Este
estudo, apocopado, incompleto e meio complicado, se compõe da 1ª
parte de um conjunto de fragmentos garimpados na obra monumental Astrologia
Esotérica – na verdade, uma Astrologia
de transição – de autoria de Alice LaTrobe
Bateman, mais conhecida como Alice Ann Bailey (16 de junho de 1880 –
15 de dezembro de 1949), uma pesquisadora e escritora teosófica inglesa,
que publicou diversas obras no campo da psicologia esotérica e da
cura, além de temas filosóficos, religiosos e astrológicos,
algumas, como a presente, em co-autoria com o Grande Instrutor Espiritual
Mestre Djwhal Khul (DK), também conhecido como O Tibetano. Neste
sentido, pode-se dizer que Alice Bailey foi um instrumento de decodificação
das Leis Universais.
Esta
obra, em si, segundo a autora, não
é propriamente um tratado sobre Astrologia, mas, sim, um estudo sobre
os Sete Raios, suas equivalentes e correspondentes energias, os efeitos
produzidos pela energia de cada Raio e a interação destas
energias e os seus efeitos sobre as diversas forças planetárias,
particularmente as da Terra. Enfim, acredito que este texto
baileyriano irá aclarar diversos pontos que não foram abordados
por mim em estudos anteriores. Aprendi muito com ele. Espero que ele também
possa ser útil para você, pois, troquei em miúdos o
que pude captar. Por outro lado, acho até que esta obra poderia ter
como subtítulo, o que não ficaria nada mal, A História
Secreta da Humanidade.
Seja
como for, todos nós devemos ter sempre em mente que cada ser-humano-aí-no-mundo
é o senhor absoluto do seu destino, destino este – florido,
espinhoso ou mais ou menos uma coisa e outra – que deve ser entendido
como inexorável manifestação educativa (compensação
ou retribuição) do conjunto de efeitos derivados de causas
produzidas (Lei da Causa e do Efeito). O dramma
(atto) irresponsabile e o
divertimento giocoso permanente cobrarão
seu preço e produzirão conseqüências restauradors.
Ah, che bel vivere,
che bel piacere, per un barbiere di qualità!
Enfim,
os astros inclinam, e, digamos assim, até dão os seus pitacos,
mas, não determinam nem obrigam xongas! Uma palavrinhra define isto:
livre-arbítrio. Ora, de que serviria a encarnação se,
volitiva e conscientemente, não pudéssemos modificar, obstar
e chegar a ter domínio efetivo sobre as influências subordinantes
de quaisquer entidades – físicas ou não-físicas,
microscópicas ou macroscópicas, perceptíveis ou imperceptíveis
– existentes no espaço sideral (Universo)? Afinal, in
potentia, somos ou não somos Deuses? AUM...
RAH... MAH... HUM...
Quanto
ao pecado...
Bem, o tal do pecado nada
mais é do que insabidade! Quando compreendermos plenamente e decifrarmos
completamente a Santa ShOPhIa
– que não será nem plenamente nem completamente
compreendida nem decifrada – acho que não
pecaremos
mais. Pelo menos, não tanto. Eu, que admito que isto tenha este desenho
e que não tenho medo de nada, levo uma vantagem extraordinária
sobre a maioria das pessoas: cada vez que eu cedo à tentação
e peco,
e não são poucas as vezes que escorrego e caio, me torno mais
humilde, mais sensato e mais previdente. E a última coisa que me
passa pela cabeça é receber o perdão de qualquer um
desses deuses-aí
criados pelos seres-humanos-aí-no-mundo, que, ao invés
de cuidarem de si e dos seus labéus, adoram fabricá-los e,
a todo transe, tentam impô-los aos outros. Você já reparou
que há deuses de todas as cores, de todos os sabores e para todos
os gostos? Escolher um para acreditar e adorar é a coisa mais fácil
do mundo.
Bem,
finalmente, para concluir esta introdução, ainda que este
estudo possa ser um pouquinho difícil de ser compreendido, uma coisa
você concluirá com facilidade, e que é realmente importantíssima:
tudo é e está associado, interligado, interconectado. O Cósmico
– que é uma bolota sem partes e indivisível –
é regulado pela Unidade e pela interdependência de e entre
todas as coisas; nada atua independentemente. Uma parte do nosso inferno
pessoal é acharmos que somos auto-suficientes e absolutamente autonômicos.
Não somos. Nem uma coisa nem a outra.
Fragmentos
da Obra
A
Astrologia Antiga (Esotérica) relacionou as constelações
e o nosso Sistema Solar, atraiu a atenção para a natureza
do Zodíaco e informou à Humanidade sobre as inter-relações
básicas que regem e controlam os mundos fenomênicos e subjetivos.
A
compreensão esotérica nunca admitiu o Geocentrismo
(Sistema Geocêntrico).1
A
Astrologia Esotérica é essencialmente a
mais pura apresentação da verdade oculta no mundo, porque
é a Ciência que lida com as forças e as energias que
influenciam, governam e agem através do espaço, sobre ele
e em tudo o que nele está.
Há
muitos planetas ocultos. A Sabedoria Eterna (Ciência das Energias
Efetivas) admite que haja cerca de setenta destes planetas em nosso Sistema
Solar.
A
[personalidade-]alma
possui consciência grupal e é inclusiva, e não separatista.
Grande
Ilusão Enganosa aparência
das coisas como elas [não]
são. A percepção externa das coisas é simplesmente
a aparência fenomenal condicionada pelos pensamentos do ser-humano-aí-no-mundo
através dos tempos.
