Há
algum tempo escrevi um texto – ESPECULAÇÕES
NUMÉRICO–CABALÍSTICAS SOBRE A UNIVERSALIDADE DOS
NÚMEROS ( 1 ) que roda em:
http://paxprofundis.org/livros/numeros1/numeros1.html
Naquela
oprtunidade fiz o seguinte comentário, na verdade mais importante
do que o próprio trabalho em si:
"Precisa
ficar absolutamente claro é que os símbolos dos números
– como enfatizou Ralph
Maxwell Lewis,
Mestre AUM
RAH
– NÃO TÊM PODERES INATOS.
Atribuir poderes anímicos aos números não passa
de simples e subalterna superstição. Um número
é meramente um instrumento. SEUS PODERES CONSISTEM
EM SUAS APLICAÇÕES, NÃO EM SUA FORMA OU NA EXPRESSÃO
FÍSICA QUE POSSUEM. Há que ser observado
também, por exemplo, que o mesmo número pode apresentar
possibilidades distintas. Mas, para reforçar a advertência
de Ralph Lewis, traz–se à cogitação o número
13. No Tarô, a Lâmina 13 representa a MORTE;
em outro plano é o número do amor universal, simbolizado
pelos doze Apóstolos e Jesus. E, em outro Plano, representa The
13 Elders and the True R+C.
Já, neste sentido, a MORTE é Iniciática,
e, portanto, um ato de amor! O perímetro do Triângulo de
Ouro mais o próprio Triângulo é outro exemplo (12
+ 1 = 13). Todavia, os números indubitavelmente ocultam leis
e princípios cósmicos, conhecidos, desde sempre, pela
Tradição. Isto é outra coisa. O Universo está
apoiado na aritmética e na geometria, e a KaBaLa, por
exemplo, reflete todo esse saber. Zohar, Sepher Yezirah,
Apocalipse, Gênesis, entre outras, são
obras eminentemente numérico–cabalísticas. Em verdade,
a Bíblia (o que restou de útil) é um conjunto
de ensinamentos cabalísticos. Mas, quem sabe, não profana
o saber; fala aquele que não sabe, presumindo saber o que não
sabe. Poder é silêncio; silêncio é poder.
Poder sem desenvolvimento espiritual (Iniciático) é nada.
Mas, com a Iniciação advém o poder, cuja finalidade
maior é o serviço altruístico. Mal–aventurado
o Iniciado que sirva ao que não deve ser servido, ou que se sirva
daquilo do qual está eticamente impedido. Abusar da ignorância
alheia é, sob qualquer título, inadmissível. Em
última instância, os números (que nada mais são
do que símbolos) podem estar, por sua vez, associados a vários
outros símbolos. Assim, é imperativo separar o Puro
do impuro, o Lícito do ilícito, a LEI
da lei."
Para
ser examinado com o CORAÇÃO e não com os olhos
e/ou a mente objetiva.
Então,
há uma relação numérica entre os números
1, 3, 6, 24, 111 e 888. A soma destes números é 1033,
que por adição se reduz ao número 7
— representativo da Lei Setenária Universal.
7
x 7 x 7 = 343
343
= 3 + 4 + 3 = 10
10
= 1 + 0 = 1
Ahiyé
Asher Ahiyé.
Eu
sou o que sou.
(5
+ 10 + 5 + 1) + (200 + 300 + 1) + (5 + 10 + 5 + 1)
21
+ 501 + 21 = 543
O
reverso de 543 é a face de 345.
345
+ 543 = 888
IAO
10
+ 1 + 6 = 17
17
= 1 + 7 = 8
MAS...
8
= 1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 + 8 = 36, isto é, o Valor Secreto
de 8 é 36. E o Valor Secreto de 36 é 666.
CONCLUSÃO...
666 |
|
888 |
COMENTÁRIOS
FINAIS
Por
favor, antes de ler estes comentários finais retorne ao alto
da página e leia novamente a Introdução. Você
usará mais ou menos 1 minuto para isso.
Qual
a finalidade deste texto? Pretende ele ocultar alguma coisa nas entrelinhas?
Por outro lado, faz alguma revelação espetacular ou extravagante?
