Este
trabalho é uma continuação de E-MAILS
1, disponível em:
http://paxprofundis.org/livros/emails/emails.htm
O
homem, tal qual é conhecido e se manifesta neste Plano Material
(Plano Terra), vem sofrendo e se deixando arrastar e dominar por conceitos
e idéias que o têm, de uma forma quase irremediável,
impedido de se libertar das ilusões da objetividade, e, pior:
obstado em conhecer e reconhecer o Ser Interno que nele habita. Este
Ser, em realidade, é uma construção pessoal, permanente
e diária. Assim, dependendo de nossos pensamentos, desejos, preconceitos,
palavras, cobiças, ações e paixões, construiremos
internamente ao longo da vida um demônio infernal ou um Deus de
Harmonia, de Beleza e de Bem, ambos sob nossa exclusiva responsabilidade
e nossa exclusiva regência. A escolha é nossa. O que não
temos direito é de pôr a culpa nos outros se escolhermos
o lado esquerdo. Daí, enquanto mérito e privilégio
são entendidos de maneira distinta neste Plano, em um nível
mais elevado pelo mérito e pelo esforço passa-se a ter
o privilégio de...
As
religiões, por exemplo, de uma forma geralmente ignorante, locupletante,
acachapante e escravizante, no passado e no presente, distorcendo da
forma mais vil as Leis Universais, sempre estiveram muito mais interessadas
em uma progressiva implementação e em uma artificiosa
manutenção do próprio poder temporal do que em
propagar o Bem e efetivamente auxiliar seus confrades e confreiras a
se libertarem REALMENTE de suas misérias, medos e equívocos.
Muito ao contrário: trabalham psicologicamente essas fraquezas
(e outras), primeiro, em benefício próprio; segundo, agrilhoando
cada vez mais os entes às suas incompreensões, obstaculizando
que o Mestre Interior — o único e verdadeiro D'US —
possa ser reconhecido e edificado como Luz
da LLUZ.
Presentemente,
a televisão é o veículo preferencial de que se
servem os mensageiros das trevas e seus acólitos para iludir
e entenebrecer os corações humanos. Sexo explícito,
propagandas inverídicas, distorções, violência,
cultos religiosos sem cabeça nem pé, shows anestesiantes,
mentiradas, novelas torturantes, mil e uma sacanagens que deixam o espectador,
muitas vezes, sem saber que caminho tomar. O que escolher? Em que e
em quem confiar? Quando alguma decisão é posta em andamento,
normalmente a base de sustentação é um imperativo
hipotético vendido e comprado como a única
solução. Muitas e muitas vezes com base em programas alucinatórios
de televisão. Pois não afirmaram recentemente que as mulheres
devem comer mais carne do que os homens porque... Já nem me lembro
mais o porquê. Eu tenho, desde pequeno, a feliz faculdade de catabolizar
rápido as inutilidades que vejo e ouço. Nem as imagens
consigo reter. Quando a coisa é muito violenta, aí demora
um pouquinho mais. Sofro muito e choro muito. Mas, acabo rapidamente
me recompondo, dando a volta e seguindo em frente com idéias
novas e construtivas. Nasci otimista; terminarei meu tempo superotimista.
Seguindo.
As religiões e as seitas, geralmente empresas multinacionais
e na maioria das vezes dirigidas por superpicaretas — utilizando
o que de há de mais moderno e sofisticado em comunicação
direcionada a um grupo de pessoas numericamente vasto, disperso, heterogêneo,
frágil, anônimo e geralmente inculto e, por isso, crédulo,
e, modernamente, utilizando para atingir sua audiência aparelhos
e dispositivos de edição, reprodução, transmissão,
distribuição e, pior, comercialização das
mensagens — anestesiam e corrompem as consciências no que
elas têm de mais sagrado: A LIBERDADE. Desafortunadamente, a imensa
maioria dos seres humanos, por não conseguir ultrapassar o limite
da experiência objetiva, vive na ilusão natural e inevitável
de que há um criador e um salvador onipotente e providente que
pode quebrar seus galhos e solucionar suas dificuldades. Aí,
os malandros, que conhecem muito bem essas fragilidades, deitam e rolam.
Estão todos riquíssimos. Mas só levarão
para seus túmulos seus corpos pútridos e fedorentos. Nada
mais. O ouro ignóbil ficará aqui. O cone de sombra os
aguarda. Haverá muito choro e muito ranger de dentes.
18
de Novembro de 1978: quem se lembra do pastor(?) infernal Jim Jones
e dos seus seguidores, que, por fanatismo religioso, tomaram veneno
e cometeram suicídio coletivo, maluquice na qual morreram entre
912 e 914 membros da seita apocalíptica do culto do Templo do
Povo em Jonestown – uma aldeia no meio do nada na selva na Guiana,
perto da fronteira com a Venezuela? Os que se recusaram a beber o coquetel
da morte (suco de laranja com cianeto e analgésicos) foram covardemente
assassinados. (Nas crianças, a solução da morte
foi injetada com seringas)
— Não estamos cometendo suicídio. Este é
um ato revolucionário. Não podemos recuar porque eles
não nos deixarão em paz. Bebam o suco e sejam gentis com
as crianças —
disse Jones aos seus 913 seguidores, entre eles 275 crianças
e 12 bebês. Jim Jones, então com 57 anos, foi encontrado
no salão da sede da seita com um buraco de bala na cabeça.
Alguns dias antes, os alucinados membros da seita haviam assassinado
cinco pessoas, inclusive um deputado americano que investigava o grupo
de fanáticos. Mangayonon Butaog, Park Soon Ja, David Koresh,
Luc Jouret... Todos insanos. O que geralmente não é conhecido
é que essas organizações atuam, sistematicamente,
praticando e estimulando as seguintes violações: •
infiltração nos departamentos dos governos; • evasão
fiscal; • aquisição fraudulenta e disposição
ilegal de fundos públicos para assistência social e segurança
social; • violação das leis de imigração;
• abuso do sistema legal através de litígios; •
objetivos francamente políticos enquanto atuam sob uma imagem
de organização caritativa e não-política;
• abuso do status de organização caritativa
para conseguir dinheiro com fins lucrativos e outros propósitos
não-caritativos; • competição desleal mediante
o trabalho mal remunerado; • negativa ou interferência quanto
à obrigatoriedade legal da educação das crianças;
• exorbitação das facilidades dadas pelas escolas
ou pelas universidades, ou falsificação dos propósitos
do grupo, para ganhar respeitabilidade; • recrutamento de estudantes
universitários através da violação de suas
intimidades e/ou problemas pessoais, freqüentemente seguido do
desbaratamento de seus planos de estudo ou de seus objetivos; •
abuso sexual e corrupção de menores; • incentivo
à prostituição; • privação
da liberdade e seqüestros; • torturas; • automutilações;
• tráfico e consumo de entorpecentes; • suicídios;
• homicídios por contrato; e • tráfico de
armas. Eu já tinha me esquecido desses episódios e dessas
ilicitudes. Para recordá-los aqui me socorri do Google. Dessa
gente e dessas misérias não fica nem a lembrança.
