Rodolfo Domenico
Pizzinga
parece que afeia o teatro.
Infâmia! Cizânia!
Insânia!
É Rússia
versus Ucrânia!

São
conflitos sem sentido,
e retorna o que já
havia ido.
Olvidamos a tamanha dolor
que leveda a falta de
amor.

É
desprezo, é indiferença,
é malevolência,
é doença.
dói, com dor, o
Quadrado.

É
Bashar sem se mancar,
é a querença
do nuclear.
É domínio,
é autoritarismo,
é o maldito armamentismo.

É
corrupção, é men$alão;
e a sofrente capengação.
É relambóia
para enricar;
é tramóia
para se apossar.

É a
mórbida arrogância
pela fútil desimportância.
É regelo, solidão,
sonoite;
é a tribulação
pelo açoite.

Todavia,
uma coisa é certa:
quanto mais a coisa aperta,
mais remota fica a Liberdade
e mais sombria é
a Saudade!

Quem
culpa vetustos ETs
–
ni minimis
– é descortês.
A culpabilidade é
só nossa,
pela merdança e
pela fossa!

Se
não aprendermos a Lição,
para o lixo irá
a encarnação.
Depois, rogamos para voltar,
mas, haveremos de esperar!

(Re)encarnar
é Privilégio,
e não vale nada
o espicilégio.
Renascer é prosseguimento.
Vale o quê um documento?

Nada
é delido no Akáshico:
seja coerente, seja parafásico.
Tudo, tudo compensaremos:
ou bestaremos ou Viveremos!

Triste,
eu choro pela puerícia,
que confere fôlego
à inscícia.
Por isto, vou escrevinhando,
em uma alforria acreditando.
Por
isto, escreveram tantos,
fomentando muitos adiantos.
Cultura efetiva compreensão;
compreensão
gera libertação.
Jamais poderá
ser assim;
a lide terá que ser nossa.