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Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

O 3, o 4 e o 5 estão dentro!

 

 

 

Como muitos têm dúvidas sobre Alquimia, apesar de eu não ser um especialista no assunto, há alguns anos, ousei publicar um texto explicativo sobre este assunto. Intitulei o trabalho Princípios Elementares de Alquimia, que se baseou, praticamente, nas obras As Mansões Filosofais e O Mistério das Catedrais, ambas de Fulcanelli, e em O Museu Hermético: Alquimia e Misticismo, de Alexander Roob. Este trabalho está disponível no seguinte endereço:

http://paxprofundis.org/
livros/alquimia/alquimia.htmL

 

Há algum tempo, recebi um e-mail de um amigo que me pedia algumas explicações sobre Alquimia. Nesta oportunidade, apenas reproduzirei o e-mail que remeti para este irmão porque acho que complementa o texto acima referido, e vai auxiliar a todos a compreender melhor este assunto. (Depois de tudo pronto, não resisti; resolvi fazer um poeminha, daqueles engraçados, mas educativos).

 

 

 

 

O e-mail que remeti

 

 

 

Há dois tipos básicos de Alquimia: uma é operativa, objetiva, física; a outra é Místico-iniciática, in Corde – ventricular, por assim dizer. Conforme você deve ter lido no texto que publiquei, de uma maneira geral, os Místicos não estão preocupados com o primeiro tipo, ainda que Harvey Spencer Lewis (Sâr Alden) tenha feito uma demonstração pública transmutativa. Imperatores, Altos Iniciados e Hierofantes estão autorizados a fazer demonstrações especiais, uma de cada tipo, uma única vez na vida. Por que isto? Porque as pessoas precisam ver para crer, já que não conseguem ver com o Olho Interno, sentir com a intuição cardíaca ou ouvir a Voz Insonora, o que dá na mesma e na mesma dá. Então, por compaixão, eles – os Imperatores, os Altos Iniciados e os Hierofantes – fazem.

 

Helena Petrovna Blavatsky cansou de fazer demonstrações místico-psíquicas dos mais variados tipos. Deu um trabalho danado a Kut Hu Mi, que vira-e-mexe recauchutava Madame Blavatsky para que ela pudesse efetivar a criação da Sociedade Teosófica. Mas acho que ela abusou um pouco de seus poderes e embarcou antes da hora.

 

Então, é isto: as pessoas só crêem vendo, e quem pode mostrar, se acha que deve mostrar, mostra. Agora, há um preço a ser pago por isto, porque em todo benefício praticado, neste nível, por incrível que possa parecer, há uma espécie de fragilização do psiquismo do operador, que, com o tempo, vai sendo meio que corroído. Não se mexe com estas coisas impunemente.

 

Por outro lado, há vários relatos na literatura Alquímica de transmutações as mais variadas, mas penso, sinceramente, que isto não seja lá tão importante. A verdadeira Pedra Filosofal é o nosso Átomo-Semente, imperecível, em princípio, que está localizado no ventrículo esquerdo de nosso coração. E a verdadeira Transmutação – a única que realmente interessa – é a que deve(rá) se processar em nosso Coração.

 

Ou ultrapassamos nossas misérias ou poderemos ficar a reboque dos Irmãos das Sombras, que não brincam em serviço e vampirizam os incautos.

 

Por fim, se eu tivesse que escolher um mantra para auxiliar a libertação da Humanidade, eu escolheria o OM, pois do OM veio o resto. Vocalizar o OM – direcionando a mente para o coração físico – é a maior e a melhor Alquimia que poderemos fazer.

 

Espero que este rascunho possa auxiliar em alguma coisa.

 

Paz Profunda.

 

Rodolfo.

 

 

 

 

Oh! O Lapis Filosofal!

É como o Santo Graal:

buscar do lado de fora

 

 

Ouça mister Dan Brown:

Rhiniodon tipus não é cow.

Misturar Graal com Sarah?

Oh! Ne-quem creia! Tomara!

 

 

Você fica aguardando

como... onde... quando...

e você se sente skôléks.

 

 

Quem não se compadecer

estará funestando seu ser;

é só dentro – no Coração –

que ocorrerá a Illuminação!