Mas, infelizmente, como afirma Luiz Fernando Garcia de Oliveira, o
caso Jim Jones multiplicou-se nos Estados Unidos e tem, aqui, em toda
a América Latina, e especialmente no Brasil, um dos terrenos
mais favoráveis ao sucesso desse tipo de atuação
falsificadora da religião e visivelmente malfeitora, porque,
da mesma forma que o diabólico Jim Jones, outros muitos líderes
[religiosos] vêm subindo na influência política,
adquirindo partidos políticos e elegendo [seus seguidores]
para cargos públicos, chegando a ter presença dominante
em Câmaras de Vereadores, em Assembléias Legislativas e
no Congresso Nacional.
Mas,
nada está perdido. Há solução para tudo.
A Internet — a Pedra Filosofal Virtual, como diz Vicente
Velado,
FRC
e Abade da Ordo
Svmmvm Bonvm
— está aí para, paulatinamente, alquimizar esses
horrores. Para ler uma coletânea especial de ensaios de autoria
de +Vicente Velado, visite ENSAIOS NO PORTAL DA NOVA ERA, que
roda em:
http://www.maat-order.org/ensanera/indice.htm
Para
visitar a galeria do autor clique no quadro abaixo:
Como
afirma Vicente Velado, a
comunicação é o instrumento usado para a interação
dos seres, e sem a comunicação a vida simplesmente não
teria sentido (o sentido tradicional que tem) neste Planeta.
Mas, a utilização predatória e apocópica
dos meios de comunicação é, no mínimo, um
crime de lesa-humanidade. Quando gera suicídios em massa é
catastrófica. Políticos venais são eleitos, o poder
meramente temporal das religiões é incrementado, falsas
informações são veiculadas, produtos nocivos, destrutivos
e deletérios à saúde são propagados, enfim,
quilhões de urdiduras e de tramóias são maquinadas
e disponibilizadas na mídia (o rádio, o cinema, a televisão,
a escrita impressa em livros, revistas, boletins e jornais, o computador,
o videocassete, os satélites de comunicações e,
de um modo geral, os meios eletrônicos e telemáticos de
comunicação, em que se incluem também as diversas
telefonias) com uma única finalidade: cooptar, corromper e dominar
os seres. Tudo isso é simplesmente dantesco.
Há,
entretanto, muitos bons seres humanos que, conhecendo perfeitamente
essa insana conspiração contra a Humanidade, têm
lutado e se manifestado, muitas vezes anonimamente, contra todas essas
falcatruas. E a Internet — a PEDRA FILOSOFAL VIRTUAL DA HUMANIDADE
— através das listas de discussão, dos fori,
dos grupos, das comunidades virtuais, dos sites honrados, dos
textos e dos livros digitais disponibilizados para download
e dos e-mails, tem auxiliado a desmontar e a desarticular esse
circo dos horrores criado pelas mentes doentias e submissas à
† † † † † †
† † † † † †.
Estou
convencido de que o correio eletrônico (e-mail) tem tido,
e terá crescentemente, uma influência insubstituível
nas mudanças que deverão ser operadas nesta Nova Era (ERA
MENTAL INTERIOR), pois os controles, que eram (e, de certa forma, ainda
são) exercidos pelos mais variados grupos, estão se dissolvendo
e caindo. A Internet vem colocando pontos finais nessas malditas atividades,
e a libertação dos seres encontra-se em franco processo
de efetivação. Ainda que, no caso específico dos
e-mails, prevaleçam em sua quase totalidade um certo
ranço religioso e um olhar romântico, muitas mensagens
começam a discutir e a apresentar matérias que, inquestionavelmente,
têm feito com que as pessoas que as lêem reflitam, ponderem
e questionem o statu quo ante de suas próprias consciências
e a situação em que se encontra a sociedade. Isto é
simplesmente maravilhoso. É o começo de um novo tempo.
Por isso, é necessário e urgente que esses e-mails
se propaguem, e que aqueles que têm idéias altruístas
e benévolas as difundam sistemática e ininterruptamente.
Nesse entretempo, não tenho dúvida, os grilhões
serão rompidos, e, possivelmente, os próximos passos serão
a busca e o ingresso em uma Fraternidade Mística Autêntica.
Dentre as diversas Ordens e Fraternidades Místicas, que contemporaneamente
estão em atividade, uma delas é a Ordem Rosacruz –
AMORC, cujo site está disponibilizado em:
http://www.amorc.org
Então,
três coisas são necessárias: 1ª) escrever e-mails
discutindo todas as questões que importam para a libertação
do homem e da mulher; 2ª) divulgar os e-mails recebidos
que tratem desses assuntos; e 3ª) combater sempre, via e-mail,
como recomendou Fernando Pessoa, a ignorância,
o fanatismo
e a tirania.
Et caterva.
Este
muito modesto texto digital, que dá seguimento ao primeiro, apresenta
alguns e-mails que recebi, e que acredito que embutem algo
de muito sincero e muito nobre em suas mensagens. Podem e devem, se
assim for do agrado de quem os ler, ser copiados e enviados aos amigos,
com a recomendação de que sejam repassados. Em alguns
introduzi pequenas modificações ou correções
sem alterar o contúdo original do texto. Por último, repito
a informação contida no COMUNICADO deste site:
autoriza-se a divulgação, por qualquer meio, do conteúdo,
parcial ou total, de todos os textos digitais do meu próprio
site sem necessidade de que seja citada a fonte. Solicita-se,
tão-só, que os critérios utilizados para citação
ou para reprodução estejam alicerçados, exclusivamente,
em AMOR, em PAZ, em CIDADANIA e, principalmente, em IMPERATIVOS CATEGÓRICOS.
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* * *
* *
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FAZENDO
DE CONTA...
Se o mundo fosse uma brincadeira de faz-de-conta,
faríamos de conta que tudo é sempre bonito.
E mesmo se o mundo não é um grande
livro de contos de fadas,
estamos sempre querendo fazer de conta.
Fazemos de conta que somos felizes;
que o amor não acabou,
que ainda existe desejo.
Tentamos nos convencer
de que todas as decisões que tomamos no passado foram sempre
acertadas.
Talvez, por medo de termos que confessar,
que em algum momento da nossa vida,
falhamos.
É difícil ter de admitir
que nos enganamos de caminho.
Mas, o mais difícil é pensar que vamos
decepcionar outros.
Apesar de tudo,
o que os outros vão pensar
pesa muito nas nossas vidas.
Assim, vamos fazendo de conta que está tudo bem.
E chega um dia onde não encontramos mais saída.
E a gente chora...
Chora na encruzilhada onde se encontra,
chora no labirinto da vida,
onde não queremos nem ir à frente e nem voltar atrás.
