Por
outro lado, um número excessivo ou abundante é o número
cuja soma de seus divisores (excluído o próprio número)
é maior do que ele mesmo (p. ex.: 12). Um número perfeito
é o número cuja soma de seus divisores (excluído o
próprio número) é igual a ele mesmo (p. ex.: 6). Um
número deficiente ou defectivo é o número cuja soma
de seus divisores (excluído o próprio número) é
menor do ele mesmo (p. ex.: 10). Um número levemente imperfeito é
o número cuja soma de seus divisores é o próprio número
menos a unidade (p. ex.: 4, 8, 16, 32). Números amigáveis
são dois números cuja soma dos divisores de um resulta no
outro e vice-versa. Exemplos de pares amigáveis: 220 e 284, 1.184
e 1.210, 17.296 e 18.416, 9.363.584 e 9.437.056. Números sociáveis
são grupos de três ou mais números que formam um círculo
fechado, pois a soma dos divisores do primeiro forma o segundo e assim por
diante, até que a soma dos divisores do último forma o primeiro
(p. ex.: 12.496, 14.288, 15.472, 14.536 e 14.264). Já o número
26 é o único que existe que se encontra entre um quadrado
(25 = 52) e um cubo (27 = 33). E o número 69
é o único que existe cujos algarismos que compõem seu
quadrado (692 = 4.761) e seu cubo (693 = 328.509)
formam todos os números entre 0 e 9 sem repetição.
Um
número natural é um número inteiro não-negativo
(0, 1, 2, 3 ...). Em alguns contextos, número natural é definido
como um número inteiro positivo, isto é, o zero não
é considerado como um número natural. Um
número primo é um número natural que pode ser dividido
(deixa resto zero) apenas por dois números naturais, o 1 (um)
e ele mesmo. Por exemplo, o número 3 é um número primo,
pois seus dois únicos divisores naturais são 1 e 3. Uma definição
alternativa é que o número primo é todo número
que possui somente quatro divisores inteiros. Por exemplo, o 2 possui como
divisores {1, 2, -1, -2}, totalizando quatro divisores inteiros, sendo então
um número primo. Os números inteiros são somente aqueles
constituídos dos números naturais {0, 1, 2 ...} e dos seus
opostos {-1, -2, -3 ...}. Número racional é todo o número
que pode ser representado por uma razão (ou fração)
entre dois números inteiros. O conjunto dos números reais
é uma expansão do conjunto dos números racionais que
engloba não só os inteiros e os fracionários, positivos
e negativos, mas também todos os números irracionais. Um número
irracional é um número que não se pode expressar como
quociente de dois números inteiros. Por exemplo: todas as raízes
quadradas de números naturais que não sejam quadrados perfeitos,
isto é, se a raiz quadrada de um número natural não
for inteira, é irracional. Há
ainda outros conjuntos de números, como os números complexos,
números hipercomplexos, quaterniões, octoniões, sedeniões,
complexos hiperbólicos etc.
Então,
depois de todos estes argumentos, poderemos imaginar ou dizer que 26 é
igual a 69? Poderá 666 ser igual a 999? Um número racional
é igual a um número irracional? Um quadrado é igual
a um triângulo? Uma laranja é igual a uma banana? Uma baleia
é igual a uma formiga? Será uma Limnocharis flava
igual a um Elephas maximus? Serão as partículas alfa
e beta iguais? Serão iguais todos os neutrinos? Serão iguais
todos os isótopos do chumbo [Pb-204 (1,4%), Pb-206 (24,1%), Pb-207
(22,1%) e Pb-208 (52,4%)]? Serão iguais uma pepita de ouro e uma
amostra de pirita (FeS2, dissulfeto
de ferro, ouro dos bobos)? Serão iguais uma pipeta e uma bureta?