As respostas a estas três perguntas, pela ordem, são: Relativa
(dependerá de como o texto foi lido e interpretado), não
e não. Como presumo e desejo que este texto tenha sido lido com
o CORAÇÃO, então...
Mas,
por que foi escrito? Simplesmente porque creio ter chegado a hora de
nos libertarmos das prisões cabalísticas, numéricas,
míticas e correlacionais. 666 somos, de um certo
modo, todos nós; 888 é no que devemos
nos tornar. Se assim o desejarmos. Somos livres para continuarmos na
vereda 666, e somos igualmente livres para reorientarmos
nossa vida em direção à senda 888,
para, um dia, conquistarmos o 999. E daí seguirmos
nossa eterna e ilimitada PEREGRINAÇÃO.
Eu
admito que escrevi alguns textos que abordam essas matérias,
mas, honesta e francamente, nunca estive preso ou dependente desses
temas. Usei os números e a KaBaLa para, digamos, dar
um recado. Exatamente como acima. Minha visão + percepção
dessa matéria é puramente mística. Não arredo
um milímetro dessa Via. Então, 108 não é
107 nem é 109; é tão-só 108 que embute uma
Lei Mística (relativa a um determinado ciclo) que não
pode ser delida. E minha opção é pela Via 888.
Sei que um dia alcançarei o 999. Rogo para que
isto aconteça com todos. Sem qualquer exceção.
O pior e o melhor são relativos. E saber, por exemplo, que o
Valor Pleno de ALePh é
111 não sigifica absolutamente nada, como não
sigifica absolutamente nada apenas concluir que 888
acaba por se reduzir a UM. Esse conhecimento, em si,
é inócuo. Preciso é viver a VIA 888
que conduz ao 1. Portanto, por outro lado, saber
a Lei que está oculta em 111 é
coisa muito diferente. Então:
37
+ 37 + 37 = 111.
Curiosamente,
37 = 3 + 7 = 10 = 1 + 0 = 1
e
37
x 24 = 888
então:
Os
números são importantes? Sim, são. Todos sabem
isso. Mas, por exemplo, trocar as letras de um nome na presunção
de que o novo nome terá mais poder do que o anterior, ou que
a pessoa ou o que quer que seja vão ficar mais protegidos ou
harmonizados por isso, é simples e igualmente acreditar que exista
um dumbo e que ele possa voar. Mudar o nome e não mudar interiormente
não adianta coisa alguma. É como trocar as cuecas sem
tormar banho. A sujeira e o fedor permanecem. E pensar que quando uma
sexta-feira cai em um dia 13 aquele dia será nefando, é
igualzinho ao dumbo que eu vi voando outro dia da janela da sala do
apartamento em que moro. Era cada orelhona...
Os
números não têm poderes a eles vinculados e pertencentes
por serem números ou números especiais. Isto é:
três não é mais poderoso do que dois, nem oito vale
menos do que sete. Agora, as Leis do Triângulo e Setenária
são coisas muito diferentes. E o nome Christinna
é absolutamente igual a Cristina ou Krystina,
ainda que todos sejam numericamente distintos entre si, mas todos, em
outro sentido, são completamente diferentes de Cristine.
E mais: o nome que a pessoa recebe quando nasce se harmoniza psiquicamente
com ela, de tal forma que mudá-lo por mudar, por exemplo aos
trinta anos, em realidade, pode piorar muito as coisas sem que a pessoa
perceba. Ora, se as coisas fossem assim tão simples (como muitos
pensam que é ou gostariam que fosse), AUM MANI PADME
HUM valeria mais ou menos do que OM MANI PEME
HUM, ou mesmo mais ou menos do que as vogais que estão
embutidas nestes mantras, pois as somas numéricas são
completamente diferentes nos três casos, ainda que, particularmente,
AUM seja equivalente a OM.
O que muda é o teor vibratório – o teor mântrico,
por assim dizer – produzindo efeitos específicos no vocalizador
e no ambiente. Então, neste e só neste sentido, AUM
MANI PADME HUM é totalmente diferente de OM
MANI PEME HUM. Portanto, a vogal A
produz um efeito; sozinha ou acompanhada de outra vogal produzirá
efeitos distintos. Por isso, AUM é
equivalente a OM, mas não é
igual.
