma corrente que sobe pela coluna espinhal e a laringe ou pelo coração e a laringe, conforme o caminho que é seguido pelo aspirante – o de um ocultista ou o de um místico. Sob orientação superior, exercícios são realizados pelo aspirante para por em vibração a glândula pituitária, o que faz com que as linhas de força que constituem a corrente ascendente das forças criadoras alcancem a glândula pineal, estabelecendo, assim, uma ponte entre estes órgãos. Deste modo, a percepção do Mundo Físico é ampliada para incluir a percepção do Mundo do Desejo, tornando a pessoa clarividente voluntária. Mas, ver os Mundos Internos não garante agir dentro deles. Para isto, o aspirante necessita de um veículo capaz de permitir sua atuação nos Mundos Internos.

 

O funcionamento nos Mundos Internos deve sempre objetivar a realização de serviços que estejam de acordo com as Leis Divinas. Deve ser lembrado que o Corpo Vital é a contraparte do Espírito de Vida – o veículo inferior do Cristo. A Força Crística, uma vez elevada em nosso interior, deve ser continuamente alimentada. E o alimento desta Força, e que leva ao crescimento do Corpo Vital, é o serviço realizado por amor. Max Heindel enfatiza muito que só o serviço leva a este crescimento, e que a simples leitura e a realização de exercícios, por eles mesmos, nada acrescentam à nossa Alma. Esta mesma mensagem nos é transmitida no Evangelho de João, no capítulo 4, na parábola de Cristo e a samaritana. Cristo senta-se junto à fonte, no alto do poço de Jacó, demonstrando que a Força Crística chegou ao topo do canal espinhal. Pede à samaritana para Lhe dar de beber, significando que esta Força deve ser continuamente levantada de forma a alimentar a Consciência Crística permanentemente. Quando cessamos de alimentar o Cristo Interno, voltamos à condição anterior, voltamos à vida comum.

 

 

 

 


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Notas:

1. A 'Spira Legis' é o próprio conceito do 'All are One' em permanente movimento e progresso, criando a densidade da existência material em várias faixas, em uma ampla gama de completos Universos e mundos planetários e estelares que se desenvolvem, deterioram, perecem e se remanifestam nos inumeráveis Planos de Compreensão de suas espiras (voltas). [In: Spira Legis (Sobre o Estudo das Espirais da Lei), S+B Illuminatus Frater Velado, Irmão Leigo da Ordem Rosacruz, Iniciado do 7º Grau do Faraó]. No texto Um Estudo Sobre o Profeta do Sol: O Princípio R+C (ou as Origens do Rosacrucianismo) o mesmo autor informa que o significado místico da palavra AMORCUS é: 'Akhenaton Magister Omnes Rosæ Circa Universus Spira', ou seja, Akhenaton Mestre de Todas as Rosas em Torno da Espiral. O autor informa, ainda, que a Spira Legis – ou Espirais da Lei – é o evento cósmico que produz continuamente a evolução de tudo. Na Grande Metamorfose, R+C Akhenaton ascende a um Plano Superior não como mero ser isolado, mas como a resultante da cooperação de 40 mentes – o AMORCUS. Se analisarmos esotericamente o número que totaliza os Adeptos 39 – teremos este resultado: 3 + 9, que é igual a 12, e o 12 (1 + 2) que resulta na base universal, o triângulo, representado pelo número 3. O AMORCUS se manifesta pela soma dos Adeptos (as 39 Rosas Místicas) com o Mestre (Akhenaton) produzindo o Quadrado Metafísico, representado pelo número 4 (4 + 0) – que é a base na qual se assenta a Pirâmide Esotérica Rosacruz.

Fontes de consulta desta nota:

