ASTROLOGIA ESOTÉRICA
(1ª Parte)

 

 

 

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Introdução e Objetivo do Estudo

 

 

 

Este estudo, apocopado, incompleto e meio complicado, se compõe da 1ª parte de um conjunto de fragmentos garimpados na obra monumental Astrologia Esotérica – na verdade, uma Astrologia de transição – de autoria de Alice LaTrobe Bateman, mais conhecida como Alice Ann Bailey (16 de junho de 1880 – 15 de dezembro de 1949), uma pesquisadora e escritora teosófica inglesa, que publicou diversas obras no campo da psicologia esotérica e da cura, além de temas filosóficos, religiosos e astrológicos, algumas, como a presente, em co-autoria com o Grande Instrutor Espiritual Mestre Djwhal Khul (DK), também conhecido como O Tibetano. Neste sentido, pode-se dizer que Alice Bailey foi um instrumento de decodificação das Leis Universais.

 

Esta obra, em si, segundo a autora, não é propriamente um tratado sobre Astrologia, mas, sim, um estudo sobre os Sete Raios, suas equivalentes e correspondentes energias, os efeitos produzidos pela energia de cada Raio e a interação destas energias e os seus efeitos sobre as diversas forças planetárias, particularmente as da Terra. Enfim, acredito que este texto baileyriano irá aclarar diversos pontos que não foram abordados por mim em estudos anteriores. Aprendi muito com ele. Espero que ele também possa ser útil para você, pois, troquei em miúdos o que pude captar. Por outro lado, acho até que esta obra poderia ter como subtítulo, o que não ficaria nada mal, A História Secreta da Humanidade.

 

Seja como for, todos nós devemos ter sempre em mente que cada ser-humano-aí-no-mundo é o senhor absoluto do seu destino, destino este – florido, espinhoso ou mais ou menos uma coisa e outra – que deve ser entendido como inexorável manifestação educativa (compensação ou retribuição) do conjunto de efeitos derivados de causas produzidas (Lei da Causa e do Efeito). O dramma (atto) irresponsabile e o divertimento giocoso permanente cobrarão seu preço e produzirão conseqüências restauradors. Ah, che bel vivere, che bel piacere, per un barbiere di qualità!

 

Enfim, os astros inclinam, e, digamos assim, até dão os seus pitacos, mas, não determinam nem obrigam xongas! Uma palavrinhra define isto: livre-arbítrio. Ora, de que serviria a encarnação se, volitiva e conscientemente, não pudéssemos modificar, obstar e chegar a ter domínio efetivo sobre as influências subordinantes de quaisquer entidades – físicas ou não-físicas, microscópicas ou macroscópicas, perceptíveis ou imperceptíveis – existentes no espaço sideral (Universo)? Afinal, in potentia, somos ou não somos Deuses? AUM... RAH... MAH... HUM...

 

Quanto ao pecado... Bem, o tal do pecado nada mais é do que insabidade! Quando compreendermos plenamente e decifrarmos completamente a Santa ShOPhIa – que não será nem plenamente nem completamente compreendida nem decifrada – acho que não pecaremos mais. Pelo menos, não tanto. Eu, que admito que isto tenha este desenho e que não tenho medo de nada, levo uma vantagem extraordinária sobre a maioria das pessoas: cada vez que eu cedo à tentação e peco, e não são poucas as vezes que escorrego e caio, me torno mais humilde, mais sensato e mais previdente. E a última coisa que me passa pela cabeça é receber o perdão de qualquer um desses deuses-aí criados pelos seres-humanos-aí-no-mundo, que, ao invés de cuidarem de si e dos seus labéus, adoram fabricá-los e, a todo transe, tentam impô-los aos outros. Você já reparou que há deuses de todas as cores, de todos os sabores e para todos os gostos? Escolher um para acreditar e adorar é a coisa mais fácil do mundo.

 

Bem, finalmente, para concluir esta introdução, ainda que este estudo possa ser um pouquinho difícil de ser compreendido, uma coisa você concluirá com facilidade, e que é realmente importantíssima: tudo é e está associado, interligado, interconectado. O Cósmico – que é uma bolota sem partes e indivisível – é regulado pela Unidade e pela interdependência de e entre todas as coisas; nada atua independentemente. Uma parte do nosso inferno pessoal é acharmos que somos auto-suficientes e absolutamente autonômicos. Não somos. Nem uma coisa nem a outra.

 

 

 

 

 

 

Fragmentos da Obra

 

 

 

A Astrologia Antiga (Esotérica) relacionou as constelações e o nosso Sistema Solar, atraiu a atenção para a natureza do Zodíaco e informou à Humanidade sobre as inter-relações básicas que regem e controlam os mundos fenomênicos e subjetivos.

A compreensão esotérica nunca admitiu o Geocentrismo (Sistema Geocêntrico).1

A Astrologia Esotérica é essencialmente a mais pura apresentação da verdade oculta no mundo, porque é a Ciência que lida com as forças e as energias que influenciam, governam e agem através do espaço, sobre ele e em tudo o que nele está.

Há muitos planetas ocultos. A Sabedoria Eterna (Ciência das Energias Efetivas) admite que haja cerca de setenta destes planetas em nosso Sistema Solar.

A [personalidade-]alma possui consciência grupal e é inclusiva, e não separatista.

