De
acordo com os Antigos, a Razão procede do Divino; o instinto procede
do que é puramente humano. O instinto é um
produto dos sentidos, uma sagacidade compartilhada com os animais mais inferiores,
mesmo aqueles que não têm razão; a Razão é
o produto das faculdades reflexivas, que denota a judiciosidade e a intelectualidade
humanas. Em conseqüência, um animal desprovido de poderes de
raciocínio tem, no instinto inerente ao seu ser, uma faculdade infalível,
que é apenas uma Centelha do Divino que reside em cada partícula
de matéria inorgânica –
o próprio Espírito materializado. Na Cabala Judaica, o segundo
e o terceiro capítulos do Gênese são explicados da seguinte
maneira: quando o segundo Adão foi criado "do pó",
a matéria se tornou tão grosseira, que ela passou a reinar
soberana. Dos seus desejos, emanou a mulher, e Lilith possuía a melhor
parte do Espírito. O Senhor Deus, passeando
no Éden no frescor do dia (o crepúsculo do
Espírito ou a Luz Divina obscurecida pela sombra da matéria),
amaldiçoou não só aqueles que cometeram o pecado, mas,
também, o próprio solo e todas as coisas vivas –
acima de tudo, a tentadora serpente-matéria.
Quem, a não ser os Cabalistas, é capaz de explicar este aparente
ato de injustiça? Como devemos compreender esta maldição
de todas as coisas criadas, inocentes de todo crime? A alegoria é
evidente. A maldição é inerente à própria
matéria. Segue-se que ela está condenada a lutar contra a
sua própria grosseria, para conseguir a purificação.
A Centelha Latente do Espírito Divino, embora asfixiada, ainda permanece,
e a sua invencível atração ascensional a obriga a lutar,
com dor e com suor, a fim de se libertar. Plotino (204/5 –
270), discípulo do grande Ammonius Saccas (cerca de 175 –
240/242), o principal fundador da Escola Neoplatônica, ensinou
que o conhecimento humano tinha três degraus ascendentes: Opinião,
Ciência e Illuminação. Explicou-o
dizendo que o meio ou instrumento da Opinião é
o sentido ou a percepção; o da Ciência, a Dialética;
e o da Illuminação,
a Intuição (ou
o Instinto Divino). A esta última, se subordina a
Razão; ela é o conhecimento abstrato fundado na identificação
da mente com o objeto conhecido. [In:
Isis
Unveiled: A Master-Key to the Mysteries of Ancient and Modern Science and
Theology (em português, Ísis sem Véu:
Uma Chave-Mestra para os Mistérios da Antiga e Moderna Ciência
e Teologia), Helena Petrovna Blavatsky.]
—
Eu sou o Big Captain James Hook,
e sou mais eu do que o Sailorman.
E essa dona
que crie muque!
E não adianta apelar pro Superman.
—
Eu achava
que havia sido amaldiçoado,
mas, estava
demasiadamente anestesiado.
—
Cabia só a mim
despertar e me alforriar.
Dependia só de mim
entrar no Barco e Navegar.
—
Entrei. Naveguei.
E me alforriei!
Prometo: jamais desistirei.
(E a todos, sem exceção, ajudarei.)
—
Hoje, S(h)ei.1
Sou o meu Rei.
Prometo: sempre Navegarei.
(E com todos,
sem exceção, estarei.)
—
Ou chego lá ou encho esse barco de Spinacia oleracea!
Esse
magrinho aí em cima é primo do
!
_____
Nota:
1.
S(h)ei,
de
S(h)aber, de
ShOPhIa =
Sabedoria.

Sabedoria
Música
de fundo:
Popeye
The Sailorman Intro Theme Song
Fonte:
https://www.youtube.com/watch?v=grtchH6SfGE
Páginas
da Internet consultadas:
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