Custa
tanto ser uma pessoa plena, que muito poucos são aqueles que têm
a luz ou a coragem de pagar o preço... É preciso abandonar
por completo a busca da segurança e correr o risco de viver com os
dois braços. É preciso abraçar o mundo como um amante.
É preciso aceitar a dor como condição de existência.
É preciso cortejar a dúvida e a escuridão como preço
do conhecimento. É preciso ter uma vontade obstinada no conflito,
mas também uma capacidade de aceitação total de cada
conseqüência do viver e do morrer.
Quem
não conheceu a dignidade da privação nem a gratidão
de um sofrimento compartilhado talhou a própria cruz; faltou tempo
para o amor.
É
desta forma que morrem as cidades e também os impérios. Não
morrem geralmente de cataclismos esporádicos, como a guerra, os terremotos,
o fogo e as inundações, mas morrem, sim, do lento abandono
vital dos membros em prol de uma intensificação da vida em
redor do pequeno coração palpitante, cujos ventrículos
são o mercado, os estabelecimentos, as tabernas, a igreja. O coração
acaba também por morrer, tempos depois, visto que, quando os membros
morrem, o corpo fica imóvel e inútil e a vida se transforma
em uma repetição de palpitações sem razão
de ser, uma verdadeira perda de energia e um movimento que não conduz
a futuro algum!
Diga que ama, o tempo todo, até
que acredite, no fundo do seu Coração, que é verdade.
Deixem
os jornalistas escreverem o que quiserem durante o mesmo período
de tempo e a verdade será enterrada sob uma montanha de palavras.
É por isto que ninguém aprende as lições dadas
pela História. A História, de resto, já não
existe; não passa de colunas quebradas e de fragmentos dispersos
pelo mundo. Todo o resto são comentários e opiniões
facciosas.
Jovens
desassistidos são previsíveis. Não trabalham, amadurecem
no ócio, casam cedo e procriam. Seus talentos são abafados
pela luta brutal de sobreviver. A sociedade os condenam enquanto vivem e
a assistência social os absolve quando viram estatística. O
Estado arca com o peso de suas reproduções, fecundas e famintas
como coelhos a devorar a última verdura da terra exaurida.
Um
homem pode lutar contra todos os inimigos, menos os que vivem na sua própria
casa.
A
única vez que um homem parece ser maior do que a própria vida
é após a morte. Todas as suas faltas já foram perdoadas.
Ninguém mais o odeia ou critica; só lhe restam amigos. A pantomima
sentimental do cemitério é sempre representada, mesmo que
se trate da mais odiada das pessoas. O vadio mais humilde passa a ser respeitado
quando está debaixo da terra.
Vai
o mais longe que o teu talento e a tua ambição puderem te
levar.
O
homem tem toda a vida para colecionar todos os ensinamentos e conhecimentos
deste mundo, mas conta apenas com poucos anos para reunir as recordações
da sua primavera.
O homem é o animal mais triste
do mundo. O ato que lhe dá o maior prazer é também
aquele que o aproxima mais da morte.
O sacrifício só existe
em face do risco.
O
que é normal senão aquilo que satisfaz? O que satisfaz senão
aquilo que é suficiente?
O perdão é sempre fácil
de conceder. O mais difícil é ter a coragem de pedi-lo.
Psiquiatras
e psicólogos são tentados a sentirem-se como deuses quando
ouvem as misérias alheias. E os pacientes são tentados a converter
o profissional em pai, mãe ou amante. Isto se chama 'transferência'.
Se
você se tornar poderoso, que fantasmas sairão de seu calabouço?
A vida sem mistérios dispensa
a fé.
Por
maior que seja a sua queda, você jamais cairá das mãos
de Deus. Talvez você precise se lembrar disto algum dia.
Homem: imperfeição
passageira. Terra: símbolo pálido de seu Criador. Alma: coisa
intangível a se debater fadigada em busca de libertação
nos braços acolhedores de Deus.
Milagres
e hecatombes mudam as leis da Física, não as mentes.
Quero ser amado por uma virgem e
consolado por uma prostituta, porque cada uma delas, à sua maneira,
me dá a ilusão de virtude.
Tudo
o que não aconteceu é tolice. Mas, quando acontece, é
melhor estar preparado. Não levo em conta o futuro até que
o Sol se erga sobre um novo dia.
Se
alguém gosta de se coçar, não nos agradecerá
se curarmos a sua comichão.