A
Unidade O(m)nipenetrante é parte de um Todo-maior.
Helena
Petrovna Blavatsky (A Doutrina Secreta): A
Sabedoria Antiga ensina que o espaço é uma Entidade
(e a abóbada celeste é a aparência fenomênica
desta Entidade). A
Astrologia Esotérica está preocupada com a Vida desta Entidade
e com as forças, as energias, os impulsos, os ritmos, os ciclos,
o tempo e as estações.
A
família humana é o Quarto Reino da Natureza
– uma Entidade que forma uma Única Unidade, e que se expressa
através das muitas e diversas formas de seres-humanos-aí-no-mundo.
E assim, cada ser-humano-aí-no-mundo afeta, em certa medida, o seu
ambiente e as pessoas com quem entra em contato.2
Há
sete sistemas solares, dos quais o nosso é um deles.
A
Astrologia moderna tem errado, pois, tem invertido o
procedimento correto e verdadeiro, dando ênfase especial ao específico
e particular, ou seja, privilegiando o horóscopo pessoal e o destino
individual, e não valorizando as grandes energias e suas fontes,
que são, em última análise, responsáveis pela
manifestação do específico.
A
Astrologia Esotérica trata da Vida e das vidas
que animam os "pontos de luz" no seio do movimento ininterrupto
e incessante da Vida Universal – meio eterno para intercâmbio
e transmissão de energias.
O
Corpo Etérico ou Vital individual – no qual há Sete
Grandes Centros de Força – (parte integrante do Corpo Etérico
da família humana, que, por sua vez, é parte integrante do
Corpo Etérico Planetário, que, enfim, está unido aos
Corpos Etéricos dos outros planetas, todos eles em conjunto com o
Corpo Etérico do Sol constituem o Corpo Etérico do Sistema
Solar, que está relacionado com os Corpos Etéreos dos outros
Seis Sistemas Solares...) determina e condiciona o Corpo Físico humano,
sua expressão exterior, sua atividade e suas qualidades. [Este
é o significado e o fundamento esotérico do axioma Somos Todos
Um].
Em
nosso Sistema Solar há Sete Planetas Sagrados, que correspondem aos
sete centros de poder do ser-humano-aí-no-mundo individual.
O ser-humano-aí-no-mundo
caminha ereto porque vive na superfície da Terra e está projetado
dentro do Corpo Etérico do Planeta.
A
Astrologia Esotérica considera que o efeito produzido
pela Lua é mental (resultado de uma poderosa e muito antiga forma
mental). No entanto, a Lua não possui qualidade própria nem
pode transmitir qualquer coisa à Terra. A Lua é uma forma
morta.
Nônuplo
Impacto de Energia: 1º) a Constelação da Ursa Maior;
2º) as Sete Irmãs das Plêiades; 3º) Sirius; 4º)
os Sete Sistemas Solares, dos quais o nosso é um deles; 5º)
os Sete Planetas Sagrados, dos quais o nosso não é um deles;
6º) os Cinco Planetas Não-sagrados ou Ocultos; 7º) os Sete
Centros Planetários; 8º) os Sete Centros de Força no
Corpo Etérico Humano; e 9º) as Doze Constelações
Zodiacais.
Qualquer
horóscopo só tem validade se estiver baseado na hora exata
do nascimento.
As
influências planetárias indicam a tendência das circunstâncias
externas vida. Quando o ser-humano-aí-no-mundo se torna consciente
de sua própria [personalidade-]alma
e luta para controlar o caminho da sua vida, as influências dos planetas
tendem a abrandar.3
O
Signo do Sol – como é denominado – indica a natureza
física, mental e espiritual do ser-humano-aí-no-mundo. Contém
o segredo do raio da personalidade e da resposta ou não da [personalidade-]alma
do ser-humano-aí-no-mundo, o Homem Verdadeiro Indica também
a [re]integração
já bem-sucedida no atual estágio de desenvolvimento das qualidades
da [personalidade-]alma,
do equipamento atualmente disponível, da qualidade da vida presente
e as possíveis relações grupais imediatas. Do ângulo
da Sabedoria Eterna, indica apenas isto e nada mais, constituindo o oposto
da posição astrológica usual.
Os
astrólogos, eventualmente, se dividem em dois tipos: os astrólogos
exotéricos, que se ocupam dos horóscopos da personalidade,
e os esotéricos, que examinam os propósitos da [personalidade-]alma.
O
Signo Ascendente indica as possibilidades mais remotas, ou seja, a meta
espiritual e o propósito da encarnação imediata e também
das sucessivas. Este Signo lida com a luta do Homem Espiritual para continuar
em uma etapa mais avançada, de modo que, quando a Energia da Vida
tenha se esgotado temporariamente e tenha lugar a morte da personalidade[-alma],
se encontre "mais próximo do centro de sua vida, mais perto
do centro do seu grupo e se aproxime do Centro da Vida Divina", segundo
é ensinado pela Sabedoria Divina.
A
morte da personalidade[-alma]
tem dois significados distintos: 1º) objetivamente, pode significar
a morte do Corpo Físico; e 2º) mística e subjetivamente,
pode significar a morte da personalidade[-alma].
