Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

 

 

 

 

Objetivo do Estudo

 

 

 

Muito sucintamente, este estudo tem por objetivo examinar as teorias religiosas do Dispensacionalismo (doutrina teológica e escatológica cristã) e do Arrebatamento (evento asseverativo que, segundo os que nele crêem, se realizará sem aviso preambular). Para aqueles que não conhecem estas matérias teológico-religiosas e desejarem informações complementares e mais alargadas, sugiro uma consulta às Páginas da Internet abaixo citadas, que foram, entre outras, as fontes das quais me socorri para elaborar este rascunho:

http://pt.wikipedia.org/
wiki/Arrebatamento

http://www.geocities.com/
Athens/Agora/8337/teologia6.htm

http://pt.wikipedia.org/
wiki/Dispensacionalismo

 

 

 

 

Deuses

 

 

 

A idéia ou o conceito de deus assumiu, ao longo dos séculos, várias concepções, evoluindo desde as formas mais primitivas provenientes das tribos da Antigüidade até as dogmáticas e autoritárias definições fideístas das religiões antigas, medievas, modernas e contemporâneas. Provavelmente, a primeira dessas concepções surgiu nos períodos Paleolítico e Neolítico (historicamente derivada das religiões suméria, védica e egípcia, as quais existiram por volta de 3.600 a.C.) quando começou a se manifestar um forte vínculo ecológico e espiritual com a Terra e com a Natureza, com os múltiplos ciclos observados e com a fertilidade. Nesse sentido, a adoração à deusa-mãe – Mãe-Terra ou Mãe-Cósmica – estabeleceu-se como a primeira religião humana. Em torno desse sentimento, formaram-se sociedades matriarcais centradas na figura feminina e em suas manifestações, bem como nos rituais, nas cerimônias e nos sacrifícios (de animais e humanos), que tinham como objetivo agradecer as benesses enviadas por essas divindades e/ou aplacar a ira divina, que castigava a Humanidade com alguma calamidade natural (tempestades, terremotos, furacões, enchentes, vulcões etc.).

 

As divindades, portanto, são entidades sobrenaturais, freqüentemente antropomórficas ou zoomórficas, usualmente com poderes sobre-humanos, cultuadas, tidas como santas, divinas ou sagradas, e/ou respeitadas por seres humanos. Uma divindade pode ser masculina, feminina, hermafrodita ou neutra, mas é usualmente imortal. Assume-se que uma divindade tenha personalidade e consciência, intelecto, desejos e emoções, em um sentido restritamente humano desses termos. Além disso, é usual que uma determinada divindade determine os aspectos do cotidiano humano, como o nascimento, as doenças, as vitórias, as derrotas, a morte, o tempo, o fado etc. É também comum atribuir às divindades ou a interações entre elas a criação do Universo e sua futura destruição. Daí decorrem múltiplas e deformadas criações mentais como, por exemplo, a Doutrina do Arrebatamento e o Dispensacionalismo. Enfim, os homens criam deuses, imolam, renunciam e se sacrificam por eles, acabam sendo mentalmente dominados por eles, e, finalmente, decidem negociar hipoteticamente com estes mesmos deuses por eles criados, perdendo o que há de mais importante na existência: a criatividade, o livre-arbítrio e a liberdade.

 

 

 

 

