Sempre
que, deliberadamente, nos voltamos conscientemente para o nosso interior,
somos recompensados pela Experiência Iniciática. Por exemplo:
para experimentarmos vidas passadas, só precisamos de coragem [para
vermos os erros que cometemos no passado] e
fortaleza [para suportarmos a vergonha de tê-los cometido],
relaxar, fazer perguntas
significativas ao nosso Eu Interior e, então, permitir à imaginação
(com seu aspecto dual de memória completa e intuição)
que nos mostre quem realmente somos.
Acreditemos
ou não na reencarnação, uma coisa é indiscutível:
as pessoas passam por experiências que parecem ser de reencarnação.
Se, entretanto, assumirmos que a reencarnação é
possível, então a experiência subjetiva com vidas passadas
poderá ser investigada, e seus mecanismos, aplicações
e praticidade explorados. Poderemos, assim, fazer a pergunta:
Poderão as experiências subjetivas ser úteis em
nossa vida diária? E mesmo que uma determinada experiência
tipo-reencarnação não corresponda a uma vida passada
autêntica, a visualização tem, freqüentemente,
grande valor para o indivíduo, porque é útil para a
compreensão das situações correntes da vida, de modo
simbólico.
Observação
1: Uma impressão simbólica poderá durar
menos do que um segundo! Preste atenção na animação
abaixo (clique no Play)
e observe qual é a primeira impressão que surge em sua imaginação.
As eventuais impressões que sucederem à primeira terão
menos importância porque, provavelmente, ainda que desintencionalmente,
você interferirá no processo.
O
real valor da experiência de reencarnação, se ela acontecer,
não está em saber se ela ocorreu a cem, mil ou dez mil anos,
mas, sim, em que ela acione discernimentos interiores que nos impulsionem
em direção a novas experiências de conhecimento e de
aperfeiçoamento.
Observação
2:
O que adianta entrar nesta vida e dela sair igual ou pior? Entretanto,
se sairmos melhores, não fizemos mais do que a nossa obrigação.
Epiloguinho
Versejado
Lá
um dia, entrei nesta vida
e
fui caminhando, caminhando...
Umas
vezes, me comportando;
outras,
resvalando na descaída.
Então,
chegou a hora da partida.
Acho
que cumpri o meu dever
e
que melhorei todo o meu ser...
Oh!,
Santa Vida! Oh!, Santa Vida!
E
Você, meu irmão? Vai vir comigo
ou
vai ficar olhando pro umbigo?