Já
não é mais admissível que as verdades permaneçam
ocultas por meio de símbolos. (Os
Símbolos Bíblicos à Luz da Filosofia Rosacruz).
No
Apocalipse, capítulo VII, versículo 4, há a afirmativa
que, em todas as tribos, somente se salvarão 144.000.1
Neste versículo, muitos pesquisadores e investigadores da Bíblia
viram expressada uma idéia incoerente com a grandeza do Plano de
Deus, pois Ele não poderia ser tão ilógico que, havendo
bilhões de criaturas em evolução, destas só
se salvassem umas poucas! No entanto, dentro do conhecimento oculto há
uma chave que encerra a solução deste simbólico versículo,
de uma maneira muito lógica. Em hebraico, os valores numéricos
são representados por letras. Assim, como neste idioma Adão
é ADM, temos que o valor de A é 1, o de D, 4 e o de M 40.
Eis aqui os 144.000. Se, por outro lado, somamos estes valores, temos como
resultado 9, isto é, o número que representa a Humanidade.
Em outras palavras: toda a Humanidade será salva. (Os
Símbolos Bíblicos à Luz da Filosofia Rosacruz).
A
evolução procede em espirais. Antes de começar
a atividade de qualquer Período, faz-se uma recapitulação
de tudo o que foi feito anteriormente. Devido ao caminho em espiral da evolução,
esta atividade se processa cada vez em um grau mais elevado que o estado
de progresso que está sendo recapitulado. A evolução
atua de maneira progressiva, sempre girando em caminho espiral; primeiro
para cima, depois para baixo, mas sempre em um grau mais elevado e etéreo.
Hoje em dia, existe um grande número de seres humanos que estão
prestes a entrar em um estado de evolução em que as espirais
evolutivas estão se tornando menores. (Os
Símbolos Bíblicos à Luz da Filosofia Rosacruz).
A
Bíblia foi dada ao mundo por elevados Espíritos, inspirados
por Hierarquias acima da possibilidade de erro. Daí a Bíblia
se constituir no Livro Sagrado – fonte espiritual legítima
para a Doutrina Rosacruz. Certo é, também, que as versões
da Bíblia que têm chegado até nós estão
muito deturpadas, com seus textos originais alterados, adaptados ou mal
traduzidos. Mas, sua estrutura geral e seus ensinamentos esotéricos
não foram profundamente prejudicados, em parte devido ao desconhecimento,
pelos censores, de todo o alcance de suas entrelinhas, de modo que suas
humanas deficiências não impedem o aproveitamento, por parte
dos seres mais esclarecidos, da excelência espiritual de sua origem.
(Os
Símbolos Bíblicos à Luz da Filosofia Rosacruz).
Cada
palavra na Bíblia tem um valor ou significado oculto. Por exemplo,
o nome Moisés representa 'o salvo das águas', simbolizando
a mente vitoriosa que ascende e domina as inferiores ondas da sensualidade,
as baixas emoções. A 'vara arrojada ao chão' e sua
transformação em serpente, expressam a espinha vertebral pela
qual flui a Força da Vida, Força que, se não é
bem utilizada, passa a constituir a serpente do sexo, envenenando com sua
mordedura. (Os
Símbolos Bíblicos à Luz da Filosofia Rosacruz).
O
Fogo e a Água são os elementos ou pólos masculino e
feminino. Quando as duas correntes fluírem no Reino dos Céus,
florescerá o reino do Cristianismo, pela perfeita e divina unificação
entre as correntes do Fogo e da Água. E, ainda que possa parecer
um paradoxo, estas correntes unidas trarão Paz à Terra. (Os
Símbolos Bíblicos à Luz da Filosofia Rosacruz).
Deus
está no Coração dos seres e, por mais que estes queiram
estabelecer um equilíbrio fora de si, não conseguem evitar
que se manifestem, em suas vidas, as conseqüências de causas
que levam dentro de si, embora ignorando, na maioria das vezes, este fato.
(Os
Símbolos Bíblicos à Luz da Filosofia Rosacruz).
