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Nota:
1. Visões
deste tipo (e equivalentes), geralmente, nada mais são do que transtornos
esquizofrênicos. A esquizofrenia – que pode ser definida como
um conjunto de psicoses endógenas, cujos sintomas fundamentais apontam
a existência de uma dissociação da ação
e do pensamento, expressa em uma sintomatologia variada, como delírios
persecutórios, alucinações, especialmente auditivas,
oscilações e efusões afetivo-emocionais etc. –
é uma doença que existe em todas as nações e
culturas do mundo, e, estatisticamente, está presente em uma
pessoa a cada cem, tanto em homens quanto em mulheres,
se expressando por importantes alterações no pensamento, nos
sentimentos e nas emoções, assim como na percepção
e na interação social. Resumindo: há uma transformação
no modo de ser particular
e um distúrbio
da evidência natural. Há mais gente esquizofrênica
por aí do que pode conceber nossa boa vontade e, digamos assim, nossa
predisposição espiritual para não julgar. Seja como
for, é fortemente recomendável que todo paciente (e se possível
sua família), após um primeiro episódio reconhecidamente
psicótico, participe de algum programa psicoeducativo, a fim de obter
informações sobre sua doença, seu tratamento e sua
evolução a longo prazo. Dito isto, por outro lado, as presumidas
visões
também podem ser petarolas para impressionar os incautos (uma espécie
de mitomania) ou expedientes acanalhados para arrumar/açambarcar
um dinheirinho mole dos trouxas. No frigir dos ovos, tudo é doença,
como se a personalidade-alma estivesse inflamada. A Regra de Ouro é
simples: Quem sabe, em princípio e por princípio,
não fala; fala quem nada sabe.
Vale
muito a pena, muitíssimo mesmo, ler o texto Transtornos
Esquizofrênicos. Ele está disponibilizado no endereço:
http://www.digi2.com.br/abapsi/?p=183
Fundo
musical:
Ravel's
Bolero
Composição: Maurice Ravel
Interpretação: Ray Conniff e sua orquestra
Fonte:
http://www.umnovoencontromusical.com/Ray-Conniff.htm
