O SAGRADO ALCORÃO
(Parte XXVII)

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

Objetivo Deste Estudo

 

 

 

Al-Fatihah

Al-Fatihah

 

 

 

 

Tempos tumultuados! Tempos de conflitos! Tempos de desconcórdias! Tempos de ofensividades! Tempos de separatividades! Tempos de desirmandades! Tempos de fanatismos! Tempos de terrorismos! Tempos de assassinatos! Tempos de medo! Tempos de mudanças! Por isto, esforçada, diligente e acuradamente, decidi reler, reestudar e comentar (utilizando muitos conhecimentos que aprendi nas obras publicadas por Alice Ann Bailey, e recebidos telepaticamente do Mestre Ascensionado Tibetano Djwhal Khul – um Iniciado da Sabedoria Eterna) o Sagrado Alcorão (o Livro Sagrado do Islamismo) – que vem sendo o centro da cultura islâmica, dos movimentos filosóficos e de todas as atividades intelectuais muçulmanas ao longo de catorze séculos (na 38ª Surata, Versículo 29, está escrito: Eis o Livro que te revelamos, para que os sensatos recordem seus versículos e neles meditem) – pela 3ª vez, e discutir iniciaticamente alguns versículos que possam gerar dúvidas de compreensão, má interpretação, contradições, interpolações, fabulações irreais ou erros conceituais inadvertidos por parte de muçulmanos e de não-muçulmanos. Não devemos esquecer que todas as Religiões da 2ª Via (Judaísmo, Budismo, Catolicismo e Islamismo) são e estão subdivididas em duas partes: uma aberta, comum, para o público em geral; a outra, Oculta, Iniciática, Libertadora, pouco conhecida e, muitas vezes, negada. E, no que concerne ao Islã (palavra que significa submissão incondicional à vontade de Allah), ele é uma religião de misericórdia para todas as pessoas, muçulmanas e não-muçulmanas. Quanto a isto, diz-se que o Profeta teria afirmado: Cuidado! Quem quer que seja cruel e duro com uma minoria não-muçulmana, restrinja seus direitos, a sobrecarregue com mais do que possa suportar ou tome dela qualquer coisa contra sua vontade, eu [Profeta Muhammad] apresentarei queixa contra essa pessoa no Dia do Juízo. Em uma época em que os muçulmanos estavam sendo torturados até a morte, na então pagã Meca, os judeus sendo perseguidos na Europa cristã e vários povos sendo subjugados devido à sua raça ou casta particular, o Islã conclamou ao tratamento justo de todos os povos e de todas as religiões, devido aos seus princípios misericordiosos que deram à Humanidade o direito à sua Humanidade. Portanto, confundir as diversas formas de terrorismo fanático e fanatizador que vem assolando e agoniando o mundo com o Islã, mais do que uma injustiça, é um erro de avaliação que precisa ser consertado. O Islã e a imensa maioria dos muçulmanos são pessoas de bem e não merecem a pecha de violentas, cruentas e sangrentas. Muito ao contrário. Este estudo, além do seu objetivo principal, tem o objetivo subsidiário de tentar repor a dignidade do povo islâmico, irmão mais velho do Ocidente, no seu devido lugar. Particularmente, com humildade, peço ao Senhor Donald John Trump, candidato republicano à eleição presidencial americana de 2016, que reveja sua posição quanto ao povo islâmico, que não representa um perigo para os Estados Unidos da América e, majoritariamente, não acredita nem apóia a jihad terrorista intolerante-fanático-sangrenta, mas, pratica a Jihad Espiritual, no sentido de empenho-esforço-luta, mediante a vontade pessoal, de buscar e conquistar a fé perfeita e de alcançar a libertação interior. Este seu preconceito contra o Islã, Senhor Trump, é inteiramente contrário aos valores fraternos, libertadores e democráticos dos Estados Unidos, à irmandade-unicidade homossapiensiana, à boa vontade mundial e aos próprios interesses e princípios norteadores de uma estabilidade harmoniosa e da segurança nacional americana. Atitudes e ações restringentes, separatistas e isolacionistas só fomentam o ressuscitamento de comportamentos intolerantes, fascistas e xenofóbicos, e isto é o que a Humanidade menos precisa nesta quadra tão complicada que está vivendo. Enfim, Senhor Donald Trump, recorde o início da letra da música The House I Live In, de autoria de Earl Hawley Robinson (1910 – 1991), e gravada, em 1945, por Frank Sinatra:

 

What is America to me?
A name, a map or a flag I see.
A certain word – Democracy!

