Pistis Sophia (3)
(Fragmentos e Comentários)

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Introdução

 

 

 

 

Pistis Sophia é um importante texto gnóstico. As cinco cópias remanescentes, que os estudiosos datam de c. 250 – 300 A.D., relatam os ensinamentos gnósticos do Jesus transfigurado aos apóstolos (incluindo Maria de Magdala, Maria, mãe de Jesus e Marta), quando o Cristo elevado havia cumprido onze anos falando com seus discípulos. Nele as estruturas complexas e as hierarquias celestes familiares nos ensinamentos gnósticos são reveladas. Para ler a primeira parte deste estudo, por favor, dirija-se a:

http://paxprofundis.org/livros/pisthia1/pisthia1.htm

 

 

 

 

Fragmentos Comentados

 

 

 

Arrependimento

 

 

Oitavo Arrependimento de Pistis Sophia:

1 — Em Ti – Oh!, Luz! – confiei. Não me deixes no Caos; guia-me e salva-me de acordo com a Tua Gnose.

2 — Atende-me e salva-me. Sê o meu Salvador, oh!, Luz! Salva-me e me conduz até à Tua Luz.

3 — Pois Tu és o meu Salvador e me levarás até Ti. Pelo Mistério do Teu Nome, guia-me e me dá o Teu Mistério.

4 — Tu me salvarás deste poder rosto de leão que eles puseram como cilada para mim, pois Tu és o meu Salvador.

5 — E nas Tuas mãos colocarei a purificação da minha Luz. Tu me salvaste – Oh!, Luz! – de acordo com a Tua Gnose.

6 — Tu me tornaste iracunda com aqueles que me vigiam e não serão capazes de me reter por completo, pois tive Fé na minha Luz.

7 — Regozijar-me-ei e cantar-Te-ei louvores pela compaixão que tens tido e por me haveres escutado e salvo da angústia em que me encontrava. E Tu porás o meu Poder fora e livre do Caos.

8 — Não me deixaste nas mãos do poder rosto de leão, mas me guiaste a uma região que não está atribulada.

9 — Tem piedade de mim – Oh!, Luz! – pois me oprimem novamente. Devido ao Teu Mandato, a Luz em mim, o meu Poder e o meu Entendimento ficam conturbados.

10 — O meu Poder começou a se desvanecer enquanto me encontro nestas aflições, assim como o número do meu tempo enquanto permaneço no Caos. A minha Luz diminuiu, pois eles arrebataram o meu Poder e todas as forças em mim se agitam.

11 — Tornei-me impotente na presença de todos os Regentes dos Aeons que me odeiam e na presença das Vinte e Quatro emanações em cuja Região estive. E o meu irmão – o meu Par – teve medo de me ajudar devido àquilo em que fui colocada.

12 — E todos os Regentes da Altura me consideraram matéria sem Luz. Tornei-me um poder material abandonado pelos Regentes.

13 — E todos os que moram nos Aeons disseram: Ela converteu-se no Caos. E, desde então, todas as forças ímpias me rodearam propondo-se arrebatar a Luz que há em mim.

14 — Mas eu confiei em Ti – Oh!, Luz! – e disse: és o meu Salvador.

15 — E o meu Mandato, que decretaste para mim, está nas Tuas mãos. Salva-me das mãos das emanações do Obstinado que me oprimem e perseguem.

16 — Envia-me a Tua Luz, pois apareço sem valor ante Ti. Salva-me segundo a Tua compaixão.

17 — Não me desdenhes, pois Te cantei louvores. Deixa que o Caos cubra as emanações do Obstinado, e faz com que sejam levadas para baixo, para as trevas.

18 — Que as suas bocas emudeçam, essas bocas que com manha me devorariam e que diriam: retiremos toda a sua Luz, não obstante eu não lhes ter feito qualquer mal.

 

... quando o Número Perfeito estiver completo e terminado o Universo...

Comentário: Aqui, em princípio, compreendo o fim de um ciclo. Mas, serão 12.960 anos? 64.800 anos? 144.000 anos? 453.600 anos? 4.320.000.000 anos? Ou um outro período específico? A que Número Perfeito se referiu Jesus? Mas, como Jesus fez referência a terminado o Universo e em outra passagem fala de Ascensão do Universo, que é a sua dissolução é possível, salvo melhor juízo, que o ensinamento se refira a uma Vida de Brahman, também chamada de Mahamânvântâra, com duração de 311.040.000.000.000 anos, que, segundo Helena Petrovna Blavatsky (1831 – 1891), é o período de atividade do cosmo.

