Há
algum tempo, publiquei um estudo sobre o
pensamento do físico, astrônomo, professor, escritor e roteirista
brasileiro, atualmente pesquisador da Faculdade de Dartmouth, nos Estados
Unidos, Marcelo
Gleiser. Esta, portanto, é uma revisitação
ampliada e comentada das suas reflexões, nas quais, escandalosamente,
eu, rodolfisticamente, entremeti uns poeminhas meio xexelentos
e umas animações meio esquisitéticas, mas, que eu mesmo
acabei gostando um pouquinho. Seja como for, quanto a isto, o Marcelo é
inocente. E quanto a você, que está começando a ler
este rascunho, acho que irá gostar, porque o Marcelo é um
cara bonitão, formidável e inspirado.
Marcelo
Gleiser
(É bonitão ou não é?)
Breve
Biografia
Marcelo
Gleiser (Rio de Janeiro, 19 de março de 1959) é um físico,
astrônomo, professor, escritor e roteirista brasileiro, atualmente
pesquisador da Faculdade de Dartmouth, nos Estados Unidos.
Conhecido
nos Estados Unidos por suas aulas e pesquisas científicas, no Brasil,
Marcelo Gleiser é mais popular por suas colunas de divulgação
científica no jornal Folha de São Paulo. Escreveu oito livros
e publicou três coletâneas de artigos. Participou de programas
de televisão nos Estados Unidos, na Inglaterra e no Brasil, entre
eles, Fantástico. Marcelo recebeu o Prêmio Jabuti em 1998,
pelo livro A Dança do Universo, e em 2002 por O Fim
da Terra e do Céu. Em 2007, foi eleito membro da Academia Brasileira
de Filosofia. Em março de 2019, Gleiser se tornou o primeiro latino-americano
a ser contemplado com o Prêmio Templeton, tido informalmente como
o "Nobel da Espiritualidade". É membro e ex-conselheiro
geral da American Physical Society. Particularmente, eu acho que o Marcelo
é uma das luzes vivas deste nosso mundo conturbado e perplexo.
Pensamentos
Gleiserianos Selecionados
É
ao fazer que Crescemos; é ao fazer que Vivemos.
—
É Morrendo
que
nos Alforriamos.
É
Renascendo
que
nos Divinizamos.
Aprender
a duvidar é essencial, e é uma forma de se viver a vida, tendo
as ferramentas para se pensar criticamente sobre o que ocorre à nossa
volta, sobre toda essa informação a que temos acesso. Esta
é ou deveria ser a missão da educação moderna.
—
Je pense,
donc je suis.
Si
je ne pense pas,
je n'existe pas.1
Para
mim, não
há absolutamente nenhuma dúvida de que o sobrenatural é
completamente incompatível com uma visão científica
do mundo, visão que costumo defender arduamente.
A
Mecânica Universal não precisa de Deus! As pessoas podem precisar
de Deus! São duas coisas completamente diferentes!
—
Eu fantasiei um Deus
para
legitimar as coisas.
Quando
entendi as coisas,
desfantasiei
esse Deus.
Não
acredito em extremismos e intolerância. É a crença ignorante
que deve ser combatida. É a hipocrisia usada sob a bandeira da fé
que deve ser combatida, não a fé em si.
Deixar
um legado, fazer diferença no mundo enquanto vivos, isto é
o que é importante e que dá sentido à vida que temos.
—
Que legado porra nenhuma;
eu
quero mais é furunfar.
Que
legado porra nenhuma;
eu
quero mais é enricar.
Que
legado porra nenhuma;
eu
quero mais é peculatar.
Que
legado porra nenhuma;
eu
quero mais é joãodedeusar.
A
ciência é obviamente nosso melhor modo de se explorar e entender
o mundo, mas, não é o único nem é ilimitado.
Existem
várias lições que uma pescaria pode oferecer, mas,
as mais importantes são disciplina e humildade. O pescador que não
se prepara, em geral, falha; e o impaciente perde não só o
peixe como a experiência do momento, que é o que importa na
pesca, especialmente na Pesca Fly. [Fly
Fishing, Pesca com Mosca.]
Nós
conhecemos o mundo por causa dose nossos instrumentos. O problema é
que toda máquina tem uma precisão limitada. É impossível
criar uma Teoria Final porque nunca vamos saber tudo. Temos de aprender
a ser humildes com relação ao nosso conhecimento do mundo,
conhecimento este
que sempre
será limitado.
—
Eu quimerizava que sabia,
entretanto,
não sabia nada.
Então,
botei o pé na Estrada,
e
fui inundado pela ShOPhIa.