O
Signo do Sol indica o problema atual do ser-humano-aí-no-mundo e
define o ritmo estabelecido da sua vida pessoal. Está relacionado
com a qualidade, com o temperamento e com as tendências da vida, que
são expressados nesta encarnação particular, e sugere
o aspecto rajásico ou a atividade do ser-humano-aí-no-mundo
que ainda não nasceu. Fundamentalmente, as forças deste Signo
indicam a linha de menor resistência.
O
Signo Ascendente ou Crescente indica a vida futura e o propósito
imediato da [personalidade-]alma
para esta encarnação. Mantém o segredo do futuro, e
indica que a Força, se corretamente empregada, conduzirá o
ser-humano-aí-no-mundo ao sucesso. Representa o aspecto sátvico
ou harmônico da vida, e pode produzir corretas relações
entre a [personalidade-]alma
e o ego em uma dada encarnação, apontando, assim, o caminho
para que seja reconhecida a força da[personalidade-]alma.
A
Lua – Este tipo de
força (procedente de certos planetas e não propriamente da
Lua) indica o passado. Conseqüentemente, resume as limitações
e os obstáculos presentes. Rege o Corpo Físico e mostra onde
se acha a prisão da [personalidade-]alma.
Dependendo
do tipo de veículo ou corpo em que exercem influência, as energias
do Zodíaco, do planeta e do sistema atuam como forças obstaculizantes
ou estimulantes.
O
planeta Saturno afeta particularmente o grau de evolução do
ser-humano-aí-no-mundo.
No
ciclo maior das muitas encarnações do ser-humano-aí-no-mundo,
em sua luta para se aproximar da LLuz, ele passa através do círculo
do Zodíaco de Peixes a Aries, retrotraindo através dos Signos,
ao seguir a órbita ou a senda de retrogradação do Sol.
Mas, o rebaixamento é apenas aparente, e está baseado na precessão
dos equinócios, sendo parte da Grande Ilusão. No momento em
que o ser-humano-aí-no-mundo começar a se livrar desta ilusão,
deixará de se sujeitar ao efeito de mâyâ [ilusão]
mundial, e, então, o movimento da grande Roda da Vida
passará a girar no sentido oposto, e o ser-humano-aí-no-mundo
começará (lenta e trabalhosamente) a atuar em direção
contrária.
A
Coisa é Mais ou Menos Assim
Precessão
Apsidal
Precessão
Giroscópica
Para
as vidas que animam as grandes constelações, cujas radiações
– dinâmicas e magnéticas – atingem a nossa Terra,
o efeito que produzem em todo o Sistema Solar é incidental e passa
despercebido. Seja como for, o principal efeito sobre o nosso Logos Planetário
é, por sua vez, derramado sobre nós através do Grande
Centro Planetário chamado Shamballa [ou
Shamballah].4
Todas
as energias zodiacais do sistema planetário têm um efeito definido
sobre a vida das formas em todos os reinos da Natureza. O objetivo da evolução
(da Humanidade) é a conscientização da natureza destas
energias e utilizá-las.
Há
três livros em que se pode estudar e aprender a respeito dos três
tipos de seres humanos: 1º) Livro da Vida (Doze Constelações);
2º) Livro da Sabedoria (Doze Planetas); e 3º) Livro da Forma ou
da Manifestação (Hierarquias Criadores).
Os
Signos do Zodíaco afetam principalmente o ser-humano-aí-no-mundo
que vive centrado abaixo do diafragma. Este é o ser-humano-aí-no-mundo
médio. Estes signos condicionam quatro centros: a base da coluna,
o centro sacro, o plexo solar e o baço. O grupo interno dos sistemas
solares, que atua em conjunto com os signos zodiacais, afeta principalmente
os que vivem acima do diafragma, condicionando assim, o centro do coração,
o centro da garganta, o centro ajna [chacra
do Terceiro Olho] e o centro da cabeça.
Ensinamento
esotérico e exotérico: Deus é um Fogo Consumidor e
também é Amor.
Esotericamente,
Vênus é o planeta complementar da Terra – seu pólo
oposto.
Os
quatro centros que se encontram acima do diafragma – cardíaco,
laríngeo, ajna e coronário – são básicos
e principalmente receptivos. Os centros que estão localizados abaixo
do diafragma – base da coluna vertebral, o sacro, plexo solar e o
baço – são energizados pelos quatro centros receptores
superiores para que possam entrar em atividade. Oportunamente, os quatro
centros inferiores devolvem o que receberam.
O
mecanismo é mais ou menos assim.
Proposições
que regem a afluência da Vida ao planeta e ao ser-humano-aí-no-mundo
individual: Primeira Proposição: cada vida de um raio
é uma expressão de Vida Solar, e, portanto, cada planeta está
ligado a todas as outras vidas planetárias, é animado pela
energia que emana de um dos sete sistemas solares – dos quais o nosso
é um deles – e é ativada por uma tríplice corrente
de força, proveniente: a) de outros sistemas solares; b) do nosso
próprio sistema solar; e c) da nossa vida planetária. Segunda
Proposição: cada vida de um raio é receptora e
custódia das energias que provêm dos sete sistemas solares
e das doze constelações. Terceira Proposição:
a qualidade de vida em um raio – manifestando-se no tempo e no espaço
– determina a aparência fenomênica.5
Os
efeitos exatos (e seus resultados) transmitidos pela Ursa Maior, pelas Plêiades
e por Sirius só serão efetivamente percebidos pelo ser-humano-aí-no-mundo
depois de ele ter recebido a Terceira Iniciação. Por enquanto,
os mecanismos de resposta e de reação permanecem ocultamente
insensíveis, pois, as vibrações são excessivamente
elevadas.