Mas sabemos que teremos que
achar o caminho de qualquer jeito.
E lamentamos não saber o que fazer.
Nos sentimos perdidos,
mesmo quando queremos fazer de conta que não.
Pensamos que seria melhor fingir
que não existe problema algum.
Ou que podemos passar uma borracha
e recomeçar tudo.
Ou, então, nos dizemos:
que bom mesmo seria voltar à infância inocente,
sem esses problemas de adultos,
e até ir dormir mais cedo
para que o amanhã chegue logo.
Porque agora,
às vezes,
desejamos que nunca chegue...
Mas, somos adultos,
mesmo se nosso "eu-criança" se sente perdido.
Somos adultos e donos da nossa vida,
das nossas vontades,
embora, intimamente, sintamos a necessidade
de pedir que alguém decida por nós,
para nos livrar do peso
da responsabilidade de nossas escolhas.
É preciso enfrentar a realidade,
mesmo que doa.
É preciso ter a coragem de tomar uma decisão.
Fazer escolhas.
Mesmo se daqui a dez anos
venhamos a perceber
que nos enganamos de caminho.
Enganar-se não é pecado.
Pecado é se saber equivocado
e continuar no mesmo trilho.
Isto é uma ofensa imperdoável ao próprio Eu.
Dê a você mesmo a oportunidade de ser feliz
sendo quem você é e como você é.
Saia do mortal marasmo do dia-a-dia .
Construa algo veraz em que se apoiar.
A vida não espera por nós.
E não é por fingir
que o tempo não passará
e que os relógios irão parar.
Chorar é bom e pode aliviar as tensões,
mas nunca resolveu problema algum.
Enxugue, então, suas lágrimas,
para que tenha uma visão mais clara
do que é a sua vida.
Tire a máscara do faz-de-conta.
Viva de cara lavada,
mesmo se no momento não for o melhor
que você tenha para apresentar ao mundo.
Com o tempo, você vai aprender
que tudo fica mais fácil
e você se sentirá aliviado.
Não se pergunte o que vai fazer depois:
aprenda com seus erros e dê o melhor de si.
DÊ A VOCÊ MESMO UMA CHANCE DE SER FELIZ.
NINGUÉM FARÁ ISSO POR VOCÊ.
~ Letícia Thompson ~
http://www.toninholima.com.br/
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ALGUÉM
PARA AMAR
Madre Teresa de Calcutá
SENHOR,
quando eu tiver fome,
dai-me alguém que necessite de comida.
Quando
eu tiver sede,
dai-me alguém que precise de água.
Quando
eu sentir frio,
dai-me alguém que necessite de calor.
Quando
eu tiver um aborrecimento,
dai-me alguém que necessite de consolo.
Quando
minha cruz parecer pesada,
deixai-me compartilhar a cruz dos outros.
Quando
eu me achar pobre,
ponde a meu lado alguém necessitado.
Quanto
eu não tiver tempo,
dai-me alguém que precise
de alguns dos meus minutos.
Quando
eu sofrer alguma humilhação,
dai-me ocasião para elogiar alguém.
Quando
eu estiver desanimada,
dai-me alguém para lhe dar novo ânimo.
Quando
eu sentir a necessidade
da compreensão dos outros,
dai-me alguém que necessite da minha.
Quando
eu sentir necessidade de que cuidem de mim,
dai-me alguém que eu tenha de atender.
Quando
eu pensar em mim mesma,
voltai minha atenção para outra pessoa.
Tornai-nos
dignos, SENHOR,
de servir nossos irmãos
que vivem e morrem pobres e com fome,
no mundo de hoje.
Dai-lhes,
através das nossas mãos,
o pão de cada dia.
E dai-lhes,
graças ao nosso amor compassivo,
a PAZ PROFUNDA e a ALEGRIA.
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O
ELEFANTE ACORRENTADO
(Prof. Damásio de Jesus)
Você já observou
um elefante no circo? Durante o espetáculo, o enorme animal
faz demonstrações descomunais de força. Mas,
antes de entrar em cena, permanece preso, quieto, contido somente
por uma corrente que aprisiona uma de suas patas a uma pequena estaca
cravada no solo. A estaca é só um pequeno pedaço
de madeira. E, ainda que a corrente fosse grossa, parece óbvio
que ele, capaz de derrubar uma árvore com sua própria
força, poderia, com facilidade, arrancá-la do solo e
fugir. Que mistério!!!
Por que o elefante não
foge?
Perguntei a um adestrador
e ele me explicou que o elefante não escapa porque está
amestrado. Fiz então a pergunta óbvia: — Se
está amestrado, por que o prendem? Não houve resposta!
Há
alguns anos descobri que, por sorte minha, alguém havia sido
bastante sábio para encontrar a resposta: o elefante do circo
não escapa porque foi preso à estaca ainda muito pequeno.
Fechei os olhos e imaginei o pequeno recém-nascido preso: naquele
momento, o elefantinho puxou, forçou, tentando se soltar. E,
apesar de todo o esforço, não pôde sair. A estaca
era muito pesada para ele. E o elefantinho tentava... tentava... e
nada. Até que um dia, cansado, aceitou o seu destino: ficar
amarrado na estaca, balançando o corpo de lá para cá,
eternamente, esperando a hora de entrar no espetáculo. [E um
dia morrer].
Então, aquele elefante
enorme não se solta porque acredita que não pode. Jamais,
jamais voltou a colocar à prova sua força.
Isso muitas vezes acontece
conosco! Vivemos acreditando em um montão de coisas: que
não podemos ter... que
não podemos ser... que não vamos conseguir...
simplesmente porque, quando éramos crianças e inexperientes,
algo não deu certo ou ouvimos tantos nãos,
que a corrente
da estaca ficou gravada na nossa memória com tanta
força que perdemos a criatividade e aceitamos o sempre
foi assim. De vez em quando, sentimos as correntes e confirmamos
o estigma: não
posso, é
muita terra para o meu caminhãozinho, nunca
poderei, é
muito grande para mim!
A única maneira de
tentar de novo é não ter medo de enfrentar as barreiras,
colocar muita coragem no coração e não ter receio
de arrebentar as correntes!
VÁ EM FRENTE!!!
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URGENTE
GENTE AMIGA
Vejam o escárnio
que um deputado federal está propondo. Por favor: alastremos
este e-mail pela Internet o mais rápido possível.
Leiam...
D. Irineu
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Olhem o Absurdo!!!!!
A fonte é boa. Vejam
no final quem assinou.
Independentemente de orientação
política, é preciso estar atento ao que anda acontecendo
no Congresso Nacional. Divulgue!!! Mande para pessoas formadoras de
opinião. A Internet está dando resultado. Temos um poderoso
meio de comunicação na mão. Vocês viram
a PETROBRÁS baixando os preços dos combustíveis?
A Internet pressionou muito divulgando para que boicotássemos
os Postos BR (PETROBRÁS).
