Só
começaremos a saber quem de fato somos quando não desejarmos
mais ser alguém, quando não imitarmos ninguém e quando
já não seguirmos ninguém –
o que, com efeito, significa estar em revolta contra esta tradição
de "vir a ser algo”. Esta é a única revolução
verdadeira conducente a uma extraordinária liberdade. Cultivar esta
liberdade é a verdadeira função da educação.
[In:
A Cultura e o Problema Humano (título do original: This
Matter of Culture), de autoria de Jiddu Krishnamurti.]
—
Queriam que eu fosse um bom menino.
Tentei, mas, não deu certo.
(Eu comia meleca e fazia xixi na cama!)
Queriam que eu fosse bem-comportadinho.
Tentei, mas, não deu certo.
(Eu tinha bicho-carpinteiro no corpo inteiro!)
Queriam que eu namorasse a Filó.
Tentei, mas, não deu certo.
(Eu gostava mesmo da Bucetildes!)
Queriam que eu me tornasse inupto.
Tentei, mas, não deu certo.
(Já disse: eu gostava da Bucetildes!)
Queriam que eu não me masturbasse.
Tentei, mas, não deu certo.
(Você conhece alguém que nunca se masturbou?
Ora, tenha a paciência; até santo se masturba!)
Queriam que eu fosse padre.
Tentei, mas, não deu certo.
(E me mandaram embora do seminário!)
Queriam que eu apedrejasse as putas.
Tentei, mas, não deu certo.
(Quem sou eu, cheio de 'pecados', para apedrejar puta?)
Queriam que eu apoiasse a ditadura.
Tentei, mas, não deu certo.
(A meta de todos nós é gaivotar, não
rastejar!)
Queriam que eu cresse num Deus-lá.
Tentei, mas, não deu certo.
(Cedo descobri o Deus do meu Coração!)
Queriam que eu fosse médium.
Tentei, mas, não deu certo.
Queriam que eu fosse budista.
Tentei, mas, não deu certo.
Queriam que eu fosse cientologista.
Tentei, mas, não deu certo.
Queriam que eu fosse corrupto.
Tentei, mas, não deu certo.
Queriam que eu fosse mágico.
Tentei, mas, não deu certo.
Queriam que eu fosse cagüete.
Tentei, mas, não deu certo.
Queriam que eu fosse político.
Tentei, mas, não deu certo.
Queriam que eu dormisse de touca.
Tentei, mas, não deu certo.
(Nem de touca, nem de beca, nem de farda,
nem de fardão, nem de camisola de dormir!)
Queriam que eu fosse 103 coisas.
Tentei, mas, nada deu certo.
But, through it all,
when there was doubt,
I ate it up and spit it out,
I faced it all and I stood tall,
And did it my way!

A
esperança de um novo mundo [de
uma nova Raça-raiz] está em aqueles que começam
a ver o que é falso e a se revoltar contra o que é falso,
não apenas verbalmente, porém, realmente. [Atitudinalmente.]
[Ibidem.]
A
mente inteligente é aquela que está aprendendo constantemente,
sem jamais tirar conclusões. A mente que se satisfaz com explicações
é muito superficial e, por conseguinte, ininteligente. A mente inteligente
é aquela que investiga, que observa, que aprende, que estuda. E,
de fato, só poderá haver inteligência quando não
há medo, quando estamos dispostos a nos rebelar contra toda a estrutura
social, a fim de descobrir a verdade relativa a qualquer coisa. A inteligência
surge com a compreensão de nós mesmos, e só poderemos
nos compreender em relação com o mundo das pessoas, das coisas
e das idéias. Inteligência não é coisa adquirível,
como a sapiência; ela surge quando há uma grande revolta, e
isto significa inexistência de medo, pois, quando não há
medo, há Amor. [Ibidem.]
—
Se a
for assegurada,
então, o Brasil avançará.
Se a
for descontinuada,
então, o Brasil retrocederá.
— Se o Lula tem
um triplex e um sítio,
então, ele é corrupto.
Se o Lula não tem um triplex e um sítio,
então, ele está em cana injustamente.
— Se o Cabral bifou
mesmo até não poder mais,
então, ele só sairá da jaula velhinho.
Se o Cabral é um santinho injustiçado,
então, que ele seja libertado hoje, já.
— Se o Bolsonaro
der um jeito na mixórdia,
então, ele será um bom Presidente.
Se o Bolsonaro não der um jeito na mixórdia,
então, ele será só mais um Presidente.
—
Se nós continuarmos
a ser preconceituosos,
então, continuaremos a sofrer-compensar.
Se nós nos tornarmos fraternos e tolerantes,
então, recoloriremos a nossa Cruz.
— Se, na vida, nos
revoltarmos contra o que é falso,
então, nós nos libertaremos.
Se, na vida, nós arremedarmos e imitarmos,
então, nós continuaremos na mesma
(e na mesma continuaremos).
— Se, na vida, nos
esforçarmos e buscarmos,
então, nós encontraremos.
Se, na vida, nós dormirmos de touca,
então, teremos jogado nossa vida no lixo.
— Se, na vida, insistirmos
em negociar com Deus,
então, iremos acabar durinhos.
Se, na vida, pararmos de desejar-requestar,
então, talvez, vislumbremos a LLuz.
— Se, na vida, cultivarmos
o desapego,
então, talvez, conquistemos tudo.
Se, na vida, continuarmos a acumular,
então, certamente, vagaremos pobres.
— Se, na vida, combatermos
o Bom Combate,
então, faremos parte dos
.
Se, na vida, continuarmos a ser sacanocratas,
então, faremos parte dos
.

(Simbolicamente)
Música
de fundo:
My Way
Compositores: Claude François, Jacques Revaux & Paul Anka
Interpretação: The Three Tenors
Fonte:
https://www.youtube.com/watch?v=wk6jVCVevkg
Páginas
da Internet consultadas:
http://milewalk.com/
https://gifer.com/en/YVYc
http://mzayat.com/singlec/3225660.html
https://www.colourbox.com/
https://www.livrariacultura.com.br/
https://fr.123rf.com/
https://es.kisspng.com/
https://ezcanvas.com/
https://br.vexels.com/
https://www.behance.net/
https://www.jornaldacidadeonline.com.br/
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