Grande Ilusão Enganosa aparência das coisas como elas [não] são. A percepção externa das coisas é simplesmente a aparência fenomenal condicionada pelos pensamentos do ser-humano-aí-no-mundo através dos tempos.

 

 

 

 

A Unidade O(m)nipenetrante é parte de um Todo-maior.

 

 

 

 

Helena Petrovna Blavatsky (A Doutrina Secreta): A Sabedoria Antiga ensina que o espaço é uma Entidade (e a abóbada celeste é a aparência fenomênica desta Entidade). A Astrologia Esotérica está preocupada com a Vida desta Entidade e com as forças, as energias, os impulsos, os ritmos, os ciclos, o tempo e as estações.

A família humana é o Quarto Reino da Natureza – uma Entidade que forma uma Única Unidade, e que se expressa através das muitas e diversas formas de seres-humanos-aí-no-mundo. E assim, cada ser-humano-aí-no-mundo afeta, em certa medida, o seu ambiente e as pessoas com quem entra em contato.2

Há sete sistemas solares, dos quais o nosso é um deles.

A Astrologia moderna tem errado, pois, tem invertido o procedimento correto e verdadeiro, dando ênfase especial ao específico e particular, ou seja, privilegiando o horóscopo pessoal e o destino individual, e não valorizando as grandes energias e suas fontes, que são, em última análise, responsáveis pela manifestação do específico.

A Astrologia Esotérica trata da Vida e das vidas que animam os "pontos de luz" no seio do movimento ininterrupto e incessante da Vida Universal – meio eterno para intercâmbio e transmissão de energias.

O Corpo Etérico ou Vital individual – no qual há Sete Grandes Centros de Força – (parte integrante do Corpo Etérico da família humana, que, por sua vez, é parte integrante do Corpo Etérico Planetário, que, enfim, está unido aos Corpos Etéricos dos outros planetas, todos eles em conjunto com o Corpo Etérico do Sol constituem o Corpo Etérico do Sistema Solar, que está relacionado com os Corpos Etéreos dos outros Seis Sistemas Solares...) determina e condiciona o Corpo Físico humano, sua expressão exterior, sua atividade e suas qualidades. [Este é o significado e o fundamento esotérico do axioma Somos Todos Um].

Em nosso Sistema Solar há Sete Planetas Sagrados, que correspondem aos sete centros de poder do ser-humano-aí-no-mundo individual.

O ser-humano-aí-no-mundo caminha ereto porque vive na superfície da Terra e está projetado dentro do Corpo Etérico do Planeta.

A Astrologia Esotérica considera que o efeito produzido pela Lua é mental (resultado de uma poderosa e muito antiga forma mental). No entanto, a Lua não possui qualidade própria nem pode transmitir qualquer coisa à Terra. A Lua é uma forma morta.

Nônuplo Impacto de Energia: 1º) a Constelação da Ursa Maior; 2º) as Sete Irmãs das Plêiades; 3º) Sirius; 4º) os Sete Sistemas Solares, dos quais o nosso é um deles; 5º) os Sete Planetas Sagrados, dos quais o nosso não é um deles; 6º) os Cinco Planetas Não-sagrados ou Ocultos; 7º) os Sete Centros Planetários; 8º) os Sete Centros de Força no Corpo Etérico Humano; e 9º) as Doze Constelações Zodiacais.

Qualquer horóscopo só tem validade se estiver baseado na hora exata do nascimento.

As influências planetárias indicam a tendência das circunstâncias externas vida. Quando o ser-humano-aí-no-mundo se torna consciente de sua própria [personalidade-]alma e luta para controlar o caminho da sua vida, as influências dos planetas tendem a abrandar.3

O Signo do Sol – como é denominado – indica a natureza física, mental e espiritual do ser-humano-aí-no-mundo. Contém o segredo do raio da personalidade e da resposta ou não da [personalidade-]alma do ser-humano-aí-no-mundo, o Homem Verdadeiro Indica também a [re]integração já bem-sucedida no atual estágio de desenvolvimento das qualidades da [personalidade-]alma, do equipamento atualmente disponível, da qualidade da vida presente e as possíveis relações grupais imediatas. Do ângulo da Sabedoria Eterna, indica apenas isto e nada mais, constituindo o oposto da posição astrológica usual.

Os astrólogos, eventualmente, se dividem em dois tipos: os astrólogos exotéricos, que se ocupam dos horóscopos da personalidade, e os esotéricos, que examinam os propósitos da [personalidade-]alma.

O Signo Ascendente indica as possibilidades mais remotas, ou seja, a meta espiritual e o propósito da encarnação imediata e também das sucessivas. Este Signo lida com a luta do Homem Espiritual para continuar em uma etapa mais avançada, de modo que, quando a Energia da Vida tenha se esgotado temporariamente e tenha lugar a morte da personalidade[-alma], se encontre "mais próximo do centro de sua vida, mais perto do centro do seu grupo e se aproxime do Centro da Vida Divina", segundo é ensinado pela Sabedoria Divina.

A morte da personalidade[-alma] tem dois significados distintos: 1º) objetivamente, pode significar a morte do Corpo Físico; e 2º) mística e subjetivamente, pode significar a morte da personalidade[-alma].