A
vida e as circunstâncias da Humanidade não
desenvolvida estão primordialmente condicionadas pela influência
do zodíaco menor e, portanto, pela posição dos planetas
nas doze casas.
A
Humanidade inteligente e aqueles que estão no
caminho probatório e se acercam do discipulado respondem conscientemente
aos planetas que afetam suas personalidades, ao Signo do Sol – que
indica as tendências da vida já estabelecidas e constitui a
linha de menor resistência – e ao ascendente em pequena extensão.
Os
Discípulos e os Iniciados respondem de forma consciente a todas as
influências acima mencionadas, manejando-as de forma construtiva,
e também são receptivos às Forças potentes e
infinitamente sutis provenientes da Ursa Maior, das Plêiades e de
Sirius, que afluem ao nosso Sistema Solar. Tenhamos em mente que a Grande
Fronteira é a Terceira Iniciação.
Há
um intercâmbio de energias entre as vidas dos Sete Logos Planetários
e as estupendas e insondáveis Vidas que animam as Três Grandes
Constelações – esotericamente, as Três Constelações
Íntimas – (a Ursa Maior, as Plêiades e Sirius).
As
energias entrelaçadas que atuam em nosso Sistema Solar – que
O atravessam, estimulam e dinamizam – só evocarão uma
resposta consciente quando o veículo de expressão e de resposta
estiver [for]
adequado ao impacto. Isto é válido tanto para o Logos Solar,
quanto para o Logos Planetário e para todas as formas de todos os
reinos do nosso Planeta.6
O
Signo Zodiacal de Câncer é o signo das massas – uma das
"portas" que conduzem à Vida manifestada.
À
Primeira Hierarquia correspondem os números 6, 1 e 7.
À Segunda Hierarquia correspondem os números 7, 2 e 6.
À Terceira Hierarquia correspondem os números 8, 3 e 5.
À Quarta Hierarquia correspondem os números 9, 4 e 4.
À Quinta Hierarquia correspondem os números 10, 5 e 3.
À Sexta Hierarquia correspondem os números 11, 6 e 2.
À Sétima Hierarquia correspondem os números 12, 7 e
1.
Peixes
encabeça a lista dos Signos do Zodíaco, porque rege o atual
ciclo astrológico mundial de 25 mil anos. Foi também um dos
principais Signos que influenciaram o nosso Planeta no momento da individualização,
quando veio à existência o reino humano. Basicamente, ele está
relacionado com a Primeira ou Mais Elevada Hierarquia Criadora, que, por
sua vez, está relacionada com o Terceiro Raio de Inteligência
Ativa, produto do primeiro Sistema Solar.
A
primeira meta do ser-humano-aí-no-mundo (individualmente)
e da Humanidade (coletivamente) deve ser o despertamento da Inteligência,
por meio da Illuminação-Sabedoria [ShOPhIa].
De
acordo com determinados sistemas numéricos, o número 8 é
considerado o número do Cristo. Cristo é o Irmão Maior
de uma vasta família e a Primeira Flor da planta humana.7
Cada
uma das Sete Hierarquias de Seres, contidas nas Doze, que são os
Construtores ou Agentes de Atração, incorporam todos os tipos
de Forças que emanam das Sete Constelações. Seu trabalho,
como intermediários, é funcionar como mediadores entre o Espírito
e a matéria, e transmitir às formas as Forças provenientes
de fontes exteriores ao Sistema Solar.8
O
Divino Andrógino está vinculado com os Sete Centros de Força,
que constituem as Sete Energias Espirituais.
Tripla
Evolução: Mental, Psíquica e Espiritual.
A
Oitava Hierarquia – cujos Membros são os
Senhores do Sacrifício e do Amor – é considerada a Grande
Doadora da Imortalidade, enquanto se mantém fora da encarnação,
pois, não podem sair do Corpo Etérico Logóico e entrar
no veículo físico denso.9
Cada
Hierarquia manifesta uma energia tríplice.
A precipitação
do ser-humano-aí-no-mundo na Oitava Esfera deriva de se recusar a
se tornar um Cristo, de não querer ser um Salvador e de permanecer
insensível e egocentricamente autocentrado.10
—
Esse pãozinho
é meu;
tira a mão desse pão.
A
Quarta Hierarquia é considerada masculina e a
Quinta feminina.
Os
Membros das diversas Hierarquias estão inter-relacionados, e são
positivos ou negativos entre si, dependendo do caso.11
Prâlâya
—› Latência.
Para
o Ocultista, o Corpo Físico não constitui a forma, mas, uma
ilusão grosseira ou mâyâ, considerando o Corpo Vital
como a verdadeira forma.
A
Quinta Hierarquia atua como mediadora entre os quatro
Corpos Superiores e os que estão nos três subplanos inferiores.
Há
uma analogia vital e significativa entre os sete centros da cabeça
e sete grupos de egos no Plano Mental, e uma analogia oculta entre os três
centros da cabeça (Glândula Pineal, Corpo Pituitário
e Centro Alto Maior) e a expressão dos sete grupos de egos nos três
mundos.
As
Hierarquias existem como um conjunto de vidas germinais que dão impulso
[motivam o desenvolvimento],
proporcionam o modelo e constituem, por sua própria existência,
a razão de ser de todo o visível em cada Plano.
