O
ápice da perfeição física e espiritual do ser-humano-aí-no-mundo
o transformará em um Deus sobre a Terra. Está no Zohar1:
O
ser-humano-aí-no-mundo, ao mesmo tempo, é a conseqüência
e o mais alto grau da criação. Logo
que o ser-humano-aí-no-mundo
foi criado, tudo estava completo, inclusive os mundos superiores e os inferiores,
pois, tudo está compreendido no ser-humano-aí-no-mundo.
Em si mesmo, ele reúne todas as formas.
Mas, isto não diz respeito à nossa Humanidade degenerada atual.
Só ocasionalmente nascem seres-humanos-aí-no-mundo
que são os tipos de aquilo que o ser-humano-aí-no-mundo
deveria ser, porém, não é. As primeiras raças
de seres-humanos-aí-no-mundo
eram espirituais, e os seus corpos protoplásticos não eram
compostos das substâncias grosseiras e dos materiais que entram na
composição dos
seres-humanos-aí-no-mundo
de hoje. Os primeiros
seres-humanos-aí-no-mundo
foram criados com todas as faculdades da Divindade, com poderes bastante
superiores aos das legiões angélicas, uma vez que eles eram
emanações diretas de Adão-cadmo
andrógino –
o Ser-humano-aí-no-mundo
Primitivo, o Macrocosmo –
ao passo que a Humanidade atual, em muitos
graus,
é inferior mesmo à do
Adão Terrestre –
que era o Microcosmo ou o mundo em miniatura.
Tendo início no Ápice do Ciclo Divino, o
ser-humano-aí-no-mundo,
gradualmente, foi se afastando
do Centro da Luz, adquirindo, em cada nova esfera inferior a que chegava
(mundos habitados por uma raça diferente de seres humanos), uma forma
física mais sólida, de tal sorte que perdeu uma parte das
suas Faculdades Divinas. Enfim, na queda de Adão devemos ver não
a transgressão pessoal [Pecado
Original] do ser-humano-aí-no-mundo,
mas, apenas, a manifestação da Lei da Evolução
Dual. O ser-humano-aí-no-mundo
real é Espírito, ensina o Zohar. [In:
Isis Unveiled: A Master-Key
to the Mysteries of Ancient and Modern Science and Theology (em
português, Ísis sem Véu: Uma Chave-Mestra para os
Mistérios da Antiga e Moderna Ciência e Teologia), Helena
Petrovna Blavatsky.]
Pirolusita2,
Cassiterita3
e Diamante
— Eu me esqueci,
mas,
eu sei que,
há 'zil zilênios',
já
fui uma pedrinha.
E fui pirolusita,
e fui cassiterita,
e até fui diamante.
—
Eu me esqueci,
mas,
eu sei que,
há
'zil zilênios',
já fui uma plantinha.
E fui um nabo,
e fui quiabo,
e até fui banana-de-são-tomé.
—
Eu me esqueci,
mas,
eu sei que,
há
'zil zilênios',
já fui um bichinho.
E fui alepissauro,
e fui brontossauro,
e até fui pulga-da-areia.
—
Eu me esqueci,
mas,
eu sei que,
há
'zil zilênios',
já fui outro ser-aí.
E fui andrógino
lemuriano,
e fui gigante atlante,
e até fui um
.
—
Eu me esqueci
até de quem eu fui
ontem e trasantontem!
Mas, algo me diz
que eu 'pequei',
contra tudo-por-aí
e contra todos-aqui.
—
E nesse tal
de esquece-dorme,
desço e subo,
'peco' e sapeco,
namoro e curto,
amo e desamo,
e sei lá eu mais o quê.
—
Entretanto,
sei lá, ando me lembrando
de que fui-sou o-que-não-sou!
Sei que decaí.
Sei que apodreci.
Sei que chafurdei.
Mas sei que, um Dia, ascenderei!
somos Deuses,
porque, no Tempo (que não é
),
sempre fomos Deuses.
Mas, só realizaremos esta Divindade,
se e quando der o pira
a aprisionadora Saudade.
—
É assim que funciona
a
Lei da Evolução Dual.
Não há Pecado Original,
e o Sacramento do Batismo
não perdoa nem deleta lhufas.
(Lhufas = O que não existe.)
Ensina o Zohar:
O ser-humano-aí-no-mundo
real
é Espírito.
(In Spiritus Veritas
est.)