Esta é 1ª parte de alguns fragmentos selecionados (eventualmente editados e comentados) da obra Ilusões (As Aventuras de um Messias Indeciso) – Illusions – de autoria de Richard Bach, e traduzida para o português por Luzia Machado da Costa.
Breve Biografia
Richard Bach
(Em sua casa)
Richard Bach (Oak Park, Illinois, 23 de junho de 1936) é um escritor de nacionalidade norte-americana. A principal ocupação de Bach foi a de piloto reserva da Força Aérea, e, praticamente, todos os seus livros envolvem o vôo, desde suas primeiras histórias sobre voar em aeronaves até suas últimas, na qual o vôo é uma complexa metáfora filosófica. Bach alcançou enorme sucesso com Fernão Capelo Gaivota, que não foi igualado por seus livros posteriores; entretanto, seu trabalho continua popular entre os leitores.
Em setembro de 2012, o escritor ficou gravemente ferido na queda de um avião que pilotava, no estado de Washington. Richard Bach despenhou-se com uma pequena aeronave quando tentava aterrar na Ilha de San Juan, no Estado de Washington, tendo sofrido ferimentos na cabeça e no ombro.
Richard Bach
(Em seu avião)
Fragmentos da Obra
E se um Sidarta ou um Jesus chegassem aos nossos dias, com poder sobre as ilusões do mundo porque conheciam a realidade por trás delas? [Será que o Putin continuaria a destruir a Ucrânia e a genocidar os ucranianos (6 de dezembro de 2022)? Será que os filhos-da-puta que destroem a Amazônia e o resto do Planeta continuariam a destruir? Será que os negacionistas e os antivacinistas continuariam a negar o óbvio científico? Será que os preconceituosos e tiranos continuariam a preconceituar e a tiranizar everybody macacada? Será que sei lá o quê mil e uma outras coisas? Bem, sinceramente, eu, se fosse Sidarta ou Jesus, não apareceria aqui nem por um milhão de dólares. Nós não merecemos; somos falsos amigos, hipócritas e traidores. Simples assim.]
Quem sabe, haja mesmo um Messias, postado lá fora, em alguma outra dimensão, nada ficcional, olhando para nós, e rindo por estar acontecendo exatamente o que planejamos que acontecesse! [Não sei se rindo, mas, do jeito que as coisas estão, chorando, talvez.]
Magnetizaremos [faremos acontecer, queiramos ou não] para as nossas vidas tudo o que encerrarmos [fabricarmos] em nossos pensamentos. [Em um certo sentido, nossos pensamentos são muito mais poderosos e destrutivos do que uma bomba nuclear! E o que é pior: às vezes, soltamos a bomba aqui, e ela vai explodir, lá, em Maranguape!]
Dentro de nós, está o poder de nosso consentimento para a saúde e a doença, para a riqueza e a pobreza, para a liberdade e a escravidão. Somos nós que controlamos isso, e não os outros.
O nosso Verdadeiro Trabalho é empreender a Viagem rumo à Compreensão e à Liberdade [—›
]. Esta é a insubstituível Aventura que todos nós [individual e coletivamente] precisaremos Viver.
Liberdade Ainda Que tardia1
Ordeno que, enquanto viveres, sejas Feliz no mundo! [Mas, jamais poderá haver Felicidade sem Compreensão (Passaporte Para o Sempre), e jamais haverá Compreensão sem Bom Combate —›
.]
No caminho de nossa Felicidade, encontraremos o Conhecimento [que está em nosso Coração] para o qual escolhemos esta vida.
Não precisamos de aviões para voar, para atravessar paredes ou para ir a outros planetas. Podemos aprender a fazer isso sem máquinas em qualquer lugar. Se o quisermos. [O nome disto é projeção.]
Os únicos conhecimentos que me interessam são os que aprendi por mim. [Um conhecimento adquirido desta maneira é mais do que conhecimento; é Sabedoria. Mas, há dois tipos de Sabedoria: 1º) Sabedoria Intuitiva; e 2º) Sabedoria Transintuitiva – que é Iniciática.]
Um Mestre poderá nos ajudar. Mas, para nós, o melhor Mestre somos nós mesmos.
Poderemos desistir! Poderemos largar tudo, se quisermos. Poderemos até deixar de respirar, se desejarmos. [Mas, o preço da desistência é... O fato é que, o preço de uma desistência é tão caro, tão doloroso, tão retrogressivo, que, se soubéssemos de antemão quanto é e o que nos acontecerá, jamais desistiríamos! De certa maneira, podemos tudo, menos matar a
.]
Somos todos filhos de Deus, ou filhos do Ser, ou idéias da Mente, ou seja como for que queiramos chamar a existência. [Isto quer dizer que não passamos a existir, à bangu, à mercê de não sei o quê, do nada. No Unimultiverso, perpetuamente, tudo se transforma, a partir de existências sempre-existentes incriadas. Não há milagre nem uma onipotência preexistente que, a seu bel-prazer, crie coisas e descrie coisas. O Unimultiverso, basicamente, funciona sob sistema, ordem, movimento e mudança, tudo de acordo com leis incriadas, eternas e imutáveis. Quem disser o contrário estará mentindo para tomar o seu dinheiro.]