Há,
para todos os humanos, uma Lei que os coloca no exato lugar em que terão
que se defrontar com as circunstâncias que os levarão a meditar
e serenar, para cada vez mais poderem reproduzir, fora de si, o bem, com
construtivas palavras a seus semelhantes, como verdadeiros Espíritos
que são, irmanados no princípio de filhos de um Único
Pai. Mas a ambição nas transações humanas inverteu
a verdadeira finalidade do Espírito, e este não mais reconheceu
a LLuz nem compreendeu que a onipresença de Deus vibra em torno de
todos, procurando ajudar a que se abram os olhos de ver. O esforço
deve partir de cada um, para um dia poder ver, compreender e encontrar.
(Os
Símbolos Bíblicos à Luz da Filosofia Rosacruz).
Tudo
quanto nasce, vive e morre sobre a Terra, desde o mais humilde ao mais elevado
dos seres, não está em um dado lugar ao sabor do acaso; está,
sim, ajustado a seu destino educativo, com determinado objetivo e finalidade.
Todos seguem seus caminhos, obedecendo ao amoroso impulso de um Poder Invisível,
e, se nas horas difíceis obedecem à Voz do Coração,
que está no profundo do ser, os obstáculos antes intransponíveis
serão vencidos por esse poder de alegria. Mas, cada dia o Bem deve
ser renovado no Coração, para que a Bondade Celeste se derrame
em multiplicadas bênçãos. (Os
Símbolos Bíblicos à Luz da Filosofia Rosacruz).
Oh! Pai! Necessito
de coragem, quando me faltarem as maiores esperanças; de
calma e de firmeza, quando me assaltarem as tempestades; de bom
senso, quando estiver rodeado de perplexidades; de bom humor, quando
as causas procurarem me deprimir; de esperança, se os desapontamentos
me desanimarem; de visão mais clara, quando a vida se tornar
vazia; de boa vontade, para ajudar o próximo com prazer;
e, quando todos os esforços resultarem em nada, de Sabedoria
para de novo poder recomeçar! (Os
Símbolos Bíblicos à Luz da Filosofia Rosacruz).
|
De
acordo com os conhecimentos Rosacruzes, sabe-se que todas as coisas estão
em estado de vibração, à qual, logicamente, se transmite
ao sangue por meio da respiração. Sabe-se, ademais, que em
um minúsculo Átomo do Coração registra-se tudo
o que se passa no ser e ao eu redor... Esse Átomo contém a
reprodução exata, nos mínimos pormenores, de tudo o
que se passou com o ser desde sua primeira respiração. Assim
sendo, existe um registro de toda sua existência. (Os
Símbolos Bíblicos à Luz da Filosofia Rosacruz).
Ao
se romper o Cordão Prateado, então, o pó voltará
à Terra de onde veio, e o Espírito a Deus que o deu. (Os
Símbolos Bíblicos à Luz da Filosofia Rosacruz).
Nós
somos como sempre fomos e como sempre seremos. Somos parte do Grande Todo
na Eternidade; mais velhos do que a Criação e uma parte do
Todo. Cada ser individual é uma Alma Imortal.
(Os Símbolos Bíblicos à Luz da Filosofia Rosacruz).
A
Filosofia Oculta ensina que a sublime verdade que o relato da Imaculada
Concepção encerra não é única, senão
que ocorreu muitas vezes. Cada Ego evoluído que veio ao mundo para
viver uma vida de santidade – que se requer para o caminho da Iniciação
– também nasceu de uma Concepção Imaculada...
Por outro lado, cada um de nós é um Cristo em embrião,
e, algum dia, passaremos pelo Nascimento Místico e pela Morte Mística,
anunciados nos Evangelhos. Algumas vezes, teremos caracteres tão
imaculados que seremos credores de habitar corpos concebidos imaculadamente;
e quanto mais depressa purificarmos nossas mentes, tanto mais cedo alcançaremos
nossa realização. Isto depende unicamente da honradez de propósitos
e de nossa força de vontade. (Os
Símbolos Bíblicos à Luz da Filosofia Rosacruz).