A
Sétima Hierarquia é a vida ou a energia
que se encontra no Coração de cada átomo, seu aspecto
positivo;, e a Sexta Hierarquia está vinculada à vida das
formas de todos os corpos etéricos de cada objeto tangível.
[Tudo
é e está associado, interligado, interconectado].
Os
doze planetas, que regem as doze casas, concernem, principalmente, à
expressão do ser-humano-aí-no-mundo no Plano Físico,
afetando poderosamente a personalidade. Suas influências, ademais
das condições cármicas herdadas, produzem os estados
ambientais e as circunstâncias que oferecem a oportunidade para desenvolver
e, eventualmente, controlar o aspecto-forma da vida.
As
Doze Constelações se ocupam, principalmente, de estimular
a [personalidade-]alma
dentro da forma, produzindo as atividades subjetivas, o que, por sua vez,
leva a mudanças na expressão externa, através da fusão
das energias das constelações com as energias dos planetas.
Quando
o Signo do Sol tem ascendência sobre o ser-humano-aí-no-mundo,
paulatinamente o capacita a responder à [personalidade-]alma,
e as possibilidades latentes para a vida vão gradualmente se desenvolvendo.
O efeito do Signo do Sol é, às vezes, chamado de "A Potência
do Sol da Probabilidade".
Quando
há uma resposta concertada à energias ocultas do Signo Ascendente,
é evocado o inesperado e se produz uma aceleração do
progresso evolutivo e no desenvolvimento da Vida Interior. Em linguagem
esotérica, o Signo Ascendente é chamado "Sol da Possibilidade."
Em
decorrência do efeito derramado da energia que flui dos Signos do
Zodíaco, o ser-humano-aí-no-mundo se prepara para a "crise
de orientação", em que, lenta e gradualmente, inverte
o caminho de progredir na roda da vida, e, conscientemente, começa
a viagem de volta à sua fonte de origem. Então, ele vai de
Áries a Peixes via Touro, Escorpião e Capricórnio,
em vez de passar de Áries a Touro via Sagitário, Leão
e Câncer.
Gradualmente
e com infinita dor, a [personalidade-]alma
humana aprende a atuar, primeiro, como membro da família humana,
e, depois, como uma entidade espiritual [personalidade-]alma
divina.
Todavia,
permaneço. Eu mesmo determinarei o caminho a seguir. Então,
seguirei em frente. Avançarei.
Continua...
______
Notas:
1.
O geocentrismo se baseava na hipótese de que a Terra estaria parada
no centro do Universo com os corpos celestes, inclusive o Sol, girando ao
seu redor. Na Antigüidade, era raro quem discordasse desta visão;
entre os filósofos que defendiam esta teoria, o mais conhecido era
Aristóteles (384 a.C. – 322 a.C.). Foi o matemático
e astrônomo grego Cláudio Ptolemeu (90
– 168 d.C.), que no seu tratado de Astronomia
Almagesto,
deu a forma final a esta teoria, que foi utilizada amplamente pelos árabes
e europeus até a alta Idade Média. A visão geocêntrica
predominou no pensamento humano até o astrônomo e matemático
polonês Nicolau Copérnico (1473
– 1543) apresentar ao mundo a Hipótese Heliocêntrica,
criada pelo astrônomo e matemático grego Aristarco de Samos
(310 –
230 a.C.).
2. Sem
exceçãozinha, tudo o que pensamos, tudo o que falamos e tudo
o que fazemos afeta tudo, a todos e a nós mesmos. Isto leva àquela
velha argumentação que tanto repito: somos responsáveis
por tudo e mais um miligrama. Não há essa de xixi minha nega,
de vem cá meu bem, nem de, por favor, dá um tempinho aí,
ó Senhor! Se o pau tiver que cantar ele cantará! E ele canta
direitinho fado, rock and roll, hip hop, samba, jazz, tango, reggae,
new age, divertimento giocoso et cetera e tal e a
dar com o pau. Este pau sabe tudo e não esquece nada. É mesmo
um pau das arábias!
3.
Não são apenas as
influências dos planetas que tendem a abrandar,
mas, todas as influências
exteriores. A isto se denomina o Domínio da Vida. Bem, haverá
influência maior e mais ruinosa do que a de um religioso-profissional
cúpido e mal-intencionado sobre a cachimônia de um fiel bem-intencionado,
mas, ignorante e preconceituoso? Não; não há. O estrago
catastrófico que essa plêiade às avessas de religiosos
de meia-pataca faz no bestunto das pessoas é mais destrutivo do que
terremoto de 9,9 graus na Escala Richter. Esses caras-de-pau têm o
caradurismo de declarar enfaticamente o que Deus maisquer e o que Deus desquer,
o que Deus acha
bom, justo, acertado e adequado e o que Deus desaprova, o
que Deus perdoa
e o que Deus condena,
o
que Deus, sim,
isto e o que Deus, não, aquilo,
quem Deus salva e quem Deus manda para o quinto dos infernos, quem
Deus arrebata e quem Deus desintegra (ou manda
para o raio que o parta) – um verdadeiro rosário de crendices
estapafúrdicas, de prejulgamentos asquerosos e de imperativos hipotéticos
descabidos e falaciosos, o que, no entanto, é muito provável
que nem eles acreditem neste rosário pavoroso, porque, se acreditassem,
não usurpariam a montanha de tudo e mais um pouco do
sei-lá-o-quê que usurpam, gargalharrindo
como as hienas-malhadas, e achando tudo muito natural como os megalodontes.
