Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

Maria Aparecida de Moura e José de Oliveira Paulo
Maria Aparecida de Moura1 e José de Oliveira Paulo2

 

 

 

aria Aparecida de Moura!

Um tanto Maria; outrotanto moura.3

Maria-trabalho; Maria-dedicação;

Grande Mestre por [con]vocação.

 

 

eu trabalho jamais será esquecido;

foi lídimo, foi nobre e foi bem-sucedido.

Obrigado Maria por me aceitar na Rosacruz;4

obrigado Maria por suavizar minha Cruz.

 

 

aria partiu; sua faina conseqüentizou.

Charles Vega Parucker continuou.

Maria querida: nos encontraremos um dia.

Obrigado! Obrigado! Obrigado Maria!

 

 

uem não a conheceu precisa saber:

seu Coração era do tamanho do seu Ser.

Dedicou sua vida à causa Rosacruz

e, o quanto pôde, esparramou a Santa LLuz.

 

 

 

 

 

 

______

Notas:

 

1. Maria Aparecida de Moura (1917-2001) na época em que era Grande Secretária da Ordem Rosacruz AMORC no Brasil. Se você quiser conhecer um pouco mais da vida e da obra de Maria, poderá acessar um dos dois endereços abaixo para ler um trabalho que fiz há algum tempo Maria A. Moura (Uma Vida Dedicada à AMORC:

http://svmmvmbonvm.org/
mariaamoura.htm

http://paxprofundis.org/
livros/mariamoura/mariamoura.html

2. José de Oliveira Paulo (1908-1989) na época em que era Grande Tesoureiro da Ordem Rosacruz AMORC no Brasil. No livro A História da AMORC na Jurisdição de Língua Portuguesa, 1ª edição, Grande Loja de Língua Portuguesa, Curitiba, Paraná, 2000, pp. 81 a 83 está escrito: Honra, sim, ao Mérito do nosso Frater, que além do seu profícuo trabalho em prol da AMORC, por mais de 25 anos, era conhecido de todos como um homem que parecia 'todo coração'. Então, agora, vou rebatizá-lo: José de Oliveira Paulo Todo Coração.

3. Moura no sentido de quem trabalha sem cessar; este foi o caso específico da Soror Maria Moura, a primeira Grande Mestre da AMORC-Brasil. Hoje, o Grande Mestre é o Frater Charles Vega Parucker, outra máquina Rosacruz (incansável) de trabalhar. Em nome de todos os Rosacruzes, com prazer, digo: obrigado Charles.

4. Fui admitido na Ordem Rosacruz AMORC em fevereiro de 1969. Até hoje tenho minhas dúvidas se eles não se enganaram em terem aprovado meu pedido de afiliação. Penso que só o lema da AMORC – A mais ampla liberdade na mais irrestrita independência – fez com que não corressem comigo da Ordem. Ainda bem!

 

Observação:

Recebi do Frater Luiz Otavio Franco Mexas, a quem agradeço penhoradamente, a foto histórica que abre este poema-matando-saudades.

 

Fundo musical:

Ave Maria (Johann Sebastian Bach)

Fonte:

http://www.asahi-net.or.jp/
~YW4Y-OOb/e-xmas.html