Tempos
tumultuados! Tempos de conflitos! Tempos de desconcórdias! Tempos
de ofensividades! Tempos de separatividades! Tempos de desirmandades! Tempos
de fanatismos! Tempos de terrorismos! Tempos de assassinatos! Tempos de
medo! Tempos de mudanças! Por isto, esforçada, diligente e
acuradamente, decidi reler, reestudar e comentar (utilizando muitos conhecimentos
que aprendi nas obras publicadas por Alice Ann Bailey, e recebidos telepaticamente
do Mestre Ascensionado Tibetano Djwhal Khul – um Iniciado da Sabedoria
Eterna) o Sagrado
Alcorão (o Livro Sagrado do Islamismo) – que vem
sendo o centro da cultura islâmica, dos movimentos filosóficos
e de todas as atividades intelectuais muçulmanas ao longo de catorze
séculos (na 38ª Surata, Versículo 29, está escrito:
Eis o Livro que
te revelamos, para que os sensatos recordem seus versículos e neles
meditem) – pela 3ª vez, e discutir iniciaticamente
alguns versículos que possam gerar dúvidas de compreensão,
má interpretação, contradições, interpolações,
fabulações irreais ou erros conceituais inadvertidos por parte
de muçulmanos e de não-muçulmanos. Não devemos
esquecer que todas as Religiões da 2ª Via (Judaísmo,
Budismo, Catolicismo e Islamismo) são e estão subdivididas
em duas partes: uma aberta, comum, para o público em geral; a outra,
Oculta, Iniciática, Libertadora, pouco conhecida e, muitas vezes,
negada. E, no que concerne ao Islã (palavra que significa submissão
incondicional à vontade de Allah), ele é uma religião
de misericórdia para todas as pessoas, muçulmanas e não-muçulmanas.
Quanto a isto, diz-se que o Profeta teria afirmado: Cuidado!
Quem quer que seja cruel e duro com uma minoria não-muçulmana,
restrinja seus direitos, a sobrecarregue com mais do que possa suportar
ou tome dela qualquer coisa contra sua vontade, eu [Profeta
Muhammad] apresentarei
queixa contra essa pessoa no Dia do Juízo. Em uma época
em que os muçulmanos estavam sendo torturados até a morte,
na então pagã Meca, os judeus sendo perseguidos na Europa
cristã e vários povos sendo subjugados devido à sua
raça ou casta particular, o Islã conclamou ao tratamento justo
de todos os povos e de todas as religiões, devido aos seus princípios
misericordiosos que deram à Humanidade o direito à sua Humanidade.
Portanto, confundir as diversas formas de terrorismo fanático e fanatizador
que vem assolando e agoniando o mundo com o Islã, mais do que uma
injustiça, é um erro de avaliação que precisa
ser consertado. O Islã e a imensa maioria dos muçulmanos são
pessoas de bem e não merecem a pecha de violentas, cruentas e sangrentas.
Muito ao contrário. Este estudo, além do seu objetivo principal,
tem o objetivo subsidiário de tentar repor a dignidade do povo islâmico,
irmão mais velho do Ocidente, no seu devido lugar. Particularmente,
com humildade, peço ao Senhor Donald John Trump, candidato republicano
à eleição presidencial americana de 2016, que reveja
sua posição quanto ao povo islâmico, que não
representa um perigo para os Estados Unidos da América e, majoritariamente,
não acredita nem apóia a jihad terrorista intolerante-fanático-sangrenta,
mas, pratica a Jihad Espiritual, no sentido de empenho-esforço-luta,
mediante a vontade pessoal, de buscar e conquistar a fé perfeita
e de alcançar a libertação interior. Este seu preconceito
contra o Islã, Senhor Trump, é inteiramente contrário
aos valores fraternos, libertadores e democráticos dos Estados Unidos,
à irmandade-unicidade homossapiensiana, à boa vontade
mundial e aos próprios interesses e princípios norteadores
de uma estabilidade harmoniosa e da segurança nacional americana.
Atitudes e ações restringentes, separatistas e isolacionistas
só fomentam o ressuscitamento de comportamentos intolerantes, fascistas
e xenofóbicos, e isto é o que a Humanidade menos precisa nesta
quadra tão complicada que está vivendo. Enfim, Senhor Donald
Trump, recorde o início da letra da música The House I
Live In, de autoria de Earl Hawley Robinson (1910 – 1991), e
gravada, em 1945, por Frank Sinatra:
What
is America to me?