Por outro lado, em Matemática, um número perfeito é um número inteiro para o qual a soma de todos os seus divisores positivos próprios (excluindo ele mesmo) é igual ao próprio número. Por exemplo:

6 = 1 + 2 + 3.

28 = 1 + 2 + 4 + 7 + 14.

Os sete primeiros números perfeitos são: 6, 28, 496, 8.128, 33.550.336, 8.589.869.056 e 137.438.691.328.

Enfim, isto é certo: quanto a nós, seres-no-mundo em reintegração, nosso Número Perfeito será alcançado se e quando os diversos divisores psíquicos retrogressivos que nos aprisionam ao Samsara (fluxo incessante de renascimentos através dos mundos) forem dissolvidos e transmutados.

 

 

 

 

Nono Arrependimento de Pistis Sophia:

1 — Oh!, Luz! Aniquila quem arrebatou o meu Poder e arrebata o poder daqueles que arrebataram o meu.

2 — Pois eu sou o Teu Poder e a Tua Luz. Vem e me salva.

3 — Deixa que as trevas envolvam os meus opressores. Diz ao meu Poder: Eu sou Aquele que há de te salvar.

4 — Que todos aqueles que arrebatam totalmente a minha Luz se vejam privados de poder. Que sejam enviados ao Caos e se tornem impotentes; sim, esses que arrebatam totalmente a minha Luz.

5 — Que o seu poder se torne pó e que Jeú [Veedor da Luz que emanou, em primeiro lugar, da Luz Pura da Primeira Árvore], o Teu Anjo, os aniquile.

6 — E se, porventura, chegassem à Altura, que a obscuridade os envolva, resvalem e retornem ao Caos. E que o Teu Anjo Jeú os persiga e os arroje às trevas inferiores.

7 — E pois que usaram o poder rosto de leão como uma armadilha para mim, apesar de que nada lhes fiz de mal, a sua luz lhes seja arrebatada, pois oprimiram o meu Poder. Contudo, não serão capazes de mo arrebatar.

8 — Agora e portanto – Oh!, Luz! – retira a purificação do poder rosto de leão, sem que ele o saiba — a idéia que o Obstinado havia tido de levar a minha Luz — e retira-lhe a sua própria luz; que a luz seja arrebatada, a esse poder rosto de leão, o qual pôs a armadilha para mim.

9 — Mas o meu Poder regozijar-se-á na Luz e alegrar-se-á de ser salvo por Ela.

10 — E todas as partículas do meu Poder, dirão: não há maior Salvador do que Tu. Pois me salvarás da mão do poder rosto de leão, o qual arrebatou o meu Poder e me salvarás das mãos daqueles que levaram o meu Poder e a minha Luz.

11 — Pois eles contra mim se levantaram, mentindo acerca de mim e dizendo que eu conheço o Mistério da Luz que está na Altura (a Luz na qual tive fé) e me constrangeram (dizendo) diz-nos o Mistério da Luz das Alturas — o qual desconheço.

12 — E se vingaram com todo este malefício porque tive fé na Luz das Alturas e deixaram o meu Poder sem Luz.

13 — Mas enquanto me constrangiam, sentei-me na obscuridade e a minha Alma dobrou-se, lamentando-se.

14 — Realiza-o, Oh!, Luz! Por esta razão Te louvo. Salva-me. Eu sei que me salvarás porque cumpri, a todo o momento, a Tua Vontade quando estava no meu Aeon, tal como os Invisíveis que estão na minha Região e tal como o meu Par; e chorava buscando incessantemente a Tua Luz.

15 — Agora, todas as emanações do Obstinado me rodearam e têm se regozijado por minha causa e me oprimiram dolorosamente sem eu as conhecer. E têm se distanciado e cessado de me oprimir; porém, não tiveram piedade de mim.

16 — Retornaram e têm me humilhado e oprimido; e cravaram os seus dentes em mim, desejando arrebatar-me a Luz por completo.

17 — Durante quanto tempo permitirás – Oh!, Luz! – que me oprimam? Salva o meu Poder dos seus maus pensamentos e salva-me do poder rosto de leão, pois sou a única dos Invisíveis que está nesta região!