O
mais difícil para manter a liberdade é a liberdade de errar.
Eu
não reclamo privilégio privado sobre a verdade; apenas liberdade
para procurá-la, liberdade para melhorá-la em um debate e
liberdade de estar errado mil vezes para chegar a um acerto único.
Fazia parte da decência da
morte surgir sem se fazer anunciar – o rosto coberto e as mãos
ocultas, em um momento em que era menos esperada. Vinha lenta e suavemente,
como seu irmão, o sono ou, então, rápida e violentamente,
como a consumação do ato do amor, de modo que o momento da
rendição fosse uma quietude e uma saciedade, em vez da dilacerante
separação do espírito e da carne.
Um
trouxa nunca consegue duas oportunidades iguais porque não as merece.
Este
é o terrível paradoxo: os humildes herdarão a Terra,
mas os tiranos e os assassinos é que irão dirigi-la.
Devaneios
do interrogador Piotr Ilyich Kamenev: Uma vez que você
desmontou um homem sob interrogatório, uma vez que você pôs
as peças sobre a mesa e depois as montou de novo, então, acontece
uma coisa estranha: ou você o ama ou você o odeia pelo resto
da vida. Ele, por sua vez, amará ou odiará você.
Mesmo um infiel sabe que esperar
milagres, sem que procuremos nos ajudar, é um pecado.
Não
há paixão em sua vida, meu filho. O senhor nunca amou uma
mulher, nem odiou um homem, nem sentiu piedade por uma criança. Apartou-se
demasiado tempo, e é, agora, um estranho no seio da família
humana. Jamais pediu nada nem deu nada. Jamais conheceu a dignidade da privação
nem a gratidão de um sofrimento compartilhado com ou trem. Eis aí
a sua enfermidade. Eis aí a cruz que o senhor talhou para os seus
próprios ombros. Aí é que começam não
só as suas dúvidas, como também os seus temores, pois
um homem que não pode amar o seu semelhante tampouco pode amar a
Deus.
São
mistérios aterrorizantes: a dor, a paixão, a morte e o grande
'talvez' do além.
Acho
que a Igreja [...]
está necessitando de uma reforma drástica. Penso que temos
santos demais e pouca santidade, demasiadas cerimônias religiosas
e ceticismo insuficiente, demasiadas medalhas de santos e remédios
insuficientes, demasiadas igrejas e um número insuficiente de escolas.
Conhece-se uma árvore pelos
seus frutos... Penso que é melhor proclamar uma nova política
de justiça social do que um novo atributo da Santa Virgem.
Aquele
era o mistério da Igreja: manter numa unidade orgânica humanistas
como Marotta, formalistas como Blaise Meredith e idiotas como o calabrês,
reformadores, rebeldes e conformistas puritanos, papas-políticos
e freiras-enfermeiras, sacerdotes-mundanos e anticlericais devotos. Exigia
inflexível assentimento a uma doutrina definida e permitia extraordinária
divergência de disciplina. Impunha pobreza a seus religiosos; no entanto,
através do Banco do Vaticano, agia nas bolsas de valores mundiais.
Pregava o desapego pelos bens do mundo; no entanto, aumentava seus bens
de raiz como qualquer companhia pública. Perdoava adúlteros
e excomungava heréticos. Era áspera com os seus próprios
reformadores; no entanto, assinava concordatas com aqueles que queriam destruí-la.
Era a mais difícil comunidade do mundo em cujo seio se pudesse viver;
no entanto, todos os seus membros queriam nela morrer, e o papa, um cardeal
ou uma lavadeira recebiam com gratidão o viático das mãos
do mais humilde sacerdote rural.
Nada
se resolve brandindo os mandamentos, como um cacete, sobre a cabeça
das pessoas.
Parece
haver sempre enganos nas engrenagens da Criação. Nascem crianças
com duas cabeças, mães de família saem a correr, loucas,
empunhando facas de cozinha, homens morrem em epidemias, de fome e fulminados
por raios. Por quê? Só Deus sabe.
O
Coração tem razões mais profundas do que as que a maioria
dos sacerdotes jamais imaginou.
Quero
encontrar um lugar secreto e construir, se precisar, com as minhas próprias
mãos, um abrigo. Quero lá viver sozinho com Deus, cuja Face
já não posso ver. Quero dizer-Lhe: — Vê, estou
perdido. A culpa é apenas minha, mas estou perdido. Se estás
aí, fala-me claramente. Mostra-me quem sou, de onde venho, para onde
vou... Há em minha testa algum sinal que não consigo ler?