O Signo do Sol indica o problema atual do ser-humano-aí-no-mundo e define o ritmo estabelecido da sua vida pessoal. Está relacionado com a qualidade, com o temperamento e com as tendências da vida, que são expressados nesta encarnação particular, e sugere o aspecto rajásico ou a atividade do ser-humano-aí-no-mundo que ainda não nasceu. Fundamentalmente, as forças deste Signo indicam a linha de menor resistência.

O Signo Ascendente ou Crescente indica a vida futura e o propósito imediato da [personalidade-]alma para esta encarnação. Mantém o segredo do futuro, e indica que a Força, se corretamente empregada, conduzirá o ser-humano-aí-no-mundo ao sucesso. Representa o aspecto sátvico ou harmônico da vida, e pode produzir corretas relações entre a [personalidade-]alma e o ego em uma dada encarnação, apontando, assim, o caminho para que seja reconhecida a força da[personalidade-]alma.

A Lua – Este tipo de força (procedente de certos planetas e não propriamente da Lua) indica o passado. Conseqüentemente, resume as limitações e os obstáculos presentes. Rege o Corpo Físico e mostra onde se acha a prisão da [personalidade-]alma.

 

 

 

 

Dependendo do tipo de veículo ou corpo em que exercem influência, as energias do Zodíaco, do planeta e do sistema atuam como forças obstaculizantes ou estimulantes.

O planeta Saturno afeta particularmente o grau de evolução do ser-humano-aí-no-mundo.

No ciclo maior das muitas encarnações do ser-humano-aí-no-mundo, em sua luta para se aproximar da LLuz, ele passa através do círculo do Zodíaco de Peixes a Aries, retrotraindo através dos Signos, ao seguir a órbita ou a senda de retrogradação do Sol. Mas, o rebaixamento é apenas aparente, e está baseado na precessão dos equinócios, sendo parte da Grande Ilusão. No momento em que o ser-humano-aí-no-mundo começar a se livrar desta ilusão, deixará de se sujeitar ao efeito de mâyâ [ilusão] mundial, e, então, o movimento da grande Roda da Vida passará a girar no sentido oposto, e o ser-humano-aí-no-mundo começará (lenta e trabalhosamente) a atuar em direção contrária.

 

 

A Coisa é Mais ou Menos Assim

 

 

Precessão Apsidal

 

 

Precessão Giroscópica

 

Para as vidas que animam as grandes constelações, cujas radiações – dinâmicas e magnéticas – atingem a nossa Terra, o efeito que produzem em todo o Sistema Solar é incidental e passa despercebido. Seja como for, o principal efeito sobre o nosso Logos Planetário é, por sua vez, derramado sobre nós através do Grande Centro Planetário chamado Shamballa [ou Shamballah].4

Todas as energias zodiacais do sistema planetário têm um efeito definido sobre a vida das formas em todos os reinos da Natureza. O objetivo da evolução (da Humanidade) é a conscientização da natureza destas energias e utilizá-las.

Há três livros em que se pode estudar e aprender a respeito dos três tipos de seres humanos: 1º) Livro da Vida (Doze Constelações); 2º) Livro da Sabedoria (Doze Planetas); e 3º) Livro da Forma ou da Manifestação (Hierarquias Criadores).

Os Signos do Zodíaco afetam principalmente o ser-humano-aí-no-mundo que vive centrado abaixo do diafragma. Este é o ser-humano-aí-no-mundo médio. Estes signos condicionam quatro centros: a base da coluna, o centro sacro, o plexo solar e o baço. O grupo interno dos sistemas solares, que atua em conjunto com os signos zodiacais, afeta principalmente os que vivem acima do diafragma, condicionando assim, o centro do coração, o centro da garganta, o centro ajna [chacra do Terceiro Olho] e o centro da cabeça.

Ensinamento esotérico e exotérico: Deus é um Fogo Consumidor e também é Amor.

Esotericamente, Vênus é o planeta complementar da Terra – seu pólo oposto.

Os quatro centros que se encontram acima do diafragma – cardíaco, laríngeo, ajna e coronário – são básicos e principalmente receptivos. Os centros que estão localizados abaixo do diafragma – base da coluna vertebral, o sacro, plexo solar e o baço – são energizados pelos quatro centros receptores superiores para que possam entrar em atividade. Oportunamente, os quatro centros inferiores devolvem o que receberam.

 

 

O mecanismo é mais ou menos assim.

 

 

Proposições que regem a afluência da Vida ao planeta e ao ser-humano-aí-no-mundo individual: Primeira Proposição: cada vida de um raio é uma expressão de Vida Solar, e, portanto, cada planeta está ligado a todas as outras vidas planetárias, é animado pela energia que emana de um dos sete sistemas solares – dos quais o nosso é um deles – e é ativada por uma tríplice corrente de força, proveniente: a) de outros sistemas solares; b) do nosso próprio sistema solar; e c) da nossa vida planetária. Segunda Proposição: cada vida de um raio é receptora e custódia das energias que provêm dos sete sistemas solares e das doze constelações. Terceira Proposição: a qualidade de vida em um raio – manifestando-se no tempo e no espaço – determina a aparência fenomênica.5

Os efeitos exatos (e seus resultados) transmitidos pela Ursa Maior, pelas Plêiades e por Sirius só serão efetivamente percebidos pelo ser-humano-aí-no-mundo depois de ele ter recebido a Terceira Iniciação. Por enquanto, os mecanismos de resposta e de reação permanecem ocultamente insensíveis, pois, as vibrações são excessivamente elevadas.

