Rodolfo Domenico Pizzinga
De repente, o vento venta;
range a tempestade violenta.
O albedo escurece e some;
lamuria-se o morto-a-fome.
De repente, a terra treme;
o velho dábliu vira um eme.
Da água, chove um granizo;
o come-em-vão perde o juízo.
De repente, apaga o alfredo;
o piroca tremelica de medo.
Cai o iceberg; o frio é quente!
Tudo... Tudo tão de repente!
De repente... a transição!
Oh!, Deus de cada Coração!
Por que tanta insanidade?
E a mentira virou verdade!
De repente, do lado de lá!
Tão diferente do lado de cá!
— Viu só, oscilante viageiro,
a vida não é só dinheiro!
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