Porque
acreditamos na paz e por causa de nossa convicção na legislação
internacional, e porque tivemos a coragem de tomar decisões difíceis
para o nosso povo, e na ausência absoluta de justiça, decidimos
adotar o caminho da justiça relativa – justiça que é
possível e que poderia corrigir parte da grave injustiça histórica
cometida contra nosso povo. Assim, concordamos em estabelecer o Estado da
Palestina em apenas 22% do território da Palestina histórica...
Nosso
povo continuará sua resistência popular pacífica à
ocupação israelense, bem como à colonização,
às políticas de apartheid3
e à construção do Muro de Anexação racista,
e recebem apoio por sua resistência, o que é compatível
com o direito humanitário internacional e com as convenções
internacionais, e contam com a ajuda de pacifistas de Israel e de todo o
mundo, refletindo um exemplo impressionante, inspirador e corajoso da força
desse povo indefeso, armado apenas com seus sonhos, sua coragem, sua esperança
e suas palavras de ordem diante de balas, tanques, gás lacrimogêneo
e buldôzeres.
Confirmamos
a nossa confiança na opção política e diplomática;
confirmamos que não tomaremos medidas unilaterais. Nossos esforços
não são destinados a isolar ou deslegitimar Israel; queremos
ganhar legitimidade para a causa do povo da Palestina. Apenas visamos deslegitimar
as atividades da colonização, da ocupação, do
apartheid e a lógica da força implacável, e acreditamos
que todos os países do mundo estão conosco a esse respeito.
Desejamos
que sejam as características do nosso Estado: a preservação
da segurança do cidadão e da ordem pública, para a
promoção da autoridade judicial e do estado de direito; o
fortalecimento do papel das mulheres por intermédio de legislação,
de leis e de participação; a garantia à proteção
das liberdades públicas e o fortalecimento do papel das instituições
da sociedade civil; a institucionalização de regras e de regulamentos
para assegurar a responsabilidade e a transparência no trabalho de
nossos ministérios e departamentos; o enraizamento dos pilares da
Democracia como base para a vida política palestina.
O
Estado que queremos será um Estado caracterizado
pelo império da lei, pelo exercício democrático e a
proteção das liberdades e da igualdade de todos os cidadãos,
sem discriminação, e a transferência de poder por meio
das urnas.
A
crise é muito profunda para ser negligenciada, e o mais perigoso
são as tentativas de simplesmente contorná-la ou adiar sua
explosão.
Não
é possível, nem prático e nem aceitável retornar
à negociação, como de costume, como se tudo estivesse
bem. É inútil entrar em negociações sem parâmetros
claros e na ausência de credibilidade e de um calendário específico.
As negociações serão insignificantes enquanto o exército
de ocupação continuar a consolidar a ocupação
em vez de encerrá-la, e continuar a mudar a demografia de nosso País
a fim de criar uma nova base sobre a qual alterar as fronteiras.
A
justiça é possível neste mundo. A perda de esperança
é o inimigo mais feroz da paz e o desespero é o mais forte
aliado do extremismo.
Israel
deveria cumprir o que está determinado no Mapa do Caminho [Road
Map],
que diz claramente: 'Israel deve cessar a expansão de todo tipo de
assentamento, incluindo a expansão natural'.
A
questão é saber se Israel quer a paz ou não, e se ele
está pronto para respeitar os seus compromissos internacionais, nomeadamente
o Mapa do Caminho.
Se
você perguntar aos israelenses, se fizer uma pesquisa em Israel sobre
o que pensam dos assentamentos, verá que mais de 70% dos israelenses
são a favor da interrupção e de, inclusive, erradicá-los
das terras palestinas.
Hoje,
130 países reconhecem a Palestina como Estado. Temos missões
em vários países, inclusive na Europa, mas já temos
embaixadas em 130 países.
Em
1947, a Resolução 181 estabeleceu um plano de partição
entre Palestina e Israel. Israel foi formado e a Palestina se dissolveu.
Por quê?
No
momento em que Israel reconhecer a Palestina, todos os países árabes,
ou melhor, todos os 57 países muçulmanos, irão reconhecer
e normalizar suas relações com Israel. Você pode imaginar
Israel vivendo em um oceano de paz?
Eu
não tenho nenhuma linha vermelha. Eu me encontro com todo mundo.
Meus colegas irão a qualquer lugar em Israel para encontrar quem
quer que seja.
[Benjamin]
Netanyahu é nosso parceiro e foi eleito pelo povo. Não me
cabe criticá-lo. Eu não quero falar contra ele.
