A
Arte da Guerra (Estratégia Militar de Sun Tzu)
foi escrita por Sun Tzu há cerca de 2.500 anos. O livro, de treze
capítulos, que se acredita que tenha sido usado por diversos estrategistas
através da História, como Napoleão, Adolf Hitler e
Mao Tse Tung, começa recomendando: A guerra é de vital
importância para o Estado. É o domínio da vida ou da
morte, o caminho para a sobrevivência ou a perda do império:
é preciso manejá-la bem. Não refletir seriamente sobre
tudo o que lhe concerne é dar prova de uma culpável indiferença
no que diz respeito à conservação ou à perda
do que nos é mais querido. Para que a guerra possa ser feita
e o sucesso possa ser viável, cinco são os fatores, segundo
Sun Tzu, que devem ser rigorosamente analisados pelo estrategista militar:
a doutrina, o tempo, o terreno, o mando e a disciplina.
A
doutrina significa aquilo que faz com que o povo esteja
em harmonia com seu governante, de modo que o siga onde esse for, sem temer
por suas vidas, nem de correr qualquer perigo.
O
tempo significa o Ying e o Yang, a noite e o dia, o frio e o calor, dias
ensolarados ou chuvosos e a mudança das estações.
O
terreno implica as distâncias e faz referência
onde é fácil ou difícil deslocar-se, se é em
campo aberto ou em lugares estreitos, e isto influencia as possibilidades
de sobrevivência.
O
mando há de ter como qualidades: sabedoria, sinceridade, benevolência,
coragem e disciplina.
A
disciplina
há de ser compreendida como a organização do exército,
as graduações e classes entre os oficiais, a regulação
das rotas de mantimentos e a provisão de material militar ao exército.
__________
Este
pequeno e despretensioso ensaio pretende contraditar algumas recomendações
(editadas) de Sun Tzu e propor, ao contrário, regras para que seja
efetivada a arte da paz.
Arte
da Guerra: A arte da guerra se baseia
no engano... Se o inimigo for orgulhoso, provoque-o.
Arte
da Paz: A arte da paz se baseia na sinceridade...
Se o inimigo for orgulhoso, conquiste-o e faça dele um amigo. Na
realidade, não existem inimigos; somos todos irmãos.
Arte
da Guerra: O príncipe deve
ser sóbrio e austero em seus gastos públicos.
Arte
da Paz: Sem comentário. Porém,
é óbvio que o descomedimento no trato da coisa pública
leva ao endividamento e à insolvência do Estado. Qual o fato
real que levou à invasão do Iraque?
Arte
da Guerra: Onde há grandes
recompensas há homens valentes.
Arte
da Paz: Onde há grandes recompensas
há homens corruptos. A arte da paz não pode ser efetivada
em bases hipotéticas e interesseiras. O Governo que fundamenta sua
política em dominação, em interesses financeiros ou
em algo que represente vantagens materiais está fadado a sucumbir.
Não há império para sempre.
Arte
da Guerra: Para cobrir uma distância
de mil li (mil li = 100 km) você deverá gastar
mil barras de ouro por dia para a despesa do Estado e no campo de batalha,
incluindo enviados ao exterior e conselheiros, materiais como cola e laca
e carruagens e armaduras.
Arte
da Paz: Gaste mil barras de ouro por dia
com a educação dos jovens e a guerra acabará para sempre.
Arte
da Guerra: Uma guerra demorada não
poderá beneficiar um país.
Arte
da Paz: Não há uma guerra sequer
que possa beneficiar o país que seja; tão-só a paz
perpétua beneficiará toda a Humanidade. Implementar uma guerra
é, de certa forma, uma aventura fácil; basta ter os canhões
e a disposição para começá-la. Mas não
há Estado que possa saber previamente como ela irá terminar.
Exemplo: a Guerra do Iraque.
Arte
da Guerra: O Estado fica empobrecido
quando envia suas tropas para empreender uma guerra em local distante. Manter
um exército a uma longa distância empobrece o povo.