 

 

 

 

A vida e as circunstâncias da Humanidade não desenvolvida estão primordialmente condicionadas pela influência do zodíaco menor e, portanto, pela posição dos planetas nas doze casas.

A Humanidade inteligente e aqueles que estão no caminho probatório e se acercam do discipulado respondem conscientemente aos planetas que afetam suas personalidades, ao Signo do Sol – que indica as tendências da vida já estabelecidas e constitui a linha de menor resistência – e ao ascendente em pequena extensão.

Os Discípulos e os Iniciados respondem de forma consciente a todas as influências acima mencionadas, manejando-as de forma construtiva, e também são receptivos às Forças potentes e infinitamente sutis provenientes da Ursa Maior, das Plêiades e de Sirius, que afluem ao nosso Sistema Solar. Tenhamos em mente que a Grande Fronteira é a Terceira Iniciação.

Há um intercâmbio de energias entre as vidas dos Sete Logos Planetários e as estupendas e insondáveis Vidas que animam as Três Grandes Constelações – esotericamente, as Três Constelações Íntimas – (a Ursa Maior, as Plêiades e Sirius).

As energias entrelaçadas que atuam em nosso Sistema Solar – que O atravessam, estimulam e dinamizam – só evocarão uma resposta consciente quando o veículo de expressão e de resposta estiver [for] adequado ao impacto. Isto é válido tanto para o Logos Solar, quanto para o Logos Planetário e para todas as formas de todos os reinos do nosso Planeta.6

O Signo Zodiacal de Câncer é o signo das massas – uma das "portas" que conduzem à Vida manifestada.

 

 

 

 

À Primeira Hierarquia correspondem os números 6, 1 e 7.
À Segunda Hierarquia correspondem os números 7, 2 e 6.
À Terceira Hierarquia correspondem os números 8, 3 e 5.
À Quarta Hierarquia correspondem os números 9, 4 e 4.
À Quinta Hierarquia correspondem os números 10, 5 e 3.
À Sexta Hierarquia correspondem os números 11, 6 e 2.
À Sétima Hierarquia correspondem os números 12, 7 e 1.

Peixes encabeça a lista dos Signos do Zodíaco, porque rege o atual ciclo astrológico mundial de 25 mil anos. Foi também um dos principais Signos que influenciaram o nosso Planeta no momento da individualização, quando veio à existência o reino humano. Basicamente, ele está relacionado com a Primeira ou Mais Elevada Hierarquia Criadora, que, por sua vez, está relacionada com o Terceiro Raio de Inteligência Ativa, produto do primeiro Sistema Solar.

A primeira meta do ser-humano-aí-no-mundo (individualmente) e da Humanidade (coletivamente) deve ser o despertamento da Inteligência, por meio da Illuminação-Sabedoria [ShOPhIa].

 

 

 

 

De acordo com determinados sistemas numéricos, o número 8 é considerado o número do Cristo. Cristo é o Irmão Maior de uma vasta família e a Primeira Flor da planta humana.7

Cada uma das Sete Hierarquias de Seres, contidas nas Doze, que são os Construtores ou Agentes de Atração, incorporam todos os tipos de Forças que emanam das Sete Constelações. Seu trabalho, como intermediários, é funcionar como mediadores entre o Espírito e a matéria, e transmitir às formas as Forças provenientes de fontes exteriores ao Sistema Solar.8

O Divino Andrógino está vinculado com os Sete Centros de Força, que constituem as Sete Energias Espirituais.

Tripla Evolução: Mental, Psíquica e Espiritual.

A Oitava Hierarquia – cujos Membros são os Senhores do Sacrifício e do Amor – é considerada a Grande Doadora da Imortalidade, enquanto se mantém fora da encarnação, pois, não podem sair do Corpo Etérico Logóico e entrar no veículo físico denso.9

Cada Hierarquia manifesta uma energia tríplice.

A precipitação do ser-humano-aí-no-mundo na Oitava Esfera deriva de se recusar a se tornar um Cristo, de não querer ser um Salvador e de permanecer insensível e egocentricamente autocentrado.10

 

 

Esse pãozinho é meu;
tira a mão desse pão.

 

 

A Quarta Hierarquia é considerada masculina e a Quinta feminina.

Os Membros das diversas Hierarquias estão inter-relacionados, e são positivos ou negativos entre si, dependendo do caso.11

Prâlâya —› Latência.

Para o Ocultista, o Corpo Físico não constitui a forma, mas, uma ilusão grosseira ou mâyâ, considerando o Corpo Vital como a verdadeira forma.

A Quinta Hierarquia atua como mediadora entre os quatro Corpos Superiores e os que estão nos três subplanos inferiores.

Há uma analogia vital e significativa entre os sete centros da cabeça e sete grupos de egos no Plano Mental, e uma analogia oculta entre os três centros da cabeça (Glândula Pineal, Corpo Pituitário e Centro Alto Maior) e a expressão dos sete grupos de egos nos três mundos.

As Hierarquias existem como um conjunto de vidas germinais que dão impulso [motivam o desenvolvimento], proporcionam o modelo e constituem, por sua própria existência, a razão de ser de todo o visível em cada Plano.