Eu
não digo “não” para nada.
Temos
que negociar com os israelenses pacificamente. Esta é a nossa meta.
Nossa ideologia. Nossa política. É a cultura dos palestinos.
Não queremos voltar à violência.
Existem
em Israel muitos partidos que recusam aos palestinos o direito de viver.
E fazem parte da comunidade israelense. Por que usarem o Hamas como pretexto
e não querer negociar conosco?
Embora
a retirada israelense da Faixa de Gaza represente uma decisão unilateral
israelense, e embora o Governo de Israel, há mais de um ano, recuse
o nosso pedido de uma coordenação bilateral em garantia de
uma regulamentar retirada, estamos satisfeitos com a atual evacuação
dos colonos e das tropas de ocupação. Para considerar esse
passo tão limitado como o início de uma reconciliação
para a solução do conflito, é preciso continuar a seguir
adiante. Não deve continuar a política de colonização
na Cisjordânia, não deve continuar a política de 'judaização'
de Jerusalém e nem deve continuar a construção do muro
de separação racial. Queremos que essa retirada constitua
o início da aplicação das resoluções
da legalidade internacional da ONU, principalmente do Mapa do Caminho, que
declara a obrigação de pôr fim à ocupação
de 1967 e resolve o resto dos problemas como o relativo aos refugiados.
Este é o princípio fundamental para conseguir a paz e garantir
a segurança. Eu já esclareci esta posição, tanto
nos meus encontros com o Presidente Bush quanto nos com o Primeiro-ministro
Sharon. Creio que o Presidente Bush tenha entendido. A prova disso é
a sua iniciativa e as suas idéias sobre a solução dos
dois Estados. Sharon, ao invés, continua a repetir os seus famosos
três não, já precedentemente recusados por nós,
ou seja: a sua insistência em criar grandes complexos de assentamentos
dentro da Cisjordânia; a sua recusa em negociar sobre Jerusalém;
e enfim, a sua recusa em aceitar a volta dos refugiados. No que se refere
à pergunta sobre a minha confiança em Sharon, a questão
não é pessoal, mas se refere ao destino de dois povos. Não
pode existir uma paz com a ocupação, e para alcançar
a paz é preciso reconhecer o outro e respeitá-lo.
O
Mapa do Caminho indica o ponto de partida e o ponto de chegada. Por isto,
as suas etapas não estão em contradição com
a solução definitiva, que lança as bases para uma paz
equilibrada e duradoura e coloca fim definitivamente à ocupação
iniciada em 1967, que compreende a Cisjordânia junto com Jerusalém
Leste e a Faixa de Gaza. A execução do Mapa do Caminho foi
e é obstada por parte dos israelenses. Eles começaram com
os bem conhecidos quatorze pontos de reserva sobre o Mapa do Caminho desde
o momento da sua aplicação, e, depois, decidiram esse desempenho
unilateral de Gaza.
A
comunidade internacional segue o processo de paz entre Israel e a Palestina
com interesse. Para nós, é uma fonte de satisfação,
mas, pessoalmente, espero que a quantidade de ajuda econômica aumente
no futuro. O desemprego no nosso território chega a 70%. Cerca de
50% da população vive abaixo do limite da pobreza.
Através
do exercício da Democracia, o povo certamente dará seu próprio
voto aos que querem construir o País e desenvolvê-lo, dará
seu próprio voto aos que protegerão o seu futuro com racionalidade
e moderação. Este é um importante fator de convencimento
para qualquer organização ou ação.
O
nosso povo, com os seus cidadãos cristãos e muçulmanos,
é um povo religioso com um certo critério e uma certa moderação.
Historicamente, a Palestina é a pátria na qual judeus, cristãos
e muçulmanos viveram juntos e na qual cada um exerceu livremente
a própria fé. Se, recentemente, nasceram algumas formas de
extremismo religioso, isto pode ter vários motivos: reações
a determinados momentos e reações políticas, sentimento
de frustração e desespero. Por isto, eu afirmo que quando
existir uma esperança, ou melhor, quando o cidadão palestino
puder gozar plenamente todas as suas liberdades, melhorando assim as próprias
condições de vida, o extremismo não terá mais
lugar na nossa sociedade.
A
Democracia não é uma mercadoria à venda. Trata-se de
métodos de Governo e de cultura verdadeira e própria. Cada
Democracia está ligada às características de uma sociedade.
Não
creio que se chegará à guerra [com
o Irã pelo seu programa nuclear].