18 — Cantar-Te-ei louvores, oh!, Luz! No meio daqueles que contra mim se unem e gritar-Te-ei no meio dos que me oprimem.

19 — Agora e portanto – Oh!, Luz! – não permitas que aqueles que me odeiam e desejam arrebatar o meu Poder se regozijem com a minha desdita — esses que me detestam e que lançam olhares fulminantes, ainda quando nada lhes tenha feito.

20 — Certamente, me têm eles adulado com doces palavras, interrogando-me sobre os Mistérios da Luz que desconheço; e, maliciosamente, falaram mal de mim, irritando-se porque tive Fé na Luz da Altura.

21 — Abriram as suas faces frente a mim e disseram: certamente arrebatar-lhe-emos a sua Luz.

22 — Agora, pois – Oh!, Luz! – conheces a sua culpa; não afastes de mim a Tua ajuda.

23 — Reivindica-me e vinga-me rapidamente, oh!, Luz!

24 — Julga-me segundo a Tua Bondade. Assim pois – Oh!, Luz de Luzes! – não permitas que arrebatem a minha Luz.

25 — E não deixes que digam nos seus corações: o nosso poder está sedento da sua Luz. E que não digam: consumimos o seu Poder.

26 — Mas permite, antes, que a obscuridade chegue até eles e que aqueles que desejam me arrebatar a Luz se tornem impotentes. Que o Caos e as trevas envolvam os que dizem: arrebataremos a sua Luz e o seu Poder.

27 — Agora e portanto, salva-me e que eu me regozije, pois suspiro pelo Décimo Terceiro Aeon, a Região da Virtude e sempre direi: que a Luz do Teu Anjo Jeú brilhe mais e mais.

28 — E a minha língua cantará louvores à Tua Gnose, eternamente, no Décimo Terceiro Aeon.

 

Amém, Amém, te digo, Santiago: tu serás o primeiro no Reino dos Céus, antes que todos os Invisíveis e todos os Deuses e Regentes que estão no Décimo Terceiro Aeon e no Décimo Segundo Aeon. E não somente tu, mas também aqueles que realizarem os Meus Mistérios.

Comentário: Mais uma vez, fica claro o seguinte: 1º) o Cósmico não pune; 2º) o Cósmico não premia; 3º) o Cósmico (inconscientemente) educa; 4º) só pela Iniciação nos libertaremos; e 5º) não há milagre; tudo depende exclusivamente de nós.

 

Os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos. Assim, pois, os que primeiro foram criados, antes de nós, são os Invisíveis e, certamente, surgiram antes da Humanidade; eles, os Deuses, os Regentes e os Homens que receberão os Mistérios, serão os primeiros no Reino dos Céus.

 

Oh!, Luz! Em quem tive fé desde o Princípio e por cuja causa suportei grandes penas, ajuda-me! E, nesta hora, foi aceito o seu Arrependimento. O Primeiro Mistério escutou-a, e por Seu Mandato fui enviado para ajudá-la secretamente. Fui ajudá-la e a conduzi para fora do Caos, porque ela tinha se arrependido e também porque havia tido fé na Luz e suportado grandes penas e grandes perigos. Passei entre os Aeons sem que um só Poder o soubesse, nem os do Interior do interior, nem os do Exterior do exterior, exceto o Primeiro Mistério... E Sophia me viu brilhar dez mil vezes mais do que o poder rosto de leão, e viu que eu estava cheio de compaixão por ela.

 

Décimo Arrependimento de Pistis Sophia:

1 — Por Ti clamei, na minha opressão, oh!, Luz das Luzes! E Tu me escutaste.

2 — Oh!, Luz! Salva o meu Poder dos lábios injustos e sem lei. E das astutas armadilhas.

3 — A Luz que, com subtil ardil fora arrebatada, será levada para Ti.

4 — Pois as armadilhas do Obstinado e os laços dos imisericordiosos estão por todo o lado.

5 — Ai de mim, longe da minha morada e vivendo no Caos.

6 — O meu Poder estava nas Regiões que não são as minhas.

7 — E implorei àqueles ímpios. E quando lhes implorei, lutaram contra mim sem motivo algum.

 

Décimo primeiro Arrependimento de Pistis Sophia:

1 — Por que o grande poder se enlaçou no mal?