A Sétima Hierarquia é a vida ou a energia que se encontra no Coração de cada átomo, seu aspecto positivo;, e a Sexta Hierarquia está vinculada à vida das formas de todos os corpos etéricos de cada objeto tangível. [Tudo é e está associado, interligado, interconectado].

Os doze planetas, que regem as doze casas, concernem, principalmente, à expressão do ser-humano-aí-no-mundo no Plano Físico, afetando poderosamente a personalidade. Suas influências, ademais das condições cármicas herdadas, produzem os estados ambientais e as circunstâncias que oferecem a oportunidade para desenvolver e, eventualmente, controlar o aspecto-forma da vida.

As Doze Constelações se ocupam, principalmente, de estimular a [personalidade-]alma dentro da forma, produzindo as atividades subjetivas, o que, por sua vez, leva a mudanças na expressão externa, através da fusão das energias das constelações com as energias dos planetas.

Quando o Signo do Sol tem ascendência sobre o ser-humano-aí-no-mundo, paulatinamente o capacita a responder à [personalidade-]alma, e as possibilidades latentes para a vida vão gradualmente se desenvolvendo. O efeito do Signo do Sol é, às vezes, chamado de "A Potência do Sol da Probabilidade".

Quando há uma resposta concertada à energias ocultas do Signo Ascendente, é evocado o inesperado e se produz uma aceleração do progresso evolutivo e no desenvolvimento da Vida Interior. Em linguagem esotérica, o Signo Ascendente é chamado "Sol da Possibilidade."

Em decorrência do efeito derramado da energia que flui dos Signos do Zodíaco, o ser-humano-aí-no-mundo se prepara para a "crise de orientação", em que, lenta e gradualmente, inverte o caminho de progredir na roda da vida, e, conscientemente, começa a viagem de volta à sua fonte de origem. Então, ele vai de Áries a Peixes via Touro, Escorpião e Capricórnio, em vez de passar de Áries a Touro via Sagitário, Leão e Câncer.

Gradualmente e com infinita dor, a [personalidade-]alma humana aprende a atuar, primeiro, como membro da família humana, e, depois, como uma entidade espiritual [personalidade-]alma divina.

Todavia, permaneço. Eu mesmo determinarei o caminho a seguir. Então, seguirei em frente. Avançarei.

 

 

 

Continua...

 

 

 

 

 

 

______

Notas:

1. O geocentrismo se baseava na hipótese de que a Terra estaria parada no centro do Universo com os corpos celestes, inclusive o Sol, girando ao seu redor. Na Antigüidade, era raro quem discordasse desta visão; entre os filósofos que defendiam esta teoria, o mais conhecido era Aristóteles (384 a.C. – 322 a.C.). Foi o matemático e astrônomo grego Cláudio Ptolemeu (90 168 d.C.), que no seu tratado de Astronomia Almagesto, deu a forma final a esta teoria, que foi utilizada amplamente pelos árabes e europeus até a alta Idade Média. A visão geocêntrica predominou no pensamento humano até o astrônomo e matemático polonês Nicolau Copérnico (1473 1543) apresentar ao mundo a Hipótese Heliocêntrica, criada pelo astrônomo e matemático grego Aristarco de Samos (310 230 a.C.).

2. Sem exceçãozinha, tudo o que pensamos, tudo o que falamos e tudo o que fazemos afeta tudo, a todos e a nós mesmos. Isto leva àquela velha argumentação que tanto repito: somos responsáveis por tudo e mais um miligrama. Não há essa de xixi minha nega, de vem cá meu bem, nem de, por favor, dá um tempinho aí, ó Senhor! Se o pau tiver que cantar ele cantará! E ele canta direitinho fado, rock and roll, hip hop, samba, jazz, tango, reggae, new age, divertimento giocoso et cetera e tal e a dar com o pau. Este pau sabe tudo e não esquece nada. É mesmo um pau das arábias!

 

 

 

 