Serão iguais um reminhol e um urinol? Será um pródigo
igual a um avaro, e um corrupto semelhante a um pundonoroso? Será
o Sol igual à Lua? Será o amanhecer igual ao anoitecer? Serão
as convicções de um piedoso muçulmano iguais as de
um religioso budista? De um católico? De um judeu? A idéia
de Deus de um Iniciado Rosa+Cruz será igual à de um religioso
evangélico? De um espírita? De um ultramontano? Por acaso,
um homem-sem-alma poderá ser igual a um santo? A um avatar? A um
Mestre Cósmico Ascensionado? Serão os tipos de sangue O+,
A+, B+, AB+, O–, A–,
B– e AB– iguais? Poderão ser iguais
o HDL (High-Density Lipoprotein), o LDL (Low-Density Lipoprotein)
e o VLDL (Very Low-Density Lipoprotein)? Será o Mycobacterium
tuberculosis igual à Matricaria chamomilla? Poderão
as trevas ser iguais à Santa LLuz? Poderão as compreensões
da vida (e da Vida) ser iguais? Poderão os infernos pessoais ser
iguais? Ora, nem a Lei Homeopática dos Semelhantes (Similia Similibus
Curentur) é lá tão semelhante assim, e o princípio
homeopático do medicamento único (Unicismo) é muito
difícil de ser aplicado. Daí, excelentes médicos homeopatas
– como o Dr. Luiz São Thiago – preferirem e adotarem
o Pluralismo/Complexismo homeopático. Daí, também,
os medicamentos ãã (em partes iguais), de uso comum
no receituário médico homeopático, para indicar que
duas (ou mais) substâncias devem entrar com a mesma quantidade na
composição do remédio. O que se conclui? Muito ou muitíssimo
parecido, sim; igual, não. Nada é igual a nada. Por isto,
particularmente no âmbito da Homeopatia, há, basicamente, quatro
escolas distintas: a) Unicismo [prescrição de um único
medicamento, à maneira de Christian Friedrich Samuel Hahnemann (1755
- 1843), com base na totalidade dos sintomas do doente – o similimum
homeopático ou remédio de fundo, conhecido como o medicamento
escolhido individualmente e capaz de uma abrangência total para todos
os sintomas físicos e mentais do indivíduo]; b) Pluralismo
[também conhecido por Alternismo, prescrição dois ou
mais medicamentos para serem administrados em horas distintas, alternadamente,
com a finalidade de um complementar a ação do outro, atingindo,
assim, a totalidade dos sintomas do paciente]; c) Complexismo [prescrição
de dois ou mais medicamentos para serem administrados simultaneamente ao
paciente]; e d) Organicismo [prescrição do medicamento visando
aos órgãos doentes, considerando as queixas mais imediatas
do paciente]. Nada é igual a nada.
Poderá,
ainda, o Quaternário Alquímico – formado pelo Fogo,
pelo Ar, pela Água e pela Terra – ser igual em seus Elementos
constitutivos fundamentais? O quente, o úmido, o frio e o seco serão
iguais? Poderá o ouro ser igual ao chumbo? Na Idade Média
(período da história mundial, especialmente européia,
que, por convenção, se estende da queda do Império
Romano, no século V, até a queda de Constantinopla, em 1453)
a Arte Alquímica foi comparada a um ovo, no qual quatro instâncias
estão unidas: a casca é a Terra; a clara é a Água;
a membrana entre a casca e a clara é o Ar; e a gema é o Fogo.
O quinto Elemento ou Quinta-essência é o pintainho. Ora, pergunto:
serão iguais a casca, a clara, a membrana e a gema? E o pintainho?
Igualdade, diversidade ou parecença no seio da Unidade?
O
núcleo embriônico, em Alquimia, é comparado ao Sol nascente
e ao Lapis (ou Pedra Filosofal). Sobre o Lapis, Fulcanelli[3]
comentou:
O Alquimista, durante os passos que
o conduzirão à conclusão do seu digno e laborioso Trabalho
– Digna Merces Labore, Trabalho Dignamente Recompensado –
sabe que o calor do Fogo é temperado pela friúra do Ar, e
a secura da Terra é neutralizada pela umidade da Água. Por
último, o Alquimista sabe também que essas quatro propriedades
(diferentes) e os quatro Elementos (dessemelhantes) estão entre si
relacionados – Unidade Místico-Alquímica – conforme
mostra o diagrama abaixo:
Quente |
|
AR |
|
Úmido |
|
|
|
|
|
FOGO |
|
5 |
|
ÁGUA |
|
|
|
|
|
Seco |
|
TERRA |
|
Frio |
Não.
