Enquanto
houver desejo de ganho, de enriquecer, de realização, de "vir
a ser”, em qualquer nível que seja, terá de haver, inevitavelmente,
ansiedade, sofrimento, medo. A ambição de ser rico, de ser
isto ou aquilo, só desaparecerá quando percebermos o caráter
malsão, a natureza corruptora da própria ambição.
No momento em que percebermos que o desejo de poder, em qualquer forma –
o poder de um primeiro-ministro, de um presidente, de um governador,
de um rei, de um juiz, de um sacerdote, de um guru –
é essencialmente mau, já não teremos o desejo de
ser poderosos. [In: A
Cultura e o Problema Humano (título do original: This
Matter of Culture), de autoria de Jiddu Krishnamurti.]

Leonardo
DiCaprio
The
Great Gatsby – O Grande Gatsby (2013)
Um
meio errôneo não pode ser usado para um fim correto. Se o meio
for mau, o fim haverá de ser mau. O bem não é o oposto
do mal; o bem só poderá se tornar existente quando o mal deixar
completamente de existir. Assim, se não compreendermos o pleno significado
do desejo, seus resultados e suas conseqüências indiretas, nenhuma
significação terá o simples ato de tentarmos nos livrar
do desejo.

A
verdadeira função da educação deve ser nos ajudar
a compreender toda a estrutura da nossa sociedade corrompida e apodrecida,
e nos permitir crescer em liberdade, de modo que sejamos capazes de quebrar
todas as prisões e criar uma sociedade diferente, justa e equânime
– um mundo
novo. Assim, a verdadeira função da educação
é não só nos ajudar a nos descondicionar das ambições
e dos desejos, mas, também, nos ajudar a compreender o inteiro processo
do viver, o dia-a-dia, para que possamos crescer em liberdade e criar um
novo mundo, um mundo totalmente diferente do atual. Entretanto, infelizmente,
o fato é que nem os pais, nem os professores, nem o público
em geral estão interessados nisso. Eis por que a educação
deve ser um processo de educar tanto o educando como o educador.
—
Nasci pé-de-chinelo,
mas, virei um pezão.
Eu era muito singelo,
mas, acabei maganão.
—
Corrupto, corrompi.
Mui larápio, larapiei.
Aí, fui em cana. Perdi.
Sou inocente, provarei.
—
Oh!,
injusta!
Não mereço tal vexame!
Oh!, terrível saia justa!
Sou abelha doutro enxame!
—
Se gritar, pega ladrão,
o único 'avgvstvs' sou eu.
Na missa, tomo a Comunhão;
o mais religioso sou eu.
—
Sempre para o povão,
eu lutei e trabalhei.
Agora, pecha de ladrão?
Sou reto. Acato a lei.
—
Provarei este engano,
e voltarei a ser joliz.
Como eu entrei pelo cano?
Por um treco que não fiz?
—
Oh!, meu Deus, ajudai-me
nesta
hora tão deplorável!
Oh!,
meu Deus, livrai-me
deste
opróbrio
inigualável!
—
De hoje, prometo, juro:
não
farei mais maracutaia.
Deus,
ilumina este escuro!
Deus,
arreda já esta saia!
Saia
Justa em Cana
Música
de fundo:
Reunião
de Bacana
Composição: Ary do Cavaco & Bebeto Di São João
Interpretação: Os Originais do Samba
Fonte:
https://www.youtube.com/watch?v=x9MUGEpBCSg
Páginas
da Internet consultadas:
http://www.netanimations.net/
https://giphy.com/explore/devilish
https://gifer.com/en/Hv62
https://pixabay.com/
https://www.zukqi.com/
http://www.roguemon.com/
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neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar
o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright
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