Precisamos mostrar que o
povo tem força e que luta pelos seus direitos e pelo uso correto
do dinheiro público. Há certas coisas que só
dependem de nós, e este absurdo não podemos deixar passar.
ATENÇÃO:
Um deputado chamado Jutahy
Magalhães, do PFL da Bahia, é o autor de um projeto
de lei que legaliza a corrupção em nosso País
(que parece não ser muita!).
O projeto, conforme matéria
da Rede Globo, proíbe o Ministério Público de
investigar atos de corrupção do Presidente da República,
Governadores de Estados, Senadores, Deputados Federais, Deputados
Estaduais e Prefeitos.
De acordo com a nova lei
— que já foi aprovada em primeiro turno no Congresso
— esse pessoal aí vai deitar e rolar com o dinheiro público
sem ser importunado.
Então, caros internautas,
vamos espalhar esse assunto para toda a rede. Vamos pressionar de
todas as formas possíveis, para que essa lei absurda e imoral
não seja aprovada.
Vamos nos utilizar de todos
os meios disponíveis: televisão, rádios, jornais
etc. etc.
O Brasil e o Povo Brasileiro
não podem, de forma alguma, aceitar isso: que meia dúzia
de parlamentares mal intencionados (o que parece ser o caso do tal
Jutahy) legalizem a corrupção e a bandalheira em nosso
País.
Nós, internautas,
já fomos responsáveis por soluções e pela
divulgação de vários casos lamentáveis
que envergonham todo e qualquer cidadão de bem.
Acredito ser esta causa
justa e que precisa ser levada ao conhecimento de toda a população.
Não vamos, de forma
alguma, deixar passar em branco este ato vergonhoso arquitetado por
este elemento.
Fiquem atentos: vamos salvar
o Brasil de mais esta maracutaia.
Divulguem este manifesto
para todo o seu catálogo de endereços.
Obrigado,
Franklin Martins (Rádio CBN e Rede Globo).
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CARTA–RESPOSTA
DE UM JUIZ
AO PRESIDENTE LULA
PUBLICADA NO ESTADÃO
Carta do Juiz Ruy Coppola (2º TAC)
Mensagem
ao Presidente!
Estimado
Presidente, assisti na televisão, anteontem, o trecho de seu
discurso criticando o Poder Judiciário, e dizendo que V. Exª
e seu amigo Márcio, Ministro da Justiça, há muito
tempo são favoráveis ao controle externo do Poder Judiciário,
não para
meter a mão na decisão do juiz, mas
para abrir a caixa-preta
do Poder.
Vi também V. Exª
falar sobre duas
Justiças e sobre a influência do dinheiro
nas decisões da Justiça. Fiquei abismado, caro Presidente,
não com a falta de conhecimento de V. Exª, já que
coisa diversa não poderia esperar (só pelo fato de que
o nobre Presidente é leigo), mas com o fato de que o nobre
Presidente ainda não se tenha dado conta de que não
é mais candidato. Não precisa mais falar como se em
palanque estivesse; não precisa mais fazer cara de inconformado,
alterando o tom da voz para influir no ânimo da platéia.
Afinal, não é sempre que se faz discurso na porta da
Volks. Não precisa mais chorar. O eminente Presidente precisa
apenas mandar, o que não fez até agora. Não existem
duas Justiças, como V. Exª falou. Existe uma só.
Que é cega, mas não é surda e costuma escutar
as besteiras que muitos falam sobre ela.
Basta ao Presidente mandar seu amigo Márcio
tomar medidas concretas e efetivas contra o crime organizado. Mandar
seus demais ministros exercer os cargos para os quais foram nomeados.
Mandar seus líderes partidários fazer menos conchavos
e começar a legislar em favor da sociedade. Afinal, V. Exª
foi eleito para isso.
Logo depois, Sr. Presidente,
no mesmo canal de televisão, assisti a uma reportagem dando
conta de que, em Pernambuco (sua terra natal), crianças que
haviam abandonado o lixão por receberem R$ 25 do Bolsa-Escola,
tinham voltado para aquela vida(??) insólita, simplesmente
porque desde janeiro seu governo não repassou o dinheiro destinado
ao Bolsa-Escola. E a Benedita, Sr. Presidente? Disse ela que ficou
sabendo dos fatos apenas no dia da reportagem.
Como se pode ver, Sr. Presidente,
vou tentar lembrá-lo de algumas coisas simples. Nós,
do Poder Judiciário, não temos caixa-preta. Temos leis
inconsistentes e brandas (que seu amigo Márcio sempre utilizou
para inocentar pessoas acusadas de crimes do colarinho-branco). Temos
de conviver com a Fazenda Pública (e o Sr. Presidente é
responsável por ela, caso não saiba), sendo nossa maior
cliente e litigante, na maioria dos casos, de má-fé.
Temos os precatórios que não são pagos. Temos
acidentados que não recebem benefícios em dia (o INSS
é de sua responsabilidade, Sr. Presidente). Não temos
medo algum de qualquer controle externo, Sr. Presidente. Temos medo,
sim, de que pessoas menos avisadas, como V. Exª mostrou ser,
confundam controle externo com atividade jurisdicional (pergunte ao
seu amigo Márcio, ele explica o que é).
De
qualquer forma, não é bom falar de corda em casa de
enforcado. Evidente que V. Exª usou da expressão caixa-preta
não no sentido pejorativo do termo. Juízes não
tomam vinho de R$ 4 mil a garrafa. Juízes não são
agradados com vinhos portugueses raros quando vão a restaurantes.
Juízes, quando fazem churrasco, não mandam vir churrasqueiro
de outro Estado. Mulheres de juízes não possuem condições
financeiras para importar cabeleireiros de outras unidades da Federação,
apenas para fazer uma escova. Cachorros de juízes
não andam de carro oficial. Caixa-preta por caixa-preta (no
sentido meramente figurativo), Sr. Presidente, a do Poder Executivo
é bem maior do que a nossa.
Meus
respeitos a V. Exª e recomendações ao seu amigo
Márcio.
P.S.:
Dê lembranças a Michelle.*
Ruy
Coppola, Juiz do 2.º Tribunal de Alçada Cível
do Estado de São Paulo.
*
Michelle é a cachorrinha do Presidente que passeia em carro
oficial.
*
* * *
* *
*
SÓ
CAROLINA NÃO VIU
(ROSANA GRINBERG é Professora de Direito do Consumidor e Presidente
da Adecon)
Rosana
Grinberg
Há
alguns anos, escrevi um artigo sobre a violência que começava
a aprisionar as pessoas em suas residências, e deixava os marginais
nas ruas transitando livremente. Naquela ocasião, disse que a
sociedade estava paralisada, como a Carolina da música de Chico
Buarque, vendo a banda passar e só ela não via.
Hoje
é um desses dias. Recebi um e-mail e fui confirmar.