Nada é absolutamente igual a nada, e não somos todos iguais.
Viemos de instâncias cósmicas diferentes e voltaremos, temporariamente,
para instâncias cósmicas diferentes, segundo nossos méritos
ou deméritos pessoais. Nessa matéria, como em qualquer outra,
não há milagre ou jeitinho hábil, esperto e astucioso
de burlar as Leis Cósmicas. No Sagrado Alcorão, por
exemplo, está escrito que tudo sempre esteve, está e ad
æternum estará registrado no Livro Lúcido.
Teremos que acabar admitindo que nossas compreensões e experiências
culturais, materiais, individuais, coletivas, étnicas, espirituais,
místicas etc. são totalmente diferentes e relativas, desejáveis
e educativas. É utópico e romântico imaginar que somos
todos iguais, que viemos do mesmo lugar, e que voltaremos para o mesmo lugar.
Não somos; não viemos; não voltaremos. Somos, isto
sim, derivações-manifestações, vibratoriamente
distintas da mesma Unidade; derivações-manifestações,
da mesma Vida – Vida-sempre-Vida – incriada, imorredoura, Vida
que nunca teve princípio (ou criação) e que nunca poderá
ter fim, pois, se tivesse tido princípio, teria vindo de alguma Coisa,
e se tivesse fim, iria para alguma Coisa ou se transformaria em alguma Coisa.
Em ambas as insustentáveis hipóteses, viria da própria
Coisa e iria para a própria Coisa — a Coisa-Vida-sempre-Vida.
O Teclado Universal é Um, e podemos, se quisermos, dizer que Ele
é idêntico a si mesmo, pois não há dois Teclados
Universais. Mas não podemos dizer que suas oitavas são todas
iguais. Será o vermelho igual ao violeta? Serão todos os amarelos
iguais? Serão iguais todos os azuis? Serão os Raios Cósmicos
(radiações naturais cujo poder de penetração
é muito superior ao de qualquer outra radiação conhecida)
todos iguais? Serão iguais os raios X moles (com comprimento de onda
da ordem de 1 Å) e os raios X duros (com comprimento de onda da ordem
de 0,01 Å)? A resposta é não para todas essas indagações.
Nada é igual a nada.
Enfim,
o ser-no-mundo é o que é, permanecendo o que é
enquanto quiser ser o que é, cada qual sendo o que quer ser. Talvez
fosse melhor ajeitar esta última afirmação e reescrever:
cada qual sendo o que pode ser, e sendo – muitas vezes sabendo, outras
não sabendo – homo homini lupus (homem lobo do homem).
Mas, o ser-no-mundo poderá mudar; se quiser. Poderá
ascensionar; se quiser. Poderá se libertar; se quiser. Poderá
tudo; se quiser. Nada está vedado; nada é impossível.
Se tudo isto é assim mesmo, admitir que somos todos iguais é
ridiculamente tentar igualizar o que, na origem e na própria manifestação,
é desigual. É falazmente pretender minimizar nossas responsabilidades
pessoais, e, pior: muitas vezes, (tentar) transferir essas mesmas responsabilidades
para ordens ou graus ilusórios e inexistentes, em uma tentativa vã
de desobrigação destas mesmas responsabilidades. Ora, ou aprendemos
ou aprenderemos: a) tudo será compensado; b) tudo será retribuído;
e c) tudo, no tempo que é tempo e que não é tempo,
(relativamente) haverá de ser compreendido. Isto vale tanto para
o mal que miseravelmente tramamos (que, às vezes, até poderá
ser bem) quanto para o bem que amorosamente praticamos (que, às vezes,
até poderá ser mal), pois, quando interferimos aleatória,
ignorante e irresponsavelmente nas experiências dos
outros, nos tornamos, com relação a essas mesmas experiências
e ao experimentador, de um lado, cúmplices e sócios, de outro,
co-autores e co-responsáveis. Mas, quando somos chamados... Quando
somos solicitados... Bem, isto é outra coisa, como outras coisas
são a misericórdia, a indulgência e a solidariedade.