É
necessário um completo sacrifício do Espírito, da Alma
e do Corpo à Vida Superior. Isto está simbolizado pelos três
Sábios do Oriente trazendo presentes ao Menino recém-nascido
– ouro, incenso e mirra – e depositando-os reverentemente a
Seus pés. O ouro tem sido sempre mencionado na simbologia como emblema
do Espírito. Este simbolismo aparece, por exemplo, no Anel dos Nibelungos,
onde o rio Reno é considerado como emblema da água na qual
se vê o ouro brilhar sobre a rocha, simbolizando o Espírito
Universal em sua perfeita pureza. A mirra simboliza a essência da
Alma, que o homem extrai por meio de uma vida adequada, de utilidade desinteressada
a seus irmãos, a Humanidade. O incenso simboliza o Corpo Denso ou
Físico. O corpo também se deve presentear como 'um sacrifício
vivo'. Na Vida Superior, as ações diárias devem ser
motivadas pelo ideal de serviço. (Os
Símbolos Bíblicos à Luz da Filosofia Rosacruz).
A
cura é um processo físico; sanar é radicalmente diferente,
porque exige que o paciente coopere espiritual e fisicamente com o sanador.
[Max
Heindel, apud Irene
Gomez Ruggiero]. (Os
Símbolos Bíblicos à Luz da Filosofia Rosacruz).
Em
harmonia com os Ensinamentos da Sabedoria Ocidental, como foram dados pelos
Irmãos Maiores da Ordem Rosa Cruz por intermédio de Max Heindel,
existem 7 grandes dias em nosso Esquema de Manifestação: Períodos
de Saturno, do Sol, da Lua, da Terra, de Vênus, de Júpiter
e de Vulcano, seguindo-se a cada Período uma grande Noite Cósmica.
Durante o Período de Saturno, quando nos assemelhávamos, em
veículo de que éramos constituídos, ao mineral, nossa
consciência era como a do 'médium' expulso de seu corpo por
espíritos controladores, em uma sessão materializante, no
qual parte dos éteres que compõem o Corpo Vital foram removidos.
O Corpo Físico acha-se, então, em transe profundo. No Período
Solar, quando nossa constituição era parecida à das
plantas, nossa consciência estava adormecida, como no estado de sono
sem sonhos. Neste estado, o Corpo de Desejos, a Mente e o Espírito
estão fora do Corpo Físico que abandonam no leito junto com
o Corpo Vital. No Período Lunar, passamos a ter uma sensação
especial, um vislumbre de semiconsciência, como a que temos em sonhos,
quando o Corpo de Desejos está só parcialmente separado do
veículo denso, ou físico, e do Corpo Vital. Agora, no Período
Terrestre, nossa consciência foi aumentada pelo período de
evolução decorrido e abrange objetos colocados fora de nós
mesmos, o que se consegue mediante uma concêntrica posição
de todos nossos veículos, tal como quando estamos despertos. Durante
o Período de Júpiter, os Éteres criarão circunstâncias
especiais para nosso progresso. Estaremos colocados, como estivemos no Período
Lunar, diante de um vislumbre de visão, que naquele tempo era para
dentro, mas que, então, será uma clara visão (clarividência)
externa, pois que o Período de Júpiter está no arco
ascendente. Assim, pois, em lugar de vermos os quadros dentro de nós,
seremos capazes, ao falar, de projetá-los sobre a Consciência
de nossos semelhantes. (Os
Símbolos Bíblicos à Luz da Filosofia Rosacruz).
A
realização da unidade de 'cada um com todos' destina-se a
trazer a definitiva e completa renúncia do 'Eu' separado à
Vontade do Pai. (Os
Símbolos Bíblicos à Luz da Filosofia Rosacruz).
Cada
ser humano – como chispa diferenciada da Grande Chama que é
Deus – tem dentro de si a potencialidade para se converter em um deus.
(Os
Símbolos Bíblicos à Luz da Filosofia Rosacruz).
A
primeira raça humana foi simbolizada por 'Adão', que possuía
somente um corpo semelhante ao mineral, por estar destituído de movimento.
A Segunda raça está simbolizada por 'Caim', que possuía
um Corpo Denso já acrescido de um Corpo Vital. O homem era, então,
semelhante às plantas; vivia e propagava-se pura e castamente, alimentando-se
dos grãos que cultivava da Terra. A terceira raça havia desenvolvido
um Corpo de Desejos e, devido a seu elemento passional, era semelhante ao
animal. O alimento animal foi agregado à sua dieta; assim lemos na
Bíblia que 'Nemrod' era um grande caçador. A Bíblia,
porém, não assegura que matasse para comer. Finalmente, ao
ser humano foi dada a Mente; temos então o Espírito com sua
cadeia completa de veículos. Ao receber a Mente, o homem alcançou
o elo que une o tríplice corpo ao Espírito. E o Espírito
penetrou nos três Corpos, fazendo-se morador da vida una como indivíduo.
