Uma
pergunta:
Os Senhores
Que Podem nos auxiliaram a chegar aonde chegamos para que, então,
um dia, fôssemos destruídos? Eu mesmo vou responder: basicamente,
isto é coisa dos paranóicos catastrofistas religiosos, das
mais variadas confissões, que dormem sempre com um olho aberto, de
plantão bolando uma maneira estapafúrdica para atemorizar
e achacar as pessoas desprevenidas e distraídas. E como as pessoas
se atemorizam mesmo, não é à-toa que a telinha esteja
repleta de mensageiros do caos, cada dia mais ricos e mais locupletos às
expensas da ignorância alheia. Acho que vale a pena repetir a explicação
dada por Saint-Yves d’Alveydre em sua obra L’Archéomètre
sobre o número 144000. A palavra AThMa é equivalente
a um Número: 1440 (A = 1000) + (Th =
400 + (M = 40). Em sonometria moderna, é o Hierarca
Sonométrico do Modo Musical de Mi, ao mesmo tempo em que corresponde
à Harpa Arcangélica Solar do Zodíaco. Mi, em sânscrito,
expressa tudo o que atravessa, irradia e penetra, ao mesmo tempo em que
abarca, circunda e compreende. MIHAeL. 1440 multiplicado por 100,
corresponde ao Hierarca do Modo Inarmônico da Sabedoria Divina. Por
isso, para não haver nenhum equívoco, no Livro da Revelação
(VII, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e XIV, 1, 2, 3), ele soa através de 144000
Harpas, e é cantado por 144000 Eleitos. Ao se dividir 144000 por
360, encontra-se 400, valor aritmológico da última letra do
alfabeto hebraico – TaV – e, concomitantemente, valor
athbash (inverso) da letra ALeF, primeira letra do mesmo
alfabeto, donde se pode admitir que todos são eleitos (ou como prefere
Irene
Gomez Ruggiero,
toda a Humanidade será salva), porque, em princípio, a personalidade-alma
é indestrutível, imortal e una com a AThMa. O único
apocalipse que o homem deve temer (e, portanto, se precaver) é o
interior, provocado pela anarquia mental, oriunda da perversão, do
egoísmo, da irritabilidade, do preconceito, da excentricidade, da
rebeldia, da vaidade e do imediatismo. É, portanto, necessário
acautelar-se contra as influências vibratórias oriundas de
Saturnus, co-regente de Aquarius. E assim, o homem terrestre
– progressão atual dos reinos mineral, vegetal e animal –
é o reflexo provisório do Homem Universal – seu Protótipo
Cósmico. Sua descida à matéria concreta, corresponde
ao ponto médio de sua manvantárica peregrinação
individual. A suprema experiência a ser compreendida e realizada por
cada peregrino, é a de que o homem foi, é e será uno
com seu Pai. Sua absorção derradeira na Fonte da qual proveio
é um fato inelutável. Ele é o único e exclusivo
senhor de seu destino (carma), destino que ele mesmo elaborou e elabora.
E o caos que produzir pela infração das Leis da Harmonia,
obrigatoriamente, deverá compensar pela dor, pelo amor ou pela compreensão
(Lei da Reciprocidade ou da Retribuição). Portanto, para participar
da Ultimíssima Ceia... Serviço... Renúncia...
Mérito... Ascensão... Reintegração... Comunhão.
Só pela erradicação consciente do fiat voluntas
mea o ser poderá realizar e compreender o sentido da frase de
São João (lida na Língua de XXII Letras): O Princípio
é o Verbo, e o Verbo é o 'ATh' dos 'ALHIM'. Observe-se
que a Temura de ALHIM produz MIHAeL. Neste sentido,
Ultimíssima Ceia é o Dia Sê Conosco,
período de repouso ou Paranirvâna do Mahâprâlâya
– a Grande Noite – ou seja, 311040000000000 anos de absorção
em Brahman (o Absoluto ou Primeiro Um), quando, então, exclusivamente
pelo esforço, pela dedicação e pelo mérito,
já deverá ter sido ultrapassado o Anel Não Passarás.
Depois... novo Mânvântâra. [(18 x 60 x 24) (12)
(109)], ou [(72 x 360) (12) (109)], ou, ainda, [(4320000000) (72) (10³)]
anos. Mas, preliminarmente, três mil ciclos de existência devem
ser cumpridos: 3000 x 144 = 432000 anos. E assim, repete-se: do mais humilde
noviço ao mais venerável hierofante, este é o Caminho.
Jamais houve, há, ou haverá privilégios ou atalhos.
E Jesus, por exemplo, para ter alcançado a posição
de AMeN do Mundo da Era Pisciana, sofreu os mesmos reveses das
Leis da Necessidade e da Reciprocidade como toda e qualquer mônada
procedente dos ALHIM. Enfim, que não se esqueça que
em várias passagens de Sua Vida, a Rosa de Sharon disse:
Eu Sou... (que deve significar o Eu Interno). Quando afirmou Eu
Sou o 'ALeF' e o 'TaV' (e não o alfa e o ômega,
como aparece em diversas traduções), pretendeu simbolizar
o Raio e a Circunferência, vale dizer, a Alma Divina do Divino Universo
AThMa. Eu Sou a AMaTh. Este é o Selo do Logos-Vivente,
a Verdade da qual todas as verdades procedem.
ThaMA
—› Milagre da Vida; Sua Manifestação na Existência
Universal.
AThMa
—› Existência Infinita da Essência Absoluta.
MaThA
—› Razão Suprema de todas as razões verdadeiras;
a incidência de todas as reflexões; a Legislação
de todas as leis. É, em última instância, a raiz de
todas as doutrinas.
Por
tudo isto, escrevi no poema: Cabe, portanto, a cada ser ler, orar e laborar;
não
por medo de não sobreviver, mas
para se libertar. E acrescento: categoricamente.
Fundo
musical:
Starwars
Battle Music
Fonte:
http://www2.uwants.com/
viewthread.php?tid=1334930&page=6