E assim, sucessiva e/ou paralelamente, foram aparecendo as mais variadas divindades com os mais variados poderes e as mais variadas atribuições. Na antiga religião egípcia (religião kemetica), que é monolátrica, há um deus supremo e único, que nunca foi representado por pinturas, desenhos ou esculturas, e se torna conhecido através de seus atributos – Neteru (masculinos) e Netert (femininos) como Amon (deus do ar), Anúbis (deus da morte), Anuket (deusa da água e da sexualidade), Atum (deus do Sol à tarde), Bastet (deusa da fertilidade e dos eclipses solares), Bes (deus da alegria e do prazer), Chu (deus dos homens, da luz, da perfeição, do calor e do ar seco), Geb (deus da Terra), Hapi (deus do Rio Nilo), Hathor (deusa das mulheres, do amor, da alegria, do céu, da dança e do vinho), Heka (junto a outras divindades, deusa criadora do Universo), Hórus (deus do céu), Iah (deus da Lua), Ísis (deusa do amor e da magia), Khnum (deus da criatividade), Maat (deusa da justiça, da verdade e do equilíbrio), Mafdet (deusa da justiça e dos reis), Meretseguer (deusa das serpentes), Meskhenet (deusa do parto), Min (deusa da fertilidade e das caravanas), Montu (deus da guerra), Nefertum (deus da beleza e dos perfumes), Néftis (deusa do deserto e da morte), Nekhbet (deusa da cidade de mesmo nome), Nut (deusa do céu), Osíris (deus da vegetação e do além), Ptah (deus criador do Universo, junto a outros deuses), Rá (deus supremo, do Sol da manhã e dos falcões), Satet (deusa das plantações), Sekhmet (deusa da guerra e das doenças), Serket (deusa dos escorpiões), Seth (deus da violência, da guerra, da desordem e das serpentes), Sia (deusa do conceito e da sabedoria), Sobek (deus da astúcia, da paciência e da crise), Sokar (deus da morte), Tefnut (deusa da umidade e das nuvens), Tot (deus da sabedoria) e Uadjit (deusa da vegetação). Na antiga religião grega os principais deuses são: Atlas (titã grego condenado por Zeus a suster o céu para sempre), Céos (titã da inteligência; foi casado com a titanide Febe e com ela teve Astéria, a deusa estrelar, e Leto, a deusa do anoitecer), Créos (representava os seres marítimos e seu poder destrutivo e envolvia as criaturas até hoje desconhecidas do mar das trevas), Cronos (divindade suprema da segunda geração de deuses), Febe (primeira deusa da Lua), Hipérion (deus solar primitivo), Jápeto (divindade desconhecia), Mnemosyne (divindade da enumeração vivificadora frente aos perigos da infinitude), Oceanus (o imenso rio que rodearia a Terra, personificado pelo titã de mesmo nome, filho de Urano e Gaia, que tinha um corpo formado por um torso de um homem, com garras de caranguejo tal qual chifres na cabeça e grande barba, terminando com a cauda de uma serpente), Prometeu (aquele que presenteou os homens com o fogo dos deuses), Réia (mãe de todos deuses do Olimpo; é uma deusa relacionada com a fertilidade), Téia (titã que deu à luz às divindades siderais), Tétis (personifica a fecundidade da água que alimenta os corpos e forma a seiva da vegetação), Têmis (guardiã dos juramentos dos homens e da lei), Afrodite (deusa da beleza e do amor), Ares (deus da guerra), Ártemis (deusa da Lua e da caça), Atena (deusa da sabedoria, da estratégia e da razão), Deméter (deusa da agricultura, principalmente para a colheita), Dioniso (deus do vinho e dos bacanais), Éolo (deus dos ventos), Eros (deus do amor), Hades (deus do submundo), Hefesto (deus ferreiro), Hera (rainha dos deuses), Hermes (deus mensageiro), Héstia (deusa dos laços familiares), Poseidon (deus dos mares), Zeus (deus-líder do panteão olímpico). Na antiga religião romana os principais deuses são: Angerona, Abeona, Aurora, Baco, Bellona, Caronte, Ceres, Céu, Cupido, Diana, Esculápio, Fama, Febo, Fortuna, Hora, Horas, Invidia, Iustitia, Jano, Juno, Júpiter, Líber, Libéria, Lupércio, Marte, Mercúrio, Minerva, Nemestrino, Netuno, Plutão, Proserpina, Quirino, Saturno, Vênus, Vesta, Vitória, Vulcano e Lúlio. Na antiga religião nórdica os principais deuses são: Aegir (deus do elemento líquido ligado à Natureza), Alfadur (deus supremo), Bragi (deus da sabedoria e da poesia), Buri (primeiro deus na antiga religião nórdica), Forseti (deus da justiça, da meditação e do conhecimento interior), Frey (deus da prosperidade, da fertilidade, da alegria, da paz e chefe da agricultura), Freya (deusa do sexo, da sensualidade, da fertilidade, do amor, da atração, da luxúria, da música, das flores, da magia, da adivinhação e da riqueza), Frigga (deusa da fertilidade, do amor e da união; é também o símbolo da doçura e a protetora da família, das mães e das donas-de-casa), Iduna (deusa da poesia), Jormungand (gigantesca serpente maior do que o Universo), Loki (deus do fogo), Njord (deus do mar), Nornas (um clã de deuses da antiga religião nórdica), Odin (deus governante de Asgard e senhor de todas as magias), Ran (governante