E-MAILS 2

Rodolfo Domenico Pizzinga

Música de fundo: Caruso
Fonte:
http://www.musicasmaq.com.br/

 

 

         Este trabalho é uma continuação de E-MAILS 1, disponível em:  
 

http://paxprofundis.org/livros/emails/emails.htm
 

        O homem, tal qual é conhecido e se manifesta neste Plano Material (Plano Terra), vem sofrendo e se deixando arrastar e dominar por conceitos e idéias que o têm, de uma forma quase irremediável, impedido de se libertar das ilusões da objetividade, e, pior: obstado em conhecer e reconhecer o Ser Interno que nele habita. Este Ser, em realidade, é uma construção pessoal, permanente e diária. Assim, dependendo de nossos pensamentos, desejos, preconceitos, palavras, cobiças, ações e paixões, construiremos internamente ao longo da vida um demônio infernal ou um Deus de Harmonia, de Beleza e de Bem, ambos sob nossa exclusiva responsabilidade e nossa exclusiva regência. A escolha é nossa. O que não temos direito é de pôr a culpa nos outros se escolhermos o lado esquerdo. Daí, enquanto mérito e privilégio são entendidos de maneira distinta neste Plano, em um nível mais elevado pelo mérito e pelo esforço passa-se a ter o privilégio de...

       As religiões, por exemplo, de uma forma geralmente ignorante, locupletante, acachapante e escravizante, no passado e no presente, distorcendo da forma mais vil as Leis Universais, sempre estiveram muito mais interessadas em uma progressiva implementação e em uma artificiosa manutenção do próprio poder temporal do que em propagar o Bem e efetivamente auxiliar seus confrades e confreiras a se libertarem REALMENTE de suas misérias, medos e equívocos. Muito ao contrário: trabalham psicologicamente essas fraquezas (e outras), primeiro, em benefício próprio; segundo, agrilhoando cada vez mais os entes às suas incompreensões, obstaculizando que o Mestre Interior — o único e verdadeiro D'US — possa ser reconhecido e edificado como Luz da LLUZ.

       Presentemente, a televisão é o veículo preferencial de que se servem os mensageiros das trevas e seus acólitos para iludir e entenebrecer os corações humanos. Sexo explícito, propagandas inverídicas, distorções, violência, cultos religiosos sem cabeça nem pé, shows anestesiantes, mentiradas, novelas torturantes, mil e uma sacanagens que deixam o espectador, muitas vezes, sem saber que caminho tomar. O que escolher? Em que e em quem confiar? Quando alguma decisão é posta em andamento, normalmente a base de sustentação é um imperativo hipotético vendido e comprado como a única solução. Muitas e muitas vezes com base em programas alucinatórios de televisão. Pois não afirmaram recentemente que as mulheres devem comer mais carne do que os homens porque... Já nem me lembro mais o porquê. Eu tenho, desde pequeno, a feliz faculdade de catabolizar rápido as inutilidades que vejo e ouço. Nem as imagens consigo reter. Quando a coisa é muito violenta, aí demora um pouquinho mais. Sofro muito e choro muito. Mas, acabo rapidamente me recompondo, dando a volta e seguindo em frente com idéias novas e construtivas. Nasci otimista; terminarei meu tempo superotimista.

       Seguindo. As religiões e as seitas, geralmente empresas multinacionais e na maioria das vezes dirigidas por superpicaretas — utilizando o que de há de mais moderno e sofisticado em comunicação direcionada a um grupo de pessoas numericamente vasto, disperso, heterogêneo, frágil, anônimo e geralmente inculto e, por isso, crédulo, e, modernamente, utilizando para atingir sua audiência aparelhos e dispositivos de edição, reprodução, transmissão, distribuição e, pior, comercialização das mensagens — anestesiam e corrompem as consciências no que elas têm de mais sagrado: A LIBERDADE. Desafortunadamente, a imensa maioria dos seres humanos, por não conseguir ultrapassar o limite da experiência objetiva, vive na ilusão natural e inevitável de que há um criador e um salvador onipotente e providente que pode quebrar seus galhos e solucionar suas dificuldades. Aí, os malandros, que conhecem muito bem essas fragilidades, deitam e rolam. Estão todos riquíssimos. Mas só levarão para seus túmulos seus corpos pútridos e fedorentos. Nada mais. O ouro ignóbil ficará aqui. O cone de sombra os aguarda. Haverá muito choro e muito ranger de dentes.

       18 de Novembro de 1978: quem se lembra do pastor(?) infernal Jim Jones e dos seus seguidores, que, por fanatismo religioso, tomaram veneno e cometeram suicídio coletivo, maluquice na qual morreram entre 912 e 914 membros da seita apocalíptica do culto do Templo do Povo em Jonestown – uma aldeia no meio do nada na selva na Guiana, perto da fronteira com a Venezuela? Os que se recusaram a beber o coquetel da morte (suco de laranja com cianeto e analgésicos) foram covardemente assassinados. (Nas crianças, a solução da morte foi injetada com seringas) — Não estamos cometendo suicídio. Este é um ato revolucionário. Não podemos recuar porque eles não nos deixarão em paz. Bebam o suco e sejam gentis com as crianças disse Jones aos seus 913 seguidores, entre eles 275 crianças e 12 bebês. Jim Jones, então com 57 anos, foi encontrado no salão da sede da seita com um buraco de bala na cabeça. Alguns dias antes, os alucinados membros da seita haviam assassinado cinco pessoas, inclusive um deputado americano que investigava o grupo de fanáticos. Mangayonon Butaog, Park Soon Ja, David Koresh, Luc Jouret... Todos insanos. O que geralmente não é conhecido é que essas organizações atuam, sistematicamente, praticando e estimulando as seguintes violações: • infiltração nos departamentos dos governos; • evasão fiscal; • aquisição fraudulenta e disposição ilegal de fundos públicos para assistência social e segurança social; • violação das leis de imigração; • abuso do sistema legal através de litígios; • objetivos francamente políticos enquanto atuam sob uma imagem de organização caritativa e não-política; • abuso do status de organização caritativa para conseguir dinheiro com fins lucrativos e outros propósitos não-caritativos; • competição desleal mediante o trabalho mal remunerado; • negativa ou interferência quanto à obrigatoriedade legal da educação das crianças; • exorbitação das facilidades dadas pelas escolas ou pelas universidades, ou falsificação dos propósitos do grupo, para ganhar respeitabilidade; • recrutamento de estudantes universitários através da violação de suas intimidades e/ou problemas pessoais, freqüentemente seguido do desbaratamento de seus planos de estudo ou de seus objetivos; • abuso sexual e corrupção de menores; • incentivo à prostituição; • privação da liberdade e seqüestros; • torturas; • automutilações; • tráfico e consumo de entorpecentes; • suicídios; • homicídios por contrato; e • tráfico de armas. Eu já tinha me esquecido desses episódios e dessas ilicitudes. Para recordá-los aqui me socorri do Google. Dessa gente e dessas misérias não fica nem a lembrança. Mas, infelizmente, como afirma Luiz Fernando Garcia de Oliveira, o caso Jim Jones multiplicou-se nos Estados Unidos e tem, aqui, em toda a América Latina, e especialmente no Brasil, um dos terrenos mais favoráveis ao sucesso desse tipo de atuação falsificadora da religião e visivelmente malfeitora, porque, da mesma forma que o diabólico Jim Jones, outros muitos líderes [religiosos] vêm subindo na influência política, adquirindo partidos políticos e elegendo [seus seguidores] para cargos públicos, chegando a ter presença dominante em Câmaras de Vereadores, em Assembléias Legislativas e no Congresso Nacional.