Exagerei? Não; acho que até fui mais para leniente. Enfim,
esses muquiranas deveriam aprender um pouquinho com o Papa Francisco, que,
há algum tempo, absolutamente tolerante e fraterno, declarou humildemente:
— Se uma pessoa
é gay, procura Deus e tem boa vontade, quem sou eu para julgá-la?
E, mais recentemente, comentou:
—
Deus não
é um mágico com uma varinha de condão capaz de fazer
tudo. Pois
é. Quem
pode preterir quem?
Quem pode julgar quem? Quem
pode acusar quem? O fato é que, em decorrência da nossa ignorância
das coisas, ficamos especulando e criando teorias espetaculosas para (tentar)
explicar o que não compreendemos, como, por exemplo, a recentíssima
Teoria do Intelligent
Designt (Desenho Inteligente, Design
inteligente ou Projeto Inteligente) – uma pseudociência que
se baseia na assertiva de que certas
características do Universo e dos seres vivos são mais bem
explicadas por uma causa inteligente, e não por um processo não-direcionado
como a seleção natural, e que é
possível a inferência inequívoca de um projeto sem que
se façam necessários conhecimentos sobre o projetista, seus
objetivos ou sobre os métodos por esse empregados na execução
do projeto. Embora seus defensores neguem conexões a
questões religiosas, quase sempre enfatizando que estão imbuídos
de um caráter puramente científico, o Desenho Inteligente
é, em raiz, uma forma moderna do tradicional argumento teleológico
para a existência de Deus, modificado para evitar especificações
sobre a natureza ou a identidade de um presumido criador. A idéia
foi desenvolvida por um grupo de criacionistas americanos que reformularam
o argumento em face à controvérsia da criação
versus evolução, para contornar a legislação
americana proibindo o ensino do criacionismo como ciência. Seus principais
defensores, todos eles associados ao Discovery Institute, sediado
nos Estados Unidos, acreditam que o criador é o Deus do Cristianismo.
Segundo eles, sua pesquisa é análoga à de detetives
que, diante de uma pessoa morta, buscam sinais de que aquele evento não
foi acidental (ou que isto é, de fato, impossível), indicando
que há um assassino. Os pesquisadores buscam no mundo natural –
e principalmente em estruturas biológicas
– sinais
de planejamento, funcionalidade e propósito. Assumindo a veracidade
da premissa, tais pesquisadores alegam que, se os detetives concluem inequivocamente
que há um criminoso mesmo sem conhecer os motivos que o impeliram
ou saber quem ele é, eles também podem concluir que há
uma criação sem dispor de dados adicionais sobre o criador.
A pesquisa se foca na busca por evidências biológicas favoráveis
e não nas conseqüências de todas as descobertas. Defensores
da criação inteligente alegam que ela seja uma teoria científica,
e buscam fundamentalmente redefinir a ciência para que a mesma aceite
explicações sobrenaturais. Bem, seja como for, eu nunca vi
nem ouvi falar de que explicações
sobrenaturais
possam dar sustentação a qualquer teoria
científica.
O fato real é que as pessoas sempre buscaram e, em um certo sentido,
continuam a buscar explicações do lado de fora para coisas
que só serão respondidas e compreendidas do lado de dentro.
E, enquanto assim suceder, continuarão mais por fora do que cotovelo
de caminhoneiro e mais perdidas do que cego em tiroteio no deserto. E =
mc2
e ,
por exemplo, não têm nada a ver com deuses, Big Bangs,
Desenhos
Inteligentes
ou o que quer que seja. Como o próprio Universo, as Leis Universais
são e serão o que sempre foram; nós é que delas
vamos tomando ciência devagarinho. Agora, o exato porquê de
o Universo e as Leis Universais serem o que sempre foram e sempre
serão só compreenderemos quando descascarmos um ovo com uma
luva de boxe. Explicar o mecanismo dos fenômenos coerente e concertadamente
é uma coisa; entendê-los inequívoca e integralmente
é outra completamente diferente. E assim, de maneira geral, quando
conseguimos, explicamos as coisas, mas, não as compreendemos concertadamente.
4. Shamballah
é, por assim dizer, a capital de AGaRTha (Governo constituído
de uma Sinarquia Universal, segundo o Sacerdócio de Melki-Tsedek,
inatingível pela violência e inacessível à anarquia,
denominada Shangri-La por algumas tradições orientais). As
instituições sinárquicas de AGaRTha-Shamballah, centro
sagrado da antiga Paradesa, estão estruturadas com base em três
poderes sociais: 1º
- Autoridade educadora segundo a Ordem de Deus; 2º - Poder de Justiça
segundo a Ordem de Melki-Tsedeq; e 3º - Poder Econômico segundo
a Ordem dos Antigos. Confira: O Governo Oculto do Mundo.
http://paxprofundis.org/livros/governo/oculto.htm
5. Tudo
está interligado; tudo está inter-relacionado. O que afeta
o outro afeta o mesmo; o que afeta o mesmo afeta o outro.
6. Isto
significa claramente que só nos tornaremos conscientes das coisas
se, internamente, estivermos adequadamente harmonizados para perceber estas
mesmas coisas. É por isto que tanto tenho insistido que tudo depende
de nós. Rezar e pedir não adianta absolutamente nada. O dever
de casa deve e terá que ser feito por nós.
7. Em
grego, o nome de Jesus tem valor numérico igual a 888.
