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Notas:
1. Recapitulando:
a Oitava
Esfera é uma espécie de resto ou sobra proveniente
da antiga Lua (3ª Esfera) derivada de seu desenvolvimento como antecessora
da Terra, e, portanto, (ainda) tem alguma relação com a Terra.
O termo decorre do fato de existirem sete esferas conhecidas há muito
tempo: Saturno, Sol, Lua, Terra, Júpiter, Vênus e Vulcano.
O diagrama esquemático abaixo (o original é de autoria de
Rudolf Steiner) pretende dar uma idéia do que seja essa Oitava Esfera,
que se situa fora (do eixo evolutivo dos estágios de desenvolvimento
seqüencial) das sete esferas anteriormente citadas (que, concertadamente,
deveriam ser desenhadas uma dentro da outra).
A Oitava Esfera,
segundo Steiner, só pode ser atingida pela clarividência
imaginário-imaginativa. Ela é uma etapa tardia
do desenvolvimento da Lua, ou seja, algo que foi deixado para trás
pela Terceira Esfera de sua substancialidade e retido pelas entidades luciféricas
e arimânicas. Lúcifer e Arimã, segundo o Fundador da
Antroposofia, estão ininterruptamente empenhados em arrancar da Terra
e do homem tudo o que possa ser incorporado e escravizado à Oitava
Esfera, até o dia em que, vibratoriamente, a Terra possa se desprender
ou se desligar desta influência, quando esta Oitava Esfera percorrerá
caminhos próprios com Lúcifer e Arimã no comando, e
a Terra, vibratoriamente, se dirigirá em direção a
Júpiter para mais um ciclo evolutivo em uma dimensão superior
e mais refinada. A luta Daqueles que Podem e Sabem tem sido efetivada no
sentido de evitar que o desenvolvimento da Humanidade se esvaia no seio
da Oitava Esfera e tome outro curso. Mas, infelizmente, isto não
será possível para o conjunto da Humanidade. Muitos já
se entregaram ao domínio de Lúcifer e de Arimã, e outros
ainda se entregarão. Todavia, aqueles que permitem que o Princípio
do Amor (presente na reprodução e na hereditariedade) norteie
seus pensamentos, suas palavras e seus atos nada têm a temer, pois
as entidades luciféricas e arimânicas nada podem contra o Amor.
Associativamente ao Princípio do Amor está vinculada a Liberdade
de Querer, que não havia em Saturno, no Sol e na Lua. Foi apenas
no Período Terrestre que ela se manifestou. Logo, Amor e Liberdade
são as chaves efetivas para que o homem possa fazer valer sua vontade
e seu discernimento, e não ceder aos apelos magnetizantes e escravizantes
das entidades da Oitava Esfera. Como explica Rudolf Steiner, continuamente
Lúcifer e Arimã estão ocupados em comprometer o livre-arbítrio
do homem e em simular uma porção de coisas, para depois arrebatar-lhe
o que haviam simulado, fazendo-o desaparecer na Oitava Esfera.
E também: Todas
as vezes que os homens se entregam ao fatalismo, ao invés de se decidirem
a partir de sua força [interior] de julgamento, mostram uma inclinação
para a Oitava Esfera. Dante Alighieri (1265 – 1321), no
Canto I do Inferno da Divina Comédia,
que reproduz as concepções cosmológicas e teológicas
da época, escreveu: Lasciate
ogne speranza, voi ch'entrate! Deixai, ó vós que
entrais, toda a esperança! A natureza intrinseca da Oitava Esfera
é contra o progresso e a evolução espiralar, e as ações
luciféricas e arimânicas, por este motivo, desenvolveram e
vêm desenvolvendo sua maior força no ponto mais vulnerável
do ser humano: a cabeça e o intelecto. É por isto, como foi
dito acima, que só o Amor pode fazer frente a esse conjunto de forças,
e só o Amor poderá transformar o homem em seu verdadeiro e
único senhor, pois ele, o Amor, é o passaporte universal e
insubstituível para Júpiter. Isto que acabou de ser dito foi
definitivamente impresso na consciência humana pela manifestação
na Terra do Cristo e com o Supremo Sacrifício de Jesus, recusado,
aviltado e fantasiado por muitos nos dias que correm. Uns estão presos
ao pasado; outros admitem que o futuro começa apenas no presente.