(Os
Símbolos Bíblicos à Luz da Filosofia Rosacruz).
Cristo,
o Filho, é o filho do Deus-Pai; porém, é, também,
o princípio feminino de Deus-Mãe, que, junto com Deus-Pai,
engendra o terceiro aspecto divino, o Espírito Santo. Assim é
que do Deus-Uno e Único de nosso Sistema Solar, de dentro d’Ele
mesmo, procedem o princípio do Pai (pólo masculino), o princípio
da Mãe (pólo feminino) e o Espírito Santo, que são,
portanto, distintas manifestações do Deus-Uno, Único
e Verdadeiro. Estas três manifestações podem operar
ou agir separadamente, todavia, estão todas ligadas entre si, e estão
presentes em toda a criação e em todas as coisas. Esta é
a base comum que as ciências e as religiões devem encontrar,
e na qual comprovação, no seu devido tempo, a estrutura fundamental
de todas as coisas, que é onde está a origem da existência
e da Criação. Do Uno procedem os Dois; os Dois originam o
Terceiro, desenvolvendo-se, assim, a sempre Trindade da Unidade. Dos três
aspectos do Uno provém o quarto, e mais tarde o sétimo, o
nono e o duodécimo, pois o Universo está baseado nas leis
matemáticas que dirigem suas energias. (Os
Símbolos Bíblicos à Luz da Filosofia Rosacruz).
Há
nove Iniciações Menores que se relacionam unicamente com a
evolução do homem durante o Período Terrestre, e quatro
Iniciações Maiores que se relacionam com a evolução
do homem até sua chegada ao Período de Vulcano, no qual o
veículo mais denso do ser humano será sua Mente... Quando
o homem Illuminado passa pelas nove Iniciações Menores, conquista
o acesso às capas terrestres, exceção feita à
parte central que está, ainda, por ser conquistada e na qual somente
Cristo pode penetrar. Alcançando, porém, a primeira das Grandes
Iniciações, aprende o Iniciado a conhecer o mistério
da Mente humana, essa parte de seu ser que teve início no atual Período
Terrestre. Quando está bem exercitado no conhecimento da Primeira
Grande Iniciação, mediante experiências que podem durar
uma ou várias vidas, atingiu o grau que a Humanidade, seguindo sua
evolução em espiral, alcançará só no
fim do presente Período Terrestre. Com a conquista plena desta Iniciação,
o ser recebe a Chave para o próximo passo, e o trabalho daquele que
alcança a Segunda Grande Iniciação corresponde ao que
a Humanidade comum terá de alcançar no Período de Júpiter.
A Terceira e a Quarta Grandes Iniciações correspondem aos
estados que a Humanidade comum alcançará nos Períodos
de Vênus e de Vulcano. Estas Treze Iniciações estão
simbolicamente representadas por Cristo e seus Doze Apóstolos. (Os
Símbolos Bíblicos à Luz da Filosofia Rosacruz).
Durante
a cerimônia da Última Ceia, Cristo Jesus estava ensinando a
Seus discípulos que o Mistério da Transmutação
se encontrava encarnado no trigo e na uva. Repartir o pão e o vinho
significa o domínio dos poderes espirituais – a Transmutação
completa da natureza inferior na transcendental glória do Eu Superior.
No laboratório de seu próprio corpo, o Alquimista Espiritual
trabalha a Pedra Filosofal – converte-se nessa jóia luminosa
e resplandecente à medida que purifica e espiritualiza suas faculdades
e veículos por meio do 'amor e serviço desinteressado' aos
demais. Depois que Cristo Jesus terminou a cerimônia da Última
Ceia, realizou o rito Místico do Lavabo dos Pés. Nesse ato
de humildade e gratidão, deu exemplo a Seus seguidores da necessidade
de o homem possuir essa imensa qualidade. Na evolução espiritual,
o ser se eleva dando e servindo aos demais, e aqueles a quem serve e exalta
são os degraus que formam a escada que nos ajuda a escalar as alturas.
