A
SUPREMA REALIZAÇÃO
(4ª Parte)
Rodolfo Domenico Pizzinga
Informação Preliminar
Este estudo se constitui da 4ª parte de um conjunto de fragmentos garimpados e eventualmente comentados na obra A Suprema Realização, de autoria de Jiddu Krishnamurti, que reúne o essencial de algumas palestras realizadas pelo grande pensador, na Índia, em 1965, nas quais ele abordou temas de crucial importância como: só a mente lúcida vê o real, o poder do amor, a virtude do silêncio, uma diferente maneira de viver, vida criadora, urge que nos transformemos, morrer para o passado etc.
Breve Biografia
Jiddu Krishnamurti
Jiddu Krishnamurti (Madanapalle, 11 de maio de 1895 – Ojai, 17 de fevereiro de 1986) foi um filósofo, escritor, orador e educador indiano. Proferiu discursos que envolveram temas como revolução psicológica, meditação, conhecimento, liberdade, relações humanas, a natureza da mente, a origem do pensamento e a realização de mudanças positivas na sociedade global. Constantemente, ressaltou a necessidade de uma revolução na psique de cada ser humano, e enfatizou que tal revolução não poderia ser levada a cabo por nenhuma entidade externa seja religiosa, seja política, seja social. Uma revolução que só poderia ocorrer através do autoconhecimento, bem como da prática correta da meditação do ser-humano-aí-no-mundo liberto de toda e qualquer forma de autoridade psicológica.
O cerne dos seus ensinamentos consiste na afirmação de que a necessária e urgente mudança fundamental da sociedade só poderá acontecer através da transformação da consciência individual. A necessidade do autoconhecimento e da compreensão das influências restritivas e separativas das religiões organizadas, dos nacionalismos e de outros condicionamentos foram por ele constantemente realçadas.
Fragmentos Krishnamurtianos
Não adianta fugir do medo. [Não adianta fugir de nada. Quando fugimos de alguma coisa estamos fugindo de nós mesmos.] É necessário observar o medo total e completamente. Portanto, não se deve procurar nenhuma via de fuga, como, por exemplo, nossos deuses, nossos pujas e nossos entretenimentos. Cabe-nos observar o medo total e completamente, e em silêncio. Enfim, para compreendermos o que quer que seja, precisaremos olhar a coisa. Quer dizer, temos de olhar os nossos próprios medos, os quais nenhum deus, nenhum sistema e nada poderá dissolver, senão nós mesmos. Necessitamos, portanto, de muita seriedade e de muita coragem. E isto significa ver os fatos do mundo tais quais são, ver as coisas como existem no mundo e enfrentá-las e resolvê-las. Só assim teremos a possibilidade de criar uma sociedade diferente.
Observando o Medo
Necessitamos de uma sociedade diferente, porque a sociedade, tal como existe, se acha sempre em um estado de desordem. Ricos e pobres, o que sabe e o que não sabe, o líder e o seguidor, o guru e o discípulo... Tudo isto é inteiramente contrário à ordem. Portanto, uma nova ordem só nascerá se compreendermos a nós mesmos e promovermos uma total transformação da mente humana.
A Verdadeira Revolução deverá começar amorosamente em nosso interior. Precisamos nos convencer e nos cientificar de que nós, como seres-humanos-aí-no-mundo, poderemos e deveremos nos transformar, não mediante compulsão ou influência, porém, pela compreensão da necessidade desta transformação interior. Só então haverá liberdade. Só um ser-humano-aí-no-mundo inteiramente livre poderá criar um mundo novo e uma nova sociedade, [sem tarifaços horrorosos, sem perseguições covardes, sem preconceitos desumanos, sem
vingativos, sem aviltamento ao Estado Democrático de Direito e sem golpes de Estado, por exemplo]. Entretanto, mudanças superficiais pouco adiantam. Necessitamos, interiormente, de uma tremenda Revolução Espiritual. E, para termos possibilidade de realizar esta grande Revolução Psicológica Mental, teremos de ultrapassar os limites da nossa própria mente, [o que significa compreender consistente e concertadamente nossas miragens e nossas ilusões, nossos desejos, nossas cobiças e nossas paixões, nossos preconceitos e nossas separatividades, nossas manias e nossos cousismos, nossos fideísmos e nossas crendices, nossas mediocridades e nossas repetições, nosso nacionalismo e nosso patriotismo, nossos medos e nossas ansiedades, nossas inseguranças e nossas autocomiserações, nossas crucificações e nossas escravizações e outras tantas coisas mais que nos agrilhoam à Roda do Samsara].
Você já reparou que as pessoas nunca fazem perguntas fundamentais? Que jamais enfrentam com seriedade os desafios que a vida, em todas as horas, apresenta a cada um de nós? E quando respondem aos desafios com que se defrontam todos os dias, o que fazem? Respondem distraída ou indiferentemente ou as deixam sem resposta. [Isto é mais ou menos como está na letra da marchinha de carnaval Eu Quero é Rosetar, de Haroldo Lobo e Milton de Oliveira: Que me importa que a mula manque? Eu quero é rosetar!] Desde o final da 2ª Grande Guerra [1º de setembro de 1939 a 2 de setembro de 1945], tivemos dezenas de outras guerras. E continuamos com a mesma mentalidade!
Apenas dizer vagamente que precisamos mudar não adianta lhufas e não resolverá os nossos problemas existenciais individuais ou coletivos. A mente humana deverá e precisará passar por uma inaudita transformação para poder enfrentar todos os desafios da vida, [particularmente, os desafios da 6ª e da 7ª Raças-raízes que virão, ainda nesta 4ª Ronda]. A mudança, portanto, não poderá ser meramente verbal nem respondendo aos desafios teoricamente ou de acordo com a tradição em que fomos criados, seja uma tradição do passado, do imenso passado, seja uma tradição nova, de poucos anos. Enfim, teorias, crenças ou opiniões não mudarão a mente humana nem a farão passar por aquela inaudita e necessária transformação libertadora. Todavia, mudança não é continuidade modificada, ou seja, não é modificar um pouquinho o presente para alterar um pouquinho o futuro. Medo, compulsão, desejo de uma vida melhor e desejo de mais conforto, por exemplo, não mudam nada. A mudança da mente humana não deve nem pode ter um motivo hipotético, um desígnio ou um ideal como incentivo, pois, tudo isso admite o tempo, seja como duração, seja como vontade, seja como esforço. A mudança só poderá acontecer através de uma compreensão total, e isto independe do tempo, que é condicionante e gerador de desordem e não da ordem. Só alcançando um estado mental de tão-só percepção – em que não haja ação, contradição, opinião, conflito, medo, culpa, avidez, inveja, imitação, ajustamento, ideal, fórmula, conceito, preconceito, nacionalidade, patriotismo, religião, deuses, demônios, juízo e estimativa – poderá haver uma revolução psicológica de fato compreensiva, e dela nascer a mudança. E para que tudo isto possa ocorrer, a mente deverá olhar em Silêncio [porque só em Silêncio poderemos ouvir a Voz do Silêncio – a Voz do nosso melhor amigo: o nosso Deus Interior].
Inaudita Transformação Mental
Para enfrentarmos qualquer desafio da Vida e na vida, como, por exemplo, descobrir se existe ou não uma Realidade chamada Deus ou que tenha outro nome, nossa mente necessitará estar em completo Silêncio. Só do e no Silêncio Interior despontarão as soluções.
Meditar é estar em completo Silêncio, sem que a nossa mente tenha sido compelida nem disciplinada para alcançar este Silêncio Interior. Meditação não é ajustamento, não é compulsão, não é observância de nenhum padrão, não é exercício mental para pensar de certa maneira. Meditação é atenção. E a mente atenta tem sua disciplina própria. Por conseguinte, a mente atenta está em Silêncio. Tudo isto se resume no seguinte: olhar interiormente sem nenhuma interferência do passado. E olhar sem interferência do passado é olhar em Silêncio, em completo Silêncio. Deste Silêncio provirá uma mutação não concebida pelo pensamento, não planejada, não condicionada. Só esta mutação pode trazer compreensão interior e ordem ao mundo.
Quando se trata de problemas que requerem lúcida observação e raciocínio objetivo, muitas vezes, a comunicação entre as pessoas se torna extremamente difícil, pois, as palavras, que são sons que nos conduzem a uma idéia, poderão estar associadas a alguma lembrança, algum preconceito, algum conceito etc. E, quando estão sendo examinados problemas abstratos, a comunicação se torna mais difícil ainda. O grande macete é penetrarmos na palavra – e não ficarmos presos unicamente ao seu significado dicionarizado – isto é, se formos mais além, penetrando e aprofundando o valor da palavra, a comunicação se tornará sobremodo fácil e simples. Portanto, a comunicação só será efetiva se e quando houver comunhão.
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Comunhão
Há diferença entre a comunicação e a comunhão. Quando estamos em comunhão com uma coisa, estamos em intimidade com ela, nela participando, e não meramente a examinando intelectualmente. Todo o nosso ser se acha em movimento, junto com a coisa. Isto é, ao estarmos em comunhão com nós mesmos, melhor, quando estamos em silêncio, a nos observar, a observar os nossos pensamentos, os nossos sentimentos, as nossas atividades, tanto objetiva como subjetivamente, sem aceitar nem rejeitar coisa alguma, simplesmente a observar cada coisa, a seguir o seu movimento, com naturalidade, afeição, zelo, atenção, aí há comunhão, não apenas com nós mesmos, interiormente, mas, também, com as coisas exteriores, como, por exemplo, com uma árvore. Enfim, desse estado de comunhão provém ação – ação que nunca é contraditória, porque não se baseia em uma idéia pré-formada ou em um conceito preestabelecido. Tal comunhão só será possível para a mente amadurecida, na qual existir não só um estado sem contradição, mas, um movimento total.
Há contradição, não só exterior, mas, também, interiormente, contradição na forma de violência e de paz, de família e de comunidade, de bem e de mal, de verdadeiro e de falso, de indivíduo e de coletividade, de tirania e de liberdade etc. Mas, se pudermos eliminar de todo, interiormente, e, portanto, também exteriormente, esse estado de contradição, a vida será, então, um movimento unificado, será algo digno de ser vivido, com alegria e com extraordinária atenção e vitalidade. Nossa vida é, pois, uma série infinita de contradições e, por conseguinte, de conflitos, de angústias, de dores e de confusão. A fragmentação da nossa vida como funcionário, chefe de família, político, homem religioso, homem que renuncia ao mundo, homem mundano, homem de negócios, artista etc. é o fator responsável pela contradição. Vivemos em compartimentos separados, estanques, em contradição interior e todos em contradição entre si. [Basta lembrar, por exemplo, a tentativa criminosa de abolição violenta do Estado de Direito no Brasil.] Precisamos, portanto, tomar conhecimento de todas estas contradições. Precisamos, enfim, descobrir a ação que nunca seja contraditória, em todo o curso de nossa vida e não ocasionalmente, como em certos momentos em que a ação parece fluir livremente sem encontrar nenhuma resistência ou contradição. Temos de achar aquela ação fecunda, completa, aquele movimento livre de contradição, do começo ao fim. E a base da não-contradição é a atenção, atenção sem resistência de espécie alguma.
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Há violência sobre toda a face da Terra. Vivemos em um mundo repleto de intermináveis divisões nacionais, idiomáticas, religiosas, de guerras contínuas e no qual os seres-humanos-aí-no-mundo matam os os seres-humanos-aí-no-mundo em nome da paz, em nome da pátria, em nome de Deus, em nome de dúzias de nomes e de coisas sem sentido! O ser-humano-aí-no-mundo que desejar resolver o problema do sofrimento, e pôr fim ao sofrimento, terá de compreender e de resolver todas estas contradições. Uma coisa, entretanto é certa: o estado de não-contradição só será possível quando a mente funcionar como um todo.
Alguém contestará que o prazer é, para a maioria de nós, de suma importância e a coisa de mais alto preço? O prazer de pertencer a uma nação, o prazer de pertencer a um dado grupo, o prazer de pertencer a um determinado partido político, o prazer de pertencer a uma determinada religião, o prazer de dominar, o prazer de ter um certo prestígio, o prazer de possuir capacidade, o prazer sexual, o prazer de ser dotado de talento, o prazer de ser um gênio, o prazer... E por que tudo isto? Porque existe não só o medo de nos sentirmos sós, abandonados, mas, também, porque há o prazer de pertencer.
Se ou quando reprimirmos um desejo, como o fazem os chamados “indivíduos religiosos”, ver-nos-emos rm uma batalha perpétua com nós mesmos, a ferver em desejos, interiormente, e todos os esforços que fizermos para reprimi-los tornarão mais forte cada desejo. Temos, pois, de compreender o desejo, e nunca tratar de controlá-lo nem de reprimi-lo, nem de acomodá-lo a um dado padrão de conduta correta, por nós mesmos estabelecido, isto é, torcê-lo em conformidade com uma certa norma, um certo padrão. A compreensão do desejo é, em si, uma disciplina, em que não há ajustamento nem repressão. A mente que se submete à repressão, à disciplina, à deformação e à autotortura perde todo o valor, toda a bondade, toda a riqueza e todo o equilíbrio. E nós necessitamos de uma mente equilibrada, sã, lúcida e valorosa para descobrirmos a Realidade. [Atualidade Perpétua.]
Para podermos descobrir por nós mesmos uma coisa, deveremos estar livres de toda autoridade, não só da autoridade do passado, da autoridade dos instrutores, mas, também, da autoridade da nossa própria mente, isto é, da mente que se lembra de suas próprias experiências, e que, de acordo com elas, traduz os fatos presentes. Necessitamos ter uma mente muito penetrante e altamente sensível, não de uma mente embotada, torturada e aprisionada.
Percepção —› Contato —› Sensação —› Desejo. Isto está a suceder constantemente, consciente ou inconscientemente. E o que dá duração e continuidade ao desejo, dia após dia? Ora, decerto, é o pensamento. E o que nos prejudica, o que nos perturba, o que nos é nocivo é juntarmos ao desejo o pensamento de prazer. [Desejos + Cobiças + Paixões + Prazer = Bomba-relógio na iminência de explodir.]
Se temos de criar um mundo novo, uma nova sociedade e um novo ente humano, este mundo novo, esta nova sociedade e este novo ente humano só poderão subsistir em um estado de não-contradição. Para o florescimento da bondade, deverá haver paz, e não guerras nem ódio. O SALVO-CONDUTO ESTÁ EM NÓS. [In Corde.]
Se não compreendermos a nossa estrutura social, em que existem ricos e pobres, com o desejo de ser mais importante, mais prestigioso, mais poderoso, mais isto e mais aquilo do que outro, viveremos sempre na dor, na aflição, na contradição e no conflito. E a contradição interior só poderá produzir uma sociedade em que existirão contradições cada vez maiores e mais violentas ainda. Assim, a reforma da sociedade, por mais necessária e urgente que seja, só poderá começar dentro de cada um de nós, porque cada um de nós é a própria sociedade.
Sem a BELEZA, o ser-humano-aí-no-mundo não poderá VIVER. [Sem
, o ser-humano-aí-no-mundo não poderá
, e, sem
, não poderá se tornar um
. E só através da
poderemos
—›
—›
.]
Quando se rejeita ou se reprime uma coisa, cria-se contradição. Mas, quando se Compreende uma coisa, não há contradição alguma.
Madureza ou Maturidade = Viver sem contradição neste mundo monstruoso e estúpido, de violência e de destruição, [de preconceitos e de intolerâncias, de apegos e de egoísmos, de impiedades e de imisericórdias, de mentiras e de falsidades, de pedofilia e de feminicídio, de vendição de H2O consagrada fajuta e de feijões mágicos de araque, de vendagem de milagres e de perdões, de tarifaço absurdo e de deportação em massa desumana, de antidemocracia e de anti-republicanismo, de genocídio na Faixa de Gaza e de matança sem-fim na Ucrânia, de desfraternidade e de separatividade, de 1 + 1 = 2 e de 1 – 1 = 0, de ... e de ...]
A mente amadurecida não funciona fragmentariamente como comunista, socialista, capitalista, esquerdista, centrista, direitista, monarquista, bolsonarista, lulista, trumpista,
,
,
, democrata, parlamentarista, integralista, religiosa, irreligiosa, patriota, apátrida e demais invenções humanas, que estão dividindo e destruindo os homens. Só esta mente amadurecida, que não funciona de forma fragmentária, poderá criar um mundo diferente, pois, só ela pode ter amor.
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Conspirator Antidemocraticus em Cana
O amor e a humildade não são cultiváveis. Ou existem ou não existem. Mas, nós poderemos encontrá-los, no escuro, sem o sabermos, quando, infinita e profundamente, estivermos em comunhão com nós mesmos, [com o nosso Deus Interior].
A mente que teme, que sente ansiedade, é incapaz de pensar com lucidez. Esta mente vive no escuro, sujeita a neuroses e contradições em várias formas e em vários níveis. E, quando percebemos que temos medo, a maioria de nós trata de fugir, de se afastar do medo o mais rapidamente possível, ou, ainda, nos conformamos com ele, o aceitamos e ficamos vivendo na escuridão. O fato é que não sabemos dar fim ao medo, porque com ele vivemos há milênios. E por desconhecermos a natureza do temor e a maneira de dissolvê-lo, apelamos para a religião, [para um deus inventado por nós], para a bebida, [para as drogas], para a turbulência, para a violência etc. O medo, tanto consciente como inconsciente, pode ter diferentes aspectos. E para dele nos livrarmos, total e não parcialmente, precisaremos, em vez de cultivar a coragem, investigá-lo e compreendê-lo, pois, é muito mais importante compreender o medo do que criar resistência contra ele, na forma de coragem. Um simples exemplo disto é o que fazem todas as religiões. As religiões, em todo o mundo, oferecem aos seres-humanos-aí-no-mundo uma fuga ao medo fundamental da morte. Dão-lhe uma esperança de vida futura, em diferentes formas. [Mas, curiosamente, todo mundo tem medo de morrer, o que significa que as religiões não adiantam nada e não servem para nada. Quanto a isto, a coisa é muito simples: não existe morte; existe, sim, o
]
É absolutamente necessário que os entes humanos tenham uma Mente Religiosa. Mas, isto não significa ter uma religião, ter crenças, acreditar em dogmas, ir às igrejas, ajoelhar, participar de rituais, porém, ter uma Mente Religiosa e sem temor. A mente sem medo está sempre só; não isolada, mas, só. Apenas a mente medrosa, ansiosa, que sente culpa, que é ávida e invejosa, precisa sempre de companhia, pois, teme estar só. Só a Mente Religiosa é capaz de estar desacompanhada, porque apenas ela está livre do medo. E não há nada que temamos mais do que a [inexistente] morte.
Continua...
Música de fundo:
Sinfonia nº 6 em Fá maior, Op. 68, "Pastorale": I. Allegro ma non troppo
Compositor: Ludwig van Beethoven
Interpretação: Yo-Yo Ma, Emanuel Ax & Leonidas KavakosFonte:
https://www.youtube.com/watch?v=qyr-IE8HmIs
Observação:
A Sinfonia nº 6 em Fá Maior, opus 68, de Ludwig van Beethoven, também chamada Sinfonia Pastoral, é uma obra musical precursora da música programática. Esta Sinfonia foi completada em 1808, e teve a sua primeira apresentação no Theater an der Wien, em 22 de dezembro de 1808. Dividida em cinco andamentos, tem por propósito descrever a sensação experimentada nos ambientes rurais. Beethoven insistia que essas obras não deveriam ser interpretadas como um quadro sonoro, mas, como uma expressão de sentimentos. É uma das mais conhecidas obras da fase romântica de Beethoven.
Páginas da Internet consultadas:
https://www.pngwing.com/pt/free-png-kmzkl
https://observatoriogeral.com/
https://simple.wikipedia.org/wiki/Religion
http://radames.manosso.nom.br/
http://www.thinkstockphotos.com.pt/
https://giphy.com/gifs/mind-14bDN9kgSH9bd6
http://www.northstarcompass.org/
https://krishnamurtibox.wordpress.com/downloads/livros/
Direitos autorais:
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