A name, a map or a flag I see.
A certain word – Democracy!
Para
realizar este estudo, utilizei a tradução alcorânica
de Samir El Hayek, que pode ser consultada na fonte digital do Centro Cultural
Beneficente Árabe Islâmico de Foz do Iguaçu, cujo endereço
eletrônico é:
http://www.culturabrasil.org/zip/alcorao.pdf
Estudando o Sagrado
Alcorão
Surata
Al Furcan,
Versículo 7:
E dizem: que espécie de Mensageiro [Profeta
Muhammad] é este que come as mesmas comidas e anda pelas
ruas?
Comentário:
Os Iniciados sabem que um Verdadeiro Discípulo (de um simples noviço
ou chela a um Mestre Ascensionado, todos são Discípulos) não
se apresenta publicamente de maneira aparatosa, não se faz distinguir
por nada ou peculiar, não se mostra de forma diferente ou arrogante,
nem vive recluso, separado ou afastado do convívio do mundo. Na verdade,
por sua aparência externa, por suas roupas e, principalmente, pelo
seu modo de ser não será jamais reconhecido como um Illuminado.
Tudo isto se resume no que está dito no Versículo 20, desta
Surata: ... jamais
enviamos Mensageiros que não comessem os mesmos alimentos e não
caminhassem pelos mercados... Um exemplo contemporâneo
foi o do filósofo, escritor e educador indiano Jiddu Krishnamurti
(Madanapalle, 11 de maio de 1895 – Ojai, 17 de fevereiro de 1986).
E mais: alguns apreciam as coisas mais simples, triviais e corriqueiras
da vida, como, por exemplo, tomar sorvete, comer jujuba ou ir ao cinema.
Enfim, assim, como o Profeta
Muhammad –
que a misericórdia
e as bênçãos de Deus estejam sobre ele
– foram
todos os Mensageiros – que
a misericórdia e as bênçãos de Deus estejam sobre
todos eles –
que, por amor a todos nós, sem exceção, projetaram
Suas Consciências na Terra, para auxiliar e instruir a Humanidade.
Quanto a estes Illuminados,
cabe a nós, no mínimo, dizer: — Obrigado! Obrigado!
Obrigado! Que
o perdão das ofensas seja a tônica desta época.
Surata
Al Furcan,
Versículo 24:
... os diletos do Paraíso...
Comentário:
Os Iniciados sabem que não há diletos, nem favoritos, nem
escolhidos, nem bem-aventurados a priori. Tudo depende da condição
humana, pela qual cada Homo-aí se torna e se encontra comprometido
com suas idéias, com suas manias e quizilas, com seus pensamentos,
com suas palavras e com seus atos. Somos nós que construímos
o nosso Paraíso
e o nosso inferno. Precisamos
compreender que, no Universo, não há qualquer tipo de privilégio
para ninguém. Ainda que o tempo seja uma ilusão sensorial
meio inescapável, pois, é inerente à encarnação,
será com o que fizemos no passado e com o que fizermos no presente
que projetaremos e edificaremos o nosso futuro pessoal e, por co-participação,
o futuro da Raça Humana. Diferente disto é impossível!
É como querer fazer um omelete sem quebrar os ovos! Nem Benoît
Violier (22 de agosto de 1971 – 31 de janeiro de 2016), considerado
o melhor chef do mundo, se estivesse vivo, conseguiria realizar
uma proeza destas!
Surata
Al Furcan,
Versículo 43:
Não tens reparado em quem toma por divindade os seus desejos?
Comentário:
Os Iniciados sabem que enquanto a divindade dos desejos, a divindade das
cobiças e a divindade das paixões não forem completamente
transmutadas em Amor, Solidariedade e Inofensividade, a Grande Heresia da
Separatividade alimentará a magia negra ainda prevalente, dominante,
influente e prestigiada na Terra.
Surata
Al Furcan,
Versículo 59:
Foi Ele [Allah] Quem
criou, em seis dias, os céus, a Terra e tudo quanto existe entre
ambos...
Comentário:
Os Iniciados sabem que, para
o Ser nunca houve começo, pois o nada não pode dar origem
a alguma coisa. Os denominados Seis Dias da Criação,
relatados no Gênesis, alegoricamente, simbolizam Eras Cósmicas
ainda inconclusas.