2 — O seu conjuro arrebatou a Luz que em mim havia e, como afiado ferro, retirou o meu Poder.

3 — Preferi descer ao Caos do que permanecer no Décimo Aeon – a Região da Virtude.

4 — E eles, astutamente, me levaram, a fim de consumirem toda a minha Luz.

5 — Por esta razão, a Luz retirar-lhes-á toda a sua luz e também toda a matéria se converterá em nada. Ser-lhes-á retirada toda a sua luz e não lhes será permitido permanecer no Décimo Terceiro Aeon, o seu lugar de morada, e não terão o seu Nome na Região daqueles que viverão.

6 — E as Vinte e Quatro emanações verão o que te sucedeu, oh!, poder rosto de leão! E temerão e não desobedecerão, mas darão a purificação das suas Luzes.

7 — E te verão e se regozijarão, dizendo: olhai uma emanação que não deu a purificação para poder ser salva. Apenas alardeou de si própria a abundância da Luz do seu Poder, a qual não emana do Poder que nele há e que afirmou: levarei comigo a Luz de Pistis Sophia, a qual não me será retirada.

 

Décimo segundo Arrependimento de Pistis Sophia:

1 — Oh!, Luz! Não esqueças o meu canto de louvores.

2 — Pois o Obstinado e o seu poder rosto de leão têm aberto as suas faces contra mim e atuado astutamente.

3 — E têm me rodeado desejando arrebatar o meu Poder e me odeiam por Te ter cantado louvores.

4 — Em vez de me amarem, difamaram-me. Contudo, eu cantei louvores.

5 — Contra mim fizeram maquinações para arrebatar o meu Poder, por Te haver cantado louvores, oh!, Luz! E me odeiam por ter Te amado.

6 — Que a obscuridade caia sobre o Obstinado e o Regente da maior escuridão permaneça junto a ele.

7 — E quando Tu lhe deres a sentença, toma dele o seu poder e anula os atos que tem urdido para me arrebatar a Luz.

8 — E que todos os seus poderes, assim como a luz que nele há, se acabem, e outro dos Três Triplos Poderes receba a sua soberania.

9 — Que todos os poderes das suas emanações careçam de influência e que a sua matéria fique sem Luz.

10 — Que as suas emanações permaneçam no Caos e não ousem ir à sua Região.

11 — Que o Receptor – o Purificador das Luzes – purifique todas as luzes que há no Obstinado e as retire das suas emanações.

12 — Que os Regentes da obscuridade inferior dominem as suas emanações e não permitam que nenhuma venha a morar na sua Região. E não permitas que no Caos alguém atenda ao poder das suas emanações.

13 — Deixa que levem a luz que há nas suas emanações e limpa o seu nome do Décimo Terceiro Aeon, ou melhor ainda, retira o seu nome dessa região, para sempre.

14 — E permite que ponham no poder rosto de leão, o pecado que ele emanou ante a Luz e não apague as iniqüidades da matéria que o produziu.

15 — Que o seu pecado esteja eternamente ante a Luz e que não lhe seja permitido olhar para além do Caos e retirar os seus nomes de todas as regiões.

16 — Pois não se compadeceram, mas oprimiram a todo aquele cuja Luz e Poder arrebataram, bem como a mim, de comum acordo com quem aí me colocou. E desejaram arrebatar a minha Luz.

17 — Eles quiseram descer ao Caos. Deixa-os, pois, aí permanecer e que daí não saiam. Não desejaram a Região da Virtude como morada e jamais serão levados aí.

18 — Ele se envolveu na obscuridade como roupagem e entrou nela como na água, introduzindo também nela os seus poderes, como o azeite.

19 — Deixa-o envolver-se a si mesmo no Caos como em uma veste, e cingir a obscuridade como um cinturão, para sempre.

20 — Que isto ocorra a quem, em Nome da Luz, me trouxe aqui, dizendo: arrebatemos-lhe todo o Poder.

21 — Porém Tu – Oh!, Luz! – tem piedade de mim pelo Mistério do Teu Nome; salva-me pela bondade da Tua Graça.

22 — Pois eles arrebataram a minha Luz e o meu Poder e este se desmoronou internamente de modo que não pude estar erguida no seu centro.

23 — Cheguei a ser como matéria caída, arrojada daqui para acolá, tal como um demônio no ar.