Arte
da Paz: Acabar com todos os exércitos,
em todos os países, enriquecerá o Planeta e acabará
com a fome e a miséria no mundo. Um outro fator potencialmente desencadeador
de guerras são as crenças religiosas. Um governo é
feito de homens e não de leis, disse o filósofo, o moralista
e o teórico político Confúcio (551 a. C. - 479 a. C.),
desde que cada um cumpra com o seu dever de forma correta. E, penso eu,
que não precise mais de religiões ou de deuses para que possa
acontecer uma presumida salvação. Sua escola foi sistematizada
nos seguintes princípios: Ren, humanidade (altruísmo);
Li, cortesia ritual; Zhi, conhecimento ou sabedoria moral;
Xin, integridade; Zhing, fidelidade; e Yi, justiça,
retidão, honradez. Mas, para que se efetive o ideário de Confúcio,
e para que as leis sejam cumpridas (o que é difícil, pois
as leis são um convite à burla) ou para que até possam
se tornar desnecessárias, o homem precisará se transformar
em super-homem.
Arte
da Guerra: Quando os recursos do
Estado estiverem se exaurindo, os impostos tenderão a aumentar para
sustentar o exército que luta longe de sua terra.
Arte
da Paz: Os recursos dos Estados devem ser
aplicados em saúde, educação e em tecnologias que promovam
o evolver da Humanidade em paz e segurança. Enquanto forem fabricadas
bombas ao invés de remédios e de livros, a guerra estará
sempre pairando sobre todas as cabeças.
Arte
da Guerra: Se você quiser
matar o inimigo, você terá que despertar o ódio de seus
soldados.
Arte
da Paz: Estimulando o amor, a compreensão
e a tolerância não haverá necessidade de exércitos.
Quem assassina um ser humano comete suicídio. A arte da paz é
a arte da vida e da fraternidade e não da morte e do aniquilamento.
Arte
da Guerra: O chefe militar que está
versado na arte de guerra torna-se o senhor para determinar o destino das
pessoas e controlar a segurança da nação.
Arte
da Paz: A segurança de uma nação
não repousa em qualquer tipo de dominação, e ninguém
pode arbitrar o destino de quem quer que seja. Em um outro sentido, muito
mais profundo, a Lei de Thelema – ,
encravada no Livro da Lei, ensina: Do what thou wilt shall be the whole
of the Law (Faze o que tu queres, há de ser toda a Lei).
Todo ser humano tem o direito de exercer sua Verdadeira Vontade; nada
justifica que alguém possa determinar o destino das pessoas,
como propôs Sun Tzu.
Arte
da Guerra: Excelência mais
alta está em se obter uma vitória e subjugar o inimigo sem,
no entanto, lutar.
Arte
da Paz: A mais alta excelência está
em não se procurar obter qualquer vitória, e em jamais se
tentar subjugar nada nem ninguém. Somos todos um. O que é
mais importante: o coração ou a víscera integrante
do tubo digestivo que se estende do estômago ao ânus? Qual glândula
endócrina é mais importante: a pineal ou a tireóide?
Qual etnia é mais importante: a negra, a vermelha, a branca ou a
amarela? Qual Poder é mais importante: o Executivo, o Legislativo
ou o Judiciário? Qual hora é mais importante: a meia-noite
ou o meio-dia?
Arte
da Guerra: A melhor política
para as operações militares é obter a vitória.
Arte
da Paz: A maior vitória que um homem
poderá alcançar é sobre si mesmo.
Arte
da Guerra: Se o comandante não
puder controlar sua própria impaciência e der ordens a seus
soldados para avançar contra o muro da cidade como formigas, o resultado
será que 1/3 deles será sacrificado, enquanto que a cidade
permanecerá intocada. De fato, aí está a calamidade
em atacar cidades muradas.
Arte
da Paz: A busca da perfeição
interior requer paciência e trabalho. Os únicos muros que devem
ser derribados são o muro da vaidade, o muro da intolerância,
o muro do preconceito e outros muros similares que impedem o ser-no-mundo
de alcançar a Illuminação
interior. Realmente, a paz perpétua só acontecerá se
e quando todos os seres da Terra estiverem no mesmo patamar de compreensão.
Como isso é utópico, a entropia cíclica é necessária.