Lamentavelmente, é verdade. Tramita, na calada da noite e em
caráter de urgência, na Câmara dos Deputados, o Projeto
de Lei Complementar nº 137/2004, de autoria do Deputado Federal
Nazareno Fonteles, do PT do Piauí, que estabelece o limite máximo
de consumo e a chamada poupança fraterna.
Na
prática, representa um empréstimo compulsório ou
um confisco dos já parcos rendimentos do cidadão brasileiro,
nunca visto nem mesmo nos regimes mais totalitários e autoritários.
Caso o projeto seja aprovado, a partir de janeiro de 2005, todas as
pessoas físicas residentes no Brasil, alcançando até
os brasileiros que residam fora do País, só poderão
utilizar, mensalmente, para custear sua vida e as de seus dependentes,
por um período de sete anos, um valor menor ou igual ao limite
máximo de consumo, que foi estipulado em dez vezes o valor da
renda per capita nacional, mensal, calculada pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, em relação
ao ano anterior. Todos os rendimentos excedentes a esse valor, inclusive
os que estão sujeitos à tributação exclusiva
na fonte e definitiva, terão que ser obrigatoriamente depositados,
mensalmente, a título de empréstimo compulsório,
em uma conta especial de caderneta de poupança, em nome do depositante,
chamada de Poupança Fraterna. Sequer o depositante-poupador poderá
escolher a instituição bancária para abrir a sua
poupança fraterna. Só poderá optar entre
o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal!!!
E
não pára por aí... A não realização
desse depósito compulsório implicará em multa equivalente
a duas vezes o valor retido pelo poupador, além de juros
de mora. E pasmem!!! Aquelas pessoas que auferirem rendimentos de mais
de uma fonte deverão, até o quinto dia útil do
mês seguinte ao do recebimento, realizar o depósito na
poupança fraterna, sob pena de, automática e
imediatamente, ter o seu nome inserido no cadastro da dívida
ativa da União, pelo valor correspondente a duas vezes a diferença
entre o valor depositado e o valor devido.
E
quando é que os poupadores forçados terão
o seu dinheiro de volta? Nunca. Vejam o que diz o malsinado Projeto
de Lei Complementar. Os recursos compulsórios só serão
devolvidos aos seus titulares nos quatorze anos seguintes aos sete anos
em que serão obrigados a fazer depósitos dos seus rendimentos
na poupança fraterna. E assim mesmo, em suaves prestações
mensais de valores equivalentes à metade de cada um dos depósitos
realizados...
A
lei é ainda um verdadeiro incentivo à criminalidade. E
sabem por quê? Porque se você ou seus herdeiros quiserem
sacar seus recursos, você terá que morrer para que eles
possam herdar, ou, então, desejar a morte daquele de quem você
vai herdar. Se você não tiver instinto assassino, há
outra alternativa, que é desejar adoecer gravemente, ou desejar
que seu esposo(a) ou seus dependentes diretos adoeçam gravemente,
e, mesmo assim, fique certo de que, mesmo com esse objetivo, você
só poderá sacar recursos até o limite dos gastos
incorridos com o tratamento. Aliás, neste caso específico,
você nem precisa desejar que a doença surja: só
tomar conhecimento desse Projeto de Lei Complementar já vai ser
suficiente para adoecer a sociedade brasileira. Outra hipótese
que lhe permitirá sacar seus recursos é se você
necessitar comprar uma casa própria, e, mesmo assim, tem que
ser para residência permanente. E, cuidado!!! Se você adquirir
uma casa que valha mais de duzentos mil reais, vai ter que morar apenas
em alguns cômodos, porque o valor da parte restante tem que ser
depositada na poupança fraterna. E já imaginaram
a situação daqueles que têm um imóvel cujo
valor seja superior a duzentos mil reais? Para cumprir o que determina
a lei... perderão tudo!!! Nem mesmo o proprietário de
um imóvel poderá alugá-lo. Também, alugar
para que, se não vai poder ficar com o dinheiro? Se o valor do
aluguel junto com os seus demais rendimentos ultrapassarem o limite
máximo de consumo, todo o valor do aluguel vai ser compulsoriamente
depositado na poupança fraterna.
E
mais: do jeito que as coisas andam no País, vocês já
imaginaram quantos filhos planejarão o assassinato dos pais ou
vice-versa? E estará definitivamente instalado no País
o calote, porque ninguém vai mais pagar dívida a ninguém.
Ora, dá para alguém me explicar como o cidadão
brasileiro vai pagar luz, água, telefone, condomínio,
escola, planos de saúde, alimentação, remédios,
gasolina, comprar um carro, ter um mínimo de lazer, só
para ficar no mínimo dos mínimos? Será que dá
para alguém me dizer se o nobre deputado, autor desse
monstruoso projeto de lei, vai viver também com esse
limite máximo de consumo? E todos os demais deputados, senadores
e atuais dirigentes da nação brasileira?
Alguém
duvida que isto é um confisco disfarçado de lei de incentivo
à poupança popular de longo prazo?
O
que pretendem os atuais dirigentes máximos do País? Voltar
à época do Ame-o ou Deixe-o? Como presidente
da ADECON, entidade civil de defesa da cidadania e do consumidor, estou
conclamando todos os cidadãos pernambucanos a participarem de
um abaixo-assinado, solicitando ao Presidente da Câmara dos Deputados
que sejam envidados todos os esforços no sentido da não
aprovação do mesmo. Ainda, como dirigente da ADECON, estou
buscando apoio para esse boicote ao Projeto de Lei Complementar
nº 137/2004, junto a todas as entidades civis do País integrantes
do Fórum Nacional de Entidades Civis de Defesa do Consumidor
- FNECDC. Na mesma condição de dirigente da ADECON, peço
a todos os meus leitores e à sociedade em geral, que se mexam,
se mobilizem, não fiquem inertes, passivos, não aceitem
os fatos como se fossem desígnios de Deus. Não permaneçam
como a Carolina do compositor Chico Buarque, olhando na janela, sem
perceber que a banda está passando... Caso contrário,
poderão acordar um dia sem dinheiro até mesmo para comprar
o pão do café da manhã.
Como
cidadã brasileira, estou em estado de choque, estou indignada,
estou me sentindo como na Roda Viva da música de Chico Buarque,
como alguém que partiu, como alguém que morreu... Que
decepção! Como defender que estamos vivendo num Estado
Democrático de Direito? Se a minha revolta nada puder modificar,
pelo menos lavro aqui o meu protesto.
Rosana
Grinberg
*
* * *
* *
*
DESPERTEI
PARA VIVER !
Vera Mussi
Lindos sonhos que sonhei...
amáveis privilégios
que guardei...
sem os indesejáveis sortilégios!
O verdadeiro sentido da vida
aprendi nos colégios da mocidade...
nostálgica juventude...
em total completude!
Fugaz momento
me fez sentir
a mágica
da melhor idade!
Minhas atitudes...
Ah! ...
Sempre abençoadas!
Orientadas!
Privilégios inesquecíveis
Um lindo passado!
