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Notas:
1. Para
os que acreditam em deuses fabricados pelos homens. E pior: há um
grupo de boçais que que acredita que fará bons negócios
com esses deuses, que apesar de terem sido fabricados há muito tempo,
já sofreram tantas apócopes e tantas intercalações,
que estão completamente mostrengados. E, na hora do troco, o que
é dez mil vezes pior, se esses boçais puderem levar dezessete
e setecentos ao invés de dezesseis e setecentos, engrupem o pobre
do deus direitinho. Sem pejo e numa boa!
2. No
poeminha Berçário
Estelar,
comentei a fonte e a autoria da frase: Cada
qual cuide de seu enterro, impossível não há. Vou
explicar novamente. Esta foi a frase derradeira de Quincas Berro Dágua,
segundo o relato da prostituta Quitéria do Olho Arregalado, que estava
ao lado de Quincas quando ele deu o último suspiro, e que, nos momentos
de intimidade e de ternura, o chamava de Berrito. [Fragmento do romance,
A Morte e a Morte de Quincas Berro D'Água, publicado em
1961, de autoria do escritor brasileiro e membro da Academia Brasileira
de Letras Jorge Amado (Itabuna, 10 de agosto de 1912 – Salvador, 6
de agosto de 2001)].
Abaixo,
consegui resgatar um registro histórico da maior importância
– um verdadeiro furo de reportagem jamais visto – divulgado,
não se sabe como, pelo Amigo da Onça, na revista O Cruzeiro,
em 23 de outubro de 1943, pois a obra A Morte e a Morte de Quincas Berro
d'Água, como foi dito no parágrafo anterior, só
foi publicada em 1961, dezoito anos depois de a matéria do Seu Onça
ter vindo a lume! Uma proeza e tanto! O que o sacana do Onça registrou
– meio que mais ou menos como Le
Baiser de L'hôtel de Ville, de Robert Doisneau –
foi o encontro emocionado – no céu! – de Quitéria
do Olho Arregalado com Quincas 'Berrito' Berro Dágua. Só
que não foi um furo-registro parado, em branco preto; foi um registro-furo
animado, em technicolor! Aqui está certo porque a marca
norte-americana Technicolor, pertencente à Technicolor
Motion Picture Corporation, foi utilizada pelos estúdios de
Hollywood de 1922 a 1952.
Le
Baiser de L'hôtel de Ville
Paris,
1950
Páginas
da Internet consultadas:
http://www.prelum.com.br/
produtos/botons
http://www.tiamonica.com.br/
figuras_animadas/Beijos/beijos.htm
http://media.photobucket.com/image/carpideira/
murmayariel/A720_carpideira.jpg
Música
de fundo:
Dezessete
e Setecentos
Compositores: Miguel Lima e Luiz Gonzaga
Intérprete: Luiz Gonzaga
Fonte:
http://www.boemio.com.br/nacionais.php?letra=L