3. Não são apenas as influências dos planetas que tendem a abrandar, mas, todas as influências exteriores. A isto se denomina o Domínio da Vida. Bem, haverá influência maior e mais ruinosa do que a de um religioso-profissional cúpido e mal-intencionado sobre a cachimônia de um fiel bem-intencionado, mas, ignorante e preconceituoso? Não; não há. O estrago catastrófico que essa plêiade às avessas de religiosos de meia-pataca faz no bestunto das pessoas é mais destrutivo do que terremoto de 9,9 graus na Escala Richter. Esses caras-de-pau têm o caradurismo de declarar enfaticamente o que Deus maisquer e o que Deus desquer, o que Deus acha bom, justo, acertado e adequado e o que Deus desaprova, o que Deus perdoa e o que Deus condena, o que Deus, sim, isto e o que Deus, não, aquilo, quem Deus salva e quem Deus manda para o quinto dos infernos, quem Deus arrebata e quem Deus desintegra (ou manda para o raio que o parta) – um verdadeiro rosário de crendices estapafúrdicas, de prejulgamentos asquerosos e de imperativos hipotéticos descabidos e falaciosos, o que, no entanto, é muito provável que nem eles acreditem neste rosário pavoroso, porque, se acreditassem, não usurpariam a montanha de tudo e mais um pouco do sei-lá-o-quê que usurpam, gargalharrindo como as hienas-malhadas, e achando tudo muito natural como os megalodontes. Exagerei? Não; acho que até fui mais para leniente. Enfim, esses muquiranas deveriam aprender um pouquinho com o Papa Francisco, que, há algum tempo, absolutamente tolerante e fraterno, declarou humildemente: — Se uma pessoa é gay, procura Deus e tem boa vontade, quem sou eu para julgá-la? E, mais recentemente, comentou: Deus não é um mágico com uma varinha de condão capaz de fazer tudo. Pois é. Quem pode preterir quem? Quem pode julgar quem? Quem pode acusar quem? O fato é que, em decorrência da nossa ignorância das coisas, ficamos especulando e criando teorias espetaculosas para (tentar) explicar o que não compreendemos, como, por exemplo, a recentíssima Teoria do Intelligent Designt (Desenho Inteligente, Design inteligente ou Projeto Inteligente) – uma pseudociência que se baseia na assertiva de que certas características do Universo e dos seres vivos são mais bem explicadas por uma causa inteligente, e não por um processo não-direcionado como a seleção natural, e que é possível a inferência inequívoca de um projeto sem que se façam necessários conhecimentos sobre o projetista, seus objetivos ou sobre os métodos por esse empregados na execução do projeto. Embora seus defensores neguem conexões a questões religiosas, quase sempre enfatizando que estão imbuídos de um caráter puramente científico, o Desenho Inteligente é, em raiz, uma forma moderna do tradicional argumento teleológico para a existência de Deus, modificado para evitar especificações sobre a natureza ou a identidade de um presumido criador. A idéia foi desenvolvida por um grupo de criacionistas americanos que reformularam o argumento em face à controvérsia da criação versus evolução, para contornar a legislação americana proibindo o ensino do criacionismo como ciência. Seus principais defensores, todos eles associados ao Discovery Institute, sediado nos Estados Unidos, acreditam que o criador é o Deus do Cristianismo. Segundo eles, sua pesquisa é análoga à de detetives que, diante de uma pessoa morta, buscam sinais de que aquele evento não foi acidental (ou que isto é, de fato, impossível), indicando que há um assassino. Os pesquisadores buscam no mundo natural – e principalmente em estruturas biológicas sinais de planejamento, funcionalidade e propósito. Assumindo a veracidade da premissa, tais pesquisadores alegam que, se os detetives concluem inequivocamente que há um criminoso mesmo sem conhecer os motivos que o impeliram ou saber quem ele é, eles também podem concluir que há uma criação sem dispor de dados adicionais sobre o criador. A pesquisa se foca na busca por evidências biológicas favoráveis e não nas conseqüências de todas as descobertas. Defensores da criação inteligente alegam que ela seja uma teoria científica, e buscam fundamentalmente redefinir a ciência para que a mesma aceite explicações sobrenaturais. Bem, seja como for, eu nunca vi nem ouvi falar de que explicações sobrenaturais possam dar sustentação a qualquer teoria científica. O fato real é que as pessoas sempre buscaram e, em um certo sentido, continuam a buscar explicações do lado de fora para coisas que só serão respondidas e compreendidas do lado de dentro. E, enquanto assim suceder, continuarão mais por fora do que cotovelo de caminhoneiro e mais perdidas do que cego em tiroteio no deserto. E = mc2 e , por exemplo, não têm nada a ver com deuses, Big Bangs, Desenhos Inteligentes ou o que quer que seja. Como o próprio Universo, as Leis Universais são e serão o que sempre foram; nós é que delas vamos tomando ciência devagarinho. Agora, o exato porquê de o Universo e as Leis Universais serem o que sempre foram e sempre serão só compreenderemos quando descascarmos um ovo com uma luva de boxe. Explicar o mecanismo dos fenômenos coerente e concertadamente é uma coisa; entendê-los inequívoca e integralmente é outra completamente diferente. E assim, de maneira geral, quando conseguimos, explicamos as coisas, mas, não as compreendemos concertadamente.

4. Shamballah é, por assim dizer, a capital de AGaRTha (Governo constituído de uma Sinarquia Universal, segundo o Sacerdócio de Melki-Tsedek, inatingível pela violência e inacessível à anarquia, denominada Shangri-La por algumas tradições orientais). As instituições sinárquicas de AGaRTha-Shamballah, centro sagrado da antiga Paradesa, estão estruturadas com base em três poderes sociais: 1º - Autoridade educadora segundo a Ordem de Deus; 2º - Poder de Justiça segundo a Ordem de Melki-Tsedeq; e 3º - Poder Econômico segundo a Ordem dos Antigos. Confira: O Governo Oculto do Mundo.

http://paxprofundis.org/livros/governo/oculto.htm

5. Tudo está interligado; tudo está inter-relacionado. O que afeta o outro afeta o mesmo; o que afeta o mesmo afeta o outro.

6. Isto significa claramente que só nos tornaremos conscientes das coisas se, internamente, estivermos adequadamente harmonizados para perceber estas mesmas coisas. É por isto que tanto tenho insistido que tudo depende de nós. Rezar e pedir não adianta absolutamente nada. O dever de casa deve e terá que ser feito por nós.

7. Em grego, o nome de Jesus tem valor numérico igual a 888. 10 + 8 + 200 + 70 + 400 + 200 = 888. Por outro lado, AHIH AShER AHIH (Ahiyé Asher Ahiyé) – Eu-sou o que Eu-sou – equivale a:

(5 + 10 + 5 + 1) + (200 + 300 + 1) + (5 + 10 + 5 + 1)

21 + 501 + 21 = 543

O reverso de 543 é a face de 345.