Surata
Al Furcan,
Versículo 63: ...
aqueles que andam pacificamente pela Terra...
Comentário:
Os Iniciados sabem que serão bem-aventurados todos os pacíficos
e todos os pacificadores, como está descrito no famoso discurso contracultural
(um conjunto de princípios ético-morais) do Sermão
da Montanha [certamente, uma colina, porque Jesus não faria
ninguém subir a pé uma montanha para ouvir uma prédica
(se fosse de teleférico, talvez)], que pode ser lido tanto no Evangelho
de Mateus quanto no Evangelho de Lucas. Por isto, também,
em A Grande Invocação, no segundo parágrafo,
está escrito: Que
o Espírito de Paz se difunda por todo o mundo
[e por todo o Universo, e que penetre nos Corações e nas Mentes
de todos os seres]. Enfim, como advertiu o próprio Jesus, o Sermão
da Montanha (ou Sermão das Bem-aventuranças) não
é um abolimento, mas, um cumprimento. Compreendamos: os Mensageiros
não revogam nada; acrescentam. Entretanto, os acréscimos,
por conterem e exercerem mudanças, em um certo sentido, com o tempo,
acabam se tornando mais ou menos revogatórios. Em geral, quem costuma
adulterar, apocopar e defraudar as coisas são os teólogos
mal-intencionados, que, não sabendo nada de nada, mexem em tudo de
tudo! Sempre para muito, muito, muito pior! E os ingênuos, cândidos
e crédulos acreditam e apóiam.
Sermão
da Montanha (1890)
(Pintura de Carl Heinrich Bloch)
Surata
Al Furcan,
Versículo 70:
... a estes, Allah computará as más ações como
boas...
Comentário:
Os Iniciados sabem que isto precisa ser compreendido direitinho da seguinte
forma: propriamente, não chegamos a ser carmicamente responsáveis
pelo que fazemos com boas intenções, ainda que uma boa intenção
possa ser a madrasta dissaborida de uma
como diria
o Chico Alberto Roberto Anysio. Aliás, há mais boas
intenções dissaboreando por aí do que se possa imaginar.
Surata
Al Furcan,
Versículo 75:
... serão recompensados por sua perseverança...
Comentário:
Os Iniciados sabem que a perseverança
é mãe gentil da nossa luta por Compreensão-Libertação.
Persevera rima com espera
e com Nova Era! A persistência
é o caminho do êxito. (Charles Chaplin).
A perseverança
não é uma corrida longa. São muitas corridas curtas,
uma após a outra. (Walter Elliot). Os
grandes feitos não são conseguidos
pela força, mas, pela perseverança. (Samuel
Johnson). A perseverança
é a virtude pela qual todas as outras virtudes dão fruto.
(Arturo Graf). Não
interessa o que se trata de levar a termo; o que interessa é perseverar
até ao fim. (Confúcio).
Um
nó só será desatado, se começarmos a desatá-lo!
Surata
Ach Chu'ará,
Versículo 63:
E inspiramos Moisés: Golpeia o mar com o teu cajado! E eis que este
se dividiu em duas partes, e cada parte ficou como uma alta e
firme montanha.
Comentário:
Os Iniciados sabem que todo e qualquer fenômeno do Universo é
regido por (pelo menos) uma Lei Universal. Como isto poderia ser diferente?
Quando desconhecemos a Lei, e o fenômeno acontece, é costume
das pessoas (por falta de uma opção melhor) denominá-lo
de milagre. E, quando não é milagre, é objeto discóide
não-idenficado de não sei onde, quando, muitas vezes, é
apenas um fenômeno atmosférico normal, ainda que aparições
de OVNIs sejam realmente relativamente numerosas. Então, a crença
em milagre (santo de barro que chora sangue, por exemplo) e em OVNI que
não é OVNI é o tributo que a nossa despreparação-ignorância-credulidade
usualmente paga por desconhecer as Leis (por trás dos fenômenos).