       Mas, nada está perdido. Há solução para tudo. A Internet — a Pedra Filosofal Virtual, como diz Vicente Velado, FRC e Abade da Ordo Svmmvm Bonvm — está aí para, paulatinamente, alquimizar esses horrores. Para ler uma coletânea especial de ensaios de autoria de +Vicente Velado, visite ENSAIOS NO PORTAL DA NOVA ERA, que roda em:


 
http://www.maat-order.org/ensanera/indice.htm

 

       Para visitar a galeria do autor clique no quadro abaixo:

 

Enterprise


Enterprise - Vicente Velado
(http://socex.net/socex13.htm)


 
       Como afirma Vicente Velado, a comunicação é o instrumento usado para a interação dos seres, e sem a comunicação a vida simplesmente não teria sentido (o sentido tradicional que tem) neste Planeta. Mas, a utilização predatória e apocópica dos meios de comunicação é, no mínimo, um crime de lesa-humanidade. Quando gera suicídios em massa é catastrófica. Políticos venais são eleitos, o poder meramente temporal das religiões é incrementado, falsas informações são veiculadas, produtos nocivos, destrutivos e deletérios à saúde são propagados, enfim, quilhões de urdiduras e de tramóias são maquinadas e disponibilizadas na mídia (o rádio, o cinema, a televisão, a escrita impressa em livros, revistas, boletins e jornais, o computador, o videocassete, os satélites de comunicações e, de um modo geral, os meios eletrônicos e telemáticos de comunicação, em que se incluem também as diversas telefonias) com uma única finalidade: cooptar, corromper e dominar os seres. Tudo isso é simplesmente dantesco.

       Há, entretanto, muitos bons seres humanos que, conhecendo perfeitamente essa insana conspiração contra a Humanidade, têm lutado e se manifestado, muitas vezes anonimamente, contra todas essas falcatruas. E a Internet — a PEDRA FILOSOFAL VIRTUAL DA HUMANIDADE — através das listas de discussão, dos fori, dos grupos, das comunidades virtuais, dos sites honrados, dos textos e dos livros digitais disponibilizados para download e dos e-mails, tem auxiliado a desmontar e a desarticular esse circo dos horrores criado pelas mentes doentias e submissas à † † † † † †   † † † † † †.

       Estou convencido de que o correio eletrônico (e-mail) tem tido, e terá crescentemente, uma influência insubstituível nas mudanças que deverão ser operadas nesta Nova Era (ERA MENTAL INTERIOR), pois os controles, que eram (e, de certa forma, ainda são) exercidos pelos mais variados grupos, estão se dissolvendo e caindo. A Internet vem colocando pontos finais nessas malditas atividades, e a libertação dos seres encontra-se em franco processo de efetivação. Ainda que, no caso específico dos e-mails, prevaleçam em sua quase totalidade um certo ranço religioso e um olhar romântico, muitas mensagens começam a discutir e a apresentar matérias que, inquestionavelmente, têm feito com que as pessoas que as lêem reflitam, ponderem e questionem o statu quo ante de suas próprias consciências e a situação em que se encontra a sociedade. Isto é simplesmente maravilhoso. É o começo de um novo tempo. Por isso, é necessário e urgente que esses e-mails se propaguem, e que aqueles que têm idéias altruístas e benévolas as difundam sistemática e ininterruptamente. Nesse entretempo, não tenho dúvida, os grilhões serão rompidos, e, possivelmente, os próximos passos serão a busca e o ingresso em uma Fraternidade Mística Autêntica. Dentre as diversas Ordens e Fraternidades Místicas, que contemporaneamente estão em atividade, uma delas é a Ordem Rosacruz – AMORC, cujo site está disponibilizado em:
 
http://www.amorc.org
 

       Então, três coisas são necessárias: 1ª) escrever e-mails discutindo todas as questões que importam para a libertação do homem e da mulher; 2ª) divulgar os e-mails recebidos que tratem desses assuntos; e 3ª) combater sempre, via e-mail, como recomendou Fernando Pessoa, a ignorância, o fanatismo e a tirania. Et caterva.

       Este muito modesto texto digital, que dá seguimento ao primeiro, apresenta alguns e-mails que recebi, e que acredito que embutem algo de muito sincero e muito nobre em suas mensagens. Podem e devem, se assim for do agrado de quem os ler, ser copiados e enviados aos amigos, com a recomendação de que sejam repassados. Em alguns introduzi pequenas modificações ou correções sem alterar o contúdo original do texto. Por último, repito a informação contida no COMUNICADO deste site: autoriza-se a divulgação, por qualquer meio, do conteúdo, parcial ou total, de todos os textos digitais do meu próprio site sem necessidade de que seja citada a fonte. Solicita-se, tão-só, que os critérios utilizados para citação ou para reprodução estejam alicerçados, exclusivamente, em AMOR, em PAZ, em CIDADANIA e, principalmente, em IMPERATIVOS CATEGÓRICOS.
 

 

* * * * * * *

 

FAZENDO DE CONTA...



Se o mundo fosse uma brincadeira de faz-de-conta,
faríamos de conta que tudo é sempre bonito.

E mesmo se o mundo não é um grande
livro de contos de fadas,
estamos sempre querendo fazer de conta.

Fazemos de conta que somos felizes;
que o amor não acabou,
que ainda existe desejo.

Tentamos nos convencer
de que todas as decisões que tomamos no passado foram sempre acertadas.

Talvez, por medo de termos que confessar,
que em algum momento da nossa vida,
falhamos.

É difícil ter de admitir
que nos enganamos de caminho.

Mas, o mais difícil é pensar que vamos
decepcionar outros.

Apesar de tudo,
o que os outros vão pensar
pesa muito nas nossas vidas.

Assim, vamos fazendo de conta que está tudo bem.

E chega um dia onde não encontramos mais saída.
E a gente chora...
Chora na encruzilhada onde se encontra,
chora no labirinto da vida,
onde não queremos nem ir à frente e nem voltar atrás.
Mas sabemos que teremos que
achar o caminho de qualquer jeito.

E lamentamos não saber o que fazer.
Nos sentimos perdidos,
mesmo quando queremos fazer de conta que não.

Pensamos que seria melhor fingir
que não existe problema algum.
Ou que podemos passar uma borracha
e recomeçar tudo.
Ou, então, nos dizemos:
que bom mesmo seria voltar à infância inocente,
sem esses problemas de adultos,
e até ir dormir mais cedo
para que o amanhã chegue logo.

Porque agora,
às vezes,
desejamos que nunca chegue...

Mas, somos adultos,
mesmo se nosso "eu-criança" se sente perdido.

Somos adultos e donos da nossa vida,
das nossas vontades,
embora, intimamente, sintamos a necessidade
de pedir que alguém decida por nós,
para nos livrar do peso
da responsabilidade de nossas escolhas.

É preciso enfrentar a realidade,
mesmo que doa.

É preciso ter a coragem de tomar uma decisão.
Fazer escolhas.
Mesmo se daqui a dez anos
venhamos a perceber
que nos enganamos de caminho.