O Princípio Crístico veio unir, por meio do Amor Universal,
os dois ilusórios e impossíveis extremos. Logo, ficar preso
ao antes significa estar a serviço das forças luciféricas,
e pensar que o depois começa apenas e a partir do agora é
estar submetido às forças arimânicas, ainda que seja
aqui e agora que esse inexistente, fictício e utópico futuro
deva ser construído. Contradição? Não. Tudo
é UM. Eu só desejo duas coisas aos seres-no-mundo:
Paz e Compreensão. A Paz harmoniza; a Compreensão liberta.
2. Fernão
Capelo Gaivota é uma linda especulação sobre liberdade,
aprendizagem e amor de autoria o escritor estadunidense Richard Bach (Oak
Park, Illinois, 23 de junho de 1936), publicado em 1970. Uma gaivota, de
nome Fernão, decide que voar não deve ser apenas uma forma
para a ave se movimentar. Voar deve ser mais. Uma
gaivota é uma ilimitada idéia de liberdade; uma imagem da
Grande Gaivota. A Grande Gaivota interior. Mas, esta idéia
de liberdade só se transformará em Liberdade Verdadeira, ainda
que relativa, se e quando trabalharmos
para amar e compartilharmos nossas idéias e nossas descobertas.
A idéia de que os mais fortes podem atingir mais por deixar para
trás os mais fracos é inadequada e errônea, e deve ser
totalmente rejeitada. Gaivotar, sim, ad
æternum e cada vez mais alto; mas, o ser-no-mundo
deve sempre ensinar e auxiliar o outro a gaivotar também ([ultra]passagem
gradativa do senso comum, enquanto simplória e egoísta visão
de mundo, e explicação da realidade no conhecimento filosófico,
que é racional, sistemático e organizado, e que busca respostas
não na casualidade, mas na inexorável causalidade, ou seja
ligação entre causas e efeitos, contemporizações
e compensações), ainda que até possa vir a ser morto
por isto, como, por exemplo, Sócrates (469 – 399 a.C.) que
acabou se deixando cicutar pelos cidadãos(!?) de Atenas.
Somos todos Um! O pecado como simples pecado e a morte como simples
morte não existem.
3. A grinalda
de hera simboliza a fidelidade, a alegria e a jovialidade.
4. A
Princesa Adormecida,
Se espera, dormindo espera.
Sonha em morte a sua vida,
E orna-lhe a fronte esquecida,
Verde, uma grinalda de hera...
E,
inda tonto do que houvera,
À cabeça, em maresia,
Ergue a mão, e encontra hera,
E vê que ele mesmo era
A Princesa que dormia.
(Fernando Pessoa,
In: Eros e
Psique).
5. O Rebis
é uma figura alquímica que foi publicada no Traité
de l'Azoth, de 1659, por Basile Valentin, e simboliza o andrógino
sublimado e perfeito, depois sofrer transformações sucessivas
sob a influência do Fogo. Rebis,
segundo o Alquimista francês Eugène Léon Canseliet,
é um material
duplo, úmido e seco – amálgama de ouro e mercúrio
filosófico –
complemento de opostos. Para um Iniciado, o Rebis
significa o momento final, a última etapa, dos seus esforços,
quando ele se funde misticamente (e para sempre) com o Deus do Seu Coração.
Isto significa que, a partir deste momento, o Iniciado se torna o seu próprio
Mestre.
6. O número
sete (setenário) é o mais sagrado de todos os números.
Segundo a Teosofia, todas
as coisas do Universo, tanto físico quanto metafísico, são
setenárias. Por isto, a cada corpo sideral, a cada planeta, seja
visível ou invisível, são atribuídos seis globos
companheiros. A evolução da vida procede nestes sete globos
ou corpos, desde o primeiro ao sétimo, em sete tempos ou sete ciclos.
