Constantemente,
durante meus trinta e seis anos de residência neste País [Estados
Unidos da América], fiquei assombrada e aterrorizada com
as atitudes de muitos americanos brancos em relação a seus
compatriotas da minoria negra. O problema tem que ser resolvido, e deve
ser dado ao homem negro o lugar que lhe corresponde na vida nacional. Os
negros não devem e não deverão jamais ser diminuídos.
Cabe a eles demonstrar sua habilidade, e cabe a nós dar a eles a
oportunidade para fazer isto. Enfim, todos nós somos irmãos,
e, se o negro se tornou um problema, a culpa é somente nossa.
(In: Autobiografia
Inconclusa, Alice Ann Bailey). Enfim, como poetizou Elberte
Reis, a sombra do
branco é igual a do negro...
Oskar
Schindler: —
I could have got more. I didn't do enough!
Itzhak Stern:
—You
did so much.
—
Eu já fui afro-negro,
vermelhudo e amarelo.
E já fui boquinegro,
e
até fui
banguelo.
—
Fui
mulato e curiboca,
'sasquatch' e bicho-papão,
carecudo e + pra boboca,
e já devorei muita ilusão.
—
Já
encarnei ameríndio,
aborígine e esquimó.
Também fui brasilíndio,
e boiada fiz fazer mó.
—
Rasteirei
cobra-d'água,
acreditei no Mapinguari,
fiz pedido pra mãe-d'água,
e até mula-de-padre já vi!
—
Fui
verdugo e torturador.
Matei sempre com prazer
e só torturava com dor.
Eu adorava ver padecer!
—
Já
ancorei maometano,
hebreu e filho de puta.
Houve época de magano,
de patife e de minguta.
—
Por
aí, zanzei à-toa,
esmolando para viver.
Nesse tempo, era maroa,
sem papinha, sem lazer.
Sem
Papinha, Sem Lazer
—
Fui
boçal e analfabeto
– burro que nem uma porta.
Já tive crânio de inseto,
e fui um baita aspa-torta.
—
Festejava
o 'apartheid',
e sempre odiei o Madiba.
Para negros: 'genocide';
Para brancos: chá-biriba.
—
Também
detestava judeus.
Para eles: holocausto.
Misericórdia de Deus?
Nunquinha: só infausto.
—
Já
fiz cocô na cueca,
e também xixi na cama.
Já papei muintcha meleca,
e catei minhoca na lama.
—
Fiz
de tudo e + um pouco.
Recebi o Pai Geringonça,
fui tarouco e aqualouco
e o melhor amigo da onça.
O
Amigo da Onça
—
De
modo algum vali um .
E, quando a coisa embolava,
invocava um Adepto Avançado,
para ver se a maré mudava.
(Claro que nunca ninguém me deu bola!)
—
Fui
o rei da incoerência,
até
chegar a Compreensão.
Foi
quando conheci a Ciência,
e
deixei de ser um bestalhão.
Teorema
de Pitágoras1
(Oculta mais do que revela!)
—
Mas,
isso demorou eras:
eras
de solidão-escuridão.
Foram
esperas +
esperas,
até
irromper a clareação.
—
Uns,
mais, outros, menos,
todo mundo foi(-é) não-sou.
Portanto,
neste comenos,
eu
pergunto: você mudou?
—
E,
outrossim, pergunto:
(Outrossim é uma palavra xexelenta!)
por que a separatividade?
'Everybody' vira presunto!
Diz aí: é ou não é verdade?
—
Mas,
isto irá finalizar,
e – lá um dia – nós Veremos.
E, então, já de volta ao Lar,
nós todos nos Illuminaremos!
—
A
Primeira Letra é: A.
A Segunda Letra é: U.
A Terceira Letra é: M.
O Segredo é: A.'.U.'.M.'.2
—
Então,
chega já disso;
afinal,
nós somos irmãos.
Ora
pois, com permisso:
está
'démodé' o mil-grãos!
Só
Alguns Inesquecíveis*
*
Peço desculpas, pois, sei que está faltando muita gente boa
nesta animação, como, por exemplo, a Whoopi Goldberg, o Tim
Maia, o Dario José dos Santos, mais conhecido como Dadá Maravilha,
o Senador da República Paulo Renato Paim, o futebolista português
Eusébio da Silva Ferreira, o comediante Eliezer da Silva 'Carlos
Suely' Motta, o maestro, arranjador, pianista e cantor brasileiro
Érlon Chaves e o Cacique Mário Juruna, que não é
negro, mas é índio, o que, pra muita gente, dá na mesma
e na mesma dá. Mas, continua faltando muita, muita gente neste pequeno
adendo. Há mais negro bom e decente por aí do que os grãos
de areia da Praia de Copacabana.
______
Notas:
1. Há
muito tempo, publiquei um pequeno rascunho intitulado Revisitando Pitágoras.
É uma coisa muito simples, mas, se você quiser dar uma espiada,
o endereço eletrônico é:
http://paxprofundis.org/livros/aapitpit/pit.htm
2. A.'.U.'.M.'.
é um Mantra-sigla de uma determinda Palavra!
Que
possamos conhecer o A.'.
Que possamos conhecer
o U.'.
Que possamos conhecer
o M.'.
Que possamos Compreender.
Que possamos nos Libertar.
Que possamos Servir e Ajudar.
Está feito. Está selado. A.'.U.'.M.'.
Revisitando
algumas passagens da obra Iniciação
Humana e Solar (dedicado com reverência e gratidão
ao Mestre K. H.), publicada por Alice Ann Bailey:
*
O Som AUM é o esforço do homem para reproduzir, em uma
escala infinitesimalmente pequena, o Som Cósmico Tríplice
com o qual a Criação
[Manifestação] se
tornou possível. As Palavras de Poder (permutações
do Som AUM) de todos os graus têm uma seqüência tríplice.
