Por
trás de tudo o que nos cerca fisicamente, se encontram as forças
criadoras que vêem em grande parte do Sol. É o Sol que faz
surgir na Terra a vida florescente. É, portanto, o Sol que, a princípio,
sob o ponto de vista físico, envia para a Terra as forças
que se manifestam nos elementos.
Quando
o clarividente vê a obscuridade se transformar em LLuz, quando ele
tem a Illuminação e vê o Sol do Espírito, tal
como o olho físico percebe o Sol físico, atinge os Seres Superiores.
O
ponto máximo de obscuridade pode ser comparado ao que, na vida exterior,
denominamos meia-noite. Quando nos tivermos elevado mais nos graus da clarividência,
a meia-noite se aclara. Neste momento, poderemos contemplar as entidades
espirituais, que são para os deuses dos elementos o que o Sol é
para a Terra. Contemplaremos as Divindades Superiores e Criadoras. É
o momento que se denomina 'contemplar o Sol à meia-noite'.
ZA
é um mantra de Magia Negra, em oposição ao FA, que
é um mantra da Magia Branca. ZA-RA-ZA é o mantra de que os
magos negros se servem para produzir a exteriorização astral.
A palavra ZARAZA quer dizer coisa que destrói e que mata, e, por
isto, os magos negros a adotam nas suas práticas maléficas.
De todos nós emana uma espécie
de luminosidade suscetível de ser fotografada, mas, o que nos faz
saber que temos uma aura é o pressentimento, a atmosfera e certa
sensibilidade inexplicável.
—
Eu tenho uma aura. Mas, quem não tem?
Aquele
que possui clarividência intuitiva vê sem ver, sabe sem saber
e reconhece lugares onde nunca esteve. Tudo isto se explica quando levamos
em consideração a aura, que, liberta das contingências
de tempo e de espaço, lança seus tentáculos a grandes
distâncias.
Há
plantas de caráter feminino, e enquanto forem cuidadas por uma mulher
não desabrocharão facilmente, bastando que um homem lhes passe
a mão, para que se desenvolvam com todo o seu viço.
Possuímos
uma espécie de mão invisível com que tocamos os outros
seres e, então, é inútil que nosso amigo ou inimigo
procure se esconder por trás de disfarces ou de máscaras ou
que se esforce para aparentar o que não é. A aura presente
em nossa parte etérea não admite mentiras ou dissimulações.
Anthony Hopkins – Hannibal Lecter
Com
uma paixão maior do que a que possam transmitir os olhos ou os braços,
nossa aura, muitas vezes, sem que percebamos, nos defende dos maus e nos
impele para os bons. Quando nos encontramos com uma pessoa, invisivelmente
se estabelece uma luta; as auras procuram se amalgamar ou se afastar. Deste
trabalho fluídico depende o êxito ou o fracasso do que se seguirá.
É por isto que sentimos, de uma maneira inexplicável, mas
inequívoca, que, às vezes, temos vontade de nos afastar ou
de nos aproximar de certas pessoas.
Uma
das coisas que nos deixa entrever o magnetismo da aura é, particularmente,
a tonalidade da voz.
Existe
uma parte da Humanidade de obsequiosos e outra de obsequiados, e, assim,
se divide o mundo: em egoístas e em altruístas, ainda que,
desgraçadamente, a parte maior seja formada de egoístas. Mas,
ao se modificar a aura, um egoísta poderá se transformar em
um altruísta.
O
que um homem de aura desenvolvida olha ou toca se torna carregado com sua
aura; a roupa, os móveis e tudo o que é de nosso uso pessoal
'cheira' a nós mesmos – está saturado com a nossa aura.1
É
precisamente pelos dedos das mãos que se irradia a maior quantidade
de fluido áurico.
Há
pessoas que nos envenenam, que nos prejudicam auricamente; há outras
que servem de contraveneno e nos beneficiam – são as mascotes.
Todavia, seria injusto que isto fosse irreparável e fatal, e não
tivéssemos o remédio ou um meio de modificar a aura. Para
isto, existem os exercícios iniciáticos respiratórios,
a influência da mente e o magnetismo. Todos estes, porém, requerem
tempo e exigem sacrifícios. O uso dos perfumes, bem preparados por
um Mestre Iniciado, é, em todo caso, o caminho por onde se deve principiar,
e, em muitos casos, o remédio definitivo.
Com
relação à aura, existem, pois, homens-venenosos e homens-antídotos.
E assim, muitas vezes, observamos uma pessoa de aura boa cometendo uma má
ação, que não sabemos como explicar; mas, se apurarmos
o caso, constataremos que ela esteve, por algum tempo, sob influência
de outra de aura contrária ou venenosa.2
Efetivamente,
uma aura poderá exercer uma influência tremendamente negativa,
assim como determinados venenos que matam instantaneamente. Já há
certas pessoas que matam paulatinamente, principiando sempre por enfermidades.3
Não
há propriamente inimizade de homem para homem; o que existe é
desarmonia áurica. Em Medicina, sabe-se que existem pessoas refratárias
a doenças; assim são as auras. Nem todas as pessoas são
suscetíveis de se deixarem influenciar, e estas são as que
desenvolveram concertadamente seu Eu Interno.