Os resultados que vemos no Iraque nos demonstram que as guerras e os conflitos
complicam os problemas sem resolvê-los. Tenho confiança de
que os esforços europeus conseguirão desativar esta crise
e se chegará a uma solução para este problema.
A
Terra Santa pertence às três religiões monoteístas.
É uma verdade que deve ser compartilhada por muçulmanos, cristãos
e judeus racionais. Segundo o meu modesto parecer, o problema não
é a religião em si mesma, porque a fé é uma
questão que se refere ao homem e ao Criador. O crente é aquele
que crê no homem criado à imagem do Criador. Quem ama a Deus
ama seus próprios irmãos homens. O problema é outro:
é a politização da religião e o uso instrumental
da fé para objetivos políticos e algumas vezes racistas em
recusar o direito do outro. O problema é a monopolização
de Deus para as próprias causas e a mobilização das
pessoas através desses conceitos perigosos. Eu sou um muçulmano
crente e a minha fé verdadeira é em todos os Profetas. Creio
nas outras religiões, a judaica e a cristã, apoio e encorajo
o diálogo entre as fés para encontrar elementos comuns que
contribuam para o desenvolvimento desse diálogo, como quis o falecido
Papa João Paulo II, que trabalhou para a concórdia entre os
filhos de Abraão.
O
Papa João Paulo II era um corajoso defensor dos direitos do povo
palestino, e tinha uma profunda amizade particular com o nosso falecido
Presidente Yasser Arafat.
Nossa
posição é clara e firme: não interferimos nos
assuntos internos dos países árabes e não-árabes,
mas, estamos com os povos desses países e apoiamos seus anseios...
Bem
baixinho, a fim de evitar vazamento: De todos os países
que abraçam a questão palestina, é pelo Brasil que
tenho mais simpatia. Eu me sinto um de vocês.
Historicamente,
Brasil e Palestina são amigos. A amizade vem sendo demonstrada de
várias maneiras: seja por intermédio de apoio político,
seja através de investimentos econômicos, seja na forma de
ajuda humanitária. O Brasil talvez seja o nosso maior parceiro. Foram
vocês que nos apoiaram na ONU, e a partir daí quase toda a
América Latina seguiu o exemplo. Somos muito gratos.
Sou
um otimista quando se fala de paz. Queremos alcançá-la o mais
breve possível. Não pretendo culpar ninguém até
aqui pelas falhas, mas, assim que Israel estiver pronto para estabelecer
dois Estados, de acordo com as fronteiras registradas antes de 1967, os
palestinos estarão sentados à mesa para iniciar uma negociação
justa. Estamos prontos; não queremos mais do que isto... Estamos
prontos para qualquer oferta de paz.
Parem
de nos atacar. Parem os assentamentos. Parem com as agressões e com
os ataques diários ao nosso povo. Daí, não precisaremos
ir à Corte [Penal
Internacional],
e voltaremos imediatamente para a mesa de negociações.
Há,
neste momento, uma mobilização sangrenta acontecendo no Oriente
Médio, que poderá levar regiões como a Cisjordânia
ao extremismo e a mudanças radicais. O mundo tem que fazer alguma
coisa. Os moderados estão desaparecendo da política nesta
região, e a janela de oportunidade está se fechando.
O
Hamas não é obstáculo para a paz.
Se
não houver uma intervenção internacional em favor da
paz, então, não haverá paz. A questão vai muito
além de palestinos e israelenses. A paz regional traz benefícios
para o mundo inteiro. Ela reflete na Europa e nos Estados Unidos. O interesse
é mundial. Mas, para que isto aconteça, é preciso que
os países digam 'basta' e nos ajudem. Quando Netanyahu estiver pronto,
nós também estaremos.
Não
interferimos politicamente ou na logística da Primavera Árabe,
mas estamos monitorando os acontecimentos na região. Esperamos que
todos os países envolvidos alcancem seus objetivos. E torcemos para
que não termine como uma grande decepção.
Quando
o Governo Israelense compreender que seu País precisa da paz, assim
como nós e todos os outros países, conseguiremos resolver
o conflito.
Meu
povo deseja exercer seu direito de desfrutar de uma vida normal, como o
resto da Humanidade. Ele acredita naquilo que o grande poeta Mahmoud Darwish4
disse: Estar aqui, ficar aqui, permanente aqui, eternamente aqui. E temos
um objetivo, um, um: ser.