Sete algarismos romanos (I, V, X, L, C, D, M)... Sete Sábios... Sete
raças primitivas... Sete mundos (Original, Inteligível, Celestial,
Elemental, Astral, infernal e Temporal)... Sete castas... Sete Cidades Santas...
Sete Ilhas Santas... Sete Mares Santos... Sete Montanhas Santas... Sete
Árvores Sagradas... Sete Sacramentos... Sete Igrejas... Sete pecados
capitais... Sete virtudes (quatro cardeais e três teologais)... Sete
cores prismáticas do arco-íris... Sete esferas superiores...
Sete notas da escala musical... Sete maravilhas do mundo... Sete épocas...
Sete passos da Maçonaria, que conduzem ao Santo dos Santos ('Sanctum
Sanctorum')... Sete períodos mundanos... Sete tempos... Sete mânvântâras
ou dias de Brama... Sete práticas da Magia... Sete grandes esquemas
de evolução planetária... Sete voltas sobre si mesmo...
Sete princípios do homem... Sete planetas do nosso sistema solar...
Sete zonas... Sete câmaras... Sete envoltórios internos...
Sete envoltórios externos... Sete esferas uterinas (1ª embrião;
2ª – líquido amniótico; 3ª – âmnios;
4ª – cordão umbilical; 5ª – alantóides;
6ª – interstício entre os âmnios e o córion;
e 7ª – córion)... Sete estados da matéria (1º
– matéria física em estado atômico ou eletrônico;
2º – matéria física em estado subatômico
ou núcleo positivo; 3º – matéria física
em estado superetérico ou neutralizado; 4º – matéria
física em estado etérico ou atômico; 5º –
matéria física em estado gasoso ou gás molecular; 6º
– matéria física em estado líquido; e 7º
– matéria física em estado sólido)... Sete forças
fundamentais da Natureza... Sete estados de consciência (1º –
vigília; 2º – sonolência; 3º – sono natural;
4º – sono hipnótico; 5º – psíquico;
6º – superpsíquico; e 7º – espiritual)... Sete
planos cósmicos... Sete raças raízes... Sete Sons em
Um... In principio erat Verbum Dimissum et Inenarrabile, hoje,
perdido, mas, que precisa ser novamente encontrado.
22 ÷ 7 = 3,142857.
142857 x 7 = 999999.
142 + 857 = 999.
Fundo musical:
Hino a Apolo
Délfico nº 1
Composição: sabe-se apenas que o autor era ateniense
Reconstrução: Stefan Hagel
Fonte:
http://greciantiga.org/arquivo.asp?num=0280
Observação:
Este peã,
que coloquei como fundo musical, o Paean
Delphicus I in Apollinem 1, é um dos hinos cantados em
homenagem ao deus Apolo. A letra, com notações musicais, estava
inscrita em uma das paredes do Tesouro dos Atenienses, em Delfos. Data aproximadamente
de 97 a. C, e do autor sabe-se apenas que era ateniense.
Páginas
da Internet consultadas:
http://www.espiritualismo.info/teosofia2.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/
Sete_princ%C3%ADpios_do_homem
http://books.google.com.br/
http://veterinariosnodiva.com.br/books/
9-Blavatsky-Doutrina-Teosofica.pdf
http://pt.wikipedia.org/wiki/
Fern%C3%A3o_Capelo_Gaivota
http://pt.wikipedia.org/
wiki/Mito_da_caverna
http://literaturaearte.blogspot.com.br/
2006/12/rebis-alquimico.html
http://www.editionsdeletre.com/boutique/
couple_initiatique.php?id=SKU010
http://literaturaearte.blogspot.com.br/
2006/12/rebis-alquimico.html
http://dcsymbols.com/rebis/rebis.htm
http://www.wpclipart.com/
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/
casamento/tradicao-do-casamento-3.php
http://www.spectrumgothic.com.br/gothic/acer
vo_cemiterial/simbologia_cemiterial/flores.htm
http://intothecontinuum.tumblr.com/post/884073660
5/rotation-around-the-symmetry-axis-of-4th-order-in
http://www.insite.com.br/art/pessoa/
http://pensador.uol.com.br/frase/ODI3MDU1/
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Tetrahedron.gif
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