http://svmmvmbonvm.org/PrincipioRC.pdf

http://svmmvmbonvm.org/SpiraLegis.pdf

2. Estou absolutamente convencido de que a escolha de uma alternativa para uma possível (re)encarnação não é para todos; admito que seja prerrogativa meritosa conquistada por alguns, ou seja: nosso livre-arbítrio é sagrado, mas nem tanto. Para certas preferências, há causas determinantes ou condicionamentos que são impeditivos. E os nossos Auxiliares Invisíveis são liberais, bondosos e querem apenas o nosso bem; mas não são irresponsáveis e, muito menos, alienados. O fato inelutável é que algumas (ou muitas) personalidades-almas ainda não alcançaram o ponto de poder optar por esta ou por aquela alternativa experiencial, que envolve, inclusive e particularmente, os pais que irão recebê-las, em uma espécie de acordo ou conciliação triangular. Então, especificamente no caso da futura mãe, a coisa é, portanto, como tenho dito: se, vibratilmente, o útero de uma mulher A não for compatível com uma personalidade-alma B, esta personalidade-alma não poderá (re)encarnar naquele útero. Logo, a depender do grau ou nível evolucional da personalidade-alma reencarnante, ela, por assim dizer, amorosamente, será conduzida à encarnação para, educativamente, aprender e compensar atitudes e equívocos passados. E todo este processo, como não poderia deixar de ser, envolve a personalidade-alma que deve e precisa continuar sua peregrinação, a mãe, o pai, o resto da família e, em certo sentido, a circunvizinhança. No próprio texto do qual retirei estes fragmentos, está escrito: O Eu que renasce executa algum trabalho sobre o Átomo-semente de seu Corpo Denso, ao incorporar a quintessência das qualidades físicas obtidas em vidas passadas, e, quando é capaz disto, contribui com algo de original para seu novo corpo. Neste trabalho, o Eu é restringido a usar materiais tomados de seus genitores. Por esta razão, o Eu renasce de pais onde possa obter os materiais compatíveis com o arquétipo de sua nova vida. Em outra passagem do mesmo texto, está afirmado o seguinte: Muitos Egos elevados não podem nascer, por não encontrarem pais suficientemente puros para lhes proporcionar os veículos físicos adequados. José e Maria deram o mais belo dos exemplos ao prepararem o mais puro Corpo Denso que era possível gerar para ser usado por um Arcanjo – o Cristo. Tenhamos em mente que nada acontece por acaso e a voluntariedade não funciona nesta matéria. Se isto é assim, sem absolutamente qualquer preconceito, pergunto: como é possível, por exemplo, que alguém que tenha passado pela transição como um serial killer, como tendo tido uma vida inteiramente depravada, devassa e libertina, como tendo apresentado o distúrbio genético conhecido como Trissomia do Cromossomo 21 ou como um portador de uma psicose endógena poderá fazer uma escolha (re)encarnativa concertada e útil para sua evolução (reintegração)? Penso que, semelhantemente a uma criança que deva ser alfabetizada, que não pode escolher nada, sendo, simplesmente, alfabetizada, alguns irmãos, pela primariedade em que se encontram, simplesmente também são, por este motivo, digamos assim, caritativa e fraternalmente (re)encarnados. Tudo isto é como querer ensinar cálculo diferencial e integral a quem não sabe as quatro operações fundamentais da aritmética. Não dá! Tudo isto é como pedir a um mãozinha para pilotar um Boeing 777. Também não dá! Enfim, tudo isto é como expectar que um prego possa ganhar uma partida de sinuca do Rui Chapéu ou do Steve Davis. Como é que dá? Mérito e expertise não se compram na quitanda; adquirem-se. Concluindo esta reflexão, para não passar em branco, vou repetir: os nossos Auxiliares Invisíveis são liberais, bondosos e querem apenas o nosso bem; mas não são irresponsáveis. E milagre... Ora, milagre não existe.

3. Por isto, tenho dito e insistido: não há alguma coisa, seja lá o que for, aqui ou onde quer que seja, mais importante do que outra. Quando matamos uma Pulex irritans ou um Elephas maximus, estamos matando a Vida. Quando assassinamos, estamos nos suicidando; quando nos suicidamos, estamos assassinando.

 

 

 

 

3. Domine, non sum dignus ut intres sub tectum meum; sed tantum dic Verbo et sanabitur anima mea. Senhor, sei que não sou digno de que entreis em minha casa; mas, se pronunciardes o Verbum Dimissum, minha alma será transmutada. [Vulgata, Evangelho de Lucas, VII: 1 – 10].

4. Se você desejar conhecer uma das interpretações do significado oculto do Pai Nosso, por favor, dirija-se a:

http://paxprofundis.org/livros/
setesuplicas/setesuplicas.html

 

Páginas da Internet consultadas:

http://www.espiritualismo.hostmach.com.br/
pineal.htm

http://www.medicalook.com/
human_anatomy/organs/Pineal_gland.html

http://www.chesskids.com/level3/cl7l6.htm

http://www.ask.com/wiki/
File:Bisection_construction.gif?qsrc=3044

http://paxprofundis.org/
livros/amorcus/amorcus.htm

http://www.mdig.com.br/
index.php?itemid=10873

 

Fundo musical:

An Der Schönen Blauen Donau (Op. 314)
Compositor: Johann Strauss II

Fonte:

http://www.4shared.com/get/x_ElzUYL/
Orquestra_Imperial_-_Valsa_Dan.html