 

Para realizar este estudo, utilizei a tradução alcorânica de Samir El Hayek, que pode ser consultada na fonte digital do Centro Cultural Beneficente Árabe Islâmico de Foz do Iguaçu, cujo endereço eletrônico é:

http://www.culturabrasil.org/zip/alcorao.pdf

 

 

 

 

Estudando o Sagrado Alcorão

 

 

 

Surata Al Wáqui'a, Versículos 8 e 9: 8 – O dos que estiverem à direita... 9 O dos que estiverem à esquerda...

Comentário: Os Iniciados sabem que nestes dois Versículos estão simbolizadas a G.'. L.'. B.'. (à direita) e a G.'. L.'. N.'. (à esquerda). A G.'. L.'. B.'. é eterna, indestrutível e seus membros estão aumentando; a G.'. L.'. N.'. está em processo de desaparecimento (auto-entropia) e seus adeptos estão diminuindo.

 

Surata Al Wáqui'a, Versículo 63: Haveis reparado, acaso, no que semeais?

Comentário: Os Iniciados sabem que a montanha de erros que cometemos só tem uma origem: a nossa ignorância. E ignorância não é nem poderá ser debelada e curada com inferno para sempre; só com renascimento(s).

 

Surata Al Hadid, Versículo 6: Ele [Allah] insere a noite no dia e o dia na noite...

Comentário: Os Iniciados sabem que este Versículo é (mais) uma maneira de expressar a Unidade Universal (sem buracos). Isto também está expresso no lema dos Três Mosqueteiros, no romance de Alexandre Dumas, pai (Villers-Cotterêts, 24 de julho de 1802 – Puys, 5 de dezembro de 1870), e que também é o lema tradicional da Confederação Suíça: Unus pro omnibus, omnes pro uno. Um por todos, todos por um.

 

Surata Al Hadid, Versículo 10: ... jamais podereis equiparar-vos aos que tiverem... combatido...

Comentário: Os Iniciados sabem que todos os que combatem (o Bom Combate), um Dia, vencerão (e se libertarão). Isto não é uma promessa, mas, é uma inevitabilidade. Afinal, para que servem os renascimentos, se, um Dia – Bendito Dia! – deles não ficarmos livres? Mas, a libertação dos renascimentos educativo-compulsórios não significa que a Jornada-Peregrinação acabou. A (nossa) Jornada-Peregrinação é ilimitada. No gráfico abaixo, isto está simbolizado pelos dois eixos tracejados que se intersectam, no Sistema de Coordenadas no Plano Cartesiano. Aliás, a animação abaixo é inteiramente simbólica.

 

 

 

 

Surata Al Hadid, Versículo 11: Qual será o crente que não irá emprestar espontaneamente a Allah? Será retribuído em dobro, e terá uma generosa recompensa!

Comentário: Os Iniciados sabem que os conceitos simbólicos de emprestar, de retribuir e de recompensar expressos neste Versículo, em geral, mal compreendidos e distorcidos pelas pessoas, têm estimulado (particularmente no âmbito das diversas formas de Catolicismo) ao que tenho denominado negócios com Deus. Ora, o Deus acreditado não é um mercador ambulante, que oferece mercadorias (graças, milagres, indulgências e privilégios, aqui ou depois da morte) em troca de dízimos, oblações, promessas, genuflexões, jejuns, abstinências, eremitismos, celibatarismos, sacrifícios, martírios, litanias, romarias, orações, autoflagelações, fidelidades fideísticas etc. Essa coisa fedorentérrima e inescrupulosíssima do tal do toma-lá-dá-cá foi inventada pelos sabichões mal-intencionados para faturar um troco com os toleirões bem-intencionados. Eu gostaria muito de saber quando as pessoas passarão a se envergonhar de tentar aliciar e seduzir Deus com bufunfinhas e que tais!

 

 

 

 

Surata Al Hadid, Versículo 27: Então, após eles, enviamos outros Mensageiros Nossos e, após estes, enviamos Jesus, filho de Maria, a quem concedemos o Evangelho; e infundimos nos corações daqueles que o seguiam compaixão e clemência. No entanto, (agora) seguem a vida monástica, que inventaram, mas, que não lhes prescrevemos...