Bem, quanto a este Versículo
Alcorânico, eu
não quero sugerir nem afirmar nada, mas, apenas pergunto: a separação
do mar em duas partes não poderia ser o resultado, por exemplo, de
um sismo submarino (ocasionado pelo deslocamento de duas placas tectônicas),
que, em seguida fez as águas do mar retrocederem, para, depois, com
uma força descomunal, voltarem sob a forma de um tsunami gigantesco,
afogando, segundo a Santa Bíblia e o Sagrado Alcorão,
os soldados do Faraó? É sabido que sismos, erupções
vulcânicas, deslizamentos de terra e outros movimentos de massa, impactos
e outros distúrbios acima ou abaixo da água têm potencial
para gerar um tsunami (ondas sísmicas do mar). Seja como
for, mesmo que não compreendamos como um fenômeno acontece
ou aconteceu, não podemos escolher o caminho mais fácil, e
dizer que foi um milagre dos céus. Podemos, até, errar na
tentativa de compreensão, porém, não devemos abrir
mão da compreensão. Enfim, é certo que o fideísmo
religioso foi uma necessidade epocal (Pisces e antes), todavia,
não quer dizer que seja ou que continue necessário até
uma bola de bilhar criar cabelo ou borboleta virar minhoca.
Esquema
de um Maremoto
Tsunami
Surata
Ach Chu'ará,
Versículo 89:
Salvo para quem comparecer ante Allah com um Coração sincero.
Comentário:
Os Iniciados sabem que, resumindo o Processo de Illuminação
a três estágios ou a três etapas, tem-se: Manipura
(Chacra do Plexo Solar) —› Anahata
(Chacra Cardíaco) —› Sahasrara
(Chacra Coronário).
Surata
Ach Chu'ará,
Versículo 109:
Não vos exijo, por isso, recompensa alguma, porque a minha recompensa
virá do Senhor do Universo.
Comentário:
Os Iniciados sabem que qualquer ato, por mais digno que seja, se estiver
(tra)vestido com um interesse recompensatório, é hipotético,
e, sendo hipotético, é (quase) destituído de valor.
Então, a coisa deverá ser mais ou menos assim: não
saiba a tua mão esquerda o que faz a tua mão direita e não
saiba a tua mão direita o que faz a tua mão esquerda. Ponto
final.
Surata
An Naml,
Versículo 4: ...
aqueles que não crêem na Outra Vida... se extraviarão.
Comentário:
Os Iniciados sabem que é insuficiente apenas crer fideisticamente
na Outra
Vida.
Mais do que isto, é necessário realizar, in Corde,
a existência da Outra
Vida, que, na verdade, é
uma espécie de prolongamento desta, porque não há,
propriamente, duas vidas: esta (na Terra) e a outra (depois da morte). Em
suma: precisamos, de uma forma ou de outra, compreender que a existência
não termina com a chamada morte. A morte nada mais é do que
uma transição vibratório-freqüencial de um plano
para outro, ainda que o Teclado Cósmico seja um só e o mesmo.
Mais uma vez, insisto: Natura
non facit saltus! A
Natureza não dá saltos.
Surata
An Naml,
Versículo 11:
Mas, se alguém, tendo-se condenado, logo se arrepende, trocando o
mal pelo bem, (saiba que) sou Indulgente, Misericordiosíssimo.
Comentário:
Os Iniciados sabem que o primeiro passo para o Grande Reencontro é
o arrependimento sincero, sem conjunções ou precondições.
Surata
An Naml,
Versículo 16:
... tem-nos sido ensinada a Linguagem dos pássaros...
Comentário:
Os Iniciados sabem que há uma Linguagem
Universal... Que foi simplesmente esquecida. Como isto pode ser possível?
Ora, se só há um Verbum
Dimissum et Inenarrabile, só pode haver uma
Linguagem
Universal. Se tivermos acesso ao Verbum,
como conseqüência obrigatória deste fato,
teremos acesso à Linguagem.
Não estou sugerindo
nada, mas, você já reparou que, quando dormimos e sonhamos,
e se conversamos com quer que seja, não há a barreira da língua?
E há uma diferença entre sonho colorido e sonho em branco
e preto.
Surata
An Naml,
Versículo 17:
... em formação e hierarquia.
Comentário:
Os Iniciados sabem que o Universo é hierárquico. E de que
consta esta hierarquia? Observe novamente o Teclado Cósmico de
Camille Flammarion mais acima: a cada oitava corresponde uma freqüência
vibratória específica, que implica necessariamente em uma
qualidade ou estado. Mas, não considere as diferentes oitavas como
as cascas sobrepostas de uma cebola; não há inexistência
vibratória (buraco, vazio, vácuo etc.) entre uma oitava e
outra. O Teclado é Uno; o Universo é Um; Tudo é Um;
somos todos Um.