345 + 543 = 888.

E, ainda, não devemos nos esquecer de que as letras da Palavra IAO têm os seguintes valores numéricos:

10 + 1 + 6 = 17

17 1 + 7 = 8.

 

 

8. Penso que não seja demais insistir e repetir: tudo está interconectado, inter-relacionado. Quando tivermos realizado interiormente este conceito universal insubstituível, teremos dado o primeiro grande passo em direção à humildade, irmã gêmea da fraternidade. Toda e qualquer forma de violência decorre da inconsciência e do desconhecimento deste Princípio Cósmico. Foi por isto que Albert Einstein (Ulm, 14 de março de 1879 – Princeton, 18 de abril de 1955) disse: — O problema do homem não está na bomba nuclear, mas, no seu Coração.

9. Isto me fez lembrar o seguinte: ainda que a nossa casa seja o Universo, não podemos entrar em todos os seus cômodos. De uma certa maneira, para todos, sem exceção, sempre haverá limitações, que tendem a diminuir, mas, em princípio, não se reduzirão a zero. Esta compreensão é auxiliadora no sentido de darmos aquele primeiro grande passo em direção à humildade.

 

 

Llimitações

 

 

10. A Oitava Esfera é uma espécie de resto ou sobra proveniente da antiga Lua (3ª Esfera) derivada de seu desenvolvimento como antecessora da Terra, e, portanto, (ainda) tem alguma relação com a Terra. O termo decorre do fato de existirem sete esferas conhecidas há muito tempo: Saturno, Sol, Lua, Terra, Júpiter, Vênus e Vulcano. A Oitava Esfera, segundo Rudolf Steiner (Kraljevec, fronteira austro-húngara, 27 de fevereiro de 1861 – Dornach, Suíça, 30 de março de 1925), só pode ser atingida pela clarividência imaginário-imaginativa. Ela é uma etapa tardia do desenvolvimento da Lua, ou seja, algo que foi deixado para trás pela Terceira Esfera de sua substancialidade e retido pelas entidades luciféricas e arimânicas. Lúcifer e Arimã, segundo o Fundador da Antroposofia, estão ininterruptamente empenhados em arrancar da Terra e do ser-humano-aí-no-mundo tudo o que possa ser incorporado e escravizado à Oitava Esfera, até o dia em que, vibratoriamente, a Terra possa se desprender ou se desligar desta influência, quando, então, essa Oitava Esfera percorrerá caminhos próprios com Lúcifer e Arimã no comando, e a Terra se dirigirá em direção a Júpiter para mais um ciclo evolutivo em uma dimensão superior e mais refinada. Como tem sido anunciado, possivelmente o início dessa Grande Transformação se dará no mês de fevereiro de 2034. A luta Daqueles que Podem e Sabem tem sido efetivada no sentido de impedir que o desenvolvimento da Humanidade se esvaia no seio da Oitava Esfera e tome outro curso. Mas, infelizmente, isto não será possível para o conjunto dessa mesma Humanidade. Muitos já se entregaram ao domínio de Lúcifer e Arimã, e outros ainda se entregarão. Todavia, aqueles que permitem que o Princípio do Amor (presente na reprodução e na hereditariedade) norteie seus pensamentos, suas palavras e seus atos nada têm a temer, pois, as entidades luciféricas e arimânicas nada podem contra o Amor. Associativamente ao Princípio do Amor está vinculada a Liberdade de Querer, que não havia em Saturno, no Sol e na Lua. Foi apenas no Período Terrestre que ela se manifestou. Logo, Amor e Liberdade são as chaves efetivas para que o ser-humano-aí-no-mundo possa fazer valer sua vontade e seu discernimento e não ceder aos apelos magnetizantes e escravizantes das entidades da Oitava Esfera. Como explica Rudolf Steiner, continuamente Lúcifer e Arimã estão ocupados em comprometer o livre-arbítrio do ser-humano-aí-no-mundo e simular uma porção de coisas, para depois lhe arrebatar o que haviam simulado, fazendo-o desaparecer na Oitava Esfera. E também: Todas as vezes que os seres-humanos-aí-no-mundo se entregam ao fatalismo ao invés de se decidirem a partir de sua força [interior] de julgamento, mostram uma inclinação para a Oitava Esfera. Dante Alighieri (Florença, 25 de maio de 1265 – Ravena, 13 ou 14 de setembro de 1321), no Canto I do Inferno da Divina Comédia, que reproduz as concepções cosmológicas e teológicas da época, escreveu: Lasciate ogne speranza, voi ch'entrate! (Deixai, ó vós que entrais, toda a esperança!). A natureza intrinsecada da Oitava Esfera é contra o progresso e a evolução espiralar, e as ações luciféricas e arimânicas, por este motivo, desenvolveram e vêm desenvolvendo sua maior força no ponto mais vulnerável do ser humano: a cabeça e o intelecto. É por isto, como foi dito acima, que só o Amor pode fazer frente a este conjunto de forças, e só o Amor poderá transformar o ser-humano-aí-no-mundo em seu verdadeiro e único senhor, pois ele, o Amor, é o passaporte universal e insubstituível para Júpiter. Isto que acabou de ser dito foi definitivamente impresso na consciência humana pela manifestação do Cristo na Terra e com o Supremo Sacrifício de Jesus, recusado, aviltado e fantasiado por muitos nos dias que correm. Uns estão presos ao pasado; outros admitem que o futuro começa apenas no presente. O Princípio Crístico veio unir, por meio do Amor Universal, os dois ilusórios e impossíveis extremos. Logo, ficar preso ao antes significa estar a serviço das forças luciféricas, e pensar que o depois começa apenas e a partir do agora é estar submetido às forças arimânicas, ainda que seja aqui e agora que esse inexistente, fictício e utópico futuro deva ser construído. Contradição? Não. Tudo é UM.