Enganar-se não é pecado.
Pecado é se saber equivocado
e continuar no mesmo trilho.
Isto é uma ofensa imperdoável ao próprio Eu.

Dê a você mesmo a oportunidade de ser feliz
sendo quem você é e como você é.

Saia do mortal marasmo do dia-a-dia .
Construa algo veraz em que se apoiar.

A vida não espera por nós.
E não é por fingir
que o tempo não passará
e que os relógios irão parar.

Chorar é bom e pode aliviar as tensões,
mas nunca resolveu problema algum.
Enxugue, então, suas lágrimas,
para que tenha uma visão mais clara
do que é a sua vida.

Tire a máscara do faz-de-conta.
Viva de cara lavada,
mesmo se no momento não for o melhor
que você tenha para apresentar ao mundo.

Com o tempo, você vai aprender
que tudo fica mais fácil
e você se sentirá aliviado.
Não se pergunte o que vai fazer depois:
aprenda com seus erros e dê o melhor de si.

DÊ A VOCÊ MESMO UMA CHANCE DE SER FELIZ. NINGUÉM FARÁ ISSO POR VOCÊ.

~ Letícia Thompson ~

http://www.toninholima.com.br/

 

* * * * * * *

 

ALGUÉM PARA AMAR
Madre Teresa de Calcutá

 

SENHOR, quando eu tiver fome,
dai-me alguém que necessite de comida.

Quando eu tiver sede,
dai-me alguém que precise de água.

Quando eu sentir frio,
dai-me alguém que necessite de calor.

Quando eu tiver um aborrecimento,
dai-me alguém que necessite de consolo.

Quando minha cruz parecer pesada,
deixai-me compartilhar a cruz dos outros.

Quando eu me achar pobre,
ponde a meu lado alguém necessitado.

Quanto eu não tiver tempo,
dai-me alguém que precise
de alguns dos meus minutos.

Quando eu sofrer alguma humilhação,
dai-me ocasião para elogiar alguém.

Quando eu estiver desanimada,
dai-me alguém para lhe dar novo ânimo.

Quando eu sentir a necessidade
da compreensão dos outros,
dai-me alguém que necessite da minha.

Quando eu sentir necessidade de que cuidem de mim,
dai-me alguém que eu tenha de atender.

Quando eu pensar em mim mesma,
voltai minha atenção para outra pessoa.

Tornai-nos dignos, SENHOR,
de servir nossos irmãos
que vivem e morrem pobres e com fome,
no mundo de hoje.

Dai-lhes,
através das nossas mãos,
o pão de cada dia.
E dai-lhes,
graças ao nosso amor compassivo,
a PAZ PROFUNDA e a ALEGRIA.

 

* * * * * * *

 

O ELEFANTE ACORRENTADO
(Prof. Damásio de Jesus)



       Você já observou um elefante no circo? Durante o espetáculo, o enorme animal faz demonstrações descomunais de força. Mas, antes de entrar em cena, permanece preso, quieto, contido somente por uma corrente que aprisiona uma de suas patas a uma pequena estaca cravada no solo. A estaca é só um pequeno pedaço de madeira. E, ainda que a corrente fosse grossa, parece óbvio que ele, capaz de derrubar uma árvore com sua própria força, poderia, com facilidade, arrancá-la do solo e fugir. Que mistério!!!

       Por que o elefante não foge?

       Perguntei a um adestrador e ele me explicou que o elefante não escapa porque está amestrado. Fiz então a pergunta óbvia: — Se está amestrado, por que o prendem? Não houve resposta!

       Há alguns anos descobri que, por sorte minha, alguém havia sido bastante sábio para encontrar a resposta: o elefante do circo não escapa porque foi preso à estaca ainda muito pequeno. Fechei os olhos e imaginei o pequeno recém-nascido preso: naquele momento, o elefantinho puxou, forçou, tentando se soltar. E, apesar de todo o esforço, não pôde sair. A estaca era muito pesada para ele. E o elefantinho tentava... tentava... e nada. Até que um dia, cansado, aceitou o seu destino: ficar amarrado na estaca, balançando o corpo de lá para cá, eternamente, esperando a hora de entrar no espetáculo. [E um dia morrer].

       Então, aquele elefante enorme não se solta porque acredita que não pode. Jamais, jamais voltou a colocar à prova sua força.

       Isso muitas vezes acontece conosco! Vivemos acreditando em um montão de coisas: que não podemos ter... que não podemos ser... que não vamos conseguir... simplesmente porque, quando éramos crianças e inexperientes, algo não deu certo ou ouvimos tantos nãos, que a corrente da estaca ficou gravada na nossa memória com tanta força que perdemos a criatividade e aceitamos o sempre foi assim. De vez em quando, sentimos as correntes e confirmamos o estigma: não posso, é muita terra para o meu caminhãozinho, nunca poderei, é muito grande para mim!

       A única maneira de tentar de novo é não ter medo de enfrentar as barreiras, colocar muita coragem no coração e não ter receio de arrebentar as correntes!

VÁ EM FRENTE!!!

 

* * * * * * *

 

URGENTE

GENTE AMIGA


       Vejam o escárnio que um deputado federal está propondo. Por favor: alastremos este e-mail pela Internet o mais rápido possível. Leiam...



D. Irineu


**************************



       Olhem o Absurdo!!!!!

       A fonte é boa. Vejam no final quem assinou.

       Independentemente de orientação política, é preciso estar atento ao que anda acontecendo no Congresso Nacional. Divulgue!!! Mande para pessoas formadoras de opinião. A Internet está dando resultado. Temos um poderoso meio de comunicação na mão. Vocês viram a PETROBRÁS baixando os preços dos combustíveis? A Internet pressionou muito divulgando para que boicotássemos os Postos BR (PETROBRÁS).

       Precisamos mostrar que o povo tem força e que luta pelos seus direitos e pelo uso correto do dinheiro público. Há certas coisas que só dependem de nós, e este absurdo não podemos deixar passar.


ATENÇÃO:


       Um deputado chamado Jutahy Magalhães, do PFL da Bahia, é o autor de um projeto de lei que legaliza a corrupção em nosso País (que parece não ser muita!).

       O projeto, conforme matéria da Rede Globo, proíbe o Ministério Público de investigar atos de corrupção do Presidente da República, Governadores de Estados, Senadores, Deputados Federais, Deputados Estaduais e Prefeitos.

       De acordo com a nova lei — que já foi aprovada em primeiro turno no Congresso — esse pessoal aí vai deitar e rolar com o dinheiro público sem ser importunado.

       Então, caros internautas, vamos espalhar esse assunto para toda a rede. Vamos pressionar de todas as formas possíveis, para que essa lei absurda e imoral não seja aprovada.

       Vamos nos utilizar de todos os meios disponíveis: televisão, rádios, jornais etc. etc.

       O Brasil e o Povo Brasileiro não podem, de forma alguma, aceitar isso: que meia dúzia de parlamentares mal intencionados (o que parece ser o caso do tal Jutahy) legalizem a corrupção e a bandalheira em nosso País.

       Nós, internautas, já fomos responsáveis por soluções e pela divulgação de vários casos lamentáveis que envergonham todo e qualquer cidadão de bem.

       Acredito ser esta causa justa e que precisa ser levada ao conhecimento de toda a população.

       Não vamos, de forma alguma, deixar passar em branco este ato vergonhoso arquitetado por este elemento.

       Fiquem atentos: vamos salvar o Brasil de mais esta maracutaia.

