Tudo está no TODO; o TODO está em tudo – em cada partícula, em cada unidade e em cada combinação no Uni[multi]verso. [É por isto, apenas por isto e desde sempre por isto que fomos, somos e seremos eternamente .] [In: O Caibalion, de autoria de Os Três Iniciados.]

 

A Lei de Paradoxo demonstra que duas proposições, se forem consideradas no seu próprio ponto de vista, são verdadeiras. [Precisamos ter muito, muito cuidado ao tentar interpretar metafisicamente esta afirmação de O Caibalion, até porque todas as verdades percebidas por nós são relativas! O que isto quer dizer? Que não há ambigüidades, nem imprecisões, nem equívocos que não possam ser transmutados em verdades, e que não há verdades que não possam ser atualizadas e aperfeiçoadas. Em um dos seus diálogos, Platão (Atenas, 428/427 a.C. – Atenas, 348/347 a.C.), ao fazer referência a Sócrates (Atenas, 470 a.C. – Atenas, 399 a.C.), afirmou: Só sei uma coisa: que eu nada sei.] [Ibidem.]

 

O reconhecimento, a realização e a manifestação do Espírito imanente dentro de nós permitirá a todos nós subir a Escada Espiritual [isto é: a Spira Legis]. Todos nós estamos no Caminho; todos nós estamos voltando para Casa. [Ibidem.]

 

No processo de Criação Mental do Uni[multi]verso, no começo de cada Ciclo [Manvântárico] de Criação, o TODO, em seu aspecto Existência, projeta a sua Vontade sobre o seu aspecto Estado, e o processo de criação começa. Tudo o que se separa do TODO, como energia não individualizada, volta à sua Fonte, como Unidade de Vida altamente desenvolvida, necessariamente tendo subido a Escada Espiritual, por meio da Evolução Física, da Evolução Mental e da Evolução Espiritual. [É por isto que tudo é bom, tudo é útil, tudo é ascensional. É por isto que o karma não é premiativo nem punitivo; é educativo.] [Ibidem.]

 

O processo de Evolução [Reintegração] acontece nos planos material, mental e espiritual, sucessivamente e em ordem. [Houve um filósofo português do século XIX, chamado José Pereira de Sampaio, que se deu a conhecer pelo apelido Bruno (Sampaio Bruno) em homenagem ao Filósofo Italiano Renascentista Giordano Bruno (1546 – 1600), que nasceu em 30 de novembro de 1857, na cidade do Porto, Portugal, e na qual também viria a morrer em 11 de novembro de 1915, que assim propôs a sua Idéia de Deus: No princípio, era a Perfeição, o Espírito Homogêneo e Puro. No segundo momento, mercê do efeito dum mistério, temos o Espírito diminuído, e a seu par a diferença que se tornou heterogênea, isto é o mundo [o Unimultiverso]. No terceiro momento, reintegrar-se-á o Espírito Puro, pela absorção final de todo o heterogêneo. Assim, três são os instantes supremos do crescimento. Um: é o Espírito Homogêneo e Puro, que foi e há-de voltar a ser. Eis o ponto de partida e eis o ponto de chegada. Outro: é o Espírito Puro, mas, diminuído atualmente pelo destaque separativo do Uni[multi]verso. Enfim, o outro, ainda: é esse Uni[multi]verso, que aspira a regressar ao Homogêneo inicial. Seja como for, neste processo, que sempre começa, sempre termina e sempre recomeça, ilimitadamente, sem cessar, como ensina O Caibalion, o Espírito de cada (personalidade-)alma não é aniquilado, mas, sim, expandido ilimitadamente, de tal sorte que a Criatura e o Criador são confundidos... O homem (no Espaço-Tempo que não é espaço-tempo) cessa de se manifestar no Plano Material, e se retira, cada vez mais, no Espírito nele presente, que é realmente o seu Eu Divino.] [Ibidem.]