Chegou
a hora de nossos homens, de nossas mulheres e de nossas crianças
terem uma vida normal, para que sejam capazes de dormir sem esperar pelo
pior que o dia seguinte trará; para que as mães tenham certeza
de que seus filhos voltarão para casa, sem medo de sofrer prisão,
morte ou humilhação; para que os estudantes sejam capazes
de ir para suas escolas e universidades sem checkpoints. Chegou o momento
de as pessoas doentes serem capazes de chegar aos hospitais normalmente,
e de nossos agricultores serem capazes de cuidar de sua boa terra sem medo
de que a ocupação confisque seu terreno e sua água,
aos quais o muro impede o acesso, ou o medo dos colonos, para os quais as
colônias vêm sendo construídas em nosso território,
e que arrancam e queimam oliveiras centenárias. O tempo chegou para
os milhares de prisioneiros serem libertados das prisões, a fim de
voltar para suas famílias e para seus filhos, para tomar parte na
construção de sua pátria e da liberdade que sacrificaram.
É
claro que eu acredito na paz. Se não acreditasse, não estaria
sentado nesta cadeira. O poder da autoridade nunca me encantou. Estou aqui
para servir ao meu povo e para conduzi-lo à conquista de um Estado
soberano. Eu ainda acredito que 2013 poderá trazer a paz, mas, se
ela não vier, vamos continuar tentando. Mas, não sei até
quando. Não vou ficar neste cargo para sempre. Não sei até
quando. Só Deus sabe.
No
futuro, quando os livros escolares contarem a História da construção
do Estado Palestino, como gostaria de ser lembrado? Como alguém
que trabalhou muito duro para conquistar algo para o nosso povo. Apenas
isso.
Paz
Profunda
Tanta
dolor! Tanta morte!
Quousque tandem5
malícia?
Tanta
perda! Tanto corte!
Só
um tantinho de letícia!
Paz
ao ser-aí palestino,
mas,
paz com harmonia.
Bem ao
ser-aí palestino,
mas,
bem sem desvalia.
Tanto
choro! Tanto ai!
Quousque tandem
restrição?
Tanto
entra! Tanto sai!
Só
um tiquinho de adição!
Paz
ao povo de Abraão,
mas,
paz com humanidade.
Bem ao
povo de Abraão,
mas,
bem sem ansiedade.
Tanta
embroma! Tanto não!
Quousque tandem
lero-lero?
Tanto
desdém! Tanto senão!
Só
um pouquinho de bolero!
Paz
ao Oriente Primaveril,
mas,
paz com irmandade.
Bem ao
Oriente Primaveril,
mas,
bem sem mortandade.
Isto
é simples, exeqüível;
é
só fazer o cavalo andar.
Ora,
nada é inacontecível;
basta
o dragão engarrafar.
Enfim,
se isto for feito,
acabarão
morte e corte.
Do que
antes era defeito
E
o viver fará sentido
como
via de ascensão.
Nada
será esquecido,
Não
é nefelibatismo;
sim,
eu acredito nisto.
Um renovado
batismo:
______
Notas:
1. Não existe
essa coisa de especialmente
ao terrorismo Estado. Não há terrorismo melhor
ou terrorismo pior para que um deles possa ser considerado especial e ser
tratado de forma especial. Terrorismo é terrorismo; sangue é
sangue; morte é morte.
2. Nakba
é uma palavra árabe ()
que significa catástrofe ou desastre, e designa o êxodo palestino
de 1948, quando, pelo menos, 711.000 árabes palestinos, segundo dados
da ONU, fugiram ou foram expulsos de seus lares, em razão da guerra
civil de 1947 – 1948 e da Guerra Árabe-Israelense de 1948.
O êxodo palestino marca o início do problema dos refugiados
palestinos, um dos principais elementos do conflito árabe-israelense.
Segundo Mahmoud Abbas,
a diáspora da Nakba de 1948 foi uma das piores operações
de desenraizamento, de destruição e de remoção
de uma sociedade vibrante e coesa, que vinha contribuindo de modo pioneiro
e protagonista no renascimento cultural, educacional e econômico do
Oriente Médio Árabe.
3. Originariamente,
apartheid
(separação) designou o regime de segregação
racial adotado de 1948 a 1994 pelos sucessivos Governos do Partido Nacional
na África do Sul, no qual os direitos da grande maioria dos habitantes
foram cerceados pela preconceituosa minoria branca. A
segregação racial na África do Sul teve início
ainda no período colonial, mas o apartheid
foi introduzido como política oficial após as eleições
gerais de 1948. A nova legislação dividia os habitantes em
grupos raciais (negros, brancos, de cor e indianos), segregando as áreas
residenciais, muitas vezes através de remoções forçadas.
