O
ginseng é a mais popular e também uma das mais caras ervas
do mundo. A parte medicinal da planta é a sua raiz, de crescimento
lento, colhida após quatro a seis anos, quando seu teor global de
ginsenosídeo – o ingrediente ativo principal do ginseng –
atinge o máximo. Existem treze ginsenosídeos ao todo. As três
principais espécies são: Panax ginseng (ginseng chinês),
Panax quinquefolius (ginseng americano) e Panax japonicus (ginseng paraguaio).
Entretanto, os elementos ativos do ginseng são seis glicosídeos
– compostos químicos formados pela união de moléculas
de glúcido (geralmente monossacarídeo) e um composto não
glucídico – denominados panaxosides e seis sapogenins (intimamente
relacionados, porém separados dos glicosídeos). Acredita-se
que quatro dos sapogenins produzem os seguintes efeitos biológicos:
Panaquilon:
excita ligeiramente a atividade endócrina;
Panaxapogenol:
excita ligeiramente a atividade metabólica;
Panaxin:
excita ligeiramente a circulação do sangue; e
Panacene:
excita ligeiramente o processo digestivo;
O
ginseng também contém vários outros açúcares,
aminoácidos, óleos voláteis, ácidos gordurosos,
mucilagem e vitaminas, inclusive ácido pantotênico, biotina,
tiamina, riboflavina e vitaminas B1,
B2 e B12.
Os minerais nele encontrados são: fósforo,
ferro, alumínio, cobre, manganês, cobalto, enxofre e silício.
Os
cientistas soviéticos formaram a teoria de que o ginseng é
um adaptógeno, substância que ajuda o corpo a resistir mais
efetivamente à pressão física, fortalecendo todo o
corpo, sem, por si mesmo, causar efeitos colaterais indesejáveis.
Ginseng
Os
Rosa+Cruzes, há muito, vêm repetindo: 'para a vida, nunca
houve um começo'. A vida é dual. Ao mesmo tempo, é
cheia de
energia, é vital, é
progressiva
e, simultaneamente, é
estável
e formativa. Todas as formas de vida devem, portanto, refletir esta dualidade.
Na verdade, cada vez que o homem se esforça para ser um observador
imparcial, ele encontra vida em abundância. Com base nesta experiência,
o homem pode declarar, sem erro, que a vida está em toda parte –
que a vida é eterna.
Para
o Ser, nunca houve começo;
o Nada não pode originar alguma coisa.
'Conhece-te
a ti mesmo'. Pela meditação, cada um de nós haverá
de descobrir se a criação foi uma ocorrência fortuita,
no passado –
uma espécie
de Big Bang, como querem os cientistas contemporâneos – ou se
é algo eternamente presente, acontecendo em ciclos
manvantáricos e pralaicos sucessivos
e ininterruptos, com duração, conforme entendem os Teosofistas,
de 311.040.000.000.000 anos cada. E mais: pela meditação,
cada um de nós poderá, inclusive, chegar a testemunhar a (eterna)
criação. Basta fechar os olhos e 'olhar' para o centro da
cabeça.
Os
Rosa+Cruzes fazem categórica distinção entre realidades
e atualidades. As atualidades são definidas como manifestações
da lei e da natureza das vibrações. As realidades são
coisas reais para o subconsciente e para a nossa percepção
subjetiva, a despeito da verdadeira natureza da atualidade.