É
tudo muito pequeno –
coisas microscópicas ou menores ainda, partículas
elementares –
ou muito grande,
como os astros e as estrelas. São mundos completamente invisíveis
para nós, mas, que são revelados pela ciência.
—
Eu era religioso e fideísta,
e
vivia a derrapar na pista.
Só
desinfetei minha insciência
quando
compreendi a Teociência.
Do
mesmo modo que você vai ao teatro assistir a uma ópera sem
saber ler uma partitura ou tocar um instrumento, não precisa saber
Matemática para apreciar a beleza das idéias científicas.
Essa
idéia de que existe ritmo em tudo em a Natureza, uma
certa dança das coisas, já
ressonava na minha cabeça de forma inconsciente.
Precisamos
e devemos buscar o novo, mas, munidos de uma educação que
nos possibilite pensar criticamente sobre as coisas. Este era um dos objetivos
da Filosofia Antiga, ou seja, fornecer os elementos racionais para que uma
pessoa pudesse se libertar da superstição causada pela ignorância.
—
No creo en brujas,
pero, que las hay, las hay.
São
como os Azambujas,
o cagaço e o vai-não-vai.
Chico
Azambuja Anysio
Há
algo de muito patológico em uma espécie que se diz inteligente,
mas, que só é capaz de garantir sua sobrevivência pelo
acúmulo de armas.
—
Voy
a poner fin en el Maduro,
que
se hace de Presidente.
Saldré
de encima del muro,
y me quedaré independiente.
Nicolás
Maduro Moros
—
Todo assassino é um suicida;
todo
suicida é um assassino.
Para
cicatrizar a vil ferida
só
se tornando um Pequenino.2
As
pessoas se sentem ameaçadas pela ciência, achando que ela vai
'matar' os deuses. É esta distorção que os cientistas
devem combater, e não a fé. A ciência não quer
roubar Deus de ninguém.
Nunca
se deve aceitar algo só porque foi dito por uma autoridade.
—
O
patrão mandou
tirar o nosso samba da parada.
O
chefão
mandou
que u'a rumba fosse tocada.
O
saião
mandou
torturar a ideologizada.
O
malevão mandou
matar
a borboleta-namorada.
O
cafetão mandou
aprender a dançar lambada.
O
cação mandou
o eunuco dar uma trepada.
O
mazorrão mandou
dar uma mijada na calçada.
O
adulão
mandou
aturar e não dizer nada.
O
ladrão
mandou
abiscoitar uma bolada.
O
dragão mandou
andar
torto na Estrada.
O
papão mandou
ter
cagaço da mal-amada.
O
Sansão mandou
a
Dalila dar uma cheirada.
O
maganão mandou
topar a maracutaia azada.
O
bufão mandou
rir às pampas da piada.
O
rabecão mandou
não rimar na embolada.
O
curingão mandou
não fazer aquela jogada.
O
pagão mandou
botar um ebó na encruzilhada.
O
sacristão mandou
crer em remissão abençoada.
O
benzilhão mandou
crer
em Deus e em mais nada.
O
João (de Deus?) mandou
a
violentada ficar calada.
A
Inquisição mandou
pra
fogueira a desgraçada.
E
eu encampei tudo isso
pra,
no Natal, comer rabanada.
É
claro que me fodi todinho,
e
nunca subi a Escada!
É
precisamente na fronteira do conhecimento que a imaginação
tem seu papel mais importante; o que ontem foi apenas um sonho, amanhã
poderá se tornar realidade.
Nós
criamos os Deuses para poder imitá-Los.
—
Bolei um deus,
e
o imitei.
Tornei-me
Deus,
agora,
sei!
Particularmente,
não divido a posição extremista dos ateus. Penso que
o ateísmo é, também, uma forma de fé, porque
admite, essencialmente, que há uma resposta indiscutível.
Contudo, o ateísmo é, na verdade, acientífico.
Nossa
galáxia,
a Via Láctea, é apenas uma entre bilhões de outras,
sendo sua posição perfeitamente irrelevante. Nosso planeta
não ocupa uma posição especial no Sistema Solar, nosso
Sol não ocupa uma posição especial em nossa galáxia
e nossa galáxia não ocupa uma posição especial
no Universo. O que temos de especial é a habilidade de nos maravilharmos
com a beleza do cosmo.
O
fato de a gente não entender alguma coisa não significa que
ela precise ser explicada de uma forma sobrenatural. A ciência vive
da dúvida. E a gente não precisa entender tudo para se ter
uma vida feliz e completa. Eu prefiro viver com a dúvida do que ser
enganado por uma ilusão.