11. Veja que coisa interessante: somos todos um, mas, por exemplo, a cicuta, nossa irmã vegetal – Conium maculatum – por causa da presença da substância cicutoxina, simplesmente mata, devido ao colapso do sistema nervoso central. A cicuta ficou conhecida como «veneno de Sócrates», porquanto o Filósofo Grego a tomou em um processo de auto-envenenamento compulsório, por ser acusado de ateísmo e de corrompimento dos jovens gregos. Antes de falecer, segundo Platão, Sócrates incutiu uma dúvida nos seus acusadores: E agora, chegou a hora de nós irmos: eu para morrer, vós para viver. Quem de nós ficará com a melhor parte ninguém sabe, exceto os Deuses. Em Homeopatia, o Conium maculatum é indicado em diversas disfunções orgânicas: depressão do sistema cérebro-espinhal, vertigem, queratite, polineurite com insônia, paralisia ascendente, azia, tosse noturna, diátese cancerosa, inchação dolorosa dos seios (antes e durante as regras), moléstias da próstata, fraqueza e tremores após a evacuação, leucorréia, fraqueza cardíaca, acúmulo de cera nos ouvidos, cárie do esterno etc. O que se pode concluir disto? Que o Conium maculatum mata, sim; mas, em doses homeopáticas, também poderá auxiliar no restabelecimento do harmonium, ou seja, do estado de harmonia do ser-humano-aí-no-mundo. De maneira geral, as coisas são mesmo como deixou escrito o arquiteto, músico, compositor e escritor brasileiro Billy Blanco (Belém, 8 de maio de 1924 – Rio de Janeiro, 8 de julho de 2011), na letra da música Canto Chorado: O que dá pra rir, dá pra chorar, questão só de peso e medida. Problema de hora e lugar, mas, tudo são coisas da vida.

 

 

Cicuta

Cicuta

 

 

12. Geralmente, esta evocação do inesperado costuma acontecer na forma de uma recordação intuitiva. O problema com as intuições recordativas é que, usualmente, não damos a menor bola para elas, e elas acabam sendo esquecidas e se desfazendo como nuvens passageiras. E daí... Daí, continuamos atolados no nosso ramerrame habitudinário a puxar nossas carroças! Pense no seguinte: se Albert Einstein não tivesse valorizado as suas intuições, provavelmente, a Física ainda seria francamente newtoniana.

 

 

 

 

Páginas da Internet consultadas:

http://www.penmai.com/

http://www.ceunossasenhoradaconceicao.com.br/
plantas-medicinais/herbario/cicuta-maior-cicuta-verdadeira/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Cicuta

http://galeria.colorir.com/comida/pao-e-pasta/
pao-pintado-por-julia-786793.html

http://p5art.tumblr.com/post/87278720373/
update-on-animated-gifs-and-tumblr-i-just-got-a

http://paxprofundis.org/livros/888/888.html

http://www.qsl.net/ct1bww/

http://www.indiegamestock.com/details?i=272

http://commons.wikimedia.org/wiki/Main_Page

http://pt.wikipedia.org/wiki/Design_inteligente

http://www.dn.pt/inicio/globo/
interior.aspx?content_id=4206168

http://commons.wikimedia.org/
wiki/File:Gyroscope_precession.gif

http://www2.warwick.ac.uk/fac/sci/physics/
current/teach/module_home/px436/movies/

http://en.wikipedia.org/wiki/Precession

http://www.tjhsst.edu/~dhyatt/supercomp/n401a.html

http://www.centrosangiorgio.com/

http://www.crystalinks.com/djwhalkhul.html

http://www.usask.ca/childpain/research/safe/

http://blogs.estadao.com.br/jamil-chade/2013/07/29/entrevista
-com-o-papa-francisco-quem-sou-eu-para-julgar-os-gays/

http://giphy.com/gifs/kkNa0vRw4R1Uk

http://www.ciberduvidas.com/
pergunta.php?id=32764

https://www.behance.net/gallery/
12202383/illusions-Animated-Gifs

http://pt.wikipedia.org/wiki/Geocentrismo

http://minhateca.com.br/ITraversin/Livros/Alice+
A.+Bailey+-+Astrologia+Esote*cc*81rica,36109571.pdf

 

Música de fundo:

Il Barbiere di Siviglia
Compositor: Gioachino Rossini


Fonte:

http://www.stafaband.info/download/mp3/lagu_
il_barbiere_di_siviglia_cavatina_di_figaro_largo_a/

 

Direitos autorais:

As animações, as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo) neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a quem me dirigir para pedir autorização para utilizá-las, se você encontrar algo aqui postado que lhe pertença e desejar que seja removido, por favor, entre em contato e me avise, que retirarei do ar imediatamente.