Surata
An Naml,
Versículo 24:
Encontrei-a e ao seu povo a se prostrarem diante do Sol...
Comentário:
Os Iniciados sabem que Akhnaton
(o Espírito Atuante de Aton), Faraó Revolucionário
da XVIII Dinastia do Egito, Príncipe da Paz, que governou seu povo
de 1352 a 1336 a.C., ao introduzir uma adoração centrada em
um Único Deus, simbolizada pelo Disco Solar de Aton, deixou profundas
marcas no caminhar evolutivo e espiritual da Humanidade. No Disco Solar
de Aton, pela
primeira vez na História da Humanidade, foi estabelecida oficialmente
a noção de um Deus Único, na verdade, o nosso Sol Interior
– o nosso Deus Interior. Para alguns teóricos, as mudanças
religiosas propostas pelo Faraó Akhnaton
estavam
motivadas em sua possível origem extraterrestre. Mas, não
somos, todos nós, extraterrestres? Bem, pelo menos, a nossa personalidade-alma
não é terreal! Para os Rosa+Cruzes, Akhnaton
– um dos nossos Irmãos Maiores
– foi o Grande Arauto do Cristo Cósmico, que, oculto,
está no interior de cada ser-humano-aí-no-mundo.
Akhnaton
foi mais um Mensageiro
enviado pela Hierarquia Invisível para construir e colocar mais um
degrau na Escada que conduz ao Caminho. Enfim, como Portador de LLuz,
o que Akhnaton recebeu
em troca? Inveja, conspirações, traições e perseguições.
Em um ensaio publicado pelo Frater Velado (Carlos Andre Racz Marcier), AMORCUS
é definido misticamente como um Mestre
Cósmico multimental. Akhenaton, ao passar pela Grande Metamorfose,
ascendeu a um Plano Sperior, não como mero ser isolado, mas, como
a resultante da cooperação de 40 Mentes – 39 Adeptos
(39 Rosas Místicas) com o Mestre Akhenaton produzindo o Quadrado
Metafísico (39 + 1 = 40 —› 4 + 0 = 4) e que é
a base na qual se assenta a Pirâmide Esotérica Rosacruz. AMORCUS
é um Mestre Cósmico acessível unicamente
aos Altos Iniciados da Ordem Rosacruz e que nem por eles pode ser invocado.
Para que não paire qualquer dúvida naqueles que eventualmente
visitam o Website Pax Profundis, informo que nunca tive o Privilégio
Místico de manter qualquer contato com o Mestre AMORCUS.
Por que fiz este comentário tão extenso
e tão específico? Para enfatizar o fato de que, quando não
conhecemos as coisas, geralmente, por inépcia, costumamos classificá-las
como infernais e demoníacas, quando, na realidade, estão mais
para Divinas do que para qualquer outra coisa. E é exatamente esta
intolerância ignorante e preconceituosa que tem alimentado e feito
inchar e crescer geometricamente o terrorismo-horrorismo internacional contemporâneo.
Não saber é uma coisa, que poderá ser consertada e
concertada; não saber e terrorizar-horrorizar-matar
é outra coisa, que será duramente compensada. Se der para
ser compensada! Da mesma forma que há certas doenças (ainda)
incuráveis, há determinados atos incompensáveis, que
não podem ser reequilibrados ou corrigidos. E, quando isto acontece
---› entropização!
Akhnaton
Surata
An Naml,
Versículo 31:
... vinde a mim, submissos!
Comentário:
Os Iniciados sabem que a submissão meramente fideísta e não-transracional
ao que quer que seja impede a Compreensão, e, como conseqüência,
impede a Illuminação.
Um discípulo está consciente de que só pode (deve)
se submeter à Voz do Deus do seu Coração.
Surata
An Naml,
Versículo 40: ...
quem agradece, certamente,
o faz em benefício próprio...
Comentário:
Os Iniciados sabem que agradecer (ou o que quer que seja) em
benefício próprio
é simplesmente hipotético, e tudo o que é hipotético
tem seu valor tendente a zero.
Surata
An Naml,
Versículo 46:
Ó povo meu, por que apressais o mal em vez do Bem?
Comentário:
Os Iniciados sabem que o mal não é nem poderá ser,
propriamente, apressado de nenhuma forma, até porque é apenas
uma realidade humana derivado da inscícia-indolência multimilenar,
não uma Atualidade Cósmica (Permanente). O Bem Universal (Svmmvm
Bonvm), sim, é que demora a ser (in Corde) realizado
e compreendido, mas, será efetivado. Por isto, eras e mais eras...