Comentário: Os Iniciados sabem que o monasticismo (sistema de vida monástica encerrada em mosteiro ou em convento) é uma das formas mais grosseiras e mais primitivas de egoísmo ou egocentrismo. Não há misericórdia maior do que o compartilhamento desinteressado e altruísta. Temos que esbarrar e ser esbarrados, dar esbarrão e levar esbarrão! Quem não esbarra vai à garra! Um exemplo desta misericórdia solidarística foi a vida sacrificadíssima de Anjezë Gonxhe Bojaxhiu M.C. (Skopje, 26 de agosto de 1910 – Calcutá, 5 de setembro de 1997), conhecida internacionalmente como Madre Teresa de Calcutá ou Beata Teresa de Calcutá, Prêmio Nobel para a Paz de 1979, por sua luta contra a pobreza na Índia, e designada, ainda em vida, pelo cognome de Santa das Sarjetas. Segundo o pensamento do filósofo francês, fundador da Sociologia e do Positivismo, Isidore Auguste Marie François Xavier Comte (Montpellier, 19 de janeiro de 1798 – Paris, 5 de setembro de 1857), o altruísmo é a tendência ou inclinação de natureza instintiva que incita o ser humano à preocupação com o outro. O grande problema é que abafamos e amordaçamos o altruísmo, e no seu lugar metemos o egoísmo, a filáucia (amor desmedido de si próprio) e a misantropia (ódio pela Humanidade). Isto é mesmo de lascar! Reproduzo, a seguir, alguns pensamentos de Comte:

Viver para outrem.

Viver às claras.

Cansamo-nos de agir e até de pensar, mas, jamais nos cansamos de amar.

O Amor por princípio e a Ordem por base; o Progresso por fim.

Todos os bons intelectos têm repetido, desde o tempo de Bacon, que não pode haver qualquer conhecimento real senão aquele baseado em fatos observáveis.

Saber para prever a fim de poder.

 

 

Auguste Comte

Auguste Comte

 

Surata Al Mujádala, Versículo 8: ... falam clandestinamente de iniqüidades, de hostilidades e de desobediências...

Comentário: Os Iniciados sabem que a palavra proferida é um pensamento pensado, e não há pensamento pensado, como causa, que não dê origem a um movimento, um efeito – efeito do qual nos tornamos os pais-responsáveis.

 

 

Achtzehn Verlierer

 

 

Surata Al Haxr, Versículo 7: ... que (as riquezas) não sejam monopolizadas pelos opulentos...

Comentário: Os Iniciados sabem que as riquezas e os bens materiais não são maus nem bons em si. Nada, em si, é mau ou bom. Mau ou bom, bom ou mau é o que fazemos das coisas, com as coisas e por causa das coisas. Mas, as riquezas, sempre, são as mães das pobrezas! E quando desejamos um justo aumento de salário, não nos damos conta de que alguém, de uma forma ou de outra, ficará desprovido! Oh! quantas coisas aparentemente inocentes e justas são, na realidade escabrosas e injustas!

 

Surata Al Haxr, Versículo 9: ... e não nutrem inveja alguma em seus Corações...

Comentário: Os Iniciados sabem que a inveja sempre anda acompanhada do rancor e da morrinha. E inveja, rancor e morrinha são os fermentos-ingredientes com os quais a G.'. L.'. N.'. prepara e cozinha o pastelzinho do Samsara! Quanto a isto, vale a pena recordar um ensinamento do teólogo islâmico sunita, jurista, filósofo, cosmólogo, psicólogo, místico, pioneiro da dúvida metódica e do Ceticismo e aclamado por historiadores seculares, tais como William Montgomery Watt, como sendo o maior muçulmano depois do Profeta Muhammad, Abu Hamid Muhammad ibn Muhammad al-Ghazali (1058 – 1111): Declare sua jihad aos inimigos que não podemos ver: egoísmo, arrogância, presunção, cobiça, ganância, luxúria, intolerância, raiva, mentira, fraude, bisbilhotice, calúnia [e inveja]. Se você puder dominá-los e destruí-los, em seguida, estará pronto para lutar contra os inimigos que podemos ver. A verdadeira e impostergável jihad é contra os nossos demônios interiores (fabricados por nós)! Estes, sim, são os autênticos infiéis e os nossos reais inimigos.

 

Surata Al Haxr, Versículo 19: E não sejais como aqueles que se esqueceram de Allah e, por isso mesmo, Ele os fez se esquecerem de si próprios. Estes são os depravados!

Comentário: Os Iniciados sabem que quando ensurdecemos para o Deus de nossos Corações, ensurdecemos para a Vida. Precisamos aprender a ouvir a Voz do Silêncio!