10 + 8 + 200 + 70 + 400 + 200 = 888. Por outro lado, AHIH
AShER AHIH (Ahiyé
Asher Ahiyé) – Eu-sou o que Eu-sou – equivale
a:
(5 + 10 + 5 + 1) + (200 + 300 + 1) + (5
+ 10 + 5 + 1)
21 + 501 + 21 = 543
O reverso de 543 é a face de 345.
345 + 543 = 888.
E, ainda, não
devemos nos esquecer de que as letras da Palavra IAO
têm os seguintes valores numéricos:
10 + 1 + 6 = 17
17
1 + 7 = 8.
8.
Penso que não
seja demais insistir e repetir: tudo está interconectado, inter-relacionado.
Quando tivermos realizado interiormente este conceito universal insubstituível,
teremos dado o primeiro grande passo em direção à humildade,
irmã gêmea da fraternidade. Toda
e qualquer forma de violência decorre da inconsciência e do
desconhecimento deste Princípio Cósmico. Foi por isto que
Albert Einstein (Ulm, 14 de março de 1879 – Princeton, 18 de
abril de 1955) disse: — O
problema do homem não está na bomba nuclear, mas, no seu Coração.
9. Isto me fez lembrar
o seguinte: ainda que a nossa casa seja o Universo, não podemos entrar
em todos os seus cômodos. De
uma certa maneira, para todos, sem exceção, sempre haverá
limitações, que tendem a diminuir, mas, em princípio,
não se reduzirão a zero. Esta compreensão é
auxiliadora no sentido de darmos aquele primeiro grande passo em direção
à humildade.
Llimitações
10.
A Oitava Esfera é uma espécie de resto ou sobra proveniente
da antiga Lua (3ª Esfera) derivada de seu desenvolvimento como antecessora
da Terra, e, portanto, (ainda) tem alguma relação com a Terra.
O termo decorre do fato de existirem sete esferas conhecidas há muito
tempo: Saturno, Sol, Lua, Terra, Júpiter, Vênus e Vulcano.
A Oitava Esfera, segundo Rudolf Steiner (Kraljevec, fronteira austro-húngara,
27 de fevereiro de 1861 – Dornach, Suíça, 30 de março
de 1925), só pode ser atingida pela clarividência
imaginário-imaginativa. Ela é uma etapa tardia
do desenvolvimento da Lua, ou seja, algo que foi deixado para trás
pela Terceira Esfera de sua substancialidade e retido pelas entidades luciféricas
e arimânicas. Lúcifer e Arimã, segundo o Fundador da
Antroposofia, estão ininterruptamente empenhados em arrancar da Terra
e do ser-humano-aí-no-mundo
tudo o que possa ser incorporado e escravizado à Oitava Esfera, até
o dia em que, vibratoriamente, a Terra possa se desprender ou se desligar
desta influência, quando, então, essa Oitava Esfera percorrerá
caminhos próprios com Lúcifer e Arimã no comando, e
a Terra se dirigirá em direção a Júpiter para
mais um ciclo evolutivo em uma dimensão superior e mais refinada.
Como tem sido anunciado, possivelmente o início dessa Grande Transformação
se dará no mês de fevereiro de 2034. A luta Daqueles que Podem
e Sabem tem sido efetivada no sentido de impedir que o desenvolvimento da
Humanidade se esvaia no seio da Oitava Esfera e tome outro curso. Mas, infelizmente,
isto não será possível para o conjunto dessa mesma
Humanidade. Muitos já se entregaram ao domínio de Lúcifer
e Arimã, e outros ainda se entregarão. Todavia, aqueles que
permitem que o Princípio do Amor (presente na reprodução
e na hereditariedade) norteie seus pensamentos, suas palavras e seus atos
nada têm a temer, pois, as entidades luciféricas e arimânicas
nada podem contra o Amor. Associativamente ao Princípio do Amor está
vinculada a Liberdade de Querer, que não havia em Saturno, no Sol
e na Lua. Foi apenas no Período Terrestre que ela se manifestou.
Logo, Amor e Liberdade são as chaves efetivas para que o ser-humano-aí-no-mundo
possa fazer valer sua vontade e seu discernimento e não ceder aos
apelos magnetizantes e escravizantes das entidades da Oitava Esfera. Como
explica Rudolf Steiner, continuamente
Lúcifer e Arimã estão ocupados em comprometer o livre-arbítrio
do ser-humano-aí-no-mundo e simular uma porção de coisas,
para depois lhe arrebatar o que haviam simulado, fazendo-o desaparecer na
Oitava Esfera. E também:
Todas as vezes que os seres-humanos-aí-no-mundo
se entregam ao fatalismo ao invés de se decidirem a partir de sua
força [interior] de
julgamento, mostram uma inclinação para a Oitava Esfera.
Dante Alighieri (Florença, 25 de maio de 1265 – Ravena, 13
ou 14 de setembro de 1321), no Canto I do Inferno da Divina
Comédia, que reproduz as concepções cosmológicas
e teológicas da época, escreveu: Lasciate
ogne speranza, voi ch'entrate! (Deixai, ó vós
que entrais, toda a esperança!). A natureza intrinsecada da Oitava
Esfera é contra o progresso e a evolução espiralar,
e as ações luciféricas e arimânicas, por este
motivo, desenvolveram e vêm desenvolvendo sua maior força no
ponto mais vulnerável do ser humano: a cabeça e o intelecto.