       Divulguem este manifesto para todo o seu catálogo de endereços.

       Obrigado,

Franklin Martins (Rádio CBN e Rede Globo).

 

* * * * * * *

 

CARTA–RESPOSTA DE UM JUIZ
AO PRESIDENTE LULA
PUBLICADA NO ESTADÃO

Carta do Juiz Ruy Coppola (2º TAC)

 

Mensagem ao Presidente!

 

       Estimado Presidente, assisti na televisão, anteontem, o trecho de seu discurso criticando o Poder Judiciário, e dizendo que V. Exª e seu amigo Márcio, Ministro da Justiça, há muito tempo são favoráveis ao controle externo do Poder Judiciário, não para meter a mão na decisão do juiz, mas para abrir a caixa-preta do Poder.
 

       Vi também V. Exª falar sobre duas Justiças e sobre a influência do dinheiro nas decisões da Justiça. Fiquei abismado, caro Presidente, não com a falta de conhecimento de V. Exª, já que coisa diversa não poderia esperar (só pelo fato de que o nobre Presidente é leigo), mas com o fato de que o nobre Presidente ainda não se tenha dado conta de que não é mais candidato. Não precisa mais falar como se em palanque estivesse; não precisa mais fazer cara de inconformado, alterando o tom da voz para influir no ânimo da platéia. Afinal, não é sempre que se faz discurso na porta da Volks. Não precisa mais chorar. O eminente Presidente precisa apenas mandar, o que não fez até agora. Não existem duas Justiças, como V. Exª falou. Existe uma só. Que é cega, mas não é surda e costuma escutar as besteiras que muitos falam sobre ela.

     Basta ao Presidente mandar seu amigo Márcio tomar medidas concretas e efetivas contra o crime organizado. Mandar seus demais ministros exercer os cargos para os quais foram nomeados. Mandar seus líderes partidários fazer menos conchavos e começar a legislar em favor da sociedade. Afinal, V. Exª foi eleito para isso.

       Logo depois, Sr. Presidente, no mesmo canal de televisão, assisti a uma reportagem dando conta de que, em Pernambuco (sua terra natal), crianças que haviam abandonado o lixão por receberem R$ 25 do Bolsa-Escola, tinham voltado para aquela vida(??) insólita, simplesmente porque desde janeiro seu governo não repassou o dinheiro destinado ao Bolsa-Escola. E a Benedita, Sr. Presidente? Disse ela que ficou sabendo dos fatos apenas no dia da reportagem.

       Como se pode ver, Sr. Presidente, vou tentar lembrá-lo de algumas coisas simples. Nós, do Poder Judiciário, não temos caixa-preta. Temos leis inconsistentes e brandas (que seu amigo Márcio sempre utilizou para inocentar pessoas acusadas de crimes do colarinho-branco). Temos de conviver com a Fazenda Pública (e o Sr. Presidente é responsável por ela, caso não saiba), sendo nossa maior cliente e litigante, na maioria dos casos, de má-fé. Temos os precatórios que não são pagos. Temos acidentados que não recebem benefícios em dia (o INSS é de sua responsabilidade, Sr. Presidente). Não temos medo algum de qualquer controle externo, Sr. Presidente. Temos medo, sim, de que pessoas menos avisadas, como V. Exª mostrou ser, confundam controle externo com atividade jurisdicional (pergunte ao seu amigo Márcio, ele explica o que é).

       De qualquer forma, não é bom falar de corda em casa de enforcado. Evidente que V. Exª usou da expressão caixa-preta não no sentido pejorativo do termo. Juízes não tomam vinho de R$ 4 mil a garrafa. Juízes não são agradados com vinhos portugueses raros quando vão a restaurantes. Juízes, quando fazem churrasco, não mandam vir churrasqueiro de outro Estado. Mulheres de juízes não possuem condições financeiras para importar cabeleireiros de outras unidades da Federação, apenas para fazer uma escova. Cachorros de juízes não andam de carro oficial. Caixa-preta por caixa-preta (no sentido meramente figurativo), Sr. Presidente, a do Poder Executivo é bem maior do que a nossa.

       Meus respeitos a V. Exª e recomendações ao seu amigo Márcio.

P.S.: Dê lembranças a Michelle.*

Ruy Coppola, Juiz do 2.º Tribunal de Alçada Cível do Estado de São Paulo.

 

* Michelle é a cachorrinha do Presidente que passeia em carro oficial.

 

* * * * * * *

 

SÓ CAROLINA NÃO VIU

(ROSANA GRINBERG é Professora de Direito do Consumidor e Presidente da Adecon)

 

Rosana Grinberg

Rosana Grinberg

 

       Há alguns anos, escrevi um artigo sobre a violência que começava a aprisionar as pessoas em suas residências, e deixava os marginais nas ruas transitando livremente. Naquela ocasião, disse que a sociedade estava paralisada, como a Carolina da música de Chico Buarque, vendo a banda passar e só ela não via.

       Hoje é um desses dias. Recebi um e-mail e fui confirmar. Lamentavelmente, é verdade. Tramita, na calada da noite e em caráter de urgência, na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei Complementar nº 137/2004, de autoria do Deputado Federal Nazareno Fonteles, do PT do Piauí, que estabelece o limite máximo de consumo e a chamada poupança fraterna.

       Na prática, representa um empréstimo compulsório ou um confisco dos já parcos rendimentos do cidadão brasileiro, nunca visto nem mesmo nos regimes mais totalitários e autoritários. Caso o projeto seja aprovado, a partir de janeiro de 2005, todas as pessoas físicas residentes no Brasil, alcançando até os brasileiros que residam fora do País, só poderão utilizar, mensalmente, para custear sua vida e as de seus dependentes, por um período de sete anos, um valor menor ou igual ao limite máximo de consumo, que foi estipulado em dez vezes o valor da renda per capita nacional, mensal, calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, em relação ao ano anterior. Todos os rendimentos excedentes a esse valor, inclusive os que estão sujeitos à tributação exclusiva na fonte e definitiva, terão que ser obrigatoriamente depositados, mensalmente, a título de empréstimo compulsório, em uma conta especial de caderneta de poupança, em nome do depositante, chamada de Poupança Fraterna. Sequer o depositante-poupador poderá escolher a instituição bancária para abrir a sua poupança fraterna. Só poderá optar entre o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal!!!

       E não pára por aí... A não realização desse depósito compulsório implicará em multa equivalente a duas vezes o valor retido pelo poupador, além de juros de mora. E pasmem!!! Aquelas pessoas que auferirem rendimentos de mais de uma fonte deverão, até o quinto dia útil do mês seguinte ao do recebimento, realizar o depósito na poupança fraterna, sob pena de, automática e imediatamente, ter o seu nome inserido no cadastro da dívida ativa da União, pelo valor correspondente a duas vezes a diferença entre o valor depositado e o valor devido.

       E quando é que os poupadores forçados terão o seu dinheiro de volta? Nunca. Vejam o que diz o malsinado Projeto de Lei Complementar. Os recursos compulsórios só serão devolvidos aos seus titulares nos quatorze anos seguintes aos sete anos em que serão obrigados a fazer depósitos dos seus rendimentos na poupança fraterna. E assim mesmo, em suaves prestações mensais de valores equivalentes à metade de cada um dos depósitos realizados...