O
mapa do que chamamos de realidade é um mosaico de idéias em
constante mutação.
—
Caminhando... Caminhando...
Percebi
que tudo ia mudando.
Sem
início... Sem final...
Tudo
é Bem; não existe mal.
A
incerteza é a mola propulsora da criatividade.
Uma
das funções do ensino da ciência é combater o
obscurantismo [e o preconceito].
Há 400 anos, tudo se explicava pela religião. Havia
a famosa resposta "porque Deus quis". Hoje, usando a razão,
temos a opção de pensar sobre o que está a nossa
volta.
—
O
foi porque Deus mal-humorado cismou e quis
ou
foi porque o Homo insapiens et maleficus quis?
—
O
foi porque Deus mal-humorado cismou e quis
ou
foi porque o Homo insapiens et maleficus quis?
—
O Little Boy
foi porque Deus mal-humorado cismou e quis
ou
foi porque o Homo insapiens et maleficus quis?
—
O Fat Man
foi porque Deus mal-humorado cismou e quis
ou
foi porque o Homo insapiens et maleficus quis?
—
O Muro de Berlim
foi porque Deus mal-humorado cismou e quis
ou
foi porque o Homo insapiens et maleficus quis?
—
A Guerra da Coréia
foi porque Deus mal-humorado cismou e quis
ou
foi porque o Homo insapiens et maleficus quis?
—
A
foi porque Deus mal-humorado cismou e quis
ou
foi porque o Homo insapiens et maleficus quis?
—
A Guerra das Malvinas
foi porque Deus mal-humorado cismou e quis
ou
foi porque o Homo insapiens et maleficus quis?
—
O
foi porque Deus mal-humorado cismou e quis
ou
foi porque o Homo insapiens et maleficus quis?
—
O
foi porque Deus mal-humorado cismou e quis
ou
foi porque o Homo insapiens et maleficus quis?
—
A Ditadura de 64
foi porque Deus mal-humorado cismou e quis
ou
foi porque o Homo insapiens et maleficus quis?
—
O
foi porque Deus mal-humorado cismou e quis
ou
foi porque o Homo insapiens et maleficus quis?
—
O
foi porque Deus mal-humorado cismou e quis
ou
foi porque o Homo insapiens et maleficus quis?
—
A
foi porque Deus mal-humorado cismou e quis
ou
foi porque o Homo insapiens et maleficus quis?
—
O
foi porque Deus mal-humorado cismou e quis
ou
foi porque o Homo insapiens et maleficus quis?
—
A
foi porque Deus mal-humorado cismou e quis
ou
foi porque o Homo insapiens et maleficus quis?
—
A
foi porque Deus mal-humorado cismou e quis
ou
foi porque o Homo insapiens et maleficus quis?
—
O
foi porque Deus mal-humorado cismou e quis
ou
foi porque o Homo insapiens et maleficus quis?
—
A
foi porque Deus mal-humorado cismou e quis
ou
foi porque o Homo insapiens et maleficus quis?
—
O
foi porque Deus mal-humorado cismou e quis
ou
foi porque o Homo insapiens et maleficus quis?
—
O
foi porque Deus mal-humorado cismou e quis
ou
foi porque o Homo insapiens et maleficus quis?
—
O
foi porque Deus mal-humorado cismou e quis
ou
foi porque o Homo insapiens et maleficus quis?
—
O resto todo
é
porque Deus mal-humorado cisma e quer
ou
é porque o Homo insapiens et maleficus quer?
—
O que virá
será
porque Deus mal-humorado cismará e quererá
ou
será porque o Homo insapiens et maleficus quererá?
A
resposta não está em descobrir se há ou não
vida depois da morte, mas, em
descobrir a
vida que está acontecendo aqui e agora.
São
as perguntas, a inquietude e a curiosidade que nos levam ao conhecimento,
tanto de nós mesmos quanto do mundo à nossa volta.
O
ponto mais importante é a entrega apaixonada ao que fazemos.
Um
tanto da mágica da existência é perdida na rotina do
dia-a-dia, nos conflitos desnecessários, no estresse destrutivo dos
desencontros.
Precisamos
aprender a dar um pouco de tempo ao que realmente importa, a viver com intensidade,
a se relacionar com os outros e com o mundo natural de forma generosa e
apaixonada.
Das
sombras, busquemos a LLuz.
Talvez,
a nossa dúvida existencial seja estar vivo sem saber por quanto tempo.
—
Quanto tempo iremos viver?
Não
importa.
Só
importa
Compreender e não morrer!
Ciência
e religião são complementares, são modos diferentes
de expressar nossas dúvidas.