Eles beneficiam-se pelo ensinamento recebido, mas, ao mesmo tempo, provêem
as oportunidades benditas para o progresso por meio do serviço e,
sem dúvida alguma, com eles se contrai uma dívida de gratidão.
Tendo subjugado todo orgulho e toda hipocrisia, o aspirante adquire uma
consciência tão ampla que expressa de modo natural a humildade
simbolizada pelo Lavabo dos Pés. E assim, um dia, será toda
a Humanidade. (Os
Símbolos Bíblicos à Luz da Filosofia Rosacruz).
Uma
das verdades fundamentais Rosacruzes é a Lei de Conseqüência.
A vida atual do ser humano é precisamente fruto de vidas passadas
– e até do presente, algumas vezes. Isto não quer dizer
que os frutos sejam só maus. Não, há frutos maravilhosos
desse passado que ontem vivemos, cuja doçura só hoje sentimos.
Podemos gozar hoje de toda a alegria das boas obras deixadas em vidas anteriores
– em conquistas mentais, espirituais, físicas e materiais –
assim como na presente vida estamos traçando novos horizontes para
o futuro. (Os
Símbolos Bíblicos à Luz da Filosofia Rosacruz).
O
ser humano é sétuplo. É um Espírito tríplice
que possui um tríplice corpo e o elo da mente. Nos corpos do homem
há sete centros espirituais que, uma vez despertados e desenvolvidos,
expressam os poderes espirituais do Espírito interno. (Os
Símbolos Bíblicos à Luz da Filosofia Rosacruz).
O
Divino Espírito, encerrado em cada ser humano, está despertando
de seu sono tóxico – induzido pelo espírito do vinho
– e começando a recordar sua divina origem e herança.
À medida que o homem aprender as lições da época
do vinho, cessará de usá-lo e, no devido tempo, consumará
as Bodas Místicas dentro de si mesmo: a união do Eu Superior
com o eu inferior. (Os
Símbolos Bíblicos à Luz da Filosofia Rosacruz).
O
Reino de Deus que andais buscando está dentro de vós. (Os
Símbolos Bíblicos à Luz da Filosofia Rosacruz).
Um
verdadeiro aspirante a Cristão não pode jamais sr contentar
com esforços periódicos ou espasmódicos no viver segundo
os Ensinamentos de Cristo Jesus. Devemos manter uma disciplina diária,
um esforço constante de amar nossos inimigos, bendizer os que nos
querem mal, fazer o bem aos que nos desgostam, orar pelos que de nós
se servem com propósitos malignos. (Os
Símbolos Bíblicos à Luz da Filosofia Rosacruz).
O
Verbo de Deus está em contínua expansão
e virá a prevalecer, ainda que atualmente poucos sejam os que compreendem.
A compreensão, no entanto, será despertada, para que ouçam
e recebam esse Verbo reverberante. (Os
Símbolos Bíblicos à Luz da Filosofia Rosacruz).
A
BÍBLIA E O RENASCIMENTO2:
O Renascimento
é uma Lei Cósmica básica. Nas Escrituras Bíblicas,
é ensinada a doutrina de como o espírito, diferenciado em
Deus, renasce sucessivas vezes no plano físico, em corpos de crescente
eficiência, para desenvolver as potencialidades divinas em poderes
dinâmicos. É evidente que os sacerdotes judeus acreditavam
na doutrina do renascimento, do contrário não faria sentido
perguntarem a João Batista se ele era Elias, como relata o Evangelho
de São João, capítulo I, versículo 21. Também
no Evangelho de São Mateus temos as palavras de Cristo Jesus concernentes
a João Batista. Não há nele nenhuma ambigüidade
ou dúvida. Disse Ele: — Este é Elias. Mais tarde, depois
de ter estado no Monte da Transfiguração, como nos diz São
Mateus no capítulo XVII, versículos
12 e 13, Cristo Jesus disse: — Elias veio e não
o conheceram, mas fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim farão eles
também padecer o Filho do homem. Os discípulos então
entenderam que lhes falara de João Batista... Na segunda Epístola
aos Coríntios, capítulo IX, versículo 6, São
Paulo nos diz: 'Aquele que semeia escassamente, também escassamente
ceifará; e o que semeia com bênçãos, com bênçãos
também ceifará'... Enfim, Lázaro foi uma reencarnação
de Hiram Abiff, e, mais tarde, Cristian Rosenkreuz – o dinâmico
Fundador da Ordem Rosacruz.