Talvez, apenas talvez, há ± 2.000 anos, quando começaram a chamar Jesus de Salvador, ele, talvez de novo, tenha pensado: OK, sou o filho de Deus, mas, não somos todos filhos de Deus? Sou o Salvador, mas vocês também são! As coisas que faço, vocês também podem fazer! [Sim, todos nós pode(re)mos fazer as coisas que Jesus e outros Illuminados fizeram. Basta aprendermos como fazer. Todavia, esse como fazer implica, pelo menos, em Lutar o Bom Combate e Merecer Aprender. Um Dia (que poderá demorar milênios):
.]
Quanto mais quisermos fazer uma coisa, menos deveremos chamar isso de trabalho.
Todo o movimento dos nossos tempos é do material para o espiritual. Embora seja muito lento, ainda assim é um movimento que não pára.
A Humanidade não quer um Instrutor; quer milagres! [Uma parte ponderável da Humanidade não quer Lutar o Bom Combate, Compreender, se Libertar e Caminhar com as próprias pernas; ainda gosta de ouvir histórias da carochinha, quer que os outros façam o dever de casa por ela e para ela e deseja milagres! De fato, quer um santo enviado para aliviar o seu fardo. É essa parte preguiçosa da Humanidade que não passa da cepa torta.]
A Liberdade e a Alegria não se encontra em nenhum lugar fora de nós; está em nosso interior, em nosso Coração.
Um Dia, acabaremos aprendendo a diferença entre um aileron e um estabilizador vertical. [Um Dia, acabaremos aprendendo a diferença entre o fiat voluntas mea e o Fiat Voluntas Tua.]
Aquilo que se passa à nossa volta não é a Realidade [Atualidade Cósmica]; é uma mistura de miragens com ilusões.
Precisamos nos lembrar de onde viemos, para onde iremos e por que você criamos o fudelhufas de cagahouse em que nos metemos, [isto é, ficar encarnando sem parar para, de maneira geral, compensar causas egoístas, preconceituosas e covardes. Isto é mesmo um fime de terror!]
Precisamos aprender a levar a
a sério, [porque só
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Aprender [recordar] é descobrir aquilo que já sabemos. Ensinar é lembrar aos outros
que eles sabem tanto quanto você.
A nossa primeira obrigação, em qualquer vida, é sermos sinceros conosco. [Se não formos sinceros conosco, como poderemos ser sinceros com os outros?]
Precisamos aprender a viver de modo a não nos arrependermos de algo que pensamos, de algo que dizemos e de algo que fazemos. [Também, por outro lado, não pensar, não dizer e não fazer poderá gerar um gravíssimo acúmulo kármico para ser futuramente compensado.]
Todos nós somos e estamos livres para mudar de idéia e escolher um futuro ou um passado diferentes. [Todos nós somos a bússola e o astrolábio das nossas escolhas. Se quisermos e soubermos como, poderemos reduzir (e até zerar) os erros acidentais de observação, se eliminarmos as influências miraginais e ilusórias derivadas dos conceitos equivocados que adotamos e nutrimos.]
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Se acreditarmos que sabemos todas as respostas, nós as saberemos realmente. Se acreditarmos que somos os nossos Mestres, então, de fato, seremos.
Este mundo e tudo o que há nele são 'miralusões'! Tudo miragem! Tudo ilusão!
Tirar um lustre de uma noz ou transformar um elefante em uma raquete de tênis não é milagre; é prestidigitação.
Não existe um problema que não ofereça uma dádiva para nós. [Os estorvos, as dificuldades, os embaraços e os obstáculos são formas de aprendizagem. Tudo é bom.]
Sempre que ignoramos um aviso interior intuicionante acabamos quebrando a cara!
Não existem curas milagrosas; há, sim, merecimento e mudança.
Continua...
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Nota:
1. Liberdade Ainda Que Tardia é a tradução mais comumente dada ao dístico latino Libertas Quæ Sera Tamen, proposto pelos inconfidentes para marcar a bandeira da república que idealizaram, na Capitania de Minas Gerais, no Brasil do final do século XVIII. A expressão em latim acabou sendo aproveitada para adornar a bandeira do Estado em que a Capitania das Minas Gerais se tornou, já no século XIX, e foi isso que manteve a frase viva até os tempos atuais. O texto em latim foi retirado da Primeira Écloga, do poeta romano clássico Publius Vergilius Maro (Andes, 15 de outubro de 70 a.C. – Brundísio, 21 de setembro de 19 a.C.). Faz parte do diálogo entre Meliboeus e Tityrus,
Música de fundo:
Illusion – Clean Instrumental
Composição e interpretação: AespaFonte:
https://www.youtube.com/watch?v=OIWV6lUrABE
Páginas da Internet consultadas:
https://gifs.com/gif/silhouette-optical-illusion-vZrJVG
https://www.shutterstock.com/pt/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Liberdade_ainda_que_tardia
http://www.santanostalgia.com/2012/01/miguel-torga-evocacao.html
https://giphy.com/explore/skull
https://ar.pinterest.com/pin/419679259023379146/
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