Se há, conta-me o que significa.
Ali
estava um homem na escuridão, um homem que buscava, talvez, a verdade,
mas que ainda não encontrara o seu Deus, e que não se entregara
ainda à Sua Vontade.
Os países são como
os homens e as mulheres, e o povo adquire o caráter do país
em que vive. Cada país tem o seu pecado e a sua virtude especial.
Os ingleses são sentimentais, mas, ao mesmo tempo, são duros
e egoístas porque vivem em uma ilha e querem conservá-la para
si como sempre o fizeram. São corteses. Têm muita justiça,
mas pouca caridade. Quando lutam, lutam com tenacidade e bravura, mas sempre
se esquecem de que muitas de suas guerras nasceram de seu próprio
egoísmo e de sua indiferença. Os americanos são diferentes.
São sentimentais e rijos, também, contudo mais simples do
que os ingleses, porque são mais jovens e mais ricos. Gostam de possuir
coisas, mesmo que não saibam, muitas vezes, de que maneira gozá-las.
São, como todos os jovens, inclinados à violência. Podem
facilmente ser enganados por belas palavras e coisas imponentes. E, com
freqüência, enganam a si próprios, porque gostam de palavras
sonoras, mesmo que não compreendam o seu significado. Os alemães
são, por sua vez, diferentes. São muito trabalhadores, amantes
da ordem e da eficiência, e muito orgulhosos. Mas há neles
uma grosseria e uma violência que se desencadeiam com a bebida, com
os grandes discursos e com a necessidade que têm de se impor.
Dê a um homem um dia de trabalho,
barriga cheia à noite e uma mulher em sua cama, e ele jamais pensará
no Dia do Juízo.
Deus é perfeito, e o homem,
desde a sua queda, é imperfeito. Sempre haverá desordens,
males e injustiças no mundo. Não se pode criar um sistema
que modifique essas coisas porque os homens que o dirigem também
são imperfeitos. A única coisa que dignifica o homem e o afasta
da autodestruição é o fato de ser filho de Deus e de
estar ligado, por laços fraternos, à família humana.
Quantos
homens Cristo curou? E quantos deles estão vivos hoje? A obra é
uma expressão daquilo que um homem é, do que sente, daquilo
em que acredita. Se dura, se se desenvolve, não é devido ao
homem que a começou, mas porque outros homens pensam, sentem e crêem
da mesma maneira.
Todos se ajustam à mesma crença,
a um modelo básico de penitência e devoção, à
mesma progressão que vai da purgação à revelação,
da revelação a uma união direta com o Todo-Poderoso
no ato da prece.
Para o biógrafo, para o dramaturgo
e para o pregador a personalidade de um homem é que é importante.
Para a Igreja, para os teólogos e para os inquisidores meticulosos
a importância reside em seu caráter como cristão —
em sua semelhança com o protótipo, que é o Cristo.
Um
homem deve pagar pelos seus próprios pecados; não pode tomar
emprestado a absolvição a outrem.
Pode-se
pecar; mas se peca dentro de um cosmos. É-se levado ao arrependimento
pela simples ordem que nele prevalece. É-se livre dentro de um sistema,
e tal sistema é seguro e consolador, contanto que a vontade esteja
voltada para o primeiro ato de fé.
Quando indivíduos católicos
têm ciúmes de descrentes como, não raro, ocorre, é
porque o fardo da crença jaz pesadamente sobre eles e as coerções
do mundo começam a ferir. Começam por se sentir enganados...
Perguntam a si próprios por que razão um acidente de nascimento
deva fazer da fornicação um pecado para uns e uma recreação
de fim de semana para outros. Diante das conseqüências da crença,
começam por lamentar a própria crença. Alguns acabam
por rejeitá-la...
Mais cedo ou mais tarde, somos forçados
a voltar ao primeiro ato de fé. E, se nos recusarmos a isto, estamos
perdidos...
Sem
fé, a gente é livre, e esta é, a princípio,
uma sensação agradável. Não existem questões
de consciência nem sujeições, exceto as sujeições
impostas pelos costumes, pelas convenções e pela lei, mas
essas são bastante flexíveis para a maioria dos propósitos.
Só mais tarde é que chega o terror. É-se livre –
mas livre em meio ao caos, em um mundo inexplicado e inexplicável.