Havendo
em nós juízos, é muito necessário compreender
que cada criatura está colocada na situação que lhe
corresponde. Cada um executa aquilo que ressoa no instrumento de sua alma
no sentido espiritual. (A
Amizade).
Já
passamos por três grandes Anos Siderais. Cada ano sideral se compõe
de 25.868 anos. E passamos três anos Siderais para chegar à
metade de nossa Evolução. (A
Finalidade da Vida Humana).
Poderemos
realizar tudo o que nos propusermos a realizar. Sim, amigos, tudo alcançaremos,
dependendo das forças que pusermos em movimento dentro de nós.
Não se esqueçam de que a vontade deve ser uma Vontade Divina,
deve ser uma vontade sublime, deve ser uma vontade mística e magnífica.
O Amor deve ser um amor de dar por dar mesmo. E a Atividade deve ser uma
atividade que nos dê a experiência sábia e consciente,
sem magoar, sem oprimir, sem nada querer, senão pela forma de dar-se.
Dar-nos é a única forma que temos de ganhar. Dar-nos para
ganhar o Caminho de Retorno, Sábio e Consciente à Fonte de
toda Origem. (A
Finalidade da Vida Humana).
Como
ainda não somos sábios, como ainda nossa vontade não
é divina e como ainda a nossa atividade não é perfeita,
as nossas criações e o modular de nossos pensamentos criam
ainda o imperfeito.
(A Relação do Homem com
Deus).
Como
se poderá criar? Naturalmente, pondo em atividade os veículos
internos, os veículos do Espírito. Isto acontece quando nossa
vida se acerta, quando nosso pensamento é limpo, quando nosso desejo
é puro, quando nosso sentimento é nobre, quando nossas atividades
vão sempre ao encontro de criar, unir e magnificar este Pensamento
de Deus.
(A Relação do Homem com Deus).
Quando
dizemos que um Espírito desencarnou porque deixou o seu corpo, separou-se
dele e este está inerte, ele leva a cadeia de seus veículos
sutis. Com estes veículos sutis, ele penetra a região etérea
de nossa própria Terra. E, desde essa região etérea,
ele vai ascendendo no sentido de se elevar a lugares mais diáfanos
e espirituais. Assim, o Espírito, com o passar dos séculos,
está em condições de retornar ao Mundo Físico,
segundo seu estado evolutivo, se é um Espírito comum. Se é
um Espírito apenas de reluzente intelecto, mas que desconhece as
leis que regem o mundo, desconhecendo que ele é imortal, que é
um Espírito de Luz, antes que possa mudar sua maneira de pensar,
sua maneira de sentir, passará muito tempo como Espírito.
Às vezes, passam-se séculos antes que um Espírito possa
de verdade compreender a vida suprafísica e, muito mais, possa entendê-la
e analisá-la para poder projetar suas ânsias de busca.
(A Páscoa e o Homem do Cântaro).
E
o Senhor Jesus Cristo quando indica 'Ide buscar um que leva um cântaro
e ali preparai a Páscoa', está ensinando que, na Idade de
Aquário, a Ciência se fará religiosa e a Religião
se fará científica.
(A
Páscoa e o Homem do Cântaro).
Quando
o homem se conhecer a si mesmo, libertar-se-á das cadeias que o prendem
a este mundo.
[Goethe, apud Irene Gomez
Ruggiero]. (Autoconhecimento
e Espiritualidade).
O
objetivo do ser humano na Terra caminha paralelamente a seu grau de inteligência.
Quando se chega a um grau de consciente responsabilidade, delineando ampla
e precisamente os propósitos espirituais que se tem, passa-se a estar
na proporção de cinqüenta por cento no caminho verdadeiro.
(Autoconhecimento
e Espiritualidade).
De
nada valem todas as filosofias sobre a vida, se a Humanidade não
se define a si mesma. Uma pessoa pode passar estudando as coisas do Espírito
vinte, trinta anos, uma existência, enfim, e não obter mais
do que uma erudição intelectual. (Autoconhecimento
e Espiritualidade).