Mas a entropia não ocorre apenas por causa do ser humano; é
uma Lei Cósmica inerente ao Universo. Contudo, ainda que a paz perpétua
seja utópica e que a entropia seja um evento irredutível,
isso não significa que não devamos perseguir a paz com todas
as nossas forças e com todo empenho.
Arte
da Guerra: O prêmio maior
de uma vitória é triunfar por meio de estratagemas, sem usar
as tropas.
Arte
da Paz: O prêmio maior da vida é
vencer a morte pela Morte. Pela Morte consciente será conquistada
a Eterna Vida. Em Mateus VII, 14 está escrito: Estreita, porém,
é a Porta e apertado é o Caminho que conduz à Vida.
O invencível fato é que poucos são os que encontram
essa Porta. O pior é que muitos quando A encontram não têm
a coragem de abri-La!
Arte
da Guerra: Se o mais fraco combater...
ele será, seguramente, conquistado pelo mais forte.
Arte
da Paz: Se alguém, em qualquer âmbito
considerado, considera-se capaz, hábil ou proficiente, deverá
usar essa capacidade, essa habilidade ou essa proficiência para auxiliar
a promover a utópica paz. Auferir qualquer tipo de vantagem –
particularmente se ela decorre de uma presumida fraqueza do outro –
é uma abominável covardia e implicará em pesadíssima
e proporcional compensação educativa. Mesmo e outro são
um.
Arte
da Guerra: Lançar a desordem
e a confusão em suas próprias fileiras é oferecer um
modo seguro para a vitória do inimigo.
Arte
da Paz: A ordem e a harmonia começam
pelo e no próprio ser-no-mundo. O primeiro e único
inimigo a ser derrotado é o demônio interior e pessoal que
construímos com a nossa ignorância. Ensinou Éliphas
Lèvy no seu Dogma e Ritual da Alta Magia: O Iniciado é
aquele que possui a Lâmpada de Trismegisto, o Manto de Apolônio
e o Bastão dos Patriarcas.
|
O
Eremita
Tarô de Marselha |
Arte
da Guerra: Se conheces os demais
e te conheces a ti mesmo, nem em cem batalhas correrás perigo; se
não conheces os demais, porém se te conheces a ti mesmo, perderás
uma batalha e ganharás outra. Se não conheces os demais nem
te conheces a ti mesmo correrás perigo em cada batalha.
Arte
da Paz: Aquele que se conhece a si próprio
e que reconhece seu demônio interior e o domina vencerá a batalha
final sem perigo de derrota. Aquele que não se conhece a si próprio
e que não reconhece e domina seu demônio interior perderá
a batalha final, será derrotado e morrerá. A utópica
paz perpétua, inclusive, é dependente da paz pessoal, individual.
Não se poderá almejar a sonhada paz perpétua na Terra
enquanto um único ser-no-mundo estiver em guerra consigo
próprio. A Lâmpada... O Manto... O Bastão...
Arte
da Guerra: Fazer-te invencível
significa conhecer-te a ti mesmo... A invencibilidade está em ti
mesmo.
Arte
da Paz: Sem comentário.
Arte
da Guerra: A invencibilidade é
uma questão de defesa; a vulnerabilidade é uma questão
de ataque.
Arte
da Paz: A invencibilidade é uma questão
de autoconhecimento; a vulnerabilidade é uma questão de desconhecimento
de si próprio. Quem se conhece nada teme; quem não se conhece
tem medo da própria sombra.
Arte
da Guerra: Assim como o levantar
de um fio de cabelo não é sinal de força e ver o Sol
e a Lua não é sinal de visão aguçada, tampouco
escutar um trovão não é dom de audição
aguda.
Arte
da Paz: Sem comentário.
Arte
da Guerra: Um verdadeiro mestre
das artes marciais vence outras forças inimigas sem batalha, conquista
outras cidades sem assediá-las e destrói outros exércitos
sem empregar muito tempo.
Arte
da Paz: Um verdadeiro Mestre venceu o desejo
de dominação, pois conquistou pelo trabalho místico
seu Templo Interior – seu SANCTUM
CORDIS.