do mar, senhora dos mortos e deusa do submundo e dos elfos escuros), Saga (deusa nórdica da história e dos poemas), Thor (deus representante das forças da natureza), e Tyr (deus do combate, do céu, da luz e dos juramentos). Na antiga religião yorubá, que antecede a religião kemética (do Antigo Egito) os principais deuses são: Olorun (deus de todos os deuses), Oxalá (deus da bondade e da paz), Oxalufan (quando Oxalá aparece como velho e sábio), Oxaguian (quando Oxalá aparece como jovem e guerreiro), Yemanjá (deusa mãe dos mares, dos lagos, das lagoas, da família, do casamento e das mentes humanas), Oxum (protetora dos recém-nascidos e deusa dos rios, do amor, do ouro e da riqueza), Oyá ou Yansã (deusa dos ventos e das tempestades; senhora dos mortos e dos raios), Ogum (deus da guerra, do ferro, dos metais, dos caminhos e do trabalho), Oxóssi (deus da caça e da fartura e senhor das florestas e dos animais), Omolu (deus da traformação, das doenças e da cura, senhor da morte e da Terra; é considerado o rei do mundo material, ligado aos ancestrais), Xangô (deus da justiça e da ordem, do fogo, dos raios e dos astros), Oxumarê (deus-serpente do arco-íris, das chuvas, das cores e dos movimentos), Nanã (deusa anciã da lama, dos pântanos, da chuva, da vida e da morte, mãe de Omolu), Ossaim (deus das ervas, das florestas, da magia e da medicina), Exú (mensageiro dos deuses e senhor da comunicação e das portas), Ibeji (deuses gêmeos das crianças, da alegria e da pureza), Iroko (deus das árvores e do tempo), Logunedé (deus hermafrodita da juventude, da pesca e da beleza), Obá (deusa da luta, da força, da paixão e da vitória), Yewá (deusa virgem dos horizontes, da beleza e da graça), Orumilá (deus dos destinos e da adivinhação), Olokun (deusa dos Oceanos e mãe de Yemanjá), Olossa (deusa dos lagos e irmã de Yemanjá), Orixá Oko (deus da agricultura, associado a Oxalá), Onilé (deusa da Terra e dos mercados), Ayrà (tipo de Xangô, dono do fogo e das fogueiras), Odudua (orixá também tido como co-criador do mundo, pai de Oranian e dos yorubas), Iyami-Ajé-Oshorongá (representam a sacralização da figura materna; a grande mãe-feiticeira), Oranian (orixá filho mais novo de Odudua; orixá dos yorubas) e Axabó (orixá feminino da família de Xangô. Na antiga religião védica os principais deuses (Mahadeva, formadores da Trimurti, ou Trindade Hinduista) são: Brahma (cria), Vishnu (preserva) e Shiva (destrói/transforma). A par da Trimurti, existe a Mahadeva (deusa maior, mãe dos Universos), que é Durga (ela é conhecida por 108 nomes e apresenta nove manifestações, entre as quais Parvati, esposa de Shiva e mãe de Ganesha; Lakshmi, Sarasvati, Ambika e Kali, a Negra. Há, ainda, os devas (deuses menores que os Mahadeva) Aditya, Mitra, Aryaman, Bhaga, Varuna, Daksha, Ansa, Indra, Savitri e Ganesha. Na antiga religião maia os principais deuses são: Ixchel, Ah Puch, Camazotz, Chac Mool, Huracane Kukulcán. Na antiga religião asteca os principais deuses são: Acolmiztli, Acolnahuacatl, Acuecucyoticihuati, Amimitl, Atl, Atlacamani, Atlacoya, Atlatonin, Atlaua, Ayauhteotl, Camaxtli, Centeotl, Centzontotochtin, Centzonuitznaua, Chalchiuhtlatonal, Chalchiuhtlicue, Chalchiutotolin, Chalmecacihuilt, Chalmecatl, Chantico, Chicomecoatl, Chicomexochtli, Chiconahui, Chiconahuiehecatl, Cihuacoatl, Cipactli, Citlalatonac, Citlalicue, Ciucoatl, Ciuteoteo, Civatateo, Coatlicue, Cochimetl, Coyolxauhqui, Ehecatl, Huehueteotl, Huitzilopochtli, Huixtocihuatl, Ilmatecuhtli, Itzlacoliuhque, ItzliItzpapalotl, Ixtlilton, Iztaccihuatl, Macuilxochitl, Malinalxochi, Mayahuel, Metztli, Mextli, Mictlan, Mictlantecuhtli, Mixcoatl, Nagual, Nahual, Nanauatzin, Omacatl, Omecihuatl, Ometecuhtli, Ometeotl, Opochtli, Patecatl, Paynal, Popocatepetl, Quetzalcóatl, Tlalocan, Tecciztecatl, Teoyaomqui, Tepeyollotl, Teteoinnan, Tezcatlipoca, Titlacauan, Tlahuixcalpantecuhtli, Tlaloc, Tlaltecuhtli, Tlazolteotl, Tlillantlapallan, Tloquenahuaque, Tonacacihuatl, Tonacatecuhtli, Tonantzin, Tonatiuh, Tzitzimime, Tzizimime, Toci, Ueuecoyotl, Xilonen, Xipe Totec, Xiuhcoatl, Xiuhtecuhtli, Xochipilli, Xochiquetzal, Xocotl, Xolotl e Yacatecuhtli. Na antiga religião inca os principais deuses são: Aqlla, Apu, Apu Catequil, Apu Illapu, Apu Punchaw, Ataguchu, Cavillaca, Chaska, Chaska Quyllur, Kuka Mama, Copacati, Iqiqu, Hanan Pacha, Waqas, Apu Inti, Ka-Ata-Killa, Kay Pacha, Kon, Mama Hallpa, Mama Qucha, Mama Uqllu, Mama Pacha, Mama Killa, Manco Capac, Unu Pacha Kuti, Pacha Kamaq, Paria Qaqa, Supay, Uku Pacha, Urcaguary, Vichama, Viracocha, Wichama e Sara Mama. Na antiga religião tupi-guarani os principais deuses são: Abacai, Andurá, Anhangá, Chandoré, Guaraci, Iara, Jaci, Sumé, Tupã e Rudá. E na antiga religião tolkieniana os principais deuses são: Eru Ilúvatar (o deus supremo) e Valar (deuses menores, essencialmente anjos, criados do pensamento de Eru).