As
grandes questões sempre são multidisciplinares por definição.
Elas nunca vão ter uma resposta específica. Vão ter
várias respostas que se complementam.
A
ciência
é uma criação
nossa
ciência, e como nós somos seres incompletos, a ciência
é incompleta.
Não
existe um fim, [como não
existiu um começo]; existe uma busca permanente. O que
nos transforma e nos torna pessoas melhores é participar dessa busca.
—
Onde estará?
Ora
não; ora sim.
Onde
estará?
Encontrei em mim!
—
Uma verdade?
Apenas
relativa.
Menor
Saudade;
menos expectativa!
Manter
o controle da hegemonia tecnológica é um crime.
—
Eu sei,
você
não sabe.
Sou
rei,
você
não cabe.
A
reflexão é uma espécie de semente: você planta
a semente e, aos poucos, o questionamento vai regando a semente,
para que ela continue
a crescer.
Primeiro,
vem a imaginação...
A
ciência tem uma linguagem universal e é indiferente a religiões,
a classes sociais e a países.
Perfeição
é uma idéia, é um conceito, que não tem nada
a ver com a realidade. Da mesma forma, o infinito é um conceito que
você pode se apegar com sua mente, mas, nunca vai entender na realidade.
São idéias que criamos para tentar dar sentido as coisas.
—
Porque somos imperfeitos,
inventamos
a perfeição.
Por
que temos zil defeitos,
nos
alimentamos de ilusão.
Porque
existimos contrafeitos,
não
saímos da contramão.
Porque
vivemos malsatisfeitos,
precisamos
de um corrimão.
Só
sabemos o que podemos medir.
Na
Física Quântica, o elétron não é descrito
como uma partícula de posição bem determinada no espaço
ou como uma onda com uma posição indeterminada no espaço,
mas, como sendo potencialmente partícula e onda: a realidade física
do elétron e de todas as outras partículas de matéria
é determinada por quem está observando, ou seja, pelo observador,
na medida em que ele interage com o elétron.
De fato, antes de o elétron ser medido, ou seja, antes da interação
entre o observador e o observado, não se pode nem dizer que o elétron
existe. No mundo quântico, entidades só existem quando são
medidas por um observador! E tudo o que vemos e percebemos à nossa
volta é constituído de elétrons.
Mecânica
Ondulatória
(Cada partícula tem uma onda a ela associada;
matéria e energia são estados diferentes da mesma partícula
subatômica)
A
realidade é definida pelo modo como interagimos com ela.
—
Eu era fideísta,
e
acreditava em milagres.
Tornei-me
ateísta,
e
fiquei livre dos milagres.
A
emoção mais significativa que podemos sentir é o Mistério.
[Albert Einstein, apud
Marcelo Gleiser.]
Nossas
criações são produto do questionamento incessante sobre
quem somos e sobre o mundo à nossa volta. [Albert
Einstein, apud Marcelo Gleiser.]
O
conhecimento não evolve linearmente; cresce de forma imprevisível,
interagindo com as tecnologias que temos ao nosso dispor. Portanto, o Mistério
que nos cerca, e que tanto fascinava Einstein, estará sempre à
nossa volta: não há como decifrá-lo por completo.
A
ciência é um caminho para o conhecimento, e nos oferece uma
oportunidade de estar sempre buscando e crescendo com a busca.
Não
existe um fim.
O sentido da vida é dar sentido à vida.
É
muito mais fácil ver o improvável quando acreditamos nele.
Por outro lado, se nossos olhos estiverem sempre fechados, não o
veremos nunca.
Nada
é mais inspirador do que escapar das luzes da cidade e curtir o espetáculo
do céu noturno e olhar para as estrelas.
Em
tudo e para tudo, a independência é essencial.
A
cada pergunta respondida, aparecerão outras por responder. A ciência
e a vida são um flerte com o Mistério. De vez em quando, aprendemos
algo novo e crescemos com isso. Mas, é importante saber, na vida
e na ciência, que nunca teremos uma visão completa do que está
acontecendo. Vemos uma pequena fração do que ocorre, e isto
é verdade em a Natureza e em nós mesmos. Ninguém se
conhece por completo. Da mesma forma, nunca saberemos tudo sobre a Natureza.
Sistematicamente,
temos nos esquecido o quanto dependemos do Planeta para nossa sobrevivência.
Se
nos deixarmos escravizar pelas telas, violaremos nossa essência mais
pura, nossa conexão com o mundo e com as pessoas à
nossa volta. Uma pessoa que não pode mais criar e se questionar sobre
o mundo e si mesma é, tristemente, uma pessoa meio morta. Quanto
mais as pessoas olham para telas, menos se relacionam com si mesmas e com
a Natureza.