       A lei é ainda um verdadeiro incentivo à criminalidade. E sabem por quê? Porque se você ou seus herdeiros quiserem sacar seus recursos, você terá que morrer para que eles possam herdar, ou, então, desejar a morte daquele de quem você vai herdar. Se você não tiver instinto assassino, há outra alternativa, que é desejar adoecer gravemente, ou desejar que seu esposo(a) ou seus dependentes diretos adoeçam gravemente, e, mesmo assim, fique certo de que, mesmo com esse objetivo, você só poderá sacar recursos até o limite dos gastos incorridos com o tratamento. Aliás, neste caso específico, você nem precisa desejar que a doença surja: só tomar conhecimento desse Projeto de Lei Complementar já vai ser suficiente para adoecer a sociedade brasileira. Outra hipótese que lhe permitirá sacar seus recursos é se você necessitar comprar uma casa própria, e, mesmo assim, tem que ser para residência permanente. E, cuidado!!! Se você adquirir uma casa que valha mais de duzentos mil reais, vai ter que morar apenas em alguns cômodos, porque o valor da parte restante tem que ser depositada na poupança fraterna. E já imaginaram a situação daqueles que têm um imóvel cujo valor seja superior a duzentos mil reais? Para cumprir o que determina a lei... perderão tudo!!! Nem mesmo o proprietário de um imóvel poderá alugá-lo. Também, alugar para que, se não vai poder ficar com o dinheiro? Se o valor do aluguel junto com os seus demais rendimentos ultrapassarem o limite máximo de consumo, todo o valor do aluguel vai ser compulsoriamente depositado na poupança fraterna.

       E mais: do jeito que as coisas andam no País, vocês já imaginaram quantos filhos planejarão o assassinato dos pais ou vice-versa? E estará definitivamente instalado no País o calote, porque ninguém vai mais pagar dívida a ninguém. Ora, dá para alguém me explicar como o cidadão brasileiro vai pagar luz, água, telefone, condomínio, escola, planos de saúde, alimentação, remédios, gasolina, comprar um carro, ter um mínimo de lazer, só para ficar no mínimo dos mínimos? Será que dá para alguém me dizer se o nobre deputado, autor desse monstruoso projeto de lei, vai viver também com esse limite máximo de consumo? E todos os demais deputados, senadores e atuais dirigentes da nação brasileira?

       Alguém duvida que isto é um confisco disfarçado de lei de incentivo à poupança popular de longo prazo?

       O que pretendem os atuais dirigentes máximos do País? Voltar à época do Ame-o ou Deixe-o? Como presidente da ADECON, entidade civil de defesa da cidadania e do consumidor, estou conclamando todos os cidadãos pernambucanos a participarem de um abaixo-assinado, solicitando ao Presidente da Câmara dos Deputados que sejam envidados todos os esforços no sentido da não aprovação do mesmo. Ainda, como dirigente da ADECON, estou buscando apoio para esse boicote ao Projeto de Lei Complementar nº 137/2004, junto a todas as entidades civis do País integrantes do Fórum Nacional de Entidades Civis de Defesa do Consumidor - FNECDC. Na mesma condição de dirigente da ADECON, peço a todos os meus leitores e à sociedade em geral, que se mexam, se mobilizem, não fiquem inertes, passivos, não aceitem os fatos como se fossem desígnios de Deus. Não permaneçam como a Carolina do compositor Chico Buarque, olhando na janela, sem perceber que a banda está passando... Caso contrário, poderão acordar um dia sem dinheiro até mesmo para comprar o pão do café da manhã.

       Como cidadã brasileira, estou em estado de choque, estou indignada, estou me sentindo como na Roda Viva da música de Chico Buarque, como alguém que partiu, como alguém que morreu... Que decepção! Como defender que estamos vivendo num Estado Democrático de Direito? Se a minha revolta nada puder modificar, pelo menos lavro aqui o meu protesto.

Rosana Grinberg


* * * * * * *

 

DESPERTEI PARA VIVER !
Vera Mussi

Lindos sonhos que sonhei...
amáveis privilégios
que guardei...
sem os indesejáveis sortilégios!

O verdadeiro sentido da vida
aprendi nos colégios da mocidade...
nostálgica juventude...
em total completude!

Fugaz momento
me fez sentir
a mágica
da melhor idade!

Minhas atitudes...
Ah! ...
Sempre abençoadas!
Orientadas!
Privilégios inesquecíveis
Um lindo passado!

Hoje acordei consciente ...
do sonho que sonhei ...
Registrei os detalhes
na memória amiga...
Lembrei-me de toda a história!

Relembrei...
Esparsas imagens coloridas
inspiradas nas passagens
de um amor renascido!

Eram anjos ao meu redor...
com laços e abraços
tornando mais estreitos
todos os prazeres
todos os afetos
todos os amores...
já vividos!

Encantado sonho...
Mostrava-me um caminho
iluminado
musicado...
Completamente azul!

De repente...

Despertei para viver
sem saudade!

Era um Céu...
Aqui na Terra...
desfilando à minha frente
Só felicidade!

Acreditem
na minha verdade ...
Sonhem também!


Repassem com carinho respeitando os créditos.
Formatação: Gloria Guedes
www.mgguedes.pro.br

 

* * * * * * *

 

POR QUE O FRANGO
CRUZOU A ESTRADA?

 

RESPOSTAS:

CRIANÇA: Porque sim.

PLATÃO: Porque buscava alcançar o Bem.

ARISTÓTELES: É da natureza do frango cruzar a estrada.

NELSON RODRIGUES: Porque viu sua cunhada, uma galinha sedutora, do outro lado.

KARL MARX: O atual estágio das forças produtivas exigia uma nova classe de frangos capazes de cruzar a estrada.

AMIR CLINK: Para ir onde nenhum frango jamais esteve.

MARTIN LUTHER KING: Eu tive um sonho. Vi um mundo no qual todos os frangos serão livres para cruzar a estrada, sem que sejam questionados seus motivos.

FREUD: A preocupação com o fato de o frango ter cruzado a estrada é um sintoma de sua insegurança sexual.

DARWIN: Ao longo de grandes períodos de tempo, os frangos têm sido selecionados naturalmente, de modo que, agora, têm uma predisposição genética para cruzar estradas.

EINSTEIN: Se o frango cruzou a estrada ou a estrada se moveu sob o frango, depende do ponto de vista. Tudo é relativo.

FHC: Por que ele atravessou a estrada, não vem ao caso. O importante é que, com o Plano Real, o povo comeu mais frango.

MALUF: O meu governo foi o que construiu mais passarelas para frangos. Quando for eleito novamente vou construir galinheiros deste lado, para o frango não ter mais que atravessar a estrada.

CHINCHEIRO: Foi uma viagem...

FEMINISTAS: Para humilhar a franga, num gesto exibicionista, tipicamente machista, tentando, além disso, convencê- la de que, enquanto franga, jamais terá habilidade suficente para cruzar a estrada.

CHE GUEVARA: Hay que cruzar la calle, pero sin perder la ternura jamás.

CAETANO VELOSO: O frango é amarelo, é lindo, uma coisa assim amarela. Ele atravessou, atravessa e atravessará a estrada porque Narciso, filho de Anô, quisera comê-lo... Ou não ?

CARLA PEREZ: Porque queria se juntar aos outros mamíferos.