A partir de finais da década de 1970, os negros foram privados de
sua cidadania, tornando-se legalmente cidadãos de uma das dez pátrias
tribais autônomas chamadas de bantustões. Nessa altura, o Governo
já havia segregado a saúde, a educação e outros
serviços públicos, fornecendo aos negros serviços inferiores
aos dos brancos. O apartheid
trouxe violência e um significativo movimento de resistência
interna, bem como um longo embargo comercial contra a África do Sul.
Uma série de revoltas populares e protestos causaram o banimento
da oposição e a detenção de líderes antiapartheid.
Conforme a desordem se espalhava e se tornava mais violenta, as organizações
estatais respondiam com o aumento da repressão e da violência.
Reformas no regime durante a década de 1980 não conseguiram
conter a crescente oposição, e em 1990, o presidente Frederik
Willem de Klerk iniciou negociações para acabar com o apartheid,
o que culminou com a realização de eleições
multirraciais e democráticas em 1994, que foram vencidas pelo Congresso
Nacional Africano, sob a liderança de Nelson Mandela.
4. Mahmoud Darwish (Al-Birweh,
13 de março de 1941 – Houston, 9 de agosto de 2008) foi um
poeta e escritor árabe nascido na Palestina, na época do Mandato
Britânico da Palestina (comissão legal para a administração
da Palestina. Atribuição do Mandato: 25 de abril de 1920;
Fundação de Israel: 14 de maio de 1948). Darwish é
considerado o poeta nacional da Palestina. Seu trabalho, que evoca a dor
do deslocamento com paradoxos sutis, foi traduzido em mais de 20 línguas.
Na sua obra, além da angústia do exílio, a Palestina
aparece como metáfora do 'paraíso perdido', o nascimento e
a ressurreição. Darwish é o autor da Declaração
de Independência da Palestina, escrita em 1988, e lida pelo líder
palestino Yasser Arafat (Cairo, 24 de agosto de 1929 – Clamart, 11
de novembro de 2004), quando declarou unilateralmente a criação
do Estado Palestino.
5. Quousque
tandem? =
Até quando?
Páginas
da Internet consultadas:
http://gustavoacmoreira.blogspot.com.br/2012/
10/a-direita-e-o-apartheid-algumas-notas.html
http://www.thelovelyplanet.net/tag/palestine/
http://writersviews.com/article-
israel-nation-war-hate-anger.php
http://www.flickr.com/photos/
alsheshany/3181089962/
http://en.netlog.com/Rakaan_Alsheshany
http://zameer36.com/palestine-decided-to-bring-
war-crimes-charges-against-israel-over-settlements/
http://rapnation.me/forum/index.php?
/topic/7108-pusha-t-millions-feat-rick-ross/
http://juntos.org.br/2012/04/somos-todos-
prisioneiros-palestinos/palestina-fight/
http://www.famousquotes.com/
author/abbas/5
http://thinkexist.com/quotes/
mahmoud_abbas/4.html
http://thinkexist.com/quotes/
mahmoud_abbas/3.html
http://thinkexist.com/quotes/
mahmoud_abbas/2.html
http://thinkexist.com/quotes/
mahmoud_abbas/
http://www.brainyquote.com/quotes/
authors/m/mahmoud_abbas.html
http://pt.wikipedia.org/
wiki/Mahmoud_Abbas
http://news.bbc.co.uk/2/hi/
middle_east/1933453.stm
http://www.jornalopcao.com.br/
http://www.iranews.com.br/noticia/
http://www.30giorni.it/articoli_id_9430_l6.htm
http://www.conjur.com.br/
http://www1.folha.uol.com.br/
fsp/opiniao/fz2111200907.htm
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mawtini
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mahmoud_Darwish
http://pt.wikipedia.org/wiki/Apartheid
http://s203.photobucket.com/user
http://www.heavy.com/news/2012/11/yasser-
arafats-tomb-top-10-fact-you-need-to-know/
http://www.cartamaior.com.br/templates/
materiaMostrar.cfm?materia_id=18558
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nakba
http://www.frasecelebre.net/
Frases_De_Mahmud_Abbas.html
http://www.quemdisse.com.br/
frase.asp?frase=96015
Música
de fundo:
Mawtini (,
Minha Pátria)
Composição: Ibrahim Touqan (poema) & Muhammad Fuliefil
(melodia)
Fonte:
http://mp3skull.com/mp3/mawtini.html
Direitos
autorais:
As animações,
as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo)
neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar
o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright
são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a
quem me dirigir para pedir autorização para utilizá-las,
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