[AAAAAAA... UUUUUUU...
MMMMMMM...]
*
As Sete Grandes Palavras que produziram a criação ou
a manifestação dos Sete Planos do nosso Sistema Solar foram
baseadas nos Três Sons Sagrados do Mantra AUM.
*
O Reino Humano (Quarta Hierarquia) se tornou manifesto por um triplo
AUM, emitido em uma nota particular... Este Som ainda está ressoando,
e a interação e a interfusão das muitas pequenas notas
emitidas individualmente por todos os seres-humanos-aí-no-mundo produzem
um Grande Som Unificado, que tem um afeito definido sobre o Reino Animal.
*
Todas as Palavras de Poder são permutações ou
expansões dos Três Sons Básicos (AUM).
*
As Palavras Sagradas dos Sete Sistemas Solares (o nosso sendo apenas
um deles) formam o Som Sétuplo (Palavra Logóica, que conhecemos
apenas em sua forma trina como AUM) que vibra nas esferas cósmicas.
*
Na Primeira Iniciação, é dada a Palavra para o
Plano Físico. Na Segunda Iniciação, é dada a
Palavra para o Plano Astral. Na Terceira Iniciação é
dada a Palavra para o Plano Mental Inferior. (Nesta Iniciação,
não somente é dada a Palavra para o Plano Mental Inferior,
mas, também é confiada uma Palavra que sintetiza as Três
Palavras para os três mundos. Ela é dada ao Iniciado como um
tópico para meditação, até que ele atinja a
Quarta Iniciação, mas, este fica proibido de usá-la
até a libertação final, posto que lhe dá inteiro
controle sobre os três planos inferiores.) Na Quarta Iniciação,
é comunicada a Palavra para o Plano Mental Superior. Na Quinta Iniciação,
é dada a Palavra para o Plano Búdico. Na Sexta Iniciação,
é dada a Palavra para o Plano Átmico. Na Sétima Iniciação,
é dada a Palavra para o Plano Monádico. Mais duas Iniciações
podem ser atingidas, mas, sempre se diz pouco sobre elas, no nosso esquema
terrestre, pela simples razão de que o nosso não é
um Esquema Sagrado, e poucos, se é que alguém, de nossa Humanidade,
atingem a Oitava e a Nona Iniciações. Para fazê-lo,
é necessário passar para um outro Esquema, para um longo período
de serviço e de instrução. Tudo o que pode ser sugerido
é que, na Oitava Iniciação, a dualidade do trino AUM
é mostrada e, na Nona, o Som Uno do Absoluto é revelado, e
seu significado é ouvido e visto. Isto traz para a Consciência
do Iniciado um pouco da Energia e do Poder do “Uno-de-Quem-Nada-Ppode-Ser-Dito”
ou o Logos de nosso Logos Solar. A unidade de consciência se torna
perfeita, do mesmo modo que o Logos é perfeito, e o Iniciado passa,
então, a trabalhar paralelamente ao Logos Solar. Tal é o grande
programa e a oportunidade que se estende perante os filhos dos homens, de
fato, e perante todo átomo, em toda parte. A
grande pergunta que cada um de nós, todos os dias, deve se fazer
e responder sinceramente é: estou me esforçando o suficiente
e me tornando melhor e digno de tudo isto? Eu confesso que o suficiente
acho que não estou. O suficiente parece fácil, mas, é
muito difícil! Algumas vezes me pego pensando: ALI,
ALI, LMH HhZBTh-NI? Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?
Ora, o nosso Deus Interior nunca nos desampara; nós é que,
plexo-solarizados, nos desamparamos a nós mesmos.
As
Nove Iniciações
Música
de fundo:
Ordinary
Love
Composição e interpretação: U2
Fonte:
https://www.youtube.com/watch?v=XC3ahd6Di3M
Observação:
Ordinary
Love é uma canção de rock irlandesa U2 [uma banda irlandesa
de rock formada no ano de 1976, e é composta por Bono (vocal e guitarra),
The Edge (guitarra, teclado e backing vocal), Adam Clayton (baixo) e Larry
Mullen Jr. (bateria e percussão)]. A canção foi escrita
com o propósito de homenagear Nelson Mandela, e está incluída
no filme biográfico Mandela: Long Walk to Freedom (2013).
Páginas
da Internet consultadas:
https://www.youtube.com/watch?v=JHGiG1eQDXc
https://www.animestudiotutor.com/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tost%C3%A3o_(moeda)
https://br.pinterest.com/
https://www.pensador.com/frase/MzYxMQ/
https://tenor.com/
https://thenounproject.com/term/heart/9045/
https://br.fotolia.com/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ordinary_Love
http://www.efecade.com.br/amigo-da-onca/
https://www.pensador.com/frase/MTk1NjE5OQ/
http://www.fotosearch.com/CSP888/k8889336/
https://www.shutterstock.com/
https://br.pinterest.com/neisouza/
https://www.livrariacultura.com.br/
https://alunosonline.uol.com.br/
https://www.popularmechanics.com/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ella_Fitzgerald
https://pt.wikipedia.org/wiki/Martin_Luther_King_Jr.
https://in.pinterest.com/pin/292874782005062347/
https://www.imdb.com/title/tt0108052/quotes
https://giphy.com/
Direitos
autorais:
As animações,
as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo)
neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar
o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright
são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a
quem me dirigir para pedir autorização para utilizá-las,
se você encontrar algo aqui postado que lhe pertença e desejar
que seja removido, por favor, entre em contato e me avise, que retirarei
do ar imediatamente.