*

MINHA OPINIÃO: Se cruzou a estrada, não sei. Não me interessa, realmente. Na verdade, acho que não devemos nos (pre)ocupar com esse tipo de tolice. Isto pode até parecer engraçado. Mas não é. Também não é mau humor de minha parte. Não sou mal-humorado. Pelo contrário: sou muito bem-humorado. Mas, o que precisamos refletir, isto sim, é sobre a matança e a tortura sistemática dos animais. (Animais?!). Para todos os ignóbeis fins, isto é, que inspiram horror do ponto de vista moral e universal. Inclusive para serem comidos, digeridos e, depois, cagados. Enquanto o ser humano comer seus irmãos não avançará um milímetro espiritualmente. Pode rezar, receber passes, bater com a cabeça, fazer promessas... Não adiantará absolutamente nada. Por que? Bem, isso eu não vou dizer. Quem tortura e mata animais não merece saber o porquê. Quem não mata e não tortura animais sabe o porquê.

       Então, sobre a vivisseção... para uma profunda reflexão. O ser humano precisa deixar de ser bobalhão e cagão.

 

50 CONSEQÜÊNCIAS FATAIS DE EXPERIMENTOS COM ANIMAIS
Fontes:

http://www.curedisease.com/Harms.html

http://www.apasfa.org/futuro/50_consequ.shtml


1) Pensava-se que fumar não provocava câncer, porque câncer relacionado ao fumo é difícil de ser reproduzido em animais de laboratório. As pessoas continuam fumando e morrendo de câncer.desenvolveram.[2]

2) Embora haja evidências clínicas e epidemológicas de que a exposição à benzina causa leucemia em humanos, a substância não foi retida como produto químico industrial. Tudo porque testes apoiados pelos fabricantes para reproduzir leucemia em camundongos a partir da exposição à benzina falharam.[1]

3) Experimentos em ratos, hamsters, porquinhos-da-índia e macacos não revelaram relação entre fibra de vidro e câncer. Não até 1991, quando, após estudos em humanos, a OSHA – Occupational, Safety and Health Administration – a rotulou de cancerígena.[1]

4) Apesar de o arsênico ter sido reconhecido como substância cancerígena para humanos por várias décadas, cientistas encontraram poucas evidências em animais. Só em 1977 o risco para humanos foi estabelecido[6], após o câncer ter sido reproduzido em animais de laboratório.[7][8][9] 

5) Muitas pessoas expostas ao amianto morreram, porque cientistas não conseguiram produzir câncer pela exposição da substância em animais de laboratório.

6) Marcapassos e válvulas para o coração tiveram seu desenvolvimento adiado devido a diferenças fisiológicas entre os seres humanos e os animais, para os quais os aparelhos haviam sido desenhados.

7) Modelos animais de doenças cardíacas falharam em mostrar que colesterol elevado e dieta rica em gorduras aumentam o risco de doenças coronárias. Em vez de mudar hábitos alimentares para prevenir a doença, as pessoas mantiveram seus estilos de vida com falsa sensação de segurança.

8) Pacientes receberam medicamentos inócuos ou prejudiciais à saúde, por causa dos resultados de modelos de derrame em animais.

9) Erroneamente, estudos em animais atestaram que os Bloqueadores Beta não diminuiriam a pressão arterial em humanos, o que evitou o desenvolvimento da substância.[10][11][12] Até mesmo os vivisseccionistas admitiram que os modelos de hipertensão em animais falharam nesse ponto. Enquanto isso, milhares de pessoas foram vítimas de derrame.

10) Cirurgiões pensaram que haviam aperfeiçoado a Keratotomia Radial (Radial Keratotomy – cirurgia para melhorar a visão) em coelhos, mas o procedimento cegou os primeiros pacientes humanos. Isso porque a córnea do coelho tem capacidade de se regenerar internamente, enquanto a córnea humana se regenera apenas superficialmente. Atualmente, a cirurgia é feita apenas na superfície da córnea humana.

11) Transplantes combinados de coração e pulmão também foram aperfeiçoados em animais, mas os primeiros três pacientes morreram nos 23 dias subseqüentes à cirurgia[13]. Dos 28 pacientes operados entre 1981 e 1985, oito morreram logo após a cirurgia, e dez desenvolveram Bronquiolite Obliterante, uma complicação pulmonar que os cães submetidos aos experimentos não desenvolveram. Dos dez, quatro morreram e três nunca mais conseguiram viver sem o auxílio de um respirador artificial. Bronquiolite obliterante passou a ser o maior risco da operação.[14]

12) Ciclosporin A inibe a rejeição de órgãos e seu desenvolvimento foi um marco no sucesso dos transplantes. Se as evidências irrefutáveis em humanos não tivessem derrubado as frágeis provas obtidas com testes em animais, a droga jamais teria sido liberada.[15]

13) Experimentos em animais falharam em prever toxicidade nos rins do anestésico geral Metoxiflurano. Muitas pessoas que receberam o medicamento perderam todas as suas funções renais.

14) Testes em animais atrasaram o início da utilização de relaxantes musculares durante anestesias gerais.

15) Pesquisas em animais não revelaram que algumas bactérias causam úlceras, o que atrasou o tratamento da doença com antibióticos.

16) Mais da metade dos 198 medicamentos lançados entre 1976 e 1985 foram retirados do mercado ou passaram a trazer nas bulas informações sobre os efeitos colaterais, que variam de severos a imprevisíveis.[16] Esses efeitos incluem complicações como disritmias letais, ataques cardíacos, falência renal, convulsões, parada respiratória, insuficiência hepática e derrame, entre outros.

17) Flosin (Indoprofeno), medicamento para artrite, foi testado em ratos, macacos e cães, que o toleraram bem. Algumas pessoas morreram após tomar a droga.

18) Zelmid, um antidepressivo, foi testado sem incidentes em ratos e cães. A droga provocou sérios problemas neurológicos em humanos.

19) Nomifensina, um outro antidepressivo, foi associado à insuficiência renal e hepática, anemia e morte em humanos. Testes realizados em animais não apontaram efeitos colaterais.

20) Amrinone, medicamento para insuficiência cardíaca, foi testado em inúmeros animais e lançado sem restrições. Os seres humanos desenvolveram trombocitopenia, ou seja, ausência de células necessárias para coagulação.

21) Fialuridina, uma medicação antiviral, causou danos no fígado de 7 entre 15 pessoas. Cinco acabaram morrendo e as outras duas necessitaram de transplante de fígado.[17] A droga funcionou bem em marmotas.[18][19]

22) Clioquinol, um antidiarréico, passou em testes com ratos, gatos, cães e coelhos. Em 1982 foi retirado das prateleiras em todo o mundo após a descoberta de que causa paralisia e cegueira em humanos.

23) A medicação para a doença do coração Eraldin provocou 23 mortes e casos de cegueira em humanos, apesar de nenhum efeito colateral ter sido observado em animais. Quando lançado, os cientistas afirmaram que houve estudos intensivos de toxicidade em testes com cobaias. Após as mortes e os casos de cegueira, os cientistas tentaram sem sucesso desenvolver em animais efeitos similares aos das vítimas.[20]

24) Opren, uma droga para artrite, matou 61 pessoas. Mais de 3500 casos de reações graves têm sido documentados. O Opren foi testado sem problemas em macacos e outros animais.

25) Zomax, outro medicamento para artrite, matou 14 pessoas e causou sofrimento a muitas.