Iphone
Se
deixarmos de criar, de nos expor a coisas novas, ao desconhecido, se deixarmos
de fazer perguntas ou de ter a curiosidade de entender melhor quem somos,
aniquilaremos o que temos de mais precioso na vida, nossa capacidade de
nos maravilhar com o mundo e com a vida.
Criação
O
fracasso é essencial ao sucesso e o melhor amigo da criatividade.
Só quando falhamos podemos aprender e avançar em nossos projetos.
Nenhuma idéia nasce pronta e já funcional. É na implementação,
nos obstáculos que encontramos pelo caminho, nas falhas e nos fracassos
que a idéia evolui e amadurece.
Criatividade
é, talvez, o que temos de mais importante como espécie. Em
qualquer atividade, nas ciências, nas artes, nos esportes, a criatividade
é o que diferencia o prosaico do diferente, produzindo novas janelas
para quem somos e o que somos capazes de fazer.
Não
existe nada tão mágico que não possa ser real. Contanto
que obedeça às Leis da Natureza.
A
busca científica é uma entrega ao desconhecido, ao mistério
com 'M', é essencialmente uma busca espiritual.
Sou
materialista, mas, o meu materialismo é místico.
Quanto
mais longe enxergarmos, mais existe para enxergar.
O
próprio Macrocosmo não passa de um microcosmo.
—
Um dia, fui prehnita...
Depois,
fui balanita...
Também
fui bagre-fita...
E
um afroditopolita....
Hoje,
sou cosmopolita...
Espero
não virar sibarita.
E
muito menos cair em fita!
______
Notas:
1.
Cogito, ergo sum
é uma asserção de autoria do filósofo e matemático
francês René Descartes (1596 – 1650). Em geral, é
traduzida para o português como Penso, logo existo; entretanto,
é mais correto traduzi-la como Penso, portanto sou. Na quarta
parte da versão francesa do Discurso Sobre o Método
(1637), esta sentença é formulada como Je
pense, donc je suis; nesse sentido, Cogito
ergo sum é a sua versão latina. Descartes alcança
esta conclusão após duvidar da verdade de todas as coisas.
A seu ver, mesmo que ele duvidasse de tudo, não poderia duvidar de
que ele mesmo existe, pelo menos enquanto coisa que pensa (res
cogitans). Entretanto, na meditação segunda de
Meditações Metafísicas (1641), esta conclusão
aparece como Eu sou, eu existo (Je
suis, j’existe).
2.
Pequenino
= Iniciado.
Iniciado R + C
Música
de fundo:
Let It Be
Composição e interpretação: Paul McCartney
Fonte:
http://www.krafta.cc/musica/the-beatles-let-it-be/
Páginas
da Internet consultadas:
https://indianahistory.org/
https://istoe.com.br/
https://www.vvale.com.br/
https://jconline.ne10.uol.com.br/
https://blogdofialho.wordpress.com/
https://observatoriogeral.com/
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADfilis
http://estudosrosacruzes.blogspot.com/
https://www.bbc.com/
http://pesquisaeeducacao.blogspot.com/
https://amarildocharge.wordpress.com/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cogito_ergo_sum
https://pt.wikipedia.org/wiki/
Campo_de_exterm%C3%ADnio
https://veja.abril.com.br/
https://en.wikipedia.org/
wiki/Hindenburg_disaster
https://www.ecosia.org/
https://tenor.com/
http://www.gaz.com.br/
https://buffer.com/
https://portal.ufpa.br/
https://www.ultimato.com.br/
https://obemviver.blog.br/
https://demodelando.wordpress.com/
http://terapeutaquantico.blogspot.com/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mec%
C3%A2nica_ondulat%C3%B3ria
https://mildred.github.io/
glafreniere/sa_phaseshift.htm
https://medium.com/
http://www.educacional.com.br/
https://gifer.com/en/926M
https://gifer.com/en/7Fmb
http://www.cndajin.com/
https://www.folha.uol.com.br/
http://www.blogdaeditorarecord.com.br/
https://www.mellho.com/
https://www.amazon.com.br/
https://www.recantodasletras.com.br/
http://portallubes.com.br/
http://www.ogritodobicho2.com/
https://novaescola.org.br/
https://www.pensador.com/
https://gfycat.com/
https://imgur.com/gallery/FEGGsS2
https://giphy.com/
http://designatprinting.com/
http://clipart-library.com/
https://www.diariodearaxa.com.br/
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Marcelo_Gleiser
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