Um
Poema Para Irene
Onde
estará a Irmã Irene?
Realmente, o
que isto
importa?
O
fato é que ela atravessou a Porta
que
dá acesso à LLuz Perene!
Como
Iniciada Rosa+Cruz
–
de Iniciação em Iniciação
e
vendo em todos um irmão –
fez
florescer sua Rosa em sua Cruz.
Um
dia, de novo, por sua Vontade
–
una com o Deus de seu Coração –
na Terra, continuará sua Peregrinação,
para
aplacar nossa dor-soledade!
______
Notas:
1. Como
explica Saint-Yves d’Alveydre em sua obra L’Archéomètre,
a palavra AThMa é equivalente a um Número: 1440 (1000
+ 400 + 40). Em sonometria moderna, é o Hierarca Sonométrico
do Modo Musical de Mi, ao mesmo tempo em que corresponde à Harpa
Arcangélica Solar do Zodíaco. Mi, em sânscrito, expressa
tudo o que atravessa, irradia e penetra, ao mesmo tempo em que abarca, circunda
e compreende. MIHAeL. 1440 multiplicado por 100, corresponde ao
Hierarca do Modo Inarmônico da Sabedoria Divina. Por isso, para não
haver nenhum equívoco, no Livro da Revelação
(VII, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e XIV, 1, 2, 3), ele soa através de 144000
Harpas, e é cantado por 144000 Eleitos. Ao se dividir 144000 por
360, encontra-se 400, valor aritmológico da última letra do
alfabeto hebraico – TaV – e, concomitantemente, valor
athbash (inverso) da letra ALeF, primeira letra do mesmo
alfabeto, donde se pode admitir que todos são eleitos (ou como prefere
Irene Gomez Ruggiero, toda a Humanidade
será salva),
porque, em princípio, a personalidade-alma é indestrutível,
imortal e una com a AThMa. O único apocalipse que o homem
deve temer (e, portanto, se precaver) é o interior, provocado pela
anarquia mental, oriunda da perversão, do egoísmo, da irritabilidade,
do preconceito, da excentricidade, da rebeldia, da vaidade e do imediatismo.
É, portanto, necessário acautelar-se contra as influências
vibratórias oriundas de Saturnus, co-regente de Aquarius.
E assim, o homem terrestre – progressão atual dos reinos mineral,
vegetal e animal – é o reflexo provisório do Homem Universal
– seu Protótipo Cósmico. Sua descida à matéria
concreta, corresponde ao ponto médio de sua manvantárica peregrinação
individual. A suprema experiência a ser compreendida e realizada por
cada peregrino, é a de que o homem foi, é e será uno
com seu Pai. Sua absorção derradeira na Fonte da qual proveio
é um fato inelutável. Ele é o único e exclusivo
senhor de seu destino (carma), destino que ele mesmo elaborou e elabora.
E o caos que produzir pela infração das Leis da Harmonia,
obrigatoriamente, deverá compensar pela dor, pelo amor ou pela compreensão
(Lei da Reciprocidade ou da Retribuição). Portanto, para participar
da Ultimíssima Ceia... Serviço... Renúncia... Mérito...
Ascensão... Reintegração... Comunhão. Só
pela erradicação consciente do fiat voluntas mea
o ser poderá realizar e compreender o sentido da frase de São
João (lida na Língua de XXII Letras): O Princípio
é o Verbo, e o Verbo é o ATh dos ALHIM. Observe-se que
a Temura de ALHIM produz MIHAeL. Neste sentido,
Ultimíssima Ceia é o Dia Sê Conosco, período
de repouso ou Paranirvâna do Mahâprâlâya
– a Grande Noite – ou seja, 311040000000000 anos de absorção
em Brahman (o Absoluto ou Primeiro Um), quando, então, exclusivamente
pelo esforço, pela dedicação e pelo mérito,
já deverá ter sido ultrapassado o Anel Não Passarás.
Depois... novo Mânvântâra. [(18 x 60 x 24) (12)
(109)], ou [(72 x 360) (12) (109)], ou, ainda, [(4320000000) (72) (10³)]
anos. Mas, preliminarmente, três mil ciclos de existência devem
ser cumpridos: 3000 x 144 = 432000 anos. E assim, repete-se: do mais humilde
noviço ao mais venerável hierofante, este é o Caminho.