Hoje acordei consciente ...
do sonho que sonhei ...
Registrei os detalhes
na memória amiga...
Lembrei-me de toda a história!
Relembrei...
Esparsas imagens coloridas
inspiradas nas passagens
de um amor renascido!
Eram anjos ao meu redor...
com laços e abraços
tornando mais estreitos
todos os prazeres
todos os afetos
todos os amores...
já vividos!
Encantado sonho...
Mostrava-me um caminho
iluminado
musicado...
Completamente azul!
De repente...
Despertei para viver
sem saudade!
Era um Céu...
Aqui na Terra...
desfilando à minha frente
Só felicidade!
Acreditem
na minha verdade ...
Sonhem também!
Repassem com carinho respeitando os créditos.
Formatação: Gloria Guedes
www.mgguedes.pro.br
*
* * *
* *
*
POR
QUE O FRANGO
CRUZOU A ESTRADA?
RESPOSTAS:
CRIANÇA:
Porque sim.
PLATÃO:
Porque buscava alcançar o Bem.
ARISTÓTELES:
É da natureza do frango cruzar a estrada.
NELSON
RODRIGUES: Porque viu sua cunhada, uma galinha sedutora, do outro lado.
KARL
MARX: O atual estágio das forças produtivas exigia uma
nova classe de frangos capazes de cruzar a estrada.
AMIR
CLINK: Para ir onde nenhum frango jamais esteve.
MARTIN
LUTHER KING: Eu tive um sonho. Vi um mundo no qual todos os frangos
serão livres para cruzar a estrada, sem que sejam questionados
seus
motivos.
FREUD:
A preocupação com o fato de o frango ter cruzado a estrada
é um sintoma
de sua insegurança sexual.
DARWIN:
Ao longo de grandes períodos de tempo, os frangos têm sido
selecionados
naturalmente, de modo que, agora, têm uma predisposição
genética
para cruzar estradas.
EINSTEIN:
Se o frango cruzou a estrada ou a estrada se moveu sob o frango,
depende do ponto de vista. Tudo é relativo.
FHC:
Por que ele atravessou a estrada, não vem ao caso. O importante
é que,
com o Plano Real, o povo comeu mais frango.
MALUF:
O meu governo foi o que construiu mais passarelas para frangos. Quando
for eleito novamente vou construir galinheiros deste lado, para o frango
não ter mais que atravessar a estrada.
CHINCHEIRO:
Foi uma viagem...
FEMINISTAS:
Para humilhar a franga, num gesto exibicionista, tipicamente machista,
tentando, além disso, convencê- la de que, enquanto franga,
jamais
terá habilidade suficente para cruzar a estrada.
CHE
GUEVARA: Hay que cruzar la calle, pero sin perder la ternura jamás.
CAETANO
VELOSO: O frango é amarelo, é lindo, uma coisa assim amarela.
Ele
atravessou, atravessa e atravessará a estrada porque Narciso,
filho de
Anô, quisera comê-lo... Ou não ?
CARLA
PEREZ: Porque queria se juntar aos outros mamíferos.
*
MINHA
OPINIÃO:
Se cruzou a estrada, não sei. Não me interessa, realmente.
Na verdade, acho que não devemos nos (pre)ocupar com esse tipo
de tolice. Isto pode até parecer engraçado. Mas não
é. Também não é mau humor de minha parte.
Não sou mal-humorado. Pelo contrário: sou muito bem-humorado.
Mas, o que precisamos refletir, isto sim, é sobre a matança
e a tortura sistemática dos animais. (Animais?!). Para todos
os ignóbeis fins, isto é, que inspiram horror do ponto
de vista moral e universal. Inclusive para serem comidos, digeridos
e, depois, cagados. Enquanto o ser humano comer seus irmãos não
avançará um milímetro espiritualmente. Pode rezar,
receber passes, bater com a cabeça, fazer promessas... Não
adiantará absolutamente nada. Por que? Bem, isso eu não
vou dizer. Quem tortura e mata animais não merece saber o porquê.
Quem não mata e não tortura animais sabe o porquê.
Então,
sobre a vivisseção... para uma profunda reflexão.
O ser humano precisa deixar de ser bobalhão e cagão.
50
CONSEQÜÊNCIAS FATAIS DE EXPERIMENTOS COM ANIMAIS
Fontes:
http://www.curedisease.com/Harms.html
http://www.apasfa.org/futuro/50_consequ.shtml
1)
Pensava-se que fumar não provocava câncer, porque câncer
relacionado ao fumo é difícil de ser reproduzido em animais
de laboratório. As pessoas continuam fumando e morrendo de câncer.desenvolveram.[2]
2)
Embora haja evidências clínicas e epidemológicas
de que a exposição à benzina causa leucemia em
humanos, a substância não foi retida como produto químico
industrial. Tudo porque testes apoiados pelos fabricantes para reproduzir
leucemia em camundongos a partir da exposição à
benzina falharam.[1]
3)
Experimentos em ratos, hamsters, porquinhos-da-índia e macacos
não revelaram relação entre fibra de vidro e câncer.
Não até 1991, quando, após estudos em humanos,
a OSHA – Occupational, Safety and Health Administration –
a rotulou de cancerígena.[1]
4)
Apesar de o arsênico ter sido reconhecido como substância
cancerígena para humanos por várias décadas, cientistas
encontraram poucas evidências em animais. Só em 1977 o
risco para humanos foi estabelecido[6], após o câncer ter
sido reproduzido em animais de laboratório.[7][8][9]
5)
Muitas pessoas expostas ao amianto morreram, porque cientistas não
conseguiram produzir câncer pela exposição da substância
em animais de laboratório.
6)
Marcapassos e válvulas para o coração tiveram seu
desenvolvimento adiado devido a diferenças fisiológicas
entre os seres humanos e os animais, para os quais os aparelhos haviam
sido desenhados.
7)
Modelos animais de doenças cardíacas falharam em mostrar
que colesterol elevado e dieta rica em gorduras aumentam o risco de
doenças coronárias. Em vez de mudar hábitos alimentares
para prevenir a doença, as pessoas mantiveram seus estilos de
vida com falsa sensação de segurança.
8)
Pacientes receberam medicamentos inócuos ou prejudiciais à
saúde, por causa dos resultados de modelos de derrame em animais.
9)
Erroneamente, estudos em animais atestaram que os Bloqueadores Beta
não diminuiriam a pressão arterial em humanos, o que evitou
o desenvolvimento da substância.[10][11][12] Até mesmo
os vivisseccionistas admitiram que os modelos de hipertensão
em animais falharam nesse ponto. Enquanto isso, milhares de pessoas
foram vítimas de derrame.
10)
Cirurgiões pensaram que haviam aperfeiçoado a Keratotomia
Radial (Radial Keratotomy – cirurgia para melhorar a visão)
em coelhos, mas o procedimento cegou os primeiros pacientes humanos.
