Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Um filho que julgou!

 

 

 

Um filho passou anos

sem falar com a própria mãe;

desgraçadamente, isto significa

que ele julgou e imputou.

 

 

Também passou anos

em silêncio com o próprio pai;

desafortunadamente, isto significa

que ele desaprovou e condenou.

 

 

Como irmão, passou anos

sem se dirigir à própria irmã;

desditosamente, isto significa

que ele inculpou e incriminou.

 

 

No final dos seus anos,

filosofou consigo mesmo;

felizmente, isto significa

que ele se mancou e mudou.

 

 

com indiscernimentos vãos!

Oh!, vida! Oh!, retardo! Oh!, dolor!

Por que hegemonizam os (se)nãos?

 

 

 

 

 

 

Páginas da Internet consultadas:

http://www.jewishvirtuallibrary.org/
jsource/Holocaust/verdicts.html

http://www.professorlifeuniverseandeverything.com/
racially-motivated/39/

 

Música de fundo:

Lili Marleen
Letra: Hans Leip
Música: Norbert Schultze
Interpretação: Marlene Dietrich

Fonte:

http://ingeb.org/garb/lmarleen.html

 

 

Lili Marleen

 

 

Observação:

A canção Lili Marleen foi popularizada por Marlene Dietrich entre os soldados aliados durante a Segunda Guerra Mundial. A letra, de Hans Leip, data de 1915. Em plena Primeira Guerra Mundial, o soldado de 21 anos rascunhou os versos em um pedaço de papel, pouco antes de deixar sua caserna, em Berlim, para o front. O que o inspirou foi a despedida de um jovem soldado da namorada e de uma amiga, sob a luminária pública. As garotas chamavam-se Betty, de apelido Lili, e Marleen. Mas foi a música, composta por Norbert Schultze, em 1938, e a interpretação de Lale Andersen, no ano seguinte, que transformaram a canção sentimentalista em propaganda de guerra. A interpretação de Marlene Dietrich celebrizou a composição, traduzida para mais de 40 idiomas. O curioso desta música é que ela foi usada pelos dois lados em conflito. Tratava-se de mais que uma simples canção sobre separação, despedida e incerteza de um dia retornar aos braços da amada. Desde 1942, a propaganda nazista não parava de tocar a música, inclusive na versão em inglês. Os britânicos revidaram com a mesma canção, na interpretação de Anne Shelton, muito popular entre os soldados. Em abril de 1942, a guerra da propaganda com Lili Marleen chegou a um apogeu: a BBC de Londres divulgou uma paródia antinazista da canção, interpretada pela atriz alemã Lucie Mannheim, que havia fugido da Alemanha. Na estratégica batalha de Tobruk, na costa da Líbia, tanto nazistas quanto aliados ouviam a canção a partir de alto-falantes, instalados na frente de guerra. As tropas soviéticas também se aproveitaram do motivo através de panfletos com apelos aos alemães para que retornassem às suas lilis. Esta observação foi editada da fonte:

http://www.miniweb.com.br/
cidadania/hinos/video_feb_4.html

 

 

 

– O Julgamento de Nuremberg –
Hoje, é um borrão esmaecido,
mas não podemos esquecer!