 

Entretanto, a mais elementar dialética ascendente (processo de elevação da alma que parte da realidade concreta em direção ao mundo inteligível e, finalmente, à idéia de Bem) – resistindo às sugestões ilusórias do sensível para buscar uma pura e incorrupta relação inteligível – impõe este simples raciocínio: metafraseando Serge Raynaud de la Ferrière (1916-1962), pode-se argumentar que, em qualquer tempo, não podem coexistir harmoniosamente dois Princípios Constitutivos do Universo, isto admitindo que haja um Princípio Constitutivo do Universo. Se houvesse, pois, dois Princípios, ou seriam diferentes ou seriam iguais. Se fossem diferentes, anular-se-iam mutuamente; se fossem iguais, seriam idênticos, como se um só houvesse.

 

A multiplicação e a proliferação de deuses é produto da humana ignorância, que quer porque quer que exista algo intangível que lhe seja superior, onicriador, onissapiente, onividente, onipresente, onibenevolente, oniprovidente, onipotente, onietceteraetal, ainda que a onipotência (ou onipoderosidade) englobe as categorias anteriores. Enfim, o fato é que, desde a mais remota Antigüidade, sempre esteve presente o deus-guerra-para-suplício-da-Humanidade. Daí, como contrabalanço, o aparecimento progressivo de neo-religiões (Santo Daime, Seicho-no-iê, Perfect Liberty, Igreja Messiânica etc.), de fraternidades, de organizações místicas, de ONGs etc. Sob determinada ótica, isto é muito bom. Queiram os poderosos ou não, esse deus-infernal-neoliberalista que acabou sendo galivado, que tanto sofrimento tem causado à Humanidade, será dissolvido. Esta transmutação, de certa forma, já começou com a crise econômico-financeira internacional a que estamos todos assistindo, que não deixa de ser uma espécie de prolegômenos para o Teocientificismo que virá.

 

 

 

 

 

 

Teoria Dispensacional
(Dispensacionalismo)

 

 

 

 

 

 

De acordo com o Conciso Dicionário de Teologia Cristã, o Dispensacionalismo é um sistema de interpretação bíblica e teológica que divide a ação de deus na história em diferentes períodos que são por Ele administrados em bases diferentes. Envolve uma interpretação literal da Escritura, uma distinção entre Israel e a Igreja e uma escatologia pré-milenarista e pré-tribulacionista. O Dispensacionalismo (linha teológica defendida pela grande maioria dos evangélicos das Américas) é uma doutrina teológico-escatológica cristã que afirma que a Segunda Vinda de Jesus Cristo ou Parúsia (do grego Parousía) será um acontecimento que se dará no mundo ou plano físico, envolvendo o Arrebatamento e um período de sete anos de tribulação, após o qual ocorrerá a batalha do Armagedon e o estabelecimento do Reino de deus na Terra. O Dispensacionalismo, como um sistema, resulta de uma interpretação pré-milenarista da Segunda Vinda de Cristo, e, geralmente, é uma interpretação pré-tribulacional da Doutrina do Arrebatamento. É, enfim, uma interpretação de vários livros bíblicos, como, por exemplo, o Apocalipse ou Livro da Revelação sobre o futuro da Humanidade. Trata-se de um momento no qual Jesus resgataria os salvos (ou eleitos) para o reino dos céus – Nova Jerusalém – deixando na Terra os demais seres humanos que não o aceitaram como Salvador. De acordo com a maioria das pessoas que advoga esta tese, após o Arrebatamento, haverá um grande caos na Terra durante 7 anos; este período é chamado de Grande Tribulação. Após os sete anos de tribulação, Jesus voltaria novamente em companhia dos que foram salvos para reinar no planeta Terra por mil anos (Reino Milenal).

 

Os dispensacionalistas entendem que a Bíblia esteja organizada em sete dispensações, a saber: Dispensação da Inocência ou Dispensação Edênica (Gênesis, I, 28 a III, 6), Dispensação da Consciência (Gênesis, IV, 1 a VIII, 14), Dispensação do Governo Humano (Gênesis, X, 25, XI, 10 a 19 e XII, 1), Dispensação Patriarcal ou Dispensação da Promessa (Gálatas, III, 17 e Hebreus, XI, 9 a 13), Dispensação da Lei (Êxodo, XVIII, 2 a Atos, I, 26), Dispensação da Graça ou Dispensação da Igreja (Atos, II, 1 a Apocalipse, XIX, 21) e a Dispensação do Reino Milenal ou Dispensação da Plenitude dos Tempos (Apocalipse, XX, 4 e XX, 6).

 

A Dispensação da Inocência ou Dispensação Edênica designa o período de relacionamento de deus com Adão e Eva antes da queda. O homem foi colocado em um ambiente perfeito, paradisíaco, sujeito a uma lei simples e advertido das conseqüências da desobediência. Como deu ouvidos à serpente e desobedeceu, passou a padecer tudo o que possa ser imaginado e mais um pouco. Talvez, se não tivesse dado bola para o réptil escamado e desobedecido, não haveria nem Dispensacionalismo, nem Arrebatamento, nem inferno. Mas, simbolicamente, também não se libertaria do paraíso e nem chegaria aonde chegou. Mas isto é um outro papo.