É-se livre em um deserto do qual não há recuo senão
para dentro, para o âmago oco do nosso próprio ser. Nada há
sobre que se construir, salvo a pequena rocha de nosso próprio orgulho,
e isto é um nada, baseado em nada... Penso, logo sou. Mas quem sou
eu? Um acidente de desordem indo para parte alguma...
Falou-me um bom homem e me tornei
bom. Vi a criação no rosto de uma criança e acreditei.
A
Igreja compreende a dúvida e ensina que a fé é um dom
– um dom que não se adquire nem por meio da razão nem
por meio de mérito. O Comunismo não admite dúvida e
diz que a crença pode ser implantada como um reflexo condicionado.
Até certo ponto tem razão, mas o reflexo condicionado não
responde a perguntas, e as perguntas estão sempre presentes. De onde?
Onde? Por quê?
É
inverno. Os caminhos estão fechados diante e atrás de mim.
Sou um prisioneiro neste pequeno mundo que construí. Posso apenas
dizer: quando o caminho estiver desimpedido, farei o que se exija de mim.
Mas o caminho nunca está desimpedido. Há apenas o momento
presente, em que se pode viver com certeza. Por que razão temo tanto?
Porque o arrependimento é apenas o começo. Há ainda
uma dívida a pagar. Peço luz, rezo pela submissão,
mas a resposta não é clara. Só posso prosseguir no
presente...
O
homem que faz o bem em meio à dúvida deve ter muito mais mérito
do que aquele que o pratica à luz brilhante da fé.
Voltei de novo para a escuridão
e rezo desesperadamente, apego-me ao primeiro ato de fé e digo: —
Não posso compreender; mas creio. Ajuda-me a agarrar-me a isto! Se
a fé pode remover montanhas, também pode abrir olhos cegos.
Se Deus o quiser. Como posso saber o que Ele quer? Fala-me, ó Deus,
pelo Teu filho... Amém...
Nasci
na Fé, perdi-a, fui trazido de volta a ela pela mão de Deus.
Se prestei algum serviço, fui levado a isto por Ele. Não me
cabe, pois, mérito algum.
Tenho
necessidade de Illuminação – uma grande necessidade
mesmo.
A
raiz do sofrimento humano, Sr. Amberley, é o sentimento de alheamento
da ordem natural do Universo. O efeito do 'satori'1
é uma Illuminação da mente, de modo que a natureza
do Eu e a natureza do do Universo se tornem finalmente claras, e se restaure
o sentido da verdadeira Relação e da verdadeira Unidade.
O
segredo da Vida, o segredo da sobrevivência e o segredo da melhoria
estão no indivíduo e não na massa.
A vaidade é o pecado que o
diabo mais gosta.
Quem
já esteve lá, sabe como é; quem nunca esteve, não
tem a menor idéia de como é a geografia do País do
Amor.
Qual
a minha opinião a respeito do homem? Que é um animal maldoso
e, por vezes, louco também. Que pode ser melhorado, mas nunca, nunca
atingirá a perfeição. Que a brutalidade o aviltará,
e só o amor e o respeito e o perdão o podem enobrecer.
Não
acredito nas disciplinas do medo. Fico constantemente chocado com os muitos
que as acham aceitáveis.
Atire
ao rio uma pedra que você considere linda. Ela ainda é bela,
embora você não a veja. Será bela ainda, quando os peixes
se tiverem esquecido dela, as plantas da água a encobrirem e ninguém
mais, a não ser você e eu, souber que ela já existiu!
Saber que vimos e que desfrutamos é saber que o poderemos fazer de
novo.
O homem bom nunca vai suficientemente
longe, e o mau sempre vai longe demais, de modo que ambos não atingem
seus objetivos.
A morte é uma passagem, uma
transformação. O ponto de partida para algo novo. É
a fronteira entre o passado e o futuro. Muitas pessoas não evoluem
porque ficam presas ao que eram, não se projetam para o que serão
ou para o que desejam ser. Querem uma nova etapa sem abrir mão da
forma como pensavam ou como agiam. Acabam transformadas em projetos inacabados,
híbridos, adultos 'infantilizados'.
Para onde vou? Para onde me voltar?