Seja como for, como escrevi mais acima, nessa matéria, como em qualquer
outra, não há milagre ou jeitinho hábil, esperto e
astucioso de burlar as Leis Cósmicas. Aqui se aplica o ditado: O
vento que venta cá venta lá também. Não
como talionato, não como punição; mas de forma estritamente
educacional, em um sempre acrescentar, em um sempre evoluir. Então,
que vente já! Por que esperar o temporal do lado de lá?
Ou será que alguém pensa que poderá se esgueirar no
meio das nuvens?
Por
outro lado, podemos e devemos fazer o que quisermos. Assevera a Lei de Thelema:
Do what thou wilt shall be the whole of the Law. [Faze o que tu
queres e será toda a Lei.]. A Lei é a apoteose da liberdade;
mas é também a mais estrita das injunções. Por
isto, devemos estar cientes e conscientes de que somos responsáveis
por tudo que fizermos e por tudo que quisermos, quer pela atração,
quer pela repulsão que engendrarmos, quer pelo bem, quer pelo mal
que praticarmos, pois, mesmo não fazendo, mas apenas querendo ou
desejando, o simples querer ou desejar põe em movimento um certo
fazer, o qual, na maioria das vezes, não percebemos as conseqüências
deste querer‹–›desejar—›fazer.
E também por isto somos diferentes, pois, houve, no passado, aqueles
que nada quiseram ou desejaram, e há, no presente, aqueles que já
nada querem ou desejam! Todavia, isto não significa inércia,
não-reação, imobilismo, estagnação, apatia,
indolência, falta de habilidade, inaptidão ou incapacidade;
muito pelo contrário. Quem aprendeu a não querer e a não
desejar sabe exatamente – não querendo e não desejando
– o que deve e pode querer e o que deve e pode desejar. Não
gasta sua energia com nuvens passageiras e ilusões acachapantes.
Sabe, enfim, perfeitamente, o significado da Lei de Thelema: Do what
thou wilt shall be the whole of the Law. E, por isto, não fica
tentando colocar chifre de boi em cabeça de cavalo e nem fazendo
magias marca roscofe.
Por
último, que não se barafundeie o conceito místico-metafísico
Somos Todos Um
com a fantasia somos todos iguais.
Somos Todos Um porque,
minimamente, nos manifestamos no seio do inconsciente-educativo Todo-Sempre-Um,
somos todos manifestações derivadas do incriado-vitalício
Todo-Sempre-Um e somos todos irmãos no seio do finito-ilimitado Todo-Sempre-Um.
Somos, por assim dizer, interdependentes; mas não somos todos iguais
porque nossas autoconsciências (consciência pessoal que reflete
sobre si própria, sobre sua condição existencial e
sobre seus processos manifestantes) e nossas vibrações constitutivas
são dissimilares, isto é, não são todas iguais
em percepção, compreensão, manifestação
e realização da Santa Unidade Toda-Sempre-Una.
Unidade,
misticamente, é ausência de personalismo e de egoísmo;
mas não perda de identidade por igualdade ou pelo que seja. Por isto,
13 4
10 1. Note-se
que o sinal matemático ,
aplicado a estas reflexões, significa equivalente; não igual.
Será que alguém poderia afirmar que os Mestres Cósmicos
Ascensionados são todos iguais? Que perderam todos suas identidades?
Ora bem, que se equivalham em Bondade, Beleza e Sabedoria, é outra
coisa. Que se equivalham em outras categorias, isto também é
outra coisa. Agora, ficar devaneando e mirabolando quais são ou quais
seriam essas categorias é pura perda de tempo. Se categoricamente
conseguirmos imitá-Los (um pouquinho!) em Bondade e Beleza,
já teremos feito muitíssimo. Digo isto por experiência
pessoal: de quando em quando escorrego ou caio. Mas quando isto acontece,
procuro me levantar imediatamente. De cada escorregadela ou de cada tombo
ficam registradas em minha mente a experiência e a vergonha de ter
escorregado ou de ter caído. O que eu tenho certeza é que
sairei desta encarnação bem melhor do que entrei. Meno
male! Só mais um pouquinho: serão as escorregadelas e
os tombos todos iguais?