Arte
da Guerra: É imprescindível
lutar contra todas as facções inimigas para obter uma vitória
completa, de maneira que seu exército não fique aquartelado
e o benefício seja total. Esta é a lei do assédio estratégico.
Arte
da Paz: Só há uma vitória
efetiva e completa que promove a paz e a Illuminação:
a vitória contra nossas ilusões. Isto é simbolicamente
equivalente a dominar o demônio interior.
Arte
da Guerra: Triunfam aqueles que:
sabem quando lutar e quando não; sabem discernir quando utilizar
muitas ou poucas tropas; possuem tropas cujas categorias superiores e inferiores
têm o mesmo objetivo; enfrentam com preparativos os inimigos desprevenidos;
e têm generais competentes e não limitados por seus governos
civis.
Arte
da Paz: Só triunfarão aqueles
que construírem e aprimorarem diuturnamente seus Mestres-Deuses Interiores
e não mais ficarem limitados pelas oferendas ilusórias e brilhantes
do mundo.
Arte
da Guerra: O que todo mundo conhece
não se chama sabedoria... A grande sabedoria não é
algo óbvio e o mérito não se anuncia. Quando és
capaz de ver o sutil, é fácil ganhar; que tem isto que ver
com a inteligência ou com a bravura? Quando se resolvem os problemas
antes que surjam, quem chama isto de inteligência? Quando há
vitória sem batalha, quem fala de bravura?
Arte
da Paz: Sem comentário. Apenas, mais
uma vez, recordo uma máxima de Raymond Bernard: Na Via Iniciática
prestigiosa que seguimos, as tentações são numerosas,
as quedas ocasionais e a dúvida periódica.
Arte
da Guerra: Os que utilizam boas
armas cultivam o Caminho e observam as Leis.
Arte
da Paz: Isto, se entendido e praticado de
forma Iniciática, está rigorosamente correto.
Arte
da Guerra: Servir-se da harmonia
para desvanecer a oposição, não atacar um exército
inocente, não fazer prisioneiros ou tomar saques por onde passa o
exército, não cortar as árvores nem contaminar os poços,
limpar e purificar os templos das cidades e montanhas do caminho que atravessas
e não repetir os erros de uma civilização decadente,
a tudo isto se chama o Caminho e suas Leis.
Arte
da Paz: Isto, se entendido e praticado de
forma Iniciática, está rigorosamente correto, desde que se
considere como 'forças militares' a Beleza e o Bem.
Arte
da Guerra: Um exército vitorioso
é como um quilograma comparado a um grama; um exército derrotado
é como um grama comparado a um quilograma.
Arte
da Paz: Um Místico vitorioso é
como o Universo comparado a um grão de areia. Um místico derrotado
é como um grão de areia comparado ao Universo, ainda que em
todos os grãos de areia estejam contidas todas as Leis Universais.
Porém, um Místico poderá cair em tentação,
poderá também claudicar e até, ocasionalmente, duvidar,
mas jamais será derrotado, pois Ele sabe que tudo é um.
Arte
da Guerra: A ortodoxia [conformidade
absoluta com um certo padrão, norma ou dogma] e a heterodoxia
[caráter daquilo que não está de acordo com a
doutrina oficialmente recebida ou que, por extensão, não se
conforma às opiniões e às idéias tradicionalmente
ou em geral admitidas] não são elementos fixos.
Arte
da Paz: Isto é correto. O que é
ortodoxo para uns, é heterodoxo para outros. Daí as dissensões
e as guerras. Heterodoxo, portanto, é fazer a guerra; ortodoxo é
lutar pela paz perpétua. Lavrou Ralph Maxwell Lewis em seu Credo
da Paz:
Sou
responsável pela guerra...
Quando
orgulhosamente faço uso da minha inteligência para prejudicar
o meu semelhante.
Quando
menosprezo as opiniões alheias que diferem das minhas próprias.
Quando
desrespeito os direitos alheios.
Quando
cobiço aquilo que uma outra pessoa conseguiu honestamente.
Quando
abuso da minha superioridade de posição privando os outros
de sua oportunidade para progredir.
Se
considero apenas a mim próprio e a meus parentes como pessoas privilegiadas.
Quando
me concedo direitos para monopolizar os recursos naturais.