 

A Dispensação da Consciência estende-se desde a queda (boquejo da maçã) até o dilúvio, tendo durado cerca de 1.656 anos. Neste tempo, os homens expulsos do Éden, conhecedores do bem e do mal, podiam seguir a direção do seu próprio Coração, mas corromperam-se a tal ponto, que deus enviou o dilúvio. Pela sua desobediência, o homem chegou a ter um conhecimento pessoal e experimental do bem e do mal – do bem como a obediência e do mal como a desobediência. Mediante este conhecimento, a sua consciência acorda. Expelido do Éden, o homem passou a ser responsável para fazer todo o bem que conhecia, de se abster de todo o mal que lhe cercava e de se aproximar de deus mediante o sacrifício. O resultado desta segunda prova do homem está registrada em Gênesis, VI, 5 e a Dispensação da Consciência terminou com o Dilúvio sobre o mundo dos ímpios.

 

A Dispensação do Governo Humano perdurou cerca de 427 anos, desde o tempo do dilúvio até a dispersão dos homens sobre a superfície da Terra, sendo consolidada com a chamada de Abraão.

 

A Dispensação Patriarcal ou Dispensação da Promessa teve início com a chamada de Abraão, cerca de 1.963 a.C., ou seja, 427 anos depois do dilúvio. Sua duração foi de 430 anos. Por meio dela, Abraão e seus descendentes vieram a ser herdeiros da Promessa. Este interlúdio durou até a saída do povo de Israel do Egito (Êxodo, XVIII).

 

A Dispensação da Lei designa o período da história desde a outorga da Lei a Moisés no Sinai até o Pentecoste dos Atos dos Apóstolos. Esta Dispensação durou cerca de 1.430 anos. Em Gálatas, III, 24 e 25, Paulo adverte que a Dispensação da Lei teve um caráter prospectivo e apontava para o Cristo (Interior).

 

Dispensação da Graça ou Dispensação da Igreja é o período que se estende desde a crucificação de Jesus até a sua Segunda Vinda. Esta dispensação está relacionada com a Nova Aliança do Sangue de Cristo. Tal qual Moisés foi mediador da Aliança Mosaica, assim Cristo é o mediador da Nova Aliança (que, misticamente, deve ser entendida como a Aliança entre o Eu Objetivo, mortal, e o Mestre-deus-Interior, imortal). Existe, portanto, um contraste entre a Dispensação da Lei e a Dispensação da Graça. A Graça de deus em Jesus Cristo – encontra os pecadores e os justifica. Com exceção do Quarto Mandamento do Decálogo1, os outros foram reafirmados na Nova Aliança.

 

A Dispensação do Reino Milenal ou Dispensação da Plenitude dos Tempos refere-se ao Reino final de Cristo no milênio terrestre. (Apocalipse, XX).

 

Há, ainda uma oitava Dispensação (que não é considerada uma Dispensação por algumas escolas dispensacionalistas): a Dispensação da Tribulação, que irá desde o Arrebatamento da Igreja até o Armagedon.

 

Um dos principais desafios que o Dispensacionalismo enfrenta hoje, como informa o Bacharel em Teologia Ministerial Anísio Renato de Andrade em seu trabalho de Escatologia, O Dispensacionalismo, é o desenvolvimento de uma posição que especifique com clareza como as ordens de uma dispensação anterior se aplicam aos crentes de uma dispensação sucessiva. Evidentemente, se a Teoria Dispensacional é correta, então ela representa um poderoso instrumento hermenêutico, sendo decisivo para podermos interpretar as promessas e as ordens bíblicas corretamente. Por outro lado, se a Teoria Dispensacional é incorreta, então, aquele que ensina tais distorções acabará atraindo para si retribuições pesadíssimas, e não será conhecido como misericordioso, como limpo de Coração ou como pacífico, e, muito menos, poderá ser chamado de filho de deus. (Confira Evangelho de São Mateus, V, 9).

 

Os dispensacionalistas prevêem que haverá o desenvolvimento do seguinte quadro: 1º - Israel, a nação judaica, estará no centro do plano divino para a Humanidade. Restaurada para a Palestina, Israel reconstruirá o Templo e restabelecerá os sacrifícios levíticos exigidos pela Lei Mosaica; 2º - o poder político internacional será exercido pelo governador satânico – o Anticristo, também chamado a Besta ou Homem da Iniqüidade (I João, IV, 3, Apocalipse, XIII e II Telassonicenses, II, 3); 3º - o Catolicismo apóstata se aliará com o Anticristo (Apocalipse, XVII) e prosperará durante um tempo; 4º - o pecado aumentará entre os homens; 5º - a ira de deus será derramada sobre a Terra em uma série de julgamentos cataclísmicos; e 6º - quando a Besta (Anticristo) romper com a nação israelita, provocará uma crise internacional que atingirá seu auge na guerra do Armagedon. Tudo culminará no fim dos sete anos da tribulação com a vinda de Jesus Cristo com seus santos (a Parúsia). Após a Parúsia, o reino do Anticristo será destruído e Cristo passará a reinar sobre a Terra.

 

Todavia, ainda fazendo referência a Anísio Renato de Andrade, há muita inomogeneidade entre pré-milenaristas históricos e dispensacionalistas, como, por exemplo, a distinção absoluta entre Israel e a Igreja e a possibilidade de um Arrebatamento secreto antes da tribulação. Entre os próprios dispensacionalistas há também diferenças inconciliáveis de opiniões: alguns chegam ao extremo de vislumbrar uma dispensação posterior ao Reino Milenal. Afirmam que, nesse tempo, toda a criação será alcançada pelo ministério de Cristo. Parecem querer incluir aí nessa redenção todos os seres humanos e celestiais, mesmo aqueles que houverem sido condenados ao fogo eterno – inclusive o próprio Satanás! Mas há uma concordância generalizada: Cristo reinará neste mundo após sua Segunda Vinda e cumprirá o propósito de deus previsto pelos profetas do Antigo Testamento e por João, no Apocalipse.

 

Enfim, seja como for, as Dispensações não são caminhos para a salvação; teologicamente, apenas são maneiras pelas quais deus interage com o homem. O conceito refere-se ao método divino de lidar com a Humanidade e de administrar a verdade em diferentes períodos de tempo, ainda que tudo isto tenha sido, por assim dizer, tão-somente uma obra criacionístico-mental elaborada pelo homem, pois, já que não acredita ou tem confiança em si mesmo, precisa, seja lá do jeito que for, acreditar em algo que seja onipotente e presumidamente superior a ele. E daí, entre outras invencionices, deriva o Arrebatamento.

 

 

 

 

Doutrina do Arrebatamento

 

 

 

 

 

 

O Arrebatamento (conceito popularizado em anos recentes, tanto pelo avanço do esforço missionário protestante quanto pela difusão de obras de ficção, das quais a mais notável é a série Left Behind, Deixados Para Trás, obra ficcional de autoria de Tim LaHaye e Jerry B. Jenkins, de temática cristã, que narra os últimos dias na Terra após o Arrebatamento da Igreja de Cristo) é um conceito religioso que afirma que Jesus virá buscar a sua Igreja, literalmente, tirando-a da Terra e elevando-a ao céu. Segundo alguns, o Arrebatamento só será percebido porque milhões de pessoas desaparecerão da face da Terra. Durante este acontecimento, Cristo não será visível nesse momento para os que aqui ficarem, pois esta ainda não é Sua Segunda Vinda à Terra, e, sim, o evento do Arrebatamento da Igreja, que durará sete anos.

 

O conceito de Arrebatamento está presente em algumas interpretações de escatologia cristã, inclusive o Dispensacionalismo, acima rapidamente examinado. É uma interpretação de vários livros bíblicos, como, por exemplo, o Apocalipse (ou Livro da Revelação), revelado dramaticamente ao Apóstolo João, na Ilha de Patmos2, sobre o futuro da Humanidade. Trata-se de um momento, conforme explicado mais acima, no qual Jesus resgataria os convertidos para a Nova Jerusalém, deixando na Terra os demais seres humanos que não O aceitaram como o Agnus Dei. Nas liturgias católica e anglicana, o Agnus Dei é recitado ou cantado durante a fração do Pão Eucarístico, tendo sido introduzido na celebração da Eucaristia pelo Papa Sérgio I (687 - 701) e baseada em João I, 29. A forma latina é:

 

Agnus Dei,
qui tollis peccata mundi,
miserere nobis.

Agnus Dei,
qui tollis peccata mundi,
miserere nobis.

Agnus Dei,
qui tollis peccata mundi,
dona nobis pacem.
3

 

De acordo com a maioria das pessoas que advogam a heteróclita tese do Arrebatamento, haverá um grande caos na Terra durante 7 anos (3 anos e meio de falsa paz e 3 anos e meio de guerras), com o governo do Anticristo (líder político mundial), do Falso Profeta (líder religioso ecumênico) e da Besta 666 (o deus da religião do futuro). Este período é chamado de Grande Tribulação. Após estes sete anos de vicissitudes e de imprevisibilidades, Jesus voltaria novamente, junto com os salvos, para reinar no planeta Terra por mil anos (Apocalipse, XX, 1 a 6). Após o milênio, irá acontecer o Juízo Final (Apocalipse, XX, 7 a 15) e a construção do novo céu e da nova Terra (Apocalipse, XXI, 1 a 8). Segundo Gilberto da Luz Rocha, no fim dos mil anos, o diabo será novamente solto sobre a Terra por um breve tempo, e muitos ainda se perderão e irão para o inferno, pois a carne prima pelo prazer, mesmo momentâneo. O Coração do homem – mesmo sob o governo perfeito de Jesus Cristo – pode mostrar-se não-convertido, e, com isso, muitos não se salvarão, pois a natureza humana é basicamente pecaminosa.

 

Particularmente, a exegese católica não crê em um Arrebatamento nos termos acima referidos e tampouco nos mil anos, literalmente falando, que consistiriam no lapso de tempo entre a Ascensão de Jesus e os tempos em que vivemos, mas, sim, na Parúsia, que é a Segunda Vinda de Jesus Cristo no final dos tempos e Sua manifestação gloriosa no mundo para julgar pessoalmente cada homem segundo sua fé e suas obras. Os justos seriam salvos e gozariam a vida eterna, a criação será renovada e os maus serão condenados à eternidade sem deus – que é o inferno.

 

 

 

 

Conclusão e Reflexões Finais

 

 

 

 

 

 

 

 

Da agnosia ao entendimento, das trevas à LLuz, para todos nós, há um longo e árduo caminho a ser percorrido. Entretanto, a questão é: o que é feito neste entretempo? Buscamos compreender e lutamos por nossa Liberdade Espiritual e Sideral ou ficamos à mercê dos exegetas autonomeados e dos exploradores-parasitas de sempre, como o balão que voa à mercê do vento?

 

 

 

 

Não adianta nos vangloriarmos por termos vencido os Períodos de Saturno, Solar e Lunar, porque é agora, nesta segunda metade Período Terrestre, que a porca torce o rabo, pois, o homem, por mérito e sucessivamente, adquiriu seu Corpo Denso (Época Polar), seu Corpo Vital (Época Hiperbórea), seu Corpo de Desejo (Época Lemúrica), sua mente (Época Atlante) e suas faculdade racional e consciência de vigília (atual Época Ária). Ora, esta faculdade racional é, por assim dizer, uma faca de dois gumes, pois podemos fazer cortes benéficos como também podemos fazer cortes fatais.

 

 

 

 

 

O fato é que a racionalidade irracional pode criar o que bem quiser, de armas químicas e biológicas a bombas nucleares, de sacis-pererês e mulas-sem-cabeça a deuses. No caso das criações zoomórficas e antropomórficas de deuses, por incrível que possa parecer, a coisa criada acaba adquirindo o poder de uma bomba nuclear, porque qualquer forma-deus engendrada pelo homem acaba se tornando capaz de produzir os mais variados constrangimentos no plano físico, em uma espécie de mão e contramão: a mão do homem cria; a contramão do deus criado constrange. Assim, a criação humana de um deus coletivo, egregórico, acaba se voltando contra o próprio homem, pois esta forma-deus adquire autoconsciência, que é alimentada pela confraria que a adota, insuflando e inspirando, pelo lado esquerdo, as mais variadas degradações e aviltamentos, geralmente impercebidos por seus criadores, adoradores e mantenedores, do tipo rituais sacrificatórios, inquisições, flagelações, degolamentos etc. A idealização do Arrebatamento, que não deixa de ser uma forma de inquisição (pois os pretensos hereges e feiticeiros não serão arrebatados), por exemplo, tende a fortalecer, principalmente, as formas-deus que estão no plano astral de planetas.

 

É lamentável! O pior é que os sabidões de sempre se aproveitam da ignorância e da credulidade dos despreparados para absurdamente se locupletarem. Impõem todo tipo de oblações, dízimos, oferendas, contribuições e sacrifícios, através de mecanismos sórdidos cujas colas e aderências têm por base, por um lado, o medo do demônio e do inferno, e, por outro, a salvação e o arrebatamento. Ora, convenhamos: que se acredite em deus, tudo bem, nada contra, sem qualquer julgamento de valor; mas que se acredite que deus seja capaz de abarbarizar, punir e condenar suas próprias criações é um despautério sesquipedal! Como é possível que alguém possa admitir que qualquer deus possa arrebatar uns e condenar ao inferno outros? Eu não consigo sequer mastigar essas baboseiras, que dirá engoli-las.

 

Mas, acho que me enganei! Sim, os deuses – quaisquer deuses – são capazes de abarbarizar, de punir e de condenar suas próprias criações! Os deuses – quaisquer deuses – são capazes, sim, de arrebatar uns para um paraíso de delícias, para a mansão divina da felicidade e da glória eterna (como dizia São Francisco de Sales), e de julgar e condenar ao inferno outros. Sabem por quê? Porque as formas-deus criadas pelos homens, obrigatoriamente, têm sentimentos humanos! No processo de criação de um deus, o homem, voluntariamente ou involuntariamente, transfere para esse mesmo deus seus ódios e suas paixões, suas compreensões e suas incompreensões, seus conceitos e seus desconceitos, seus issos e seus aquilos. Logo, este mesmo deus, considerando como teatro o planeta Terra, depois de criado, quando inspira um de seus criadores, seja lá para o que for, só pode devolver o que lhe foi oferecido, só pode devolver aquilo com o qual foi fabricado, só pode influenciar com sentimentos humanos. É por este motivo que muitos deuses criados pelo homem gostam de liturgias e de carranças, de reparações e de vinganças, de sangueiras e de matanças. Em resumo: os deuses nada mais são do que pensamentos-cascões astrais autoconscientes criados pelo homem.

 

Pense nisto: se uma determinada confraria que presta culto e venera um determinado deus desaparecesse, por qualquer motivo, integralmente da face da Terra ou de um outro planeta qualquer da Terceira Dimensão, o deus por ela reverenciado acabaria por ser entropizado e desapareceria, como entidade, do Plano Astral do planeta em que operava. Por isto, ao dar início a este estudo, fiz questão de apresentar uma lista considerável dos mais diversos deuses da Antigüidade. Todavia, alguém poderia perguntar: e quanto aos Registros Akáshicos? Nos Registros Akáshicos ficaria apenas o arquivo da existência do deus entropizado – uma espécie, por assim dizer, de back-up fotográfico sem operacionalidade ou atuação efetiva.