24 — O meu Poder pereceu porque não possuo o Mistério e a minha matéria diminuiu por falta de Luz, pois eles A arrebataram.

25 — E têm escarnecido de mim, olhando-me e movendo as suas cabeças de modo trocista.

26 — Ajuda-me segundo a Tua Misericórdia.

 

Oh!, Luz de Luzes! Atravessei os Doze Aeons, desci deles e, por tal motivo, expressei Doze Arrependimentos, um por cada Aeon. Agora e portanto – Oh!, Luz de Luzes! – perdoa a minha transgressão, que é muito grande, uma vez que abandonei as Regiões da Altura e vim morar nas regiões do Caos. E este foi o seu Décimo Terceiro Arrependimento:

1 — Escuta o meu Canto de louvor a Ti, oh!, Luz de Luzes! Ouve o meu Arrependimento pelo Aeon Treze, a Região fora da qual estive a fim de que o Décimo Terceiro Arrependimento do Aeon Treze se cumpra — o Décimo Terceiro daqueles Aeons que transpus e fora dos quais estou.

2 — Agora e portanto – Oh!, Luz de Luzes! – escuta o meu Canto de louvores a Ti no Aeon Treze, a minha Região, fora da qual me encontro.

3 — Salva-me – Oh!, Luz! – no Teu Grande Mistério; e perdoa o meu pecado em Teu perdão.

4 — Dá-me o Batismo e perdoa os meus pecados; purifica a minha transgressão.

5 — O meu pecado é o rosto de Leão, que nunca Te será ocultado pois, devido a ele, desci.

6 — E só eu, entre os Invisíveis em cujas Regiões estive, pequei e desci ao Caos. E mais, ainda, porque pequei, que o Teu Mandamento se cumpra.

 

Pistis Sophia, já fora do Caos, cantou seus louvores, clamando:

1 — Cantar-Te-ei louvores, oh!, Luz! Pois desejei vir para Ti. Cantar-Te-ei louvores – Oh!, Luz! – pois és o meu Guia.

2 — Não me deixes no Caos, salva-me – Oh!, Luz das Alturas! pois és quem tenho louvado.

3 — Tu me enviaste a Tua Luz através de Ti Própria e me salvaste. Tu me conduziste até às regiões superiores do Caos.

4 — Que as emanações do Obstinado, que me perseguem, se afundem nas regiões inferiores do Caos e não alcancem as partes superiores para me verem.

5 — E que a maior obscuridade as cubra e a mais escura treva desça sobre elas. Não permitas que me vejam na Luz do Teu Poder, que enviaste para me salvar, para que assim não logrem novo domínio sobre mim.

6 — E não permitas que a resolução que tomaram de arrebatar o meu Poder tenha efeito. E tal como falaram contra mim para me arrebatarem a Luz, assim lhes seja retirada a sua, em vez da minha.

7 — Propuseram-se arrebatar toda a minha Luz, mas não puderam fazê-lo pois o Teu Poder-Luz estava em mim.

8 — Posto que formaram conselho sem o Teu Mandato, oh!, Luz! Mas não foram capazes de arrebatar a minha Luz.

9 — E porque tive fé na Luz, não temerei; a Luz é o meu Guia e não temerei.

 

 

 

Nesta Terceira Parte, direi assim:

 

 

 

 

 

Desejos! Cobiças! Paixões!

 

 

 

Continua...

 

Páginas da Internet consultadas:

http://vartzlife.wordpress.com/
2009/08/13/terra-do-sempre/

http://s332.photobucket.com/

http://www.research.att.com/
~njas/sequences/A000396

http://pt.wikipedia.org/wiki/
N%C3%BAmero_perfeito

http://www.sophia.bem-vindo.net/

http://www.blavatsky.net/portuguese/
PEpitome1.htm

http://www.rdesignonline.com/
design/2009/07/

http://panspipebomb.blogspot.com/
2008/01/yuk.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/Pistis_Sophia

http://www.jesusfreak.com.br/
apocrifos/pistis-sophia/view

http://books.google.com.br/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Kundalini

http://gnose-gnosis.blogspot.com/
2009/10/o-arcano.html

http://www.galeon.com/magiatodos/
mantras.html

 

Música de fundo:

Besame Mucho
Composição: Consuelo Velázquez
Interpretação: Diana Krall

Fonte:

http://www.iraimawebsites.hpg.ig.com.br/
internacionais.htm