À semelhança de Moisés, sou chamado ao cume da montanha,
para interceder pelo meu povo. Não poderei descer, até que
me levem morto. Não poderei subir, até que Deus queira me
chamar para Si. O mais que posso esperar dos meus irmãos na Igreja
é que me amparem os braços, quando eu me cansar desta constante
intercessão... E eis aqui os contornos de outro mistério que
eu, chamado a despender tanto, me encontre tão pobre das coisas de
Deus... Perdoai as nossas ofensas, como nós perdoamos a quem nos
ofendeu, não nos deixeis cair em tentação e livrai-nos
de todo o mal. Amém.
Todos
os vestígios de todos os nossos ontens ainda estão conosco,
e não há eventos como o amanhã. Tudo o que temos é
o agora.
Vive-se
um minuto depois do outro, vive-se uma hora, vive-se um dia. O futuro é
o que se sonha. A realidade é o momento presente apenas, cada batida
do coração.
Quando
uma mulher fala que vai ser franca, o homem deve imediatamente sair correndo
e se esconder atrás da primeira moita que achar.
O
exemplo é uma lição que todos os homens podem ler.
Sob as preocupações
e as canseiras da vida de todos os dias, a maioria dos homens morre lentamente.
Um
homem morto é uma tragédia, mas um milhão de mortos
representa mais do que o pensamento humano pode alcançar.
Existe um limite para o que o corpo
e o espírito humano podem agüentar. Qualquer homem pode enlouquecer
de terror, de sofrimento ou mesmo devido ao súbito contato com os
males do mundo. Estes são casos extremos. Existem, contudo, milhares
de degraus que descem para o vale da morte ou para as cavernas da loucura.
A menor ferida deixa uma cicatriz nos tecidos. O menor choque deixa um risco
na memória. As faculdades mentais são freqüentemente
afetadas por causas insignificantes. Eu, por exemplo, posso curar um inválido,
mas não posso fazer andar direito e sem muletas. Da mesma forma,
também me é impossível fazer que a mente inválida
pense direito.

_____
Nota:
1. Satori
é um termo japonês budista para Illuminação.
A palavra significa literalmente 'compreensão'. É algumas
vezes livremente tratada como sinônimo de Kensho,
mas Kensho
se refere à primeira percepção da Natureza Búdica
ou Verdadeira Natureza, algumas vezes conhecida como 'acordar'. Diferentemente
do Kensho,
que não é um estado permanente de Illuminação,
mas uma visão clara da natureza última da existência,
o Satori
refere-se a um estado de Illuminação
mais profundo e duradouro. É costume, portanto, utilizar-se a palavra
Satori,
ao invés de Kensho,
quando referindo-se aos estados de Illuminação
do Senhor Buddha e dos Patriarcas. Segundo o autor japonês de livros
sobre Budismo Daisetsu Teitaro Suzuki (1870 – 1966), Satori
é a raison d'être do Zen,
sem o qual o Zen
não é Zen.
Portanto, todo o esforço, disciplinar ou doutrinal, é dirigido
ao Satori.
Páginas
da Internet consultadas:
http://eliesercesar.wordpress.com/
category/literatura/prosa/contos/
http://www1.folha.uol.com.br/folha/
livrariadafolha/ult10082u634758.shtml
http://forum.valinor.com.br/
archive/index.php/t-2231.html
http://www.mundocristao.com.br/adicionais/O%
20Fim%20da%20Mem%C3%B3ria_site.pdf
http://littera-literal.blogspot.com/
2010/01/segunda-vitoria-morris-l-west.html
http://www.debatesculturais.com.br/
palavra-que-e-um-paradoxo/
http://www.cineeco.org/
http://citapense.blogspot.com/
2007_05_27_archive.html
http://www.terraespiritual.locaweb.com.br/
espiritismo/artigo2000.html
http://frasesdefinitivas.blogspot.com/
2008/06/homem-ser-humano-humanidade.html
http://van-pensamentosvivos.blogspot.com/
2008/08/frases.html
http://observador.weblog.com.pt/
arquivo/003991.html
http://www.scribd.com/doc/
7051755/Morris-West-o-Embaixador
http://pt.wikipedia.org/wiki/Satori
http://livrosgratis.net/
ebook-download-4shared-1479.htm
http://observador.weblog.com.pt/
arquivo/441824.html
http://pensador.uol.com.br/autor/Morris_West/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Morris_West
http://pt.wikiquote.org/wiki/Morris_West
Canto
gregoriano de fundo:
Veni
Creator Spiritus
Fonte:
http://www.archive.org/details/VeniCreatorSpiritus