Por isto, diversas Rondas... Por isto, várias Raças-raízes...
Por isto, renascimentos... Por isto, incontáveis retribuições...
Por isto, muitas dolores... Por isto, mais renascimentos... Por isto, a
Spira Legis... Um dia, Illuminação!
Somos todos Peregrinos! A Estrada é ilimitada! A LLuz
está em tudo e em nós! E o Bem Universal único e sem
irmão (Svmmvm Bonvm) será realizado e será
compreendido! É isto o que eu desejo para tudo e para todos: para
a pirolusita, para a Cannabis sativa, para a Iridomyrmex humilis,
para o Homo sapiens, para os Deuses, para os Além-Deuses
e para os para os Além-Além. Por que incluí nesta listinha
os Deuses, os além-Deuses e os Além-Além? Porque o
processo de aquisição do Svmmvm Bonvm é progressivo
e ascensionalmente ilimitado. O Svmmvm Bonvm não é
nem está circunscrito a neca de pitibiriba, até porque não
existem nem o neca nem o pitibiriba! Resumo e epílogo: o mal é
uma miragem-ilusão, que se desvanecerá como neblina em dia
de Sol.
Que assim seja!
Para tudo!
Para todos!
Está feito!
Está selado!
... .'. ...
.'. ... .'.
Surata
An Naml,
Versículo 55:
Acercar-vos-eis, em vossa luxúria, dos homens, em vez das mulheres?
Qual! Sois um povo de insensatos!
Comentário:
Os Iniciados sabem que qualquer orientação sexual do tipo
(como todas as outras nossas miraginais e ilusórias desconformidades)
é o resultado invariável de vidas e mais vidas anteriores
sexualmente desarmonizadas e desequilibradas, nas quais prevaleceu a voluptuosidade
desregrada e descontrolada. Não havendo mais o que experimentar,
para satisfazer a miragem-ilusão do prazer sexual, a transgeneridade
foi a opção adotada, que, como no jogo de bilhar, acaba carambolando
em uma vida posterior, se tornando muito difícil de ser superada.
Ninguém nasce transgênero ou qualquer outra coisa de repente
nem por acaso! Os projetistas e construtores das nossas vidas somos nós.
Logo, como tudo, a transgeneridade (que não é nem pior nem
melhor do que todas as nossas outras desconformidades) também terá
que ser ajustada e conformizada. O que não tem o menor cabimento,
isto sim, é a intolerância-incondescendência com os transgêneros
(dois exemplos são a transfobia – preconceito e discriminação
contra pessoas transgêneras – e a transmisoginia (por vezes,
trans-misoginia) – discriminação única enfrentada
pelas mulheres trans) – que são nossos irmãos, tanto
quanto são os terroristas ou quaisquer outros seres-humanos-aí-no-mundo.
Quem critica, intolera e preconceitua o que quer que seja e quem quer que
seja também precisará compensar suas críticas, suas
intolerâncias e seus preconceitos. Agora, preste atenção
neste raciocínio esotérico elementar (que não tem nada
a ver com Donan Coyle, nem com Herlock Sholmes, nem com
my dear Mattson, nem com Don Canellone): se somos todos
Um, ao criticarmos, intolerarmos e preconceituarmos o que quer que seja
e quem quer que seja, estaremos, primeiro, criticando, intolerando e preconceituando
a nós mesmos! Todos os sistemas, todas as coisas e todos nós
estamos interligados, interassociados e interconectados. É por isto
que – segundo propôs o meteorologista, matemático e filósofo
estadunidense Edward Norton Lorenz (West Haven, 23 de maio de 1917 –
Cambridge, 16 de abril de 2008) – o bater de asas de uma simples Pyrausta
sanguinalis, lá na Micronésia, poderia influenciar o
curso natural das coisas, e, assim, talvez, provocar um supertufão
bem aqui, na cabeça da gente, no Rio de Janeiro, na Ilha de Paquetá.
Enfim, contrariando
corajosamente 2.000 anos de preconceito e de hostilidade contra os homossexuais,
por parte dos altos dignitários beócios da Igreja Católica
e dos católicos boçais em geral, o Digno Papa Francisco disse:
— Se uma pessoa
é gay e procura Jesus, e tem boa vontade, quem sou eu para julgá-la?