26) A dose indicada de Isoproterenol, medicamento usado para o tratamento de asma, funcionou em animais. Infelizmente, foi tóxico demais para humanos, provocando na Grã-Bretanha a morte de 3500 asmáticos por overdose. Os cientistas ainda encontram dificuldades de reproduzir resultados semelhantes em animais.[21][22][23][24][25][26]

27) Metisergida, medicamento usado para tratar dor de cabeça, provoca fibrose retroperitonial ou severa obstrução do coração, rins e veias do abdômen.[27] Cientistas não estão conseguindo reproduzir os mesmos efeitos em animais.[28]

28) Suprofen, uma droga para artrite, foi retirada do mercado quando pacientes sofreram intoxicação renal. Antes do lançamento da droga, os pesquisadores asseguraram que os testes tiveram [29][30] perfil de segurança excelente, sem efeitos cardíacos, renais ou no SNC (Sistema Nervoso Central) de nenhuma espécie.

29) Surgam, outra droga para artrite, foi designada como tendo fator protetor para o estômago, prevenindo úlceras, efeito colateral comum de muitos medicamentos contra artrite. Apesar dos resultados em testes feitos em animais, úlceras foram verificadas em humanos.[31][32]

30) O diurético Selacryn foi intensivamente testado em animais. Em 1979, o medicamento foi retirado do mercado depois que 24 pessoas morreram por insuficiência hepática causada pela droga.[33][34]

31) Perexilina, medicamento para o coração, foi retirado do mercado quando produziu insuficiência hepática não prognosticada em estudos com animais. Mesmo sabendo que se tratava de um tipo de insuficiência hepática específica, os cientistas não conseguiram induzi-la em animais.[35]

32) Domperidone, droga para o tratamento de náusea e vômito, provocou batimentos cardíacos irregulares em humanos, e teve que ser retirada do mercado. Cientistas não conseguiram produzir o mesmo efeito em cães, mesmo usando uma dosagem 70 vezes maior.[36][37]

33) Mitoxantrone, usado em um tratamento para câncer, produziu insuficiência cardíaca em humanos. Foi testado extensivamente em cães, que não manifestaram os mesmos sintomas.[38][39]

34) A droga Carbenoxalone deveria prevenir a formação de úlceras gástricas, mas causou retenção de água a ponto de causar insuficiência cardíaca em alguns pacientes. Depois de saber os efeitos da droga em humanos, os cientistas a testaram em ratos, camundongos, macacos e coelhos, sem conseguirem reproduzir os mesmos sintomas.[40][41]

35) O antibiótico Clindamicyn é responsável por uma condição intestinal em humanos chamada colite pseudomembranosa. O medicamento foi testado em ratos e cães, diariamente, durante um ano. As cobaias toleraram doses 10 vezes maiores do que os seres humanos.[42] [43][44]

36) Experiências em animais não comprovaram a eficácia de drogas como o Valium, durante ou depois de seu desenvolvimento.[45][46]

37) A companhia farmacêutica Pharmacia & Upjohn descontinuou testes clínicos dos comprimidos de Linomide (Roquinimex) para o tratamento de esclerose múltipla, após oito dos 1200 pacientes sofrerem ataques cardíacos em conseqüência da medicação. Experimentos em animais não previram esse risco.

38) Cylert (Pemoline), um medicamento usado no tratamento de Deficit de Atenção/Hiperatividade, causou insuficiência hepática em 13 crianças. Onze delas ou morreram ou precisaram de transplante de fígado.

39) Foi comprovado que o Eldepryl (Selegilina), medicamento usado no tratamento de Doença de Parkinson, induziu um grande aumento da pressão arterial dos pacientes. Esse efeito colateral não foi observado em animais durante o tratamento de demência senil e de desordens endócrinas.

40) A combinação das drogas para dieta Fenfluramina e Dexfenfluramina – ligadas a anormalidades na válvula do coração humano – foram retiradas do mercado, apesar de estudos em animais nunca terem revelado tais anormalidades.[47]

41) O medicamento para diabetes Troglitazone, mais conhecido como Rezulin, foi testado em animais sem indicar problemas significativos, mas causou lesão de fígado em humanos. O laboratório admitiu que ao menos um paciente morreu e outro teve que ser submetido a um transplante de fígado.[48] 

42) Há séculos a planta Digitalis tem sido usada no tratamento de problemas do coração. Entretanto, tentativas clínicas de uso da droga derivada da Digitalis foram adiadas porque a mesma causava pressão alta em animais. Evidências da eficácia do medicamento em humanos acabaram invalidando a pesquisa em cobaias. Como resultado, a Digoxina, um análogo da Digitalis, tem salvo inúmeras vidas. Muitas outras pessoas poderiam ter sobrevivido se a droga tivesse sido lançada antes.[49][50][51][52]

43) FK506, hoje chamado Tacrolimus, é um agente anti-rejeição que quase ficou engavetado antes de estudos clínicos, por ser extremamente tóxico para animais.[53][54] Estudos em cobaias sugeriram que a combinação de FK506 com Cyclosporin potencializaria o produto.[55] Em humanos ocorreu exatamente o oposto.[56]

44) Experimentos em animais sugeriram que os corticosteróides ajudariam em casos de choque séptico, uma severa infecção sangüínea causada por bactérias.[57][58] Em humanos a reação foi diferente, tendo o tratamento com corticosteróides aumentado o índice de mortes em casos de choque séptico.[59]

45) Apesar da ineficácia da Penicilina em coelhos, Alexander Fleming usou o antibiótico em um paciente muito doente, uma vez que ele não tinha outra forma de experimentar. Se os testes iniciais tivessem sido realizados em porquinhos-da-índia ou em hamsters, as cobaias teriam morrido e talvez a Humanidade nunca tivesse se beneficiado da Penicilina. Howard Florey, ganhador do Premio Nobel da Paz, como co-descobridor e fabricante da Penicilina, afirmou: Felizmente não tínhamos testes em animais nos anos 40. Caso contrário, talvez nunca tivéssemos conseguido uma licença para o uso da Penicilina e, possivelmente, outros antibióticos jamais tivessem sido desenvolvidos.

46) No início de seu desenvolvimento, o flúor ficou retido como preventivo de cáries, porque causou câncer em ratos.[60][61][62]

47) As perigosas drogas Talidomida* e DES foram lançadas no mercado depois de serem testadas em animais. Dezenas de milhares de pessoas sofreram com o resultado. (*Nota do tradutor: A Talidomina foi desenvolvida em 1954 destinada a controlar ansiedade, tensão e náuseas. Em 1957 passou a ser comercializada, e em 1960 foram descobertos os efeitos teratogênicos provocados pela droga, quando consumida por gestantes: durante os 3 primeiros meses de gestação interfere na formação do feto provocando a focomelia, que é o encurtamento dos membros junto ao tronco, tornando-os semelhantes aos de focas.)

48) Pesquisas em animais produziram dados equivocados sobre a rapidez com que o vírus HIV se reproduz. Por causa do erro de informação, pacientes não receberam tratamento imediato e tiveram suas vidas abreviadas.

49) De acordo com o Dr. Albert Sabin, pesquisas em animais prejudicaram o desenvolvimento da vacina contra a poliomielite. A primeira vacina contra a poliomielite e contra raiva funcionou bem em animais, mas matou as pessoas que receberam a aplicação.

50) Muitos pesquisadores que trabalham com animais ficam doentes ou morrem devido à exposição a microorganismos e a agentes infecciosos inofensivos para animais, mas que podem ser fatais para humanos, como por exemplo o vírus da Hepatite B.