CONCLUSÃO
Para
concluir este pequeno ensaio – despretensioso e, provavelmente, com
alguns erros reflexivos – observe os números a seguir, e reflita
sobre as operações matemático-teosóficas abaixo:
71
= 7
7
28[4]
2 + 8 = 10
1 + 0 = 1
7
28
10
1
_______
72
= 49
49
4 + 9 = 13
1 + 3 = 4
1 + 2 + 3
+ 4 = 10 1
+ 0 = 1
49
1.225[5]
1 + 2 + 2
+ 5 = 10 1
+ 0 = 1
49
1.225
10 1
_______
73
= 343
343
3 + 4 + 3
=
10 1 + 0 =
1
343
58.996[6]
5 + 8 + 9
+ 9 + 6 = 37
3 + 7 = 10
1 + 0 = 1
343
58.996
10 1
Os
números 7[7], 49 e 343
estão interligados, correlacionados, mas são números
diferentes. Por operações místico-matemático-teosóficas
distintas observa-se que, por sucessivas equivalências, apresentam-se
como representações da Unidade. E mais: simbolizam e patenteiam
momentos (cíclicos) desta mesma Unidade. Enfim, a Unidade, esta sim,
é igual e idêntica a si mesma, pois não poderia ser
diferente ou discrepante de si mesma; mas suas derivações–manifestações
vibratórias, Universo(s) afora, são inteiramente distintas.
Podem até ser próximas – muito próximas! –
mas são distintas.
ÚLTIMAS
PALAVRAS
E
assim, como último pensamento, resumirei e concluirei definitivamente
este despretensioso rascunho. Somos todos desiguais, diferentes; mas somos
todos manifestações do UM, no UM, com o UM e pelo UM. Por
isso – e por outros motivos – Somos
Todos Um. E ainda que o processo de evolução-compreensão
das diversas etnias planetárias seja distinto em diversos aspectos,
Somos Todos Um, no
UM, com o UM e pelo UM.
Todos nós começamos nossas Peregrinações
em um ponto ou em um plano inferior, não necessariamente na Terra.
E não há aquele que, do inexistente nada, tenha caído
de pára-quedas na relativa regalia, na relativa segurança,
no relativo conforto e na relativa tranqüilidade. Mérito relativo...
Séculos... Milênios... Zilhões de anos... Então,
por que os preconceitos, as hostilidades, as aprioridades, as antepaixões,
as cismas, as implicâncias, os prejulgamentos, as xenofobias e as
repulsões? Seja como for, o que precisamos ter em mente, como afirmou
Ralph Maxwell Lewis (Sâr Validivar), é
que a consciência é o ponto inicial do homem. Para o homem,
o Universo, de certo modo, começa com a consciência; e o homem,
para si mesmo, começa com a consciência... Através da
consciência, através da compreensão, através
da atualidade, o homem é, então, como diziam os velhos cosmologistas
da antiga Grécia, os antigos sofistas: 'A medida de todas as coisas'.
Como seres humanos talvez jamais cheguemos a conhecer a verdadeira realidade,
em virtude de haver sempre um mediador entre ela e nós mesmos, que
é a [nossa imperfeita] consciência. Não podemos,
íntima e pessoalmente, entrar em contato com ela. Mas isto é
secundário, já que devemos nos governar pela atualidade. Não
é tão importante assim o que as coisas possam ser, mas como
nos influenciam. (Grifo meu). [Por isso eu escrevi mais acima que
ficar devaneando e mirabolando quais são ou quais seriam as categorias
místicos-espirituais desenvolvidas e adquiridas pelos Mestres Ascensionados
é pura perda de tempo.] Por conseguinte, continua o meu
Irmão Ralph, compete-nos alargar a nossa compreensão;
tornarmo-nos conscientes de tantas coisas quantas forem possíveis,
a fim de, realmente, conhecermos o nosso teatro, o nosso palco e o papel
que devemos desempenhar.[8] Todavia, o teatro, o palco e
o papel que uma pessoa desempenha na vida não são iguais aos
das outras pessoas. Somos todos diferentes e desiguais vivendo processos,
compreensões e peregrinações distintas, ainda que a
Unidade seja sempre una e a mesma. Este é o Segredo dos Segredos
— o Segredo que precisamos deslindar e aprender. Somos
Todos Um. Nada é igual a nada. Pax Profundis.
