Oh!,
Sol! O que a minha Vontade [Fiat
Voluntas Tua] toda sempre quis é
voar, voar para Ti! Oh!, Sol! O que eu sempre mais odiei são as nuvens
e tudo o que Te empana! Eu odeio até o meu próprio ódio,
porque Te empana! Prefiro estar metido em um túnel ou em um abismo
sem Te ver – Céu
de Luz! Céu Puro! Céu Sereno! Abismo de Luz! –
empanado pelas nuvens que passam e que Te roubam de mim em mim! Quem
não sabe bendizer deve aprender a maldizer! [Deve
aprender a maldizer seus desejos, suas cobiças, suas paixões,
seus preconceitos etc., ou seja, tudo o que impede e que retarda a sua própria
descrucificação.] Precisamos
lutar a fim de, um Dia, ter as mãos livres para Abençoar.
Mas, isto só acontecerá quando compreendermos que há
uma coisa impossível em qualquer parte, e esta coisa é a racionalidade.
Um pouco de razão, um grão de sensatez, disperso de estrela
em estrela, é a levedura indubitavelmente misturada a todas as coisas:
por causa da loucura, se acha a sensatez misturada a todas as coisas! [Só
nos Libertaremos das prisões que adoramos, se trilharmos a Senda
da Transracionalidade, o que nos conduzirá à Transcompreensão.
A simples racionalidade não nos Libertará.] [In: Also
Sprach Zarathustra: Ein Buch für Alle und Keinen (Assim
Falou Zaratustra: um Livro Para Todos e Para Ninguém), escrito
por Friedrich Wilhelm Nietzsche.]

—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me dos preconceitos!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me dos malfeitos!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me dos imperfeitos!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me dos desconceitos!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me das indignidades!

João
de Deus
(A Indignidade Personificada)
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me da tradição!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me da Lemúria!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me da Atlântida!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me do Imperium
Romanum!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me da Idade Média!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me das cruzadas!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me da inquisição!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me do Malleus
Maleficarum!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me do antiquado!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me do Nazismo!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me do Fascismo!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me do laissez-faire!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me do vantagismo!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me do Neoliberalismo!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me do Assistencialismo!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me do oportunismo!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me do clericalismo!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me do ultramontanismo!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me do nefelibatismo!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me do escravagismo!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me do terrorismo!

—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me da escuridão!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me da racionalidade!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me das minhas nuvens!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me dos meus abismos!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me das minhas cavernas!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me da separatividade!

—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me da ofensividade!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me da impossibilidade!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me da morosidade!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me da inefetividade!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me da credulidade!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me da incapacidade!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me da atrasabilidade!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me da esperançabilidade!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me da ajoelhabilidade!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me da afastabilidade!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me do fiat
voluntas mea!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me do Manipura!
Manipura
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me da res
extensa!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me do
carpe mortem!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me da horariedade!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me dos desejos!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me das cobiças!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me das paixões!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me dos coisismos!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me dos achismos!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me dos negacionismos!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me da Media Nox!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me da insapiência!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me dos meus demônios!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me da Oitava Esfera!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me da entropização!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me de mim mesmo!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em mim!
Por
favor! Livra-me da Saudade!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em todos!
Por
favor! Illumina
todos nós!
—
Oh!,
Sol! Oh!, Sol em todos!
Por
favor! Inicia todos nós!
Homem
Vitruviano (de Leonardo da
Vinci)1
_____
Nota:
1. Homem
Vitruviano (ou Homem
de Vitrúvio) é um conceito apresentado na obra
Os Dez Livros da Arquitetura, (em latim De
Architectura Libri Decem), escrita pelo arquiteto romano Marco
Vitrúvio Polião (em latim, Marcus Vitruvius Pollio), que viveu
no século I a.C., do qual o conceito herda no nome. O conceito é
considerado um cânone das proporções do corpo humano,
segundo um determinado raciocínio matemático, e se baseando,
em parte, na Proporção Áurea (valor arredondado a três
casas decimais: 1,618). Desta forma, o Homem descrito por Vitrúvio
se apresenta como um modelo ideal para o ser humano, cujas proporções
são perfeitas, segundo o ideal clássico de beleza. Em Os
Dez Livros da Arquitetura, o Homem não foi ilustrado em nenhuma
de suas versões, o que encorajou o imaginário de muitos artistas
posteriores, incluindo Francesco di Giorgio, Albrecht Dürer, Robert
Fludd e Leonardo da Vinci, que fez o desenho mais famoso e que acompanhava
as notas que Leonardo fez no ano 1490, durante o período do Renascimento,
em um dos seus diários. Atualmente, o Homem
Vitruviano, de Da Vinci, faz parte da coleção
artística da Galleria dell'Accademia (Galeria da Academia),
em Veneza, na Itália.
Música
de fundo:
It Was
a Very Good Year
Compositor: Ervin Drake
Fonte:
http://x-minus.pro/track/202461/it-was-a-very-good-year-4
Páginas
da Internet consultadas:
https://brasil.elpais.com/
https://www.esquerdadiario.com.br/
https://istoe.com.br/
https://alotatuape.com.br/
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Manipura.svg
http://paxprofundis.org/livros/pprecisamos/pprecisamos.htm
https://www.howtogeek.com/
https://www.mathwarehouse.com/geometry/triangles/
how-to-use-the-pythagorean-theorem.php
https://www.mathwarehouse.com/animated-gifs/images/
pythagorean-theorem-sum-of-squares-demonstration-gif-2.gif
https://www.significados.com.br/homem-vitruviano/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Homem_vitruviano
https://www.youtube.com/watch?v=gB5ylnfJITE
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autorais:
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