E, ENTÃO, SEREMOS RICOS!

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

Máximas do Rabino Hillel, o Ancião

 

 

Se eu não for por mim, quem será por mim? Mas, se eu for só para mim, quem serei eu? E se eu não for para os outros, quem serei eu? Todavia, se não for agora, quando?

 

Não faças aos outros aquilo que não gostarias que fizessem a ti. Esta é toda a Torah... O resto é mero comentário.

 

Aquele que exalta o seu nome destrói o seu nome.

 

Se eu estiver aqui, todos estarão aqui. Se eu não estiver aqui, ninguém estará aqui.

 

Não é a alma convidada em nosso corpo e merecedora de nossa melhor hospitalidade? Hoje, ela está aqui; amanhã, ela terá partido.

 

Aquele que se recusa a aprender merece extinção.

 

Aquele que se recusa a crescer se desvia para baixo.

 

Não diga "quando eu tiver lazer, eu estudarei", porque nunca se pode ter lazer.

 

O provocador: Por que os babilônios têm a cabeça redonda?

Boa pergunta — respondeu o Rabino Hillel. É porque suas parteiras não são suficientemente competentes.

 

Ele viu um crânio flutuando na superfície da água, e lhe disse: Porque você afogou outra pessoa você será afogado.

 

Em um lugar onde não há seres humanos é preciso se esforçar para ser humano.

 

Seja um dos discípulos de Aharon. Ame a paz, persiga a paz, ame os seus semelhantes e traga-os para perto da Torah.

 

Não julgues o teu amigo até estares [enquanto não estiveres] no lugar dele.

 

O Judaísmo tem como objetivo implementar o cumprimento dos deveres de cada indivíduo em relação a seu próximo, e todos os Mandamentos são meios para alcançar esta finalidade.

 

Você tem a solene obrigação de cuidar de si mesmo, porque você nunca sabe quando o mundo irá precisar de você.

 

Agora, mais do que nunca.

 

Ame o Senhor com todo o seu ouvir, com toda a sua mente, com todo o seu espírito e ao próximo como a si mesmo.

 

Você terá o que merecer.

 

Quanto maior for a caridade maior será a paz.

 

 

 

 

1ª observação:

Não acho que – pura e simplesmente – não se deva fazer aos outros aquilo que não gostaríamos que os outros fizessem a nós. Que me perdoe o Venerável Rabino Hillel, mas, isto é inteiramente hipotético, e não deixa de ser uma espécie de negociata interesseira. Não devemos fazer aos outros por um simples imperativo absoluto e insubstituível: porque não devemos fazer aos outros. Isto, sim é toda a Torah. Fazer ou não fazer não são moedas de troca. Quando alguém não faz alguma coisa por isto ou por aquilo, melhor é que tivesse feito a coisa toda, porque o que não é concretizado, apre(e)ndido e corrigido fica arquivado no débito da lista de desejos irrealizados. Quem não fez, porque não compreendeu, um dia, de uma forma ou de outra, acabará fazendo. Mas, não estou sugerindo que saiamos por aí a fazer tudo o que é anti-social e o que não presta. Não é isto. O que estou querendo dizer é que não fazer sem compreender não adianta xongas. Por isto, repetindo: apenas não fazer aos outros aquilo que não gostaríamos que os outros fizessem a nós, de certa forma, é inútil, ainda que seja um preceito religioso louvável. Seja como for, devemos, sim, sempre, fazer tudo o que quisermos, desde que estejamos plenamente conscientes de que somos responsáveis por tudo o que fizermos, e que compensaremos tudo o que pusermos em movimento, seja aquilo que é considerado como bem, seja aquilo que é considerado como mal, pois, tanto a bondade como a crueldade são igualmente geradores de carma, e precisarão ser devidamente compensados, ainda que de formas distintas. Por outro lado, para (tentar) mudar o que está secularmente estabelecido é preciso ter estofo para agüentar a rebordosa. Para se arrancar um dente é necessário ter um boticão. Para se fazer um omelete é necessário quebrar os ovos. Para se tornar um Illuminatus é necessário trabalhar e merecer. Entretanto, não devemos nos esquecer de que, basicamente, no Universo, as coisas só poderão acontecer pela conjunção de dois fatores: mérito + oportunidade. Este é o significado esotérico da Parábola do Semeador, encontrada nos três Evangelhos Sinópticos (os três primeiros Evangelhos do Novo Testamento – Mateus, Marcos e Lucas) e no Evangelho Apócrifo de Tomé. Recordando a Vulgata, Mateus, XIII: 1 a 9: Naquele dia, saindo Jesus de casa, sentou-se à beira do mar. E, em volta Dele, se juntou uma grande multidão, de modo que Jesus entrou em uma barca e nela sentou. E todo o povo ficou em pé na praia. Muitas coisas lhes falou em parábolas, dizendo: — Eis que o semeador saiu a semear. E, enquanto semeava, uma parte da semente caiu ao longo do caminho, e vieram as aves e comeram as sementes. Outra parte, porém, caiu em lugar pedregoso, onde não havia muita terra; logo nasceu, porque a terra não era profunda. E tendo saído o Sol, queimou-se; e secou, porque não tinha raiz. Outra caiu entre os espinhos, e os espinhos cresceram e sufocaram as sementes. Outra parte, entretanto, caiu em boa terra e frutificou, havendo uns grãos que renderam cem por um, outros sessenta por um e outros trinta por um. Quem tiver ouvidos para ouvir, ouça. No Evangelho de Tomé, a Sentença conclui: ... rendeu sessenta por medida e cento e vinte por medida. Este tema está KaBaListicamente explicado no trabalho que publiquei Revisitação Comentada de Algumas Sentenças Crípticas e Herméticas do Evangelho de Tomé, que poderá ser lido em:

http://paxprofundis.org/livros/tome/tome.html

2ª observação:

O Rabino Hillel, o Ancião (cerca de 60 a.C. – cerca de 9 d.C) é o nome de um conhecido líder religioso judeu e uma das mais importantes figuras do Judaísmo. Viveu durante o reinado de Herodes, o Grande (cerca de 73 a.C. – Jericó, 4 a.C. ou 1 a.C.), na época do Segundo Templo. Estudioso respeitado em seu tempo, Hillel foi um sábio que era puro amor, humanismo e bondade, infinita paciência e profunda humildade. Hillel é associado à diversos ensinamentos da Mishná e do Talmud, tendo fundado uma escola (Beit Hillel) para ensino do Judaísmo.

 

 

 

 

Trabalhar com pertinácia é o meu lema.
Mas, esse cara aí em cima não sou eu;
ele é muitíssimo mais piloso do que eu!

 

 

 

 

O que fazemos ou não-fazemos

Atos paridos ou deixados-pra-lá

impõem andadas no lado-de-cá.

 

Causas engendram retribuições.

Retribuições impõem encarnações.

E encarnações são meros efeitos,

 

Acatemos isto: só pela encarnação

poderemos transmutar cada senão.

A pessoalização é o cadinho de ouro

que alquimia(rá) o chumbo-desdouro.

 

E quando não houver mais chumbo?

E quando houver mutado o cabumbo?

Bem, eu ainda não solvi este problema,

mas, laborar com afinco é o meu lema.

 

Irmos iguais ou piores do que viemos

é como navegar em barco sem remos.

Mas, se, dia-a-dia, formos melhores...

Em Vulcano, será uma só as 7 Cores!

 

E, então, todos nós seremos ricos,

e não estilingaremos mais tico-ticos.

Melhor que isto nem bolo-de-meleca!

Nem recheio de catarro na panqueca!

 

 

 

Se nós não aburacarmos na bola,
em Vulcano, será uma as 7 Cores!

 

 

 

Música de fundo:

If I Were a Rich Man (Fiddler on the Roof)
Composição: Jerry Bock (música) & Sheldon Harnick (letra)
Interpretação: Herb Alpert

Fonte:

http://mp3skull.com/mp3/if_i_were_a_rich_man.html

 

Páginas da Internet consultadas:

http://www.webdesignserved.com/gallery/
DENADA-Branding-Productdesign-etc/2667061

http://www.greatthoughtstreasury.com/
author/rabbi-hillel-elder

http://www.quotery.com/hillel-the-elder/

http://faithandhealth.org/2012/11/16/
quote-of-the-week-rabbi-hillel/

http://artquotes.robertgenn.com/
auth_search.php?authid=6727

http://theteachingsofjesus.blogspot.com.br/
2006/09/jesus-was-rabbi-on-hillel-side.html

http://olivespearls.typepad.com/

http://www.wisdomcommons.org/
author/Rabbi%20Hillel

http://www.sichosinenglish.org/
books/ahavas-yisroel/08.htm

http://www.goodreads.com/author/
quotes/5450990.Rabbi_Hillel

http://blog.gaiam.com/quotes/authors/rabbi-hillel

http://www.brainyquote.com/quotes/
authors/r/rabbi_hillel.html

http://www.ageek2go.com/about-us/why-choose-us/

http://www.mechanicaldust.com/UCB/UCBindex.html

http://profeciasoapiceem2036.blogspot.com.br/
2010/12/hillel-reencarnacao-de-zoroastro.html

http://origemcrista.blogspot.com.br/2011/
06/hillel-o-grande-rabino-judeu.html

 

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