É O SAMSARA REMOENDO

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

 

 

 

Construímos estátuas de neve, e choramos ao ver que derretem.

Walter Scott

 

 

 

 

 

 

 

 

É a contenda crida justa...

É a mais-valia não-frusta...

É não-sei-quem que perdoa...

É o tromba-longa que voa...

 

Esperanceie o quanto quiser,

porém, sapo não vira mulher,

quem dorme não será inserto,

da névoa não virá O Encoberto.1

 

É mortalidade justificada...

É intolerância desvairada...

É livre-arbítrio sem respeito...

 

Esperanceie o quanto quiser,

porém, sapo não vira mulher,

quem dorme não será inserto,

da névoa não virá O Encoberto.

 

É o assassínio dos golfinhos...

É o chorar dos Pequenininhos...

É a corrupção descontrolada...

 

Esperanceie o quanto quiser,

porém, sapo não vira mulher,

quem dorme não será inserto,

da névoa não virá O Encoberto.

 

É o Taliban talidesmantelando...

É o Ocidente se encagaçando...

É o Bashar que não larga o osso...

É o povão rezando: — Pai-nosso...

 

Esperanceie o quanto quiser,

porém, sapo não vira mulher,

quem dorme não será inserto,

da névoa não virá O Encoberto.

 

É o conluio para prejudicar...

É a conjuração para dominar...

É a bala (que não é) perdida...

É a vida apartada da Santa Vida...

 

Esperanceie o quanto quiser,

porém, sapo não vira mulher,

quem dorme não será inserto,

da névoa não virá O Encoberto.

 

É o beatinho que sangra...

É o monstrinho na angra...

É o milagrinho que cura...

É o ETzinho que dá paúra...

 

Esperanceie o quanto quiser,

porém, sapo não vira mulher,

quem dorme não será inserto,

da névoa não virá O Encoberto.

 

É o cramulhano que tenta...

É o valimento da água-benta...

É o fantasma estroboscópico...

É o encantamento apocópico...

 

Esperanceie o quanto quiser,

porém, sapo não vira mulher,

quem dorme não será inserto,

da névoa não virá O Encoberto.

 

É o deliramento profético...

É o sobrenatural morfético...

É o sem-sentido acolhido...

É o Eu-sou Interno banido...

 

Esperanceie o quanto quiser,

porém, sapo não vira mulher,

quem dorme não será inserto,

da névoa não virá O Encoberto.

 

É o samsara remoendo...

É o homem-aí morrendo...

É a triste Rosa na Cruz...

São as trevas sem LLuz...

 

Esperanceie o quanto quiser,

porém, sapo não vira mulher,

quem dorme não será inserto,

da névoa não virá O Encoberto.

 

Cada um será o que quiser.

Mas, sopa é tomada de colher,

o sim tem igual valor que o não,

há um Sol em nosso Coração.

 

Mas, quem cismar de dormir

Apenas o trabalho e o mérito

poderão endireitar o pretérito.

 

Quousque tandem arrelia?

Quousque tandem teimosia?

Quousque tandem descaso?

Quousque tandem só ocaso?

 

 

 

 

 

 

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Nota:

1. Para saber mais sobre O Encoberto, por favor, consulte o texto Sebastianismo (O Mito Sebastianista), de minha autoria, no endereço:

http://paxprofundis.org/livros/sebastiasnismo/sebastianismo.html

 

Música de fundo:

We Can Be Anything
Composição e interpretação: Allan Pineda (Apl.de.ap)

Fonte:

http://mp3skull.com/mp3/we_can_be_anything.html

 

Páginas da Internet consultadas:

http://pencil-animation.org/
forum/viewtopic.php?pid=4936

http://teach-map.com/

http://www.citador.pt/frases/citacoes/t/ilusao

 

Direitos autorais:

As animações, as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo) neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a quem me dirigir para pedir autorização para utilizá-las, se você encontrar algo aqui postado que lhe pertença e desejar que seja removido, por favor, entre em contato e me avise, que retirarei do ar imediatamente.