 

Penso que as explicações que dei (que poderão incomodar a alguns ou a muitos, e, por isto, peço perdão) sejam mais ou menos suficientes, ainda que eu pudesse continuar a debater este tema, com outros exemplos, por mais alguns quilobytes. Mas foi por todos estes motivos que comecei este estudo afirmando: os homens criam deuses, imolam, renunciam e se sacrificam por eles, acabam sendo mentalmente dominados por eles, e, finalmente, decidem negociar hipoteticamente com estes mesmos deuses por eles criados, perdendo o que há de mais importante na existência: a criatividade, o livre-arbítrio e a liberdade. Trocam tudo isto e o resto por dependências, por prisões e por condicionamentos. Trocam tudo isto e o resto por genuflexões, por obediência cega e por adiamentos. Trocam tudo isto e o resto por hipoteticidades, por conjecturas e por instáveis castelos de cartas.

 

 

 

 

 

 

Como penúltimo parágrafo deste estudo, argüirei o seguinte: não adianta o argumento de que o homem é detentor de livre-arbítrio, e, assim, é responsável pelo bem e pelo mal que praticar. Isto é assim e não é assim. Admitindo que o homem tenha sido criado por um deus qualquer – o que contraria a argumentação que usei de que os deuses são criados pelo homem, mas que serve particularmente bem para a especulação a seguir – se um pai dá uma carabina a uma criança, e ela, inadvertidamente, mata uma pessoa, de quem é a responsabilidade? Ora, no tempo cósmico, que é tempo e que não é tempo, somos todos meio que crianças imberbes incompetentes e inexperientes. O resto, não importa se você é religioso ou se não é, poderá concluir. Mas não posso deixar de repetir: acreditar que um deus qualquer seja capaz de cometer um barbarismo, de infligir pena ou castigo e/ou de imputar culpa às suas próprias criações é um despautério sesquipedal! Como é possível que alguém possa admitir que qualquer deus possa arrebatar uns (escolhidos e eleitos) e condenar à danação eterna outros (segregados e desamados)? Todavia, lembrando Epicuro de Samos (341 a.C. – 270 a.C.), filósofo grego do período helenístico, com ele, pondero e pergunto: Ou deus quer impedir o mal e não pode, ou pode e não quer, ou não pode e nem quer, ou quer e pode. Se quer e não pode, é impotente. Se pode e não quer, é perverso. Se não pode e nem quer, é impotente e perverso. Se quer e pode, por que não o faz?

 

Só há uma maneira de nos alforriarmos de todas estas coisas: construirmos diurnalmente o deus de nossos Corações. É isto que eu desejo para você, para todos e para mim. Se você ainda não teve oportunidade de ler, eu o convido para dar uma espiada em um trabalho que escrevi há algum tempo: Sanctum Sanctorum (Sanctum Cordis). O endereço é:

http://paxprofundis.org/livros/
sanctum/sanctorum.htm

 

 

 

 

 

 

 

 

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Notas:

1. Quarto Mandamento: Lembra-te de santificar o dia de sábado: trabalharás durante seis dias e farás toda a tua obra. Mas, no sétimo dia, que é um repouso em honra do Senhor teu deus, não farás trabalho algum.

2. Está escrito no próprio Apocalipse: Eu, João, vosso irmão e companheiro na tribulação, no reino e na paciência em Jesus Cristo, estive na Ilha chamada Patmos por causa da Palavra de deus e do Testemunho de Jesus. Um dia de domingo, fui arrebatado em Espírito, e ouvi por detrás de mim uma grande voz, como de trombeta, que dizia: — 'O que vês, escreve-o em um livro, e envia-o às Sete Igrejas que há na Ásia: à Igreja de Éfeso, à Igreja de Esmirna, à Igreja de Pérgamo, à Igreja de Tiatira, à Igreja de Sardes, à Igreja de Filadélfia e à Igreja de Laodicéia.'

3. Cordeiro de deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.

 

Páginas da Internet consultadas:

http://www.ceismael.com.br/
filosofia/filosofia012.htm

http://www.rdpizzinga.pro.br/livros/
laferriere/laferriere.html

http://pt.wikipedia.org/
wiki/Per%C3%ADodo_Terrestre

http://pt.wikipedia.org/
wiki/Cordeiro_de_Deus

http://www.geocities.com/
kidgospel/webs/fotodoarrebat.htm

http://www.arrebatamento.com.br/

http://falandodabiblia.blogspot.com/
2008/08/polmica-do-arrebatamento.html

http://pt.wikipedia.org/
wiki/Arrebatamento

http://www.geocities.com/
Athens/Agora/8337/teologia6.htm

http://www.gotquestions.org/
Portugues/dispensacionalismo.html

http://pt.wikipedia.org/
wiki/Anexo:Lista_de_divindades

http://pt.wikipedia.org/
wiki/Divindade

 

Fundo musical:

Limelight
Compositor: Charles Chaplin

Fonte:

http://www.vidailuminada.com.br/
musicas_instrumentais/musicas_instrumentais.htm