Se
estivermos sempre a nos medir pelos outros, a nos esforçarmos para
ser igual aos outros, então, estaremos negando a nós mesmos.
Por conseguinte, estaremos criando uma ilusão. Ao compreendermos
que a comparação, em qualquer forma, só leva a uma
ilusão e a um sofrimento maiores ainda (tal como acontece quando
analisamos a nós mesmos, aumentando o nosso conhecimento pouco a
pouco ou nos identificando com algo fora de nós mesmos, como, por
exemplo o Estado, um salvador ou uma ideologia) ao compreender, enfim, que
todos esses processos só levam a mais ajustamento e a mais conflito,
abandonaremos definitivamente qualquer que seja a comparação.
E assim, a mente que já não tem ilusão nenhuma poderá,
então, se mover em uma dimensão totalmente diferente [mais
elevada], na qual não existem conflitos e nenhuma idéia
de diferença. [In:
Liberte-se do Passado (título do original: Freedom
From The Known), de autoria de Jiddu Krishnamurti.]
—
Eu sempre quis ser um bom ratinho,
então,
eu imitava o Mickey Mouse.
Esempre
quis ser um bom palhaço,
então,
eu imitava o Carequinha.
Eu
sempre quis ser um bom cantor,
então,
eu imitava o Pavarotti.
Eu
sempre quis ser um bom pintor,
então,
eu imitava o Salvador Dalí.
Eu
sempre quis ser um bom político,
então,
eu imitava o Juscelino.
Eu
sempre quis ser um bom chef,
então,
eu imitava o Olivier.
Eu
sempre quis ser um bom salteador,
então,
eu imitava o Zé do Telhado.

Zé
do Telhado
—
Eu sempre quis ser um bom arquiteto,
então,
eu imitava o Oscar Niemeyer.
Eu
sempre quis ser um bom artista,
então,
eu imitava o Paulo Autran.
Eu
sempre quis ser um bom escritor,
então,
eu imitava o Jorge Amado.

Jorge
Amado
—
Eu sempre quis ser um bom pilantra,
então,
eu imitava o Cosentino.
Eu
sempre quis ser um bom médico,
então,
eu imitava o Dr. Adib Jatene.
Eu
sempre quis ser um bom químico,
então,
eu imitava o Linus Pauling.
Eu
sempre quis ser um bom eremita,
então,
eu imitava o Santo Antão do Deserto.
Eu
sempre quis ser um bom poeta,
então,
eu imitava o Fernando Pessoa.
Eu
sempre quis ser um bom bailarino,
então,
eu imitava o Mikhail Baryshnikov.
Eu
sempre quis ser um bom serial killer,
então,
eu imitava o Ted Bundy.
Eu
sempre quis ser um bom canibal,
então,
eu imitava o Dr. Hannibal Lecter.
Eu
sempre quis ser um bom artista plástico,
então,
eu imitava o Bispo do Rosário.

Arthur Bispo do Rosário Paes
—
Eu sempre quis ser um bom comunicador,
então,
eu imitava o Chacrinha.
Eu
sempre quis ser um bom mentireiro,
então,
eu imitava o
.
Eu
sempre quis ser um bom piloto,
então,
eu imitava o Ayrton Senna.
Eu
sempre quis ser um bom mensalãozeiro,
então,
eu imitava o José Dirceu.
Eu
sempre quis ser um bom petrolãozeiro,
então,
eu imitava o Paulo Roberto Costa.
Eu
sempre quis ser um bom estilista,
então,
eu imitava o Clodovil Hernandes.
Eu
sempre quis ser um bom narcotraficante,
então,
eu imitava o Pablo Escobar.
Eu
sempre quis ser um bom médium,
então,
eu imitava o Chico Xavier.
Eu
sempre quis ser um bom Papa,
então,
eu imitava o Papa João XXIII.
Eu
sempre quis ser um bom educador,
então,
eu imitava o Krishnamurti.
Eu
sempre quis ser um bom Rei Momo,
então,
eu imitava o Waldemar.

Waldemar
Esteves da Cunha
—
Eu sempre quis ser um bom filósofo,
então,
eu imitava o Platão.
Eu
sempre quis ser um bom Rosacruz,
então,
eu imitava o Ralph Maxwell Lewis.
Eu
sempre quis ser um bom Franco-maçom,
então,
eu imitava o Foster Bailey.
Eu
sempre quis ser um bom Martinista,
então,
eu imitava o Louis Claude de Saint-Martin.
Eu
sempre quis ser um bom Teósofo,
então,
eu imitava o Henry Steel Olcott.
Eu
sempre quis ser um bom judeu,
então,
eu imitava o Albert Einstein.

—
Eu sempre quis ser um bom rubaísta,
então,
eu imitava o Omar Khayyam.
Eu
sempre quis ser um bom Tata,
então,
eu imitava o Nelson Mandela.
Eu
sempre quis ser um bom jogador de sinuca,
então,
eu imitava o Carne Frita.
Eu
sempre quis ser um bom escapologista,
então,
eu imitava o Harry Houdini.
Eu
sempre quis ser um bom ilusionista,
então,
eu imitava o Criss Angel.
—
Eu sempre quis ser um bom brasileiro,
então,
eu imitava o Dr. Ulysses Guimarães.
Eu
sempre quis ser um bom orador,
então,
eu imitava o Martin Luther King Jr.
Eu
sempre quis ser um bom 'satyagrahaísta',
então,
eu imitava o
.
Eu
sempre quis ser um bom 'foguetista',
então,
eu imitava o Wernher von Braun.
Eu
sempre quis ser um bom déspota,
então,
eu imitava o Saddam Hussein.
Eu
sempre quis ser um bom terrorista,
então,
eu imitava o Osama bin Laden.
Eu
sempre quis ser um Bom...
Então,
parei de imitar, e me tornei Rodolfo.
Eu,
em 4 de outubro de 2009.
(Hoje,
estou mais kojeca e menos bestalhão.)
Música
de fundo:
Rock
do Ratinho
Interpretação: Carequinha
Fonte:
https://www.youtube.com/watch?v=Lqe0Tyjns9U
Páginas
da Internet consultadas:
https://www.goalcast.com/
http://custodia-pe.blogspot.com/
https://www.colourbox.com/
http://hadrianus.centerblog.net/25991-***
https://gfycat.com/ko/gifs/search/general+relativity
https://pt.wikipedia.org/wiki/Waldemar_Esteves_da_Cunha
https://www.youtube.com/watch?v=ISt22V1U-hY
https://gifer.com/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jorge_Amado
http://www.oxys.pt/conteudos/65/
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