Mas,
negar que o Cósmico seja regulado por leis que obedecem a ciclos
de manifestação – e, portanto, aos números
– seria um contra-senso. Dois exemplos típicos disso são
os números 2160 e 25920. E
há mais uma coisa: que sistema(s) esses marrecos fanhos que andam
por aí mudando o nome das coisas e das pessoas estão utilizando?
Isso precisa ser observado com muito cuidado, porque os sons, e não
os números, podem provocar alterações tremendas
nas pessoas e nas coisas. Qüém, qüém,
qüém é inteiramente diferente de
qüén, qüén,
qüén. Portanto, há marrecos e marrecos.
Uns são fanhos; outros, não. Todo o cuidado com essas
maluquices é pouco!!!
Penso
que tenha sido por causa da vulgarização de certos conceitos
esotéricos e de certas Leis Cósmicas, que os malandros
se aproveitaram dessas informações para arrancar uns trocados
dos bobos que acreditam que mudarão sua sorte para sei-lá-o-quê
com os números e seus respectivos nomes. Isso tudo é uma
grande farsa. O efeito é meramente psicológico. É
como comungar nas nove primeiras sextas-feiras de cada mês, sem
pular um mês, e crer que, depois disso, o céu estará
garantido. Isso é um mero dogma de fé ligado às
Doze Promessas. A tradição católica ensina que
as Doze Promessas são:
1ª
Darei às almas dedicadas ao meu coração todas
as graças necessárias ao seu estado.
2ª Farei reinar a paz em suas famílias.
3ª Eu os consolarei em suas penas.
4ª Serei o seu refúgio seguro durante a vida e, sobretudo,
na hora da morte.
5ª Derramarei copiosas bênçãos.
6ª Os pecadores acharão em Meu Coração
a fonte e o oceano infinito da misericórdia.
7ª As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas.
8ª As almas fervorosas elevar-se-ão em pouco tempo a
uma alta perfeição.
9ª A Minha Benção pousará sobre as casas
em que se achar exposta e venerada a imagem do Meu Sagrado Coração.
10ª Darei aos sacerdotes o poder de tocar os corações
mais endurecidos.
11ª As pessoas que propagarem esta devoção terão
seus nomes inscritos para sempre em Meu Coração.
12ª O amor todo poderoso do Meu Coração concederá
a graça da perseverança final a todos os que comungarem
na 1ª Sexta-feira do mês por nove meses seguidos.
Eu
tenho algumas dúvidas sobre o teor dessas Promessas: O que acontecerá
com os que não sabem da existência destas Doze Promessas?
Estarão eternamente perdidos? Que apoio terão na hora
da morte? As bênçãos para os que não comungaram
segundo a feição da 12ª Promessa serão, por
acaso, menos valiosas e menos importantes? Não terão esses
as vantagens dos que conhecem as Doze Promessas e que fizeram a comunhão
nas nove primeiras sextas-feiras? Que acontecerá com aquele que
fez essas comunhões seqüenciais e depois caiu direto na
gandaia? Ou com aquele que decidiu trocar de religião? Como me
situo eu que sempre soube dessa 12ª Promessa e nunca fiz essas
comunhões seqüenciais? E os que apreciam outros credos?
E os aborígenes? E os tuaregues? E os índios? E... E...
Voltando
aos números: que os números ímpares sejam mais
poderosos e importantes do que os pares, ou vice-versa, é outro
absurdo divulgado pelos que não sabem e não podem nada
e pensam saber e poder muito.
Mas,
se eu tivesse que escolher um número, eu escolheria o número
1. Mandinga? Claro que não. Escolheria
(na realidade já escolhi) porque, particularmente, este número
simboliza a fusão alquímica da vontade com a VONTADE,
do ente com o SER, do homem com o seu MESTRE-DEUS
interior projetado, trabalhado, construído e realizado
em seu CORAÇÃO. Isto se resume à
VIA 888. Não há quaisquer números
ou religiões que possam operar essa transformação;
só o próprio no seu laboratório interno no silêncio
do BEM SUPREMO — o seu SANCTUM SANCTORUM.
A
principal lição que todos nós precisamos aprender
– sem qualquer exceção – é que: