Na
edição de novembro de 1890, a revista Lucifer,
editada por Helena Petrovna Blavatsky, publicou o artigo Mystic
Lore of Gems and Crystals, no qual está afirmado: A
safira, sagrada para o Sol e considerada a pedra das pedras, cura úlceras,
recupera a visão fraca, extingue fogos, melhora o comportamento de
quem a usa e afasta a melancolia. Este texto foi publicado recentemente
na edição de março de 2015 de O
Teosofista. Quanto ao termo lúcifer, precisamos saber
que significa literalmente portador da Luz, mas, tem sido distorcido desde
a Idade Média por teólogos interessados em dominar os povos
através do medo supersticioso.
Safira
O
Poder Mágico da Safira
Segundo
Helena Petrovna
Blavatsky,
o acentuado respeito dedicado pelos budistas à safira –
que também era consagrada à Lua em todas as outras regiões
–
talvez,
seja baseado em algo mais cientificamente exato do que uma mera superstição
infundada. Os budistas
lhe atribuíram um poder mágico, sagrado, que todo estudioso
do Mesmerismo Psicológico compreenderá facilmente, pois, a
superfície polida da safira
é de um azul escuro, e produz extraordinários fenômenos
sonambúlicos.
A
influência variada das cores prismáticas sobre o crescimento
da vegetação, e especialmente a do Raio
Azul, só foi reconhecida recentemente. Os acadêmicos
discutiam sobre o poder aquecedor desigual dos raios prismáticos,
até que uma série de demonstrações experimentais,
feitas pelo Gen. Pleasonton, veio provar que, sob a influência do
Raio Azul,
o mais elétrico de todos, o crescimento animal e o crescimento vegetal
aumentavam numa proporção verdadeiramente mágica. Assim,
as investigações de Amoretti sobre a polaridade elétrica
das pedras preciosas mostraram que o diamante, a granada e a ametista são
eletronegativos, ao passo que a safira é eletropositiva. Podemos,
então, mostrar que os recentes experimentos da Ciência apenas
corroboram aquilo que era conhecido dos hindus, antes que qualquer uma das
modernas academias fosse fundada.
Uma
velha lenda hindu diz que Brahma-Prajapati, enamorando-se de sua própria
filha Ushas (o Céu, às vezes também a Aurora), assumiu
a forma de um cervo (rishia) e Ushas, a de uma corça (rohit), e assim
cometeram o primeiro pecado. Ao ver tal profanação, os deuses
tanto se aterrorizaram, que, unificando os seus corpos mais assustadores
– cada deus
possuía tantos corpos quantos desejasse –
produziram Bhutavan (o espírito do mal), que foi criado por
eles com a intenção de destruir a encarnação
do primeiro pecado cometido por Brahma. Ao vê-lo, Brahma-Hiranyagarbha
se arrependeu amargamente, e começou a repetir os mantras ou preces
de purificação, e, em sua dor, verteu sobre a Terra uma lágrima,
a mais quente que jamais saíra dos seus olhos. E dela se formou a
primeira safira.
Esta
lenda, meio sagrada, meio popular, mostra que os hindus sabiam qual era
a mais elétrica de todas as cores prismáticas. Além
disto, a influência particular da safira estava tão bem definida
quanto a de todos os outros minerais. Orfeu ensina como é possível
afetar toda uma platéia por meio de uma magnetita. Pitágoras
dedica atenção especial à cor e à natureza das
pedras preciosas. E Apolônio de Tiana comunica aos seus discípulos
as virtudes secretas de cada uma delas, e troca a cada dia de anel, usando
uma pedra particular para cada dia do mês e de acordo com as Leis
da Astrologia Judiciária.
Os
budistas afirmam que a safira produz paz de espírito e equanimidade,
afugentando todos os maus pensamentos e estabelecendo uma circulação
sadia no ser-humano-aí-no-mundo. Uma bateria elétrica faz
a mesma coisa, com o seu fluído bem dirigido, dizem os nossos eletricistas.
A Safira,
dizem os budistas, abrirá
portas e casas fechadas [ao espírito do homem], produzirá
o desejo da prece e trará consigo mais paz do que qualquer outra
gema. Mas, aquele que a usar deverá levar uma vida pura e santa.
Fontes:
http://www.filosofiaesoterica.com/o-poder-magico-da-safira/
Pois
É. Aconteceu Logo Comigo!
—
De noite, era dia; de dia, era noite.
Ora
era concerto... Ora era aloite...
Verão
era inverno; inverno era verão.
—
Em
geral, doença... Às vezes, saúde...
Às
vezes, bola... Às vezes, búlica...
Às
vezes, calma... Às vezes, ab-ruptude...
Às
vezes, enxofre... Às vezes, incenso...
—
Se
eu fizesse trilha, me perdia no mato...
Se
eu jogasse no roxo, só dava cinza...
Se
eu jogasse no sapo, só dava rato...
Se
eu jogasse Blackjack, só dava 22...
—
Ora
era alegria... Ora era tristeza...
E
era o maior balança-mas-não-cai.
Ora
era feiúme... Ora era beleza...
E
era o maior não-cai-mas-balança.
—
Aí, resolvi abrir a Porta do Céu,
e,
então, passei a usar uma safira.
Todavia,
não corrigi nenhum labéu,
e
fui parar no buraco do inferno.
—
O azul da safira ficou amarronzado
–
puxado a cocô de múmia com diarréia –
e
eu senti um mal-estar 'desgaraçado',
Um
diabo, pertinho, morreu de rir!

Chico
Alberto
Roberto
Anysio
—
Depois, esse diabo me sacaneou:
—
Ora, você cismou
de usar uma safira,
entretanto,
não se mancou. Só piorou.
Agora,
vai ver o que é bom pra tosse!
—
Aterrorizado, implorei ao diabo:
Tudo,
menos tridente no meu fiofó.
—
Muito pior: todo dia,
será sopa de nabo,
feita
com mijo de dragão-de-komodo.
—
Mas, essa sopa vai me intoxicar.
Não
dá pra trocar o mijo do dragão?
E
depois? Como é que eu vou ficar?
—
O diabo, já sem saco, respondeu:
—
Não adianta chiar;
eu já decidi.
Viver,
desse jeito que você viveu,
nem
o benévolo São Longuinho perdoa!
—
Pois
é. Você deu de zoar e não viu!
Nadou...
Nadou... E... Morreu na praia!
Balançou...
Balançou... E... Caiu!
E,
agora, vai tomar a sopa da bruxa!
Cena
Infernal – O Grande Sopão
(Bruxa encarregada de preparar a sopa
com mijo de dragão-de-komodo bêbado)
—
E assim, por causa de uma safira,
Se
eu soubesse que daria essa cagüira,
usaria
uma água-marinha bem mixuruca!

Música
de fundo:
Balança Mas Não
Cai – Abertura
Fonte:
https://www.youtube.com/watch?v=bgBPFDH8ROY
Páginas
da Internet consultadas:
http://www.elsaeats.com/
http://personal.maths.surrey.ac.uk/
http://www.mainprofile.com/
http://blogs.skynet.be/
https://www.vectorstock.com/
https://dribbble.com/
https://gfycat.com/
https://globoplay.globo.com/v/2632806/
https://media.giphy.com/media/ath3ekVx9vVuw/giphy.gif
https://pt.dreamstime.com/
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