Jamais houve, há, ou haverá privilégios ou atalhos.
E Jesus, para ter alcançado a posição de AMeN
do Mundo da Era Pisciana, sofreu os mesmos reveses das Leis da Necessidade
e da Reciprocidade como toda e qualquer mônada procedente dos ALHIM.
Enfim, que não se esqueça que em várias passagens de
Sua Vida, a Rosa de Sharon disse: Eu Sou... (que deve
significar o Eu Interno). Quando afirmou Eu Sou o ALeF e o
TaV (e não o alfa e o ômega, como aparece
em diversas traduções), pretendeu simbolizar o Raio e a Circunferência,
vale dizer, a Alma Divina do Divino Universo AThMa. Eu Sou a AMaTh.
Este é o Selo do Logos-Vivente, a Verdade da qual todas as verdades
procedem.
ThaMA
—› Milagre da Vida; Sua Manifestação na Existência
Universal.
AThMa
—› Existência Infinita da Essência Absoluta.
MaThA
—› Razão Suprema de todas as razões verdadeiras;
a incidência de todas as reflexões; a Legislação
de todas as leis. É, em última instância, a raiz de
todas as doutrinas.
2. Abaixo
estão listados alguns exemplos bíblicos relativos à
Lei da Reencarnação (ou Lei da Necessidade), banida por decreto
(Todo aquele que defender a doutrina
mística da preexistência da alma e a conseqüente assombrosa
opinião de que ela retorna, seja anátema),
em 553 d.C., no II Concílio de Constantinopla, atual Istambul, na
Turquia. O Concílio decidiu rejeitar todo o pensamento de Orígenes
de Alexandria (185-235 d.C), que em suas obras De Principiis e
Contra Celsum havia reconhecido a existência da alma antes
do nascimento e sua dependência de ações passadas:
a) Mateus,
XVI, 13-14: Tendo chegado à região de Cesáreia,
de Felipe, Jesus perguntou aos discípulos: Quem dizem por aí
as pessoas que é o Filho do homem? Responderam: Umas dizem que é
João Batista; outras, que é Elias; outras, enfim, que é
Jeremias ou algum dos profetas.
b) Mateus,
XI, 14-15: ... João é Elias que estava para vir.
c) Jó,
VIII, 9: Por que somos de ontem e nada sabemos?
d) Êxodo,
XX, 5: ... porque eu, o Senhor, teu Deus, sou Deus zeloso, que visito
a maldade dos pais nos filhos na terceira e na quarta geração
(in tertiam et in quartam
generationem)...
e) Eclesiastes,
III, 15): O que é já foi, e o que há de ser também
já foi. Deus fará renovar-se o que se passou.
f)
Isaías,
XLVIII, 8: ... eras chamado transgressor desde o ventre.
g) Marcos,
VI, 24-28: Este é João Batista; ele ressuscitou dos mortos,
e, por isso, nele operam forças miraculosas.
Enfim,
São Justino, mártir, autor da Apologia da Religião
Cristã, afirmou: A
alma habita corpos sucessivos, perdendo a memória das vidas passadas.
Seja
como for, penso que não devamos nos (pre)ocupar com a Lei da Reencarnação,
pois, preocupados ou despreocupados com ela, as coisas não mudarão:
causas sempre gerarão efeitos, e os efeitos gerados se transformarão
em causas que produzirão novos efeitos, com ou sem reencarnação,
com ou sem carma. Pior, é agir hipoteticamente segundo ela ou, por
assim dizer, por medo dela, pois isto nada mais é do que religiosidade
às avessas. A categoricidade dos nossos pensamentos, das nossas palavras
e dos nossos atos perante a nossa consciência e perante a vida devem
independer do que quer que seja, inclusive e principalmente da reencarnação
e do carma, que, no fundo, poderão acabar por se constituir em prisões/limitações
comportamentais. Devemos, sim, sempre e categoricamente, estar atentos com
o Serviço que devemos executar em prol da Humanidade e da Liberdade.
Como místico, ouso dizer: ainda que existam, danem-se a reencarnação
e o carma!