Um Verdadeiro iscípulo, ininterruptamente, se esforça para sair da escuridão e encontrar a LLuz, para passar do irreal para o Real, [para passar da inatualidade para a Atualidade, para passar da ignorância para a Sabedoria (ShOPhIa), para passar da profanidade para a Iniciação.] [In: A Alma: a Qualidade de Vida, obra telepatizada por Djwhal Khul – Mestre Ascensionado da Grande Loja Branca – para a pesquisadora e escritora espiritualista de origem inglesa Alice Ann Bailey.]

 

O Verdadeiro iscípulo, à medida que vai tomando consciência de sua natureza inferior, começa a perceber a extensão do seu aprisionamento e, como diz Patanjali, [vai tomando consciência das] modificações da sua natureza psíquica versátil. [Ibidem.]

 

[Precisamos nos esforçar, e, como Arjuna, um dos personagens centrais do épico hindu Mahabharata] jamais desanimar ao tentar equilibrar os pares de opostos. [Desanimar é sinônimo de desistir. Desistir é morrer. Morrer é jogar a encarnação no lixo. Agora, raciocine comigo: se o nosso Logos Planetário tem sob a Sua guarda 60.000.000.000 de Mônadas Humanas, e se, na atualidade, existem apenas aproximadamente 8.000.000.000 de seres humanos encarnados na Terra, de certa forma – ainda que eu não acredite nem em prêmios nem em milagres – digamos assim, a encarnação de todos nós é uma mistura de prêmio com milagre. Logo, quem joga a encarnação no lixo, estupidamente, está menosprezando o prêmio e cuspindo no milagre. E, neste caso, não tenha dúvida: a próxima chance para reencarnar demorará uma eternidade ao quadrado.] [Ibidem.]

Confira: https://www.encontroespiritual.org/ceomt/ceomt-fogos451a475.html

 

 

Imagem Simbólica

 

 

— Lutei muito, muito, muito, para tentar
equilibrar os meus milenares pares de opostos.
As tentações foram gigantescas, quase insuperáveis.
O meu passado de horrores renascia todas as manhãs.
As reminiscências me torturavam e me crucificavam.
A dor foi imensa, quase insuportável.
Chorei muito. Sofri muito. Angustiei-me muito.
Foi difícil. Muito difícil. Quase desisti.
Minhas miragens me impediam.
Minhas ilusões me impediam.
Meus delírios me impediam.
Meus 'cousismos' me impediam.
Meus achismos me impediam.
Minhas boçalidades me impediam.
Meus preconceitos me impediam.
Minhas intolerâncias me impediam.
Minhas impiedades me impediam.
Minhas separatividades me impediam.
Minhas imitações me impediam.
Minhas superstições me impediam.
Minhas magias negras me impediam.
Meus demônios gargalhavam e me impediam.
De fato, tudo me impedia.

Um Dia, com humildade, resignação e paciência,
pronunciei a famosa Oração Indiana
– dita com o meu Coração e apreendida pela minha mente –
e passei a dedicar minha vida a Servir à Humanidade:
Revela-nos a face do Verdadeiro Sol Espiritual,
oculto por um disco de luz dourada,
para que possamos conhecer a Verdade
e cumprir nosso dever,
quando viajarmos para os Teus Pés Sagrados.

 

 

Este foi o início da equilibração dos meus pares de opostos,
e, desta forma, se tornou mais fácil e fecundo lutar o Bom Combate,
perseverar no Nobre Caminho Illuminado,
compreender e superar os meus problemas e
controlar meus desejos, minhas cobiças e minha paixões.
Transpassei o disco de luz dourada,
percebi, em mim, o Verdadeiro Sol Espiritual,
e avancei em direção à LLuz, cada vez mais brilhante.

Ora, se isto aconteceu comigo,
por que não poderá acontecer com você?
Acontecerá, sim, com certeza.
Está feito. Está selado. A.'.  U.'.  M.'.