 

Voz do Silêncio Nosso Deus Interior

 

Surata Al Mumtahana, Versículo 1: Quando sairdes para combater pela Minha Causa...

Comentário: Os Iniciados sabem que a Causa de Allah é o Bem-Amor Universal, e só há uma Jihad a ser travada: o Bom Combate – contra os nossos desejos, as nossas cobiças e as nossas paixões, formatadores, como disse al-Ghazali, dos inimigos que não podemos ver. A bem da verdade, não podemos ver estes inimigos porque não queremos ver! É mais fácil deixarpralá do que enfrentar dialeticamente o que nos dá prazer, alegria e satisfação emocional. Nada é mais difícil do que mudar!

 

Nada é mais difícil do que mudar      

 

Surata Al Mumtahana, Versículo 8: Allah nada vos proíbe...

Comentário: Os Iniciados sabem que, de certa forma, isto está de acordo com a Lei de [(Theta = 9 ) + (Epsilon = 5) + (Lambda = 30) + (Eta = 8) + (Mu = 40 ) + (Alpha = 1 )] = 93. Thelema (Vontade) = Agape (Amor). Todo homem é uma estrela e toda mulher é uma estrela; e cada estrela se move em uma órbita determinada. As eventuais interferências ficam por conta das interferências! Admitem os thelemitas e ensinou Aleister Crowley (1875 – 1947): Do what thou wilt shall be the whole of the Law. Faze o que tu queres, há de ser toda a Lei. Mas, não esqueçamos jamais de que o Do what thou wilt implica em responsabilidade absoluta pelo que fazemos. Todo thou wilt produzirá um efeito que, necessariamente, precisará ser educativamente compensado. A Gnose Iniciática, da qual a Fraternitas Rosicruciana Antiqua é uma das depositárias, ensina que: As doenças, as dores e a pobreza não são nada mais nada menos do que a criação e o produto dos seres humanos; não poderiam existir se nós não as produzíssemos e se nós não as alimentássemos com nossos múltiplos equívocos. A desarmonia e o mal existem porque nós os sustentamos constantemente com a nossa mente inficionada, com as nossas palavras dessintônicas e com as nossas ações desconexas. O carma chega ao fim quando o homem se sente redimido pelo Logos Solar. Para aquele que vive em conformidade com a Força Crística em seu interior não há carma para compensar. Não desejo nem devo discordar do autor deste ensinamento, mas, salvo melhor juízo, creio que isto não seja tão simples assim. Então, raciocine comigo: se admitirmos que a compreensão da Vida e das Leis Universais é ilimitada, em princípio, sempre haverá algo a apre(e)nder. Se sempre haverá algo a apre(e)nder, é porque, por maior que seja a perfeição que possamos alcançar, sempre seremos um pouquinho imperfeitos. E se sempre seremos um pouquinho imperfeitos, sempre estaremos, de uma forma ou de outra, gerando algum tipo de ação (contrária à Vida e às Leis Universais) a ser devidamente compensada. Mas, é certo que a partir de um determinado ponto, o carma é de outra natureza e de outra natureza são as retribuições que precisam ser feitas. A perfeição absoluta, de certa forma, impõe uma fusão com o Todo – desde sempre Um – e, nesta fusão e como decorrência inevitável desta fusão, a individualidade deixa de existir como pura individualidade. Aí, e só aí, o carma desaparece, pois não havendo ação atuante não há, por assim dizer, reação contrabalançante. Mas, no atual estágio em que todos nós nos encontramos, não leva a nada ficar especulando sobre este tema, e pior: o maior pavor do ser humano é imaginar que, um dia, possa vir a perder a sua individualidade, o que, na verdade, não acontece, pois, deixar de existir significa tão-só deixar de existir como individualidade querente e passar a existir como totalidade supraconsciente. Um ensaio, digamos assim, deste sublime estado ocorre entre os Mestres Ascensionados da Grande Loja Branca, já que, nesta dimensão freqüencial, cada um é cada um, mas, todos são Um. Todavia, para nós – quem sabe? – é possível que muitos mânvântâras e muitos prâlâyas tenham que acontecer até que possamos vislumbrar este excelso estado. Todavia, uma coisa é certa: o que saiu do Todo, de uma forma ou de outra, ao Todo haverá de retornar. Mas, será que alguma coisa saiu mesmo do Todo? Se não saiu, não precisará retornar. Talvez, este pensamento fique melhor se usarmos a palavra reintegrar (conscientemente). Nada há de mais difícil do que ter que usar palavras, números ou símbolos para descrever um estado de coisas relativo ao funcionamento do Universo. O trivial até que é fácil; mas, o que não é corriqueiro, mais do que difícil, às vezes, é impossível. Por isto, o melhor caminho é (tentar) ouvir a Voz Silente em nosso Coração. Não há melhor professor no Universo.