_______
Notas:
[1].
BARBOSA, Rui. Discurso proferido na sessão de 27 de junho: In: BAHIA.
Assembléia Legislativa. Annaes da Assembléa Legislativa
Provincial da Bahia: Sessões do anno de 1878. Bahia, Typ. Diário
da Bahia, 1878, v. 1, apêndice p. 9.
[2].
Por exemplo, o Comunismo é a organização econômica
e sociopolítica do Estado, idealizada por Karl Marx (1818 –
1883) e Friedrich Engels (1820 - 1895) e por outros inúmeros precursores,
que, como último estágio da evolução social
e como resultado do triunfo das lutas do proletariado, será uma sociedade
ideal, sem classes, sem propriedade privada sobre os meios de produção,
com harmônica igualdade social e econômica para todos, sendo
que os bens, que nessa fase serão produzidos em abundância
(pois não haverá estruturas arcaicas que impeçam o
constante desenvolvimento das forças produtivas), serão distribuídos
segundo as necessidades de cada um. O Marxismo defendeu a organização
socioeconômica e sociopolítica do Estado de acordo com o critério
de distribuição segundo o qual de cada um segundo sua
capacidade; a cada um, segundo suas necessidades. Contudo, em sua concepção
clássica, a idéia de sociedade igualitária começou
a ser cunhada durante o Iluminismo, para idealizar uma realidade em que
não houvesse distinção jurídica entre nobreza,
burguesia, clero e escravos. Durante a Revolução Francesa
(conjunto de acontecimentos que, entre 5 de maio de 1789 e 9 de novembro
de 1799, alteraram o quadro político e social da França),
o termo igualdade compunha a palavra-de-ordem dos revolucionários:
Liberté, Egalité, Fraternité (Liberdade, Igualdade
e Fraternidade). Enfim, no contexto pós-moderno, a idéia de
igualdade tem sido gradualmente abandonada e preterida pela idéia
de diversidade.
[3].
Fulcanelli é, provavelmente, o pseudônimo de um Alquimista
e Místico francês. A data do seu nascimento e a data da sua
morte são desconhecidas, assim como a sua identidade, que ainda hoje
é debatida. É considerado o Mestre do Alquimista francês
Eugène Léon Canseliet (1899 - 1982), este que terá
tido sucesso, em um laboratório na França, na transformação
de 100 gramas de chumbo em ouro, perante o olhar de várias testemunhas.
Os dois trabalhos conhecidos de Fulcanelli – O Mistério
das Catedrais e As Mansões Filosofais – foram
publicados após a sua morte, respectivamente em 1926 e 1930, e ambos
têm longos prefácios de Canseliet. Envolto em grande mistério,
muito se especula sobre Fulcanelli. Várias teorias surgiram em seu
redor, como a de que seria um membro da Casa de Valois, uma família
importante da Idade Média e do Renascimento, ou, ainda, como sugere
Patrick Rivière, Fulcanelli seria na verdade Jules Violle, um físico
famoso. Gostaria de acrescentar, ainda, que as Transmutações
Alquímicas não são todas iguais, quer sob o aspecto
quantitativo, quer sob a observação qualitativa. Dependendo
de como é fermentada a Pedra Filosofal, se com ouro ou com prata
muito puros, e dependendo da própria potência do Pó
de Projeção e do respectivo leproso a ser curado, mais ou
menos prata alquímica ou ouro alquímico são produzidos.
Sob outro ângulo de observação, enquanto o zinco, por
exemplo, ganha alguma coisa ao se converter em ouro, o chumbo perde alguma
coisa. Seja como for, o Místico sincero e autêntico não
está preocupado com transmutações objetivas, e, sim,
com a Transmutação Místico-Iniciática do seu
antimestre-deus no Mestre-Deus do seu Coração. Nada é
igual a nada.
Nota
editada e ampliada da Página:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fulcanelli
[4].
28 é o Valor Secreto (VSN) de 7. A fórmula que permite calcular
o Valor Secreto de qualquer número é:
VSN
= [N(N + 1)] ÷ 2, na qual N é o número que se deseja
saber qual é o Valor Secreto. Assim, para 7, tem-se:
VS7
= [7(7 + 1)] ÷ 2
VS7
= [7.8] ÷ 2
VS7
= 56 ÷ 2
VS7
= 28
[5].