Isso porque a córnea do coelho tem capacidade de se regenerar
internamente, enquanto a córnea humana se regenera apenas superficialmente.
Atualmente, a cirurgia é feita apenas na superfície da
córnea humana.
11)
Transplantes combinados de coração e pulmão também
foram aperfeiçoados
em animais, mas os primeiros três pacientes morreram nos 23 dias
subseqüentes à cirurgia[13]. Dos 28 pacientes operados entre
1981 e 1985, oito morreram logo após a cirurgia, e dez desenvolveram
Bronquiolite Obliterante, uma complicação pulmonar que
os cães submetidos aos experimentos não desenvolveram.
Dos dez, quatro morreram e três nunca mais conseguiram viver sem
o auxílio de um respirador artificial. Bronquiolite obliterante
passou a ser o maior risco da operação.[14]
12)
Ciclosporin A inibe a rejeição de órgãos
e seu desenvolvimento foi um marco no sucesso dos transplantes. Se as
evidências irrefutáveis em humanos não tivessem
derrubado as frágeis provas obtidas com testes em animais, a
droga jamais teria sido liberada.[15]
13)
Experimentos em animais falharam em prever toxicidade nos rins do anestésico
geral Metoxiflurano. Muitas pessoas que receberam o medicamento perderam
todas as suas funções renais.
14)
Testes em animais atrasaram o início da utilização
de relaxantes musculares durante anestesias gerais.
15)
Pesquisas em animais não revelaram que algumas bactérias
causam úlceras, o que atrasou o tratamento da doença com
antibióticos.
16)
Mais da metade dos 198 medicamentos lançados entre 1976 e 1985
foram retirados do mercado ou passaram a trazer nas bulas informações
sobre os efeitos colaterais, que variam de severos a imprevisíveis.[16]
Esses efeitos incluem complicações como disritmias letais,
ataques cardíacos, falência renal, convulsões, parada
respiratória, insuficiência hepática e derrame,
entre outros.
17)
Flosin (Indoprofeno), medicamento para artrite, foi testado em ratos,
macacos e cães, que o toleraram bem. Algumas pessoas morreram
após tomar a droga.
18)
Zelmid, um antidepressivo, foi testado sem incidentes em ratos e cães.
A droga provocou sérios problemas neurológicos em humanos.
19)
Nomifensina, um outro antidepressivo, foi associado à insuficiência
renal e hepática, anemia e morte em humanos. Testes realizados
em animais não apontaram efeitos colaterais.
20)
Amrinone, medicamento para insuficiência cardíaca, foi
testado em inúmeros animais e lançado sem restrições.
Os seres humanos desenvolveram trombocitopenia, ou seja, ausência
de células necessárias para coagulação.
21)
Fialuridina, uma medicação antiviral, causou danos no
fígado de 7 entre 15 pessoas. Cinco acabaram morrendo e as outras
duas necessitaram de transplante de fígado.[17] A droga funcionou
bem em marmotas.[18][19]
22)
Clioquinol, um antidiarréico, passou em testes com ratos, gatos,
cães e coelhos. Em 1982 foi retirado das prateleiras em todo
o mundo após a descoberta de que causa paralisia e cegueira em
humanos.
23)
A medicação para a doença do coração
Eraldin provocou 23 mortes e casos de cegueira em humanos, apesar de
nenhum efeito colateral ter sido observado em animais. Quando lançado,
os cientistas afirmaram que houve estudos intensivos de toxicidade em
testes com cobaias. Após as mortes e os casos de cegueira, os
cientistas tentaram sem sucesso desenvolver em animais efeitos similares
aos das vítimas.[20]
24)
Opren, uma droga para artrite, matou 61 pessoas. Mais de 3500 casos
de reações graves têm sido documentados. O Opren
foi testado sem problemas em macacos e outros animais.
25)
Zomax, outro medicamento para artrite, matou 14 pessoas e causou sofrimento
a muitas.
26)
A dose indicada de Isoproterenol, medicamento usado para o tratamento
de asma, funcionou em animais. Infelizmente, foi tóxico demais
para humanos, provocando na Grã-Bretanha a morte de 3500 asmáticos
por overdose. Os cientistas ainda encontram dificuldades de reproduzir
resultados semelhantes em animais.[21][22][23][24][25][26]
27)
Metisergida, medicamento usado para tratar dor de cabeça, provoca
fibrose retroperitonial ou severa obstrução do coração,
rins e veias do abdômen.[27] Cientistas não estão
conseguindo reproduzir os mesmos efeitos em animais.[28]
28)
Suprofen, uma droga para artrite, foi retirada do mercado quando pacientes
sofreram intoxicação renal. Antes do lançamento
da droga, os pesquisadores asseguraram que os testes tiveram [29][30]
perfil
de segurança excelente, sem efeitos cardíacos, renais
ou no SNC (Sistema Nervoso Central) de nenhuma espécie.
29)
Surgam, outra droga para artrite, foi designada como tendo fator protetor
para o estômago, prevenindo úlceras, efeito colateral comum
de muitos medicamentos contra artrite. Apesar dos resultados em testes
feitos em animais, úlceras foram verificadas em humanos.[31][32]
30)
O diurético Selacryn foi intensivamente testado em animais. Em
1979, o medicamento foi retirado do mercado depois que 24 pessoas morreram
por insuficiência hepática causada pela droga.[33][34]
31)
Perexilina, medicamento para o coração, foi retirado do
mercado quando produziu insuficiência hepática não
prognosticada em estudos com animais. Mesmo sabendo que se tratava de
um tipo de insuficiência hepática específica, os
cientistas não conseguiram induzi-la em animais.[35]
32)
Domperidone, droga para o tratamento de náusea e vômito,
provocou batimentos cardíacos irregulares em humanos, e teve
que ser retirada do mercado. Cientistas não conseguiram produzir
o mesmo efeito em cães, mesmo usando uma dosagem 70 vezes maior.[36][37]
33)
Mitoxantrone, usado em um tratamento para câncer, produziu insuficiência
cardíaca em humanos. Foi testado extensivamente em cães,
que não manifestaram os mesmos sintomas.[38][39]
34)
A droga Carbenoxalone deveria prevenir a formação de úlceras
gástricas, mas causou retenção de água a
ponto de causar insuficiência cardíaca em alguns pacientes.
Depois de saber os efeitos da droga em humanos, os cientistas a testaram
em ratos, camundongos, macacos e coelhos, sem conseguirem reproduzir
os mesmos sintomas.[40][41]
35)
O antibiótico Clindamicyn é responsável por uma
condição intestinal em humanos chamada colite pseudomembranosa.
O medicamento foi testado em ratos e cães, diariamente, durante
um ano. As cobaias toleraram doses 10 vezes maiores do que os seres
humanos.[42] [43][44]
36)
Experiências em animais não comprovaram a eficácia
de drogas como o Valium, durante ou depois de seu desenvolvimento.[45][46]
37)
A companhia farmacêutica Pharmacia & Upjohn descontinuou testes
clínicos dos comprimidos de Linomide (Roquinimex) para o tratamento
de esclerose múltipla, após oito dos 1200 pacientes sofrerem
ataques cardíacos em conseqüência da medicação.
