Pitágoras,
Platão, Paracelso, Éliphas Lévi e tantos outros nos
ensinaram que a Magia Branca ou Divina não pode ser acessível
àqueles que se entregam ao pecado ou que experimentam simplesmente
inclinação por ele, seja qual for a forma na qual se manifeste
esse pecado. A retidão, a pureza de costumes, a ausência de
egoísmo, a inexistência de preconceitos e o amor ao próximo,
tais são as primeiras virtudes necessárias ao Mago Branco.
Só os homens cuja [personalidade-]alma
é pura vêem
a Deus, proclama o Axioma dos Rosa+Cruzes. Além do
mais, a Magia nunca foi um fato sobrenatural. (In:
O País das
Montanhas Azuis, de autoria de Helena Petrovna Blavatsky).
—
Eu queria ser um Mago Branco,
porém,
era
americanofóbico.
Eu
queria ser um Mago Branco,
porém,
era
islamofóbico.
—
Eu queria ser um Mago Branco,
porém,
era
judeofóbico.
Eu
queria ser um Mago Branco,
porém,
era
homofóbico.
—
Eu queria ser um Mago Branco,
porém,
era
preconceituoso.
Eu
queria ser um Mago Branco,
porém,
era
abominoso.
—
Eu queria ser um Mago Branco,
porém,
era
acrimonioso.
Eu
queria ser um Mago Branco,
porém,
era
descarinhoso.
—
Eu queria ser um Mago Branco,
porém,
esfolava
passarinho.
Eu
queria ser um Mago Branco,
porém,
destruía
qualquer ninho.
—
Eu queria ser um Mago Branco,
porém,
surrava
o baixinho.
Eu
queria ser um Mago Branco,
porém,
odiava
o barbadinho.
—
Eu queria ser um Mago Branco,
porém,
só
andava para o Oeste.
Eu
queria ser um Mago Branco,
porém,
tinha
ojeriza do Leste.
—
Eu queria ser um Mago Branco,
porém,
só
curtia o sobrenatural.
Eu
queria ser um Mago Branco,
porém,
praticava
o abnormal.
—
Eu queria ser um Mago Branco,
porém,
faturei
cem o mensalão.
Eu
queria ser um Mago Branco,
porém,
enriquei
com o petrolão.
—
Eu queria ser um Mago Branco,
porém,
só
construí
muros separatórios.
Eu
queria ser um Mago Branco,
porém,
só produzi
estorvos divisórios.
—
Eu queria ser um Mago Branco,
porém,
fui
um baita sacanocrata.
Eu
queria ser um Mago Branco,
porém,
só fustiguei com a chibata.
—
Eu queria ser um Mago Branco,
porém,
inquisicionei
e torturei.
Eu
queria ser um Mago Branco,
porém,
maltratei e apocopei.
—
Nunca me tornei um Mago Branco,
e
jamais vi o meu Sol Nascer.
Claudicando
e sempre manco,
existi
e morri sem Renascer.
—
Hoje, preso no Plano Astral,
vivo
um pesadelo delirante.
Não
discrimino o Bem do mal!
Quando
findará este perdurante?
—
'Não
há nada mais terrível
do que uma ignorância ativa.'1
Eu fui essa ignorância horrível.
Eu
fui essa
ignorância primitiva.
Plano
Astral (Pictórico)
(Ignorância Ativa
Após a Transição)
_____
Nota:
1. Sentença
de Johann Wolfgang von Goethe (Frankfurt am Main, 28 de agosto de 1749 –
Weimar, 22 de março de 1832).
Música
de fundo:
Puff
– The Magic Dragon
Composição: Leonard Lipton & Peter Yarrow
Interpretação: Peter, Paul & Mary
Fonte:
https://www.youtube.com/watch?v=Y7lmAc3LKWM
Páginas
da Internet consultadas:
https://www.vectorstock.com/
http://www.animatedimages.org/
https://www.helloforos.com/
https://gifer.com/en/L8DY
https://pt.dreamstime.com/
https://sarauparatodos.wordpress.com/
http://infectedhydro.com/
https://www.vectorstock.com/
Direitos autorais:
As animações,
as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo)
neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar
o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright
são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a
quem me dirigir para pedir autorização para utilizá-las,
se você encontrar algo aqui postado que lhe pertença e desejar
que seja removido, por favor, entre em contato e me avise, que retirarei
do ar imediatamente.