1.225 é o é o Valor Secreto (VSN) de 49.
[6].
58.996 é o é o Valor Secreto (VSN) de 343.
Observação:
O mesmo raciocínio e as mesmas operações matemáticas
valem para 49 e para 343.
[7].
Os 7 sábios da Grécia; as 7 quedas a caminho do Gólgota;
as 7 cabeças da Hidra de Lerna; o candelabro de 7 braços;
o livro dos 7 selos; as 7 notas musicais (dó, ré, mi, fá,
sol, lá, si); as 7 vacas e as 7 espigas do sonho do Faraó;
as 7 taças; as 7 trombetas do Apocalipse; as 7 linhas de
orixá da Umbanda; os 7 algarismos romanos; os 7 astros sagrados dos
antigos (Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e
Saturno); as 7 cores refratadas pelo prisma; os 7 princípios da moral
pitagórica (retidão de propósitos, tolerância
na opinião, inteligência para discernir, clemência para
julgar, ser verdadeiro em palavras e atos, simpatia e equilíbrio);
as 7 virtudes humanas (esperança, fortaleza, prudência, amor,
justiça, temperança e fé); os 7 pecados capitais (vaidade,
avareza, ira, preguiça, luxúria, inveja e gula); as 7 virtudes
cardinais (castidade, generosidade, temperança, diligência,
paciência, caridade e humildade); as 7 rogatórias do Pai Nosso;
et cetera.
[8].
LEWIS, Ralph M. (FRC). A doutrina da relatividade. In:
O Rosacruz. AMORC;
Jurisdição de Língua Portuguesa. 4º trimestre,
nº 262, 2007, pp. 21 a 24.
Bibliografia:
BERNARD,
Raymond. Fragmentos da sabedoria Rosacruz/Fragments de sagesse Rosicrucienne.
2ª edição. Coordenação de Maria A. Moura.
Biblioteca Rosacruz, vol XIII. Rio de janeiro: Editora Renes, s. d.
FULCANELLI.
O mistério das catedrais (e a interpretação esotérica
dos símbolos herméticos da Grande Obra)/Le mystère
des cathédrales. Tradução de Jean-Jacques Pauvert.
Lisboa: Edições 70, 1964, 213 p.
______.
As mansões filosofais/Les demeures philosophales. Tradução
de António Last e António Lopes Ribeiro. Lisboa: Edições
70, 1977, 517 p.
Páginas
da Internet consultadas:
http://pt.wikipedia.org/wiki/
Revolu%C3%A7%C3%A3o_Francesa
http://www.homeopatiafao.com.br/
detDestaque.asp?codigo_noticia=1
http://www.homeopatiaalmeidaprado.com.br/sgc/
basex/new4one.asp?idn=48&ss=149&cl=113
http://www.lepanto.com.br/
ApIgreja.html#Infalib
http://pt.wikipedia.org/
wiki/Infalibilidade_papal
http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm
http://www.advogado.adv.br/
artigos/2000/machagas/a_lei_da_igualdade.htm
http://www.esmpu.gov.br/
dicionario/tiki-index.php?page=Igualdade
http://www.hottopos.com/
videtur17/erik.htm
http://paxprofundis.org/
livros/aleister/crowley.htm
http://www.geocities.com/
findeciclo/ps15mom1.htm
http://www.geocities.com/
Athens/Stage/4223/oesoterismocristao2.html
http://pt.wikipedia.org/
wiki/Quadrado_m%C3%A1gico
http://www.ihp.org.br/docs/fmg20050206b.htm
http://pt.wikipedia.org/
wiki/Igualdade
http://thinking4thinking.com/
pt/index.php
http://pt.wikipedia.org/
wiki/Clone
http://www.educ.fc.ul.pt/
icm/icm99/icm17/numirra.htm
http://pt.wikipedia.org/
wiki/N%C3%BAmero
http://www2.uol.com.br/
princesasdomar/conto_maes.htm
Música
de fundo:
Genafr6
Fonte:
http://media.afromix.org/music/midi/
drum_patterns/AFRICAN/index.es.html