Experimentos em animais não previram esse risco.
38)
Cylert (Pemoline), um medicamento usado no tratamento de Deficit
de Atenção/Hiperatividade, causou insuficiência
hepática em 13 crianças. Onze delas ou morreram ou precisaram
de transplante de fígado.
39)
Foi comprovado que o Eldepryl (Selegilina), medicamento usado no tratamento
de Doença de Parkinson, induziu um grande aumento da pressão
arterial dos pacientes. Esse efeito colateral não foi observado
em animais durante o tratamento de demência senil e de desordens
endócrinas.
40)
A combinação das drogas para dieta Fenfluramina e Dexfenfluramina
– ligadas a anormalidades na válvula do coração
humano – foram retiradas do mercado, apesar de estudos em animais
nunca terem revelado tais anormalidades.[47]
41)
O medicamento para diabetes Troglitazone, mais conhecido como Rezulin,
foi testado em animais sem indicar problemas significativos, mas causou
lesão de fígado em humanos. O laboratório admitiu
que ao menos um paciente morreu e outro teve que ser submetido a um
transplante de fígado.[48]
42)
Há séculos a planta Digitalis tem sido usada no tratamento
de problemas do coração. Entretanto, tentativas clínicas
de uso da droga derivada da Digitalis foram adiadas porque a mesma causava
pressão alta em animais. Evidências da eficácia
do medicamento em humanos acabaram invalidando a pesquisa em cobaias.
Como resultado, a Digoxina, um análogo da Digitalis, tem salvo
inúmeras vidas. Muitas outras pessoas poderiam ter sobrevivido
se a droga tivesse sido lançada antes.[49][50][51][52]
43)
FK506, hoje chamado Tacrolimus, é um agente anti-rejeição
que quase ficou engavetado antes de estudos clínicos, por ser
extremamente tóxico para animais.[53][54] Estudos em cobaias
sugeriram que a combinação de FK506 com Cyclosporin potencializaria
o produto.[55] Em humanos ocorreu exatamente o oposto.[56]
44)
Experimentos em animais sugeriram que os corticosteróides ajudariam
em casos de choque séptico, uma severa infecção
sangüínea causada por bactérias.[57][58] Em humanos
a reação foi diferente, tendo o tratamento com corticosteróides
aumentado o índice de mortes em casos de choque séptico.[59]
45)
Apesar da ineficácia da Penicilina em coelhos, Alexander Fleming
usou o antibiótico em um paciente muito doente, uma vez que ele
não tinha outra forma de experimentar. Se os testes iniciais
tivessem sido realizados em porquinhos-da-índia ou em hamsters,
as cobaias teriam morrido e talvez a Humanidade nunca tivesse se beneficiado
da Penicilina. Howard Florey, ganhador do Premio Nobel da Paz, como
co-descobridor e fabricante da Penicilina, afirmou: Felizmente não
tínhamos testes em animais nos anos 40. Caso contrário,
talvez nunca tivéssemos conseguido uma licença para o
uso da Penicilina e, possivelmente, outros antibióticos jamais
tivessem sido desenvolvidos.
46)
No início de seu desenvolvimento, o flúor ficou retido
como preventivo de cáries, porque causou câncer em ratos.[60][61][62]
47)
As perigosas drogas Talidomida* e DES foram lançadas no mercado
depois de serem testadas em animais. Dezenas de milhares de pessoas
sofreram com o resultado. (*Nota do tradutor: A Talidomina foi desenvolvida
em 1954 destinada a controlar ansiedade, tensão e náuseas.
Em 1957 passou a ser comercializada, e em 1960 foram descobertos os
efeitos teratogênicos provocados pela droga, quando consumida
por gestantes: durante os 3 primeiros meses de gestação
interfere na formação do feto provocando a focomelia,
que é o encurtamento dos membros junto ao tronco, tornando-os
semelhantes aos de focas.)
48)
Pesquisas em animais produziram dados equivocados sobre a rapidez com
que o vírus HIV se reproduz. Por causa do erro de informação,
pacientes não receberam tratamento imediato e tiveram suas vidas
abreviadas.
49)
De acordo com o Dr. Albert Sabin, pesquisas em animais prejudicaram
o desenvolvimento da vacina contra a poliomielite. A primeira vacina
contra a poliomielite e contra raiva funcionou bem em animais, mas matou
as pessoas que receberam a aplicação.
50)
Muitos pesquisadores que trabalham com animais ficam doentes ou morrem
devido à exposição a microorganismos e a agentes
infecciosos inofensivos para animais, mas que podem ser fatais para
humanos, como por exemplo o vírus da Hepatite B.
Tempo,
dinheiro e recursos humanos devotados aos experimentos com animais poderiam
ter sido investidos em pesquisas com base em humanos. Estudos clínicos,
pesquisas in vitro, autópsias, acompanhamento da droga
após o lançamento no mercado, modelos computadorizados
e pesquisas em genética e epidemiologia não apresentam
perigo para os seres humanos e propiciam resultados precisos.
É
importante salientar que experiências em animais têm exaurido
recursos que poderiam ter sido dedicados à educação
do público sobre perigos para à saúde e como preservá-la,
diminuindo, assim, a incidência de doenças que requerem
tratamento.
Experimentação
animal não faz sentido. A prevenção de doenças
e o lançamento de terapias eficazes para seres humanos está
na ciência que tem como base os seres humanos.
Referências
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Se
fôssemos capazes de imaginar o que se passa constantemente
nos laboratórios de vivissecção, não
poderíamos dormir em paz. E em nenhum dia estaríamos
felizes e tranqüilos.
Dr. Ralph Bircher
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A DOG’S PLEA
(Author Unknown)
Treat
me kindly, my beloved friend, for no heart in all the world
is more grateful for kindness than the loving heart of me.
Do
not break my spirit with a stick, for although I should lick
your hand between blows, your patience and understanding will
quickly teach me the things you would have me learn.
Speak to me often, for your voice is the world’s sweetest
music, as you must know by the fierce wagging of my tail when
your footsteps falls upon my waiting ear.
Please take me inside when it is cold and wet, for I am a domesticated
animal, no longer accustomed to bitter elements. I ask no greater
glory than the privilege of sitting at your feet beside the
hearth. Keep my pan filled with fresh water, for I cannot tell
you when I suffer thirst.
Feed me clean food that I may stay well, to romp and play and
do your bidding, to walk by your side and stand ready, willing
and able to protect you with my life, should your life be in
danger.
And, my friend, when I am very old, and I no longer enjoy good
health, hearing and sight, do not make heroic efforts to keep
me going. I am not having any fun. Please see that my trusting
life is taken gently. I shall leave this earth knowing with
the last breath I draw that my fate was always safest in your
hands.
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