       Tempo, dinheiro e recursos humanos devotados aos experimentos com animais poderiam ter sido investidos em pesquisas com base em humanos. Estudos clínicos, pesquisas in vitro, autópsias, acompanhamento da droga após o lançamento no mercado, modelos computadorizados e pesquisas em genética e epidemiologia não apresentam perigo para os seres humanos e propiciam resultados precisos.

       É importante salientar que experiências em animais têm exaurido recursos que poderiam ter sido dedicados à educação do público sobre perigos para à saúde e como preservá-la, diminuindo, assim, a incidência de doenças que requerem tratamento.

       Experimentação animal não faz sentido. A prevenção de doenças e o lançamento de terapias eficazes para seres humanos está na ciência que tem como base os seres humanos.

Referências Bibliográficas

[1]. Sax, N. Cancer-causing Chemicals Van Nostrand, 1981
[2]. Lancet, June 25, 1977 p.1348-9
[3]. The Guardian, July 20, 1991
[4]. Occupational Lung Disorders, Butterworth, 1982
[5]. Toxicology & Industrial Health, 1990, vol.6, p. 293-307
[6]. J Nat Cancer Inst 1969, vol.42, 1045-52
[7]. Br J Cancer, 1947, vol.1, p. 192-251
[8]. Advances in Modern Toxicology, vol.2, Wiley, 1977
[9]. J Nat Cancer Inst, 1962, vol.5, p. 459
[10]. Fitzgerald, D. The development of new cardiovascular drugs in Recent Developments in Cardiovascular Drugs eds. Coltart and Jewitt, Churchill Livingstone, 1981
[11]. Perspectives in Biology & Medicine, 1980, Part 2, S9-S24
[12]. Pharmacy International, Feb., 1986, p. 33-37
[13]. Lancet, i, p 130-2, 1983
[14]. Lancet, 1, nº 8480 p. 517-9, March, 8, 1996
[15]. Annals of Internal Medicine, 1984, vol.101, 667-682
[16]. GAO/PEMD-90-15, FDA Drug Review: Postapproval Risks 1976-1985
[17]. NEJM 333,1099-1105, 1995
[18]. J NIH Res, 1993, 5, 33-35
[19]. Nature, 1993, July 22, p. 275
[20]. Nature, 1982, April 1, p. 387-90 and Br Med J, 1983, Jan. 15, p. 199-202, and Drug Monitoring, 1977 and Pharmacologist, 1964, vol. 6, p. 12-26, and Pharmacology: Drug Actions and Reac and Advances in Pharm, 1963, vol. 2, 1-112, and Nature, 1982, April 1, p. 387-390
[21]. Pharmacologist, 1971, vol.18, p. 272
[22]. Br J of Pharm 1969Vol. 36; p. 35-45
[23]. Inman, W. H. Monitoring for Drug Safety, MTP Press, 1980
[24]. Am Rev Resp Diseases, 1972, vol.105, p. 883-890
[25]. Lancet, 1979, Oct.27, p. 896
[26]. Toxicology and Applied Pharmacology 1965, vol. 7, p.1-8
[27]. Animal Toxicity Studies: Their Relevance for Man, Quay Pub, 1990
[28]. Br Med J, 1974, May 18, p. 365-366
[29]. Drug Withdrawl from Sale, PJB Publications, 1988
[30]. Pharmacology, 1983, vol. 27(suppl. 1), 87-94 and FDA Drug Review: Postapproval Risks, 1976-1985 (US GAO), April, 1990
[31]. Gut, 1987, vol. 28, 515-518
[32]. Lancet, Jan. 10, 1987, 113-114
[33]. Toxicolo Letters, 1991, vol. 55, p. 287-93
[34]. Drug Withdrawl from Sale, PJB, 1988
[35]. Reg Tox & Pharm,1990, vol. 11, 288-307 and Postgraduate Med J, 1973, vol. 49, April Suppl., 125-129 and 130
[36]. Drugs, 1982, vol. 24, p. 360-400
[37]. Animal Toxicity Studies Quay, 1990
[38]. Lancet, 1984, July 28, p. 219-220
[39]. Matindale: The Extra Pharmacopoeia, 29th edition, Pharmaceutical Press, 1989
[40]. Br Nat Form, nº 26, 1993
[41]. Reg Tox & Pharm, 1990, vol.11, p. 288-307
[42]. Br Med J, 1983, Jan. 15, p. 199-202
[43]. Br Nat Form, n] 26, 1993
[44]. Tox & Appl Pharm, 1972, vol. 21, p. 516-531
[45]. The Benzodiazepines MTP Press, 1978
[46]. Drugs and Therapeutics Bulletin,1989, vol. 27, p. 28
[47]. as quoted in Activate For Animals, Oct. 1997, The American Antivivisection Society
[48]. Parke-Davis, letter dated, Oct. 31, 1996
[49]. Sneader, W., Drug Discovery: The Evolution of Modern Medicine, Wiley, 1985
[50]. Lewis, T. Clinical Science Shaw & Sons Ltd. 1934
[51]. Federation Proceedings 1967, vol. 26, 1125-30
[52]. Toxicology In Vitro, 1992, vol. 6, 47-52
[53]. JAMA, 1990, April 4, p. 1766
[54]. Lancet,1989, July 22, p. 227
[55]. Lancet, 1989, Oct. 28, p. 1000-1004
[56]. Hepatology,1991, vol.13, 1259-1260
[57]. Drugs and Therapeutics Bulletin, 1990, vol. 28, p. 74-75
[58]. Anesthesiology: Proceedings of the VI World Congress of Anesthesiology, Mexico City, 1977
[59]. NEJM, 1987, Sep. 10, p. 653-658
[60]. The Causes of Cancer, 1981, Oxford Press
[61]. J NIH Res, 1991, vol.3, p. 46
[62]. Nature, 1991, Feb. 28, p. 732

 

       Se fôssemos capazes de imaginar o que se passa constantemente nos laboratórios de vivissecção, não poderíamos dormir em paz. E em nenhum dia estaríamos felizes e tranqüilos.

Dr. Ralph Bircher

 


A  DOG’S  PLEA

(Author Unknown)

 


Treat me kindly, my beloved friend, for no heart in all the world is more grateful for kindness than the loving heart of me.
Do not break my spirit with a stick, for although I should lick your hand between blows, your patience and understanding will quickly teach me the things you would have me learn.

Speak to me often, for your voice is the world’s sweetest music, as you must know by the fierce wagging of my tail when your footsteps falls upon my waiting ear.

Please take me inside when it is cold and wet, for I am a domesticated animal, no longer accustomed to bitter elements. I ask no greater glory than the privilege of sitting at your feet beside the hearth. Keep my pan filled with fresh water, for I cannot tell you when I suffer thirst.

Feed me clean food that I may stay well, to romp and play and do your bidding, to walk by your side and stand ready, willing and able to protect you with my life, should your life be in danger.

And, my friend, when I am very old, and I no longer enjoy good health, hearing and sight, do not make heroic efforts to keep me going. I am not having any fun. Please see that my trusting life is taken gently. I shall leave this earth knowing with the last breath I draw that my fate was always safest in your hands.

 

 

Cão

 

Pavão

 

Tigre

 

Tucano

 

Ursos

 

 

 

*   *    *

VISITE