Se
acredito que outras pessoas devem pensar e viver da mesma maneira que eu.
Quando
penso que o sucesso na vida depende exclusivamente do poder, da fama e da
riqueza.
Quando
penso que a mente das pessoas deve ser dominada pela força e não
educada pela razão.
Se
acredito que o deus de minha concepção é aquele em
que os outros devem acreditar.
Quando
penso que o país em que nasce o indivíduo deva ser necessariamente
o lugar onde ele tem de viver.
Se
estou em paz, eu promovo a paz dos que me cercam. Por sua vez, eles promovem
a paz daqueles que estão à sua volta e que também farão
o mesmo. Então, a paz começa por mim! E sem ela não
pode haver a necessária transformação social.
Arte
da Guerra:
A
desordem chega da ordem, a covardia surge do valor, a debilidade brota da
força.
Arte
da Paz: Misticamente, não. A desordem
provém da desarmonia e a harmonia gera ordem. A covardia surge do
temor e a coragem advém da confiança. A debilidade brota da
tibieza de caráter e a força provém da Força.
Arte
da Guerra: Sê extremadamente
sutil e discreto até o ponto de não teres forma. Sê
completamente misterioso e confidencial até o ponto de seres silencioso.
Arte
da Paz: Sem comentário. Quem aprendeu
a viver misticamente – em Santo Silêncio – é sutil,
discreto, misterioso, confidencial e não é percebido.
Arte
da Guerra: Faz com que os adversários vejam como
extraordinário o que é ordinário para ti; faz que vejam
como ordinário o que é extraordinário para ti. Isto
é induzir ao inimigo a efetuar uma formação. Uma vez
vista a formação do adversário, concentra tuas tropas
contra ele. Como tua formação não está à
vista, o adversário dividirá seguramente suas forças.
Arte
da Paz: Um místico não se preocupa
com o extraordinário pois sabe que em seu Coração tudo
é ordinário, isto é: todos os fenômenos podem
se reproduzir e se repetir se mantido o mesmo sistema segundo uma mesma
e harmônica ordem.
Arte
da Guerra: Quantas mais defesas
induzes teu inimigo a adotar, mais debilitado ele ficará.
Arte
da Paz: Um místico sabe que sua fortaleza só deve
ser empregada em prol do outro. A desejada paz perpétua depende da
fortaleza de todos; para que alguém ganhe, alguém terá
que perder. Não há lucro sem desgraça.
Arte
da Guerra: A vitória pode
ser criada.
Arte
da Paz: A vitória interior deve ser criada.
Arte
da Guerra: Lutar com outros cara
a cara para conseguir vantagens é o que há de mais árduo
do mundo.
Arte
da Paz: Nenhuma atitude de um místico deverá ser
orientada no sentido de levar qualquer vantagem. Repito: para que alguém
ganhe, alguém terá que perder. Não há lucro
sem desgraça e sem miséria. Por exemplo: as leis que regulam
o comércio exterior precisam ser urgentemente mudadas sob pena de
se chegar ao impasse de alguns países terem o que vender e não
haver nenhum país que possa comprar. Ou se olha para a miséria
do Terceiro Mundo e do Quarto Mundo (de acordo com a Teoria dos Mundos,
o Quarto Mundo é formado pelas nações internacionalmente
reconhecidas, mas não independentes, por exemplo, a Palestina e o
Tibete) ou alguns países poderão seletivamente ser
extintos. Logo, comerciar para exclusivamente auferir vantagens é
o que há de mais execrável no mundo, e o Estado que assim
age é diretamente responsável pela guerra e pela morte. Conseguir
vantagens pode ser lá um pouco árduo, mas é abominável
em latitude e longitude.
Rio
de Janeiro, 19 de julho de 2006.
Websites
consultados:
http://www.camoin.com/
http://www.suntzu.hpg.ig.com.br/
http://pt.wikiquote.org/wiki/A_Arte_da_Guerra
http://pt.wikiquote.org/wiki/A_arte_da_guerra
http://www.culturabrasil.pro.br/artedaguerra.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Conf%C3%BAcio
Música
de fundo:
Cycles
Fonte:
http://www.etplanet.com/download/midi/