Maçonaria
Egípcia Regeneração
Moral da Humanidade.
Os
Poderes Espirituais só devem usados para o bem do mundo,
e não para a gratificação da curiosidade ociosa.
A
fonte do meu Conhecimento é: 'in Verbis, in herbis, in Lapidibus.'
[Nas
palavras, nas ervas, nas pedras].
A
LLuz vem do Oriente; a Iniciação, do Egito.
O
Conhecimento [Sabedoria
ShOPhIa]
é adquirido pelo preenchimento de nossos Corações
e mentes com a Grandeza, a com Sabedoria e com o Poder da Divindade,
aproximando-nos Dela através de nosso fervor.
'Qui
agnoscit mortem, cognoscit artem.' Aquele que tem conhecimento sobre
a morte, conhece a arte de dominá-la.
Nós,
os Grandes Cophtas, fundadores e Grão-mestres da Suprema
Maçonaria Egípcia em todas os quadrantes orientais
e ocidentais do Globo, damos ciência a todos aqueles que verão
o que está aqui presente, que em nossa estada em Lyons muitos
membros deste Oriente que seguem o rito ordinário, e que
carregam o título de “Sabedoria”, tendo manifestado
a nós seu ardente desejo de se submeterem ao nosso governo
e de receberem de nós a Illuminação e os Poderes
necessários para conhecerem e propagarem a Maçonaria
em sua verdadeira forma e pureza original, atendemos aos seus pedidos,
persuadidos de que, aos lhes fornecermos sinais de nossa boa vontade,
conheceremos a grata satisfação de termos trabalhado
para a glória do Eterno e para o bem da Humanidade. Em
aditamento, instruímos cada um dos irmãos que andem
constantemente no estreito caminho da virtude, e que mostre, pela
propriedade desta conduta, que conhecem e amam os preceitos e o
propósito de nossa Ordem.
O
desconhecido Grão-mestre da verdadeira Maçonaria lançou
seus olhos sobre os Philalétheanos... Tocado pelo sincero
reconhecimento de seus desejos, ele se digna estender sua mão
sobre eles, e consente em lhes conceder um raio de Luz dentro da
escuridão de seu templo. É o desejo do Desconhecido
Grão-mestre provar a eles a existência de um Deus –
a base de sua fé, a dignidade original do homem, seus poderes
e destino... É por atos e fatos, pelo testemunho dos sentidos,
que eles conhecerão Deus, o Homem e as coisas espirituais
intermediárias (princípios) existentes entre eles,
dos quais a verdadeira Maçonaria dá os Símbolos
e indica o Verdadeiro Caminho. Que eles, os Philaléthes,
abracem as doutrinas desta Verdadeira Maçonaria, submetam-se
às normas de seu chefes e adotem sua constituição.
Mas, acima de tudo, que o Santuário seja purificado. Saibam
os Philaléthes que a Luz pode apenas descer dentro do Templo
da Fé (baseada no conhecimento), não dentro do templo
do Ceticismo. Lancem às chamas as vaidades acumuladas em
seus arquivos, pois, é apenas sobre as ruínas da Torre
da Confusão que o Templo da Verdade poderá ser erigido.
Saibam
que não estamos trabalhando para um homem, porém para
toda a Humanidade. Saibam que desejamos destruir o erro –
não somente um simples erro, porém todos os erros.
Saibam que esta política é dirigida não contra
exemplos isolados de perfídia, porém, contra todo
um arsenal de mentiras.
Todas
as religiões são iguais.
A
intolerância religiosa é desprezível.
Não
venho de nenhum lugar; não pertenço a tempo algum.
Fora do tempo, meu ser espiritual vive sua existência eterna.
E, se me retiro em minha consciência e retrocedo ao longo
do curso das idades, e se levo meu espírito até uma
forma de existência que está muito longe da pessoa
que vocês vêem diante de si, então, me torno
um com meu ser espiritual. Enquanto estou conscientemente participando
do Ser Absoluto, estou, ao mesmo tempo, ajustando minha atividade
às circunstâncias. Meu nome é o nome da minha
função, e eu a escolhi porque sou livre. Meu país
é aquele em que eu estiver trabalhando em um dado momento.
Não nasci da carne nem da vontade de seres humanos. Nasci
do Espírito. Meu nome é coisa minha, e é este
com o qual escolhi aparecer diante de vocês; este é
o nome que quero. O nome da minha juventude (.....), este eu o deixei
como uma roupa velha que não tem mais utilidade para mim.
Todos
os povos são meus irmãos; todos os países são
amados por mim. Estou viajando para que, por toda parte, o Espírito
possa descer e encontrar um lugar entre vocês. Peço
aos reis, cujo poder eu respeito, apenas hospitalidade em seus países,
e quando a recebo, trabalho para estimular, no que é possível,
as boas ações.
Em
cada lugar a que vou, largo uma parte de mim mesmo, deixando a vocês
uma pequena claridade, um pequeno calor, uma pequena força;
até que, por fim, eu esteja definitivamente no final da minha
carreira, no momento em que a Rosa florescer na Cruz.
Como
potencialidade, Deus habita no homem (o Eu Superior), em todos os
seres vivos e mesmo átomo.
O
Templo está em toda parte... A Palavra [Verbum
Inenarrabile et Dimissum]...
procurai-A em vós...
Sempre
se deve avançar, sempre se deve semear e sempre se deve deixar
que os outros recolham a safra.
Amar
e adorar o Eterno, de todo o coração; amar e servir
ao próximo, fazendo-lhe todo o bem de que se for capaz; consultar
a própria consciência, em todas as ações.
No
Egito, recebi a Gnose que Illumina meu Ser Interior.
Tudo
é uma estrada para a comunhão com o Deus Interior.
Você
diz que quer a verdade. Eu a estava apresentando, e você a
desprezava.
Uma
vez que você prefere uma pilha de livros... minha missão
não é educá-lo.
Observação:
Alessandro,
Conde Cagliostro, (?) Palermo, 2 de junho de 1743 – San Leo,
26 de agosto de 1795 (?), foi Iniciado e iniciador, peregrino de
andanças sem-fim, Alquimista, Místico, Mestre Maçom,
médico, farmacêutico, curador de doenças do
corpo e da alma, poliglota, venerado por nobres e por indigentes
e, de alguma forma, vinculado ao Movimento Rosacruz do seu tempo,
sempre cumprindo, por onde passava, um nobre ideal: Servir. Sobre
Cagliostro, foi escrito: Reconheçam
as marcas do amigo da Humanidade. Cada dia é marcado por
novo benefício. Ele prolonga a vida e socorre o indigente.
O prazer de ser útil é sua única recompensa.
Sua existência foi dedicada ao serviço da Humanidade
e à esperança da imortalidade espiritual. Cagliostro
foi um dos Instrutores da Humanidade.