O gênero humano de nossa época enlouqueceu de sede de dinheiro. Está doente de "vantagens pessoais". A concussão eclodiu em todas as manifestações da vida. Na atualidade, de maneira geral, não há instituição que não esteja tocada, de forma mais ou menos atenuada, pela desonestidade moral, e como não há modo de vida que não esteja comercializado e pervertido, também não podemos esperar que a religião tenha escapado disto. A arte de iludir as pessoas vem evoluindo, da bufonaria ignóbil da Idade Média ao elegante farisaísmo deste século XXI. [In: O que a Sabedoria Antiga Espera dos Seus Discípulos, de autoria de Manly Palmer Hall.]

 

 

 

 

Haverá coisa mais hedionda, obscura, baixa, abjeta, vil, vergonhosa e desprezível do que perverter a verdade e esconder crimes sob o manto da sabedoria, e, deliberada e conscientemente, desviar as pessoas da LLuz, buscando apenas o engrandecimento próprio e o enriquecimento pessoal? [Ibidem.]

 

 

 

 

 

 

— Ponha na sacolinha,
ponha, ponha, ponha...
Dê uma bufunfinha,
dê hoje, dê agora, dê já...
Eu garanto pra você
um lugarzinho no Monte Olimpo,
bem pertinho de Zeus.

 

— Ponha na sacolinha,
ponha, ponha, ponha...
Dê uma bufunfinha,
dê hoje, dê agora, dê já...
Mas, se não for Zeus,
quem sabe o Himeneu
ou, talvez, o Esperqueu.

 

— Ponha na sacolinha,
ponha, ponha, ponha...
Dê uma bufunfinha,
dê hoje, dê agora, dê já...
Se você preferir uma deusa,
eu arrumo uma das Hespérides
ou, com sorte, uma das Helíades.

 

— Ponha na sacolinha,
ponha, ponha, ponha...
Dê uma bufunfinha,
dê hoje, dê agora, dê já...
Não vai dar? Não vai dar não?
Então, agüente no seu fiofó
o bafo quente do dragão.

 

 

 

 

— Ponha na sacolinha,
ponha, ponha, ponha...
Dê uma bufunfinha,
dê hoje, dê agora, dê já...
Dizimar é como Cloroquina:
Cloroquina cura a COVID;
dizimar sara qualquer 'quid'.

 

— Ponha na sacolinha,
ponha, ponha, ponha...
Dê uma bufunfinha,
dê hoje, dê agora, dê já...
Então, como é que vai ser?
Vai dar e ficar imaculado
ou vai continuar manchado?

 

 

 

 

— Ponha na sacolinha,
ponha, ponha, ponha...
Dê uma bufunfinha,
dê hoje, dê agora, dê já...
Você lembra do pato rico?
Era mais munheca que o Shylock.
Morreu enfiado num penico!

 

 

 

 

— Ponha na sacolinha,
ponha, ponha, ponha...
Dê uma bufunfinha,
dê hoje, dê agora, dê já...
Quero apenas o seu bem.
Só peço uma coisa a você:
queira o meu bem também.

 

 

 

 

— Ponha na sacolinha,
ponha, ponha, ponha...
Dê uma bufunfinha,
dê hoje, dê agora, dê já...
Finalmente, nunca se esqueça
que, do céu, fui enviado,
e perdôo qualquer pecado!