É por isto, como foi dito acima, que só o Amor pode fazer
frente a este conjunto de forças, e só o Amor poderá
transformar o ser-humano-aí-no-mundo em seu verdadeiro e
único senhor, pois ele, o Amor, é o passaporte universal e
insubstituível para Júpiter. Isto que acabou de ser dito foi
definitivamente impresso na consciência humana pela manifestação
do Cristo na Terra e com o Supremo Sacrifício de Jesus, recusado,
aviltado e fantasiado por muitos nos dias que correm. Uns estão presos
ao pasado; outros admitem que o futuro começa apenas no presente.
O Princípio Crístico veio unir, por meio do Amor Universal,
os dois ilusórios e impossíveis extremos. Logo, ficar preso
ao antes significa estar a serviço das forças luciféricas,
e pensar que o depois começa apenas e a partir do agora é
estar submetido às forças arimânicas, ainda que seja
aqui e agora que esse inexistente, fictício e utópico futuro
deva ser construído. Contradição? Não. Tudo
é UM.
11.
Veja que coisa interessante: somos todos um, mas, por exemplo, a cicuta,
nossa irmã vegetal – Conium
maculatum – por causa da presença da substância
cicutoxina, simplesmente mata, devido ao colapso do sistema nervoso central.
A cicuta ficou conhecida como «veneno de Sócrates», porquanto
o Filósofo Grego a tomou em um processo de auto-envenenamento compulsório,
por ser acusado de ateísmo e de corrompimento dos jovens gregos.
Antes de falecer, segundo Platão, Sócrates incutiu uma dúvida
nos seus acusadores: E
agora, chegou a hora de nós irmos: eu para morrer, vós para
viver. Quem de nós ficará com a melhor parte ninguém
sabe, exceto os Deuses. Em Homeopatia, o Conium
maculatum é indicado em diversas disfunções
orgânicas: depressão do sistema cérebro-espinhal, vertigem,
queratite, polineurite com insônia, paralisia ascendente, azia, tosse
noturna, diátese cancerosa, inchação dolorosa dos seios
(antes e durante as regras), moléstias da próstata, fraqueza
e tremores após a evacuação, leucorréia, fraqueza
cardíaca, acúmulo de cera nos ouvidos, cárie do esterno
etc. O que se pode concluir disto? Que o Conium
maculatum mata, sim; mas, em doses homeopáticas, também
poderá auxiliar no restabelecimento do harmonium,
ou seja, do estado de harmonia do ser-humano-aí-no-mundo.
De maneira geral, as coisas são mesmo como deixou escrito o arquiteto,
músico, compositor e escritor brasileiro Billy Blanco (Belém,
8 de maio de 1924 – Rio de Janeiro, 8 de julho de 2011), na letra
da música Canto Chorado: O
que dá pra rir, dá pra chorar, questão só de
peso e medida. Problema de hora e lugar, mas, tudo são coisas da
vida.
Cicuta
12. Geralmente, esta
evocação
do inesperado costuma acontecer na forma de uma recordação
intuitiva. O problema com as intuições recordativas é
que, usualmente, não damos a menor bola para elas, e elas acabam
sendo esquecidas e se desfazendo como nuvens passageiras. E daí...
Daí, continuamos atolados no nosso ramerrame habitudinário
a puxar nossas carroças! Pense no seguinte: se Albert Einstein não
tivesse valorizado as suas intuições, provavelmente, a Física
ainda seria francamente newtoniana.
Páginas
da Internet consultadas:
http://www.penmai.com/
http://www.ceunossasenhoradaconceicao.com.br/
plantas-medicinais/herbario/cicuta-maior-cicuta-verdadeira/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cicuta
http://galeria.colorir.com/comida/pao-e-pasta/
pao-pintado-por-julia-786793.html
http://p5art.tumblr.com/post/87278720373/
update-on-animated-gifs-and-tumblr-i-just-got-a
http://paxprofundis.org/livros/888/888.html
http://www.qsl.net/ct1bww/
http://www.indiegamestock.com/details?i=272
http://commons.wikimedia.org/wiki/Main_Page
http://pt.wikipedia.org/wiki/Design_inteligente
http://www.dn.pt/inicio/globo/
interior.aspx?content_id=4206168
http://commons.wikimedia.org/
wiki/File:Gyroscope_precession.gif
http://www2.warwick.ac.uk/fac/sci/physics/
current/teach/module_home/px436/movies/
http://en.wikipedia.org/wiki/Precession
http://www.tjhsst.edu/~dhyatt/supercomp/n401a.html
http://www.centrosangiorgio.com/
http://www.crystalinks.com/djwhalkhul.html
http://www.usask.ca/childpain/research/safe/
http://blogs.estadao.com.br/jamil-chade/2013/07/29/entrevista
-com-o-papa-francisco-quem-sou-eu-para-julgar-os-gays/
http://giphy.com/gifs/kkNa0vRw4R1Uk
http://www.ciberduvidas.com/
pergunta.php?id=32764
https://www.behance.net/gallery/
12202383/illusions-Animated-Gifs
http://pt.wikipedia.org/wiki/Geocentrismo
http://minhateca.com.br/ITraversin/Livros/Alice+
A.+Bailey+-+Astrologia+Esote*cc*81rica,36109571.pdf
Música
de fundo:
Il Barbiere di Siviglia
Compositor: Gioachino Rossini
Fonte:
http://www.stafaband.info/download/mp3/lagu_
il_barbiere_di_siviglia_cavatina_di_figaro_largo_a/
Direitos
autorais:
As animações,
as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo)
neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar
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