O Catecismo diz que não se deve marginalizar essas pessoas por isto.
Elas devem ser integradas à sociedade. O problema não é
ter esta tendência. Devemos ser irmãos; não podemos
julgar ninguém, pois, Jesus disse: — Não
julgueis para não serdes julgados. A
Igreja Católica (ainda pisciana e medieval em muitas das suas orientações)
e todos nós, sem exceção, temos muito do que nos envergonhar
e pedir muito, muito, muito
perdão aos transgêneros,
aos judeus, aos muçulmanos, aos negros, aos índios, aos ciganos,
aos doentes mentais, aos inocentes úteis, aos sem-porríssima-nenhuma,
aos excluídos, aos descamisados, aos famintos do mundo, a todas as
minorias étnicas da Terra e a todos os portadores de transtornos,
perturbações, disfunções ou distúrbios
psíquicos por todos os obstáculos, embaraços, apócopes,
estorvos, empecilhos e crueldades incontáveis que lhes causamos e
impusemos ao correr dos séculos! Isto, é para dizer o mínimo,
porque os erros que cometemos no passado e que ainda continuamos a cometer
foram e continuam a ser desfraternos, abomináveis, horrendos, monstruosos
e sesquipedais! É bem conhecida, só para dar um exemplo, a
triste história da vida do matemático, lógico, criptoanalista
e cientista da computação britânico Alan Mathison Turing
(23 de junho de 1912 – 7 de junho de 1954), que planejou uma série
de técnicas para quebrar os códigos alemães durante
a 2ª Grande Guerra, mas, que era homossexual, o que horrorizava a elite
conservadora britânica, que, paradoxal e descaradamente, por outro
lado, ocultamente adulava Adolf Hitler
(20 de abril de 1889 – 30
de abril de 1945). A homossexualidade de Turing resultou em um processo
criminal em 1952, pois, atos homossexuais eram ilegais no Reino Unido na
época, e ele aceitou o tratamento com hormônios femininos e
castração química, como alternativa à prisão.
Alan se suicidou em 1954, algumas semanas antes de
seu aniversário de 42 anos, devido a um aparente auto-administrado
envenenamento por cianeto. Em 10 de setembro de 2009, após uma campanha
pela Internet, o Primeiro-ministro britânico James Gordon Brown (20
de fevereiro de 1951) fez um pedido oficial de desculpas público,
em nome do Governo Britânico, devido à maneira pela qual Turing
foi tratado após a guerra. Quatro anos depois, em 24 de dezembro
de 2013, Alan Turing recebeu o perdão real da Rainha Elizabeth II,
pela sua abominável e desumana condenação por homossexualidade.
Em meu nome e por toda a Humanidade, ainda imbecilizada e tremendamente
preconceituosa, peço, agora, de todo Coração: —
Perdão! Perdão!
Perdão!
Nem maldando nem galhofando se
pode sacanear, por exemplo, um transgênero,
um careca, um feioso, um varapau, um zé-bolão, um quiquiqui,
um cegueta, um mirolho, um zarolho, um roncolho, um bundão, um bundinha,
um manquitó, um fanho, um brochado e por aí vai. No mínimo,
isto é uma putérrima e infame baixaria!
Putérrima Baixaria
Alan
Mathison Turing
Surata
An Naml,
Versículo 73:
... a maioria [dos seres
humanos] é ingrata.
Comentário:
Os Iniciados sabem que, propriamente, não há ingratidão;
há, sim, e muita, ignorância. E a ignorância, geralmente,
se manifesta, em tudo e com todos, como ingratidão. Vencer a ignorância
é preciso, porque, vencida a ignorância, desaparecerão
a ingratidão e as suas irmãs e coirmãs. Entretanto,
a razão é ± insuficiente para realizar esta tarefa;
precisaremos usar a Transrazão (ou TransNoesis). O busílis
está exatamente aí! Desbusilar
o busílis é preciso, porque só desbusilando
o que está embusilado
veremos o Sol nascer!
Continua...
Música
de fundo:
Surat
Az-Zalzala
Interpretação: Al-Hussayni Al-'Azazy (with Children)
Fonte:
http://quranicaudio.com/quran/55
Páginas
da Internet consultadas:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Transmisoginia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Taxonomia_de_g%C3%AAnero
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