 

Surata Al Mumtahana, Versículo 13: Ó crentes, não tenhais vínculos com o povo que Allah abominou...

Comentário: Os Iniciados sabem que o apartamento eremítico é inteiramente detrimentoso e contrário à Unicidade Universal. Todavia, dependendo da situação, ainda que juntos, devemos ter o cuidado de estar ± separados. De uma forma difícil de explicar, ouvir sempre é um veneno, porque ouvir, no mínimo, gera a dúvida, e a dúvida gera a desarmonia! Relendo este comentário, acho que não o expliquei muito bem, mas, não encontro as palavras certas para tornar claro este tema. Enfim, o que não podemos é nos deixar envolver e impressionar pelos pensamentos dos outros. Mas, ponderar dialeticamente, sim, sempre, é necessário, útil e insubstituível.

 

Surata As Saf, Versículo 8: Pretendem extinguir a Luz de Allah...

Comentário: Os Iniciados sabem que a LLuz é inextinguível! A LLuz é o Verbum materializado, e o Verbum não pode ser aniquilado.

 

Surata As Saf, Versículo 13: ... o triunfo imediato.

Comentário: Os Iniciados sabem que jamais poderá haver triunfo imediato. Se isto fosse possível, uma encarnação seria suficiente para nos alforriar. Mas, sabemos que não é assim!

 

Surata Al Júmu'a, Versículo 3: E ensinar aos outros que o sucederão...

Comentário: Os Iniciados sabem que a mais nobre ação que pode(re)mos praticar é Illuminar a caverna dos nossos irmãos. Bem-aventurados os que Illuminam porque estão cumprido o que deve e precisa ser cumprido!

 

Surata Al Júmu'a, Versículo 5: O exemplo daqueles que estão encarregados da Tora, e não a observam, é semelhante ao do asno que carrega grande quantidade de livros.

Comentário: Os Iniciados sabem que terão que educativamente compensar dura e dolorosamente aqueles que se aproveitam da ignorância e das boas intenções dos outros. Entre todos os filhos-da-puta, esses são os piores filhos-da-puta!

 

 

 

 

Surata Al Júmu'a, Versículo 6: Ó judeus, se pretendeis ser os favorecidos de Allah, em detrimento dos demais humanos, desejai, então, a morte, se estais certos!

Comentário: Os Iniciados sabem que tolo, para não dizer outra coisa, é aquele que quer e acha que pode(rá) ser um favorecido de Allah. É aquela velha história, mais velha do que a Sé de Braga, por exemplo, fazer negócios com Deus para tentar obter o Reino dos Céus!

 

 

 

Continua...

 

 

 

Música de fundo:

Surat Al-Kafiroon
Interpretação: Al-Hussayni Al-'Azazy (with Children)

Fonte:

http://quranicaudio.com/quran/55

 

Páginas da Internet consultadas:

http://www.shutterstock.com/pic-277419434/
stock-vector-skull-vector-icon.html

http://www.jokelibrary.net/religion/c_Priest1.html

http://paxprofundis.org/livros/fragnose28/fra.htm

https://pt.wikipedia.org/wiki/Al-Ghazali

http://topislamic.com/30-quotes-imam-ghazali/

http://giphy.com/search/adolf-hitler

https://pt.wikipedia.org/wiki/Madre_Teresa_de_Calcut
%C3%A1#A_.22noite_escura.22_de_Madre_Teresa

https://pt.wikiquote.org/wiki/Auguste_Comte

https://pt.wikipedia.org/wiki/Auguste_Comte

http://www.animated-gifs.eu/category_
religion/religion-prayers/001.htm

http://www.culturabrasil.org/zip/alcorao.pdf

 

Direitos autorais:

As animações, as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo) neste texto têm exclusivamente a finalidade educativa de ilustrar e de embelezar o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a quem me dirigir para pedir autorização para utilizá-las, se você encontrar algo aqui postado que lhe pertença e desejar que seja removido, por favor, entre em contato e me avise, que retirarei do ar imediatamente.