MÁXIMO GORKI
(Pensamentos e Reflexões)

 

 

 

Máximo Gorki

Máximo Gorki

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Objetivo do Estudo

 

 

 

Este estudo apresenta uma pequena e inexpressiva coleção dos pensamentos e das reflexões de Máximo Gorki, que, ao lado de Fiodor Mikhailovich Dostoievski (1821 – 1881), Anton Pavlovich Tchekhov (1860 – 1904) e Liev Tolstoi (1828 – 1910), foi um dos grandes da literatura russa do século XIX. Considerado um dos grandes nomes da literatura do século XX, Gorki é um dos autores teatrais mais encenados no mundo todo ainda hoje. De certa forma, Gorki foi o criador da chamada Literatura Proletária, que teve seguidores no mundo inteiro, em especial na primeira metade do século XX. Disse Gorki: Comecei a escrever devido à pressão que exercia sobre mim a ‘vida de pobreza e tristeza’ e porque guardava tantas impressões que não podia deixar de exteriorizar através da pena. A primeira razão induziu-me a carrear para esta vida de ‘pobreza e tristeza’ produtos da imaginação. A segunda razão levou-me a escrever histórias de fundo realista.

 

 

 


Breve Biografia de Gorki

 

 

 

Máximo Gorki

 

 

 

Máximo Gorki, pseudônimo de Aleksei Maksimovich Peshkov (28 de março de 1868 – 18 de junho de 1936), foi um famoso escritor, romancista, dramaturgo, contista e ativista político russo. Gorki foi escritor de escola naturalista que formou uma espécie de ponte entre as gerações de Tchekhov e Tolstoi e a nova geração de escritores soviéticos.

 

Há em Gorki a força do natural e a beleza do espontâneo, que tanto fascinam, em nossa busca de legitimidade. Há também a transfiguração da realidade, o surrealismo da fuga ao legítimo, que é uma espécie de descanso do espírito, no seu enquadramento real.

 

O que a vida e a obra de Gorki mostram não é o revolucionário perigoso que, segundo os seus adversários, teria envenenado o mundo através da literatura, mas o homem em que a memória, marcada pela lembrança das agruras sofridas e das injustiças presenciadas, anseia pela transfiguração do mundo.

 

A obra de Gorki centra-se no submundo russo. O ficcionista registrou com vigor e emoção personagens que integravam as classes excluídas: operários, vagabundos, prostitutas, gente humilde, homens e mulheres do povo. Autores realistas e naturalistas já haviam incorporado estes setores sociais à literatura, mas olhavam para os pobres de fora, apenas com piedade ou com frieza. Gorki, ao contrário, conhecia aquele universo por dentro – ele próprio era um desses desvalidos – e soube captar o que havia de mais profundo na alma do povo russo. Daí a certeza de autenticidade que suas obras transmitem.

 

Sem dúvida, Gorki foi o criador da chamada literatura proletária, que teve seguidores no mundo inteiro em sua época. Mesmo que o mundo resolvesse suas diferenças e corrigisse as injustiças sociais, ainda assim faltaria o último toque, aquele toque que construiu o templo literário de Gorki, resistente às manobras ideológicas e imunes à ação do tempo.

 

Gorki morreu de pneumonia em 18 de junho de 1936. Foi sepultado com todas as honras oficiais e seu féretro foi acompanhado por Stálin e Molotov. Entretanto, em 1938, Leon Trotski, com o artigo Quatro Médicos que Sabiam Demais, escrito para o New York Times, acusou Stálin de ter mandado envenenar Gorki. Seja como for, a morte de Máximo Gorki ainda continua polêmica. Muitas teorias apontam que o escritor símbolo da revolução tenha mesmo sido morto a mando de Stálin. O professor François Kersaudy, da Universidade Paris I e especialista em história contemporânea, afirma que um dos supostos motivos de o ditador ter mandado assassinar Gorki teria sido a recusa do escritor em escrever a biografia de Stálin. André Paul Guillaume Gide (1869 – 1951), profundo conhecedor da Literatura Russa, compareceu às exéquias e discursou na Praça Vermelha: Camaradas: a morte de Máximo Gorki não toca somente à Rússia, mas o mundo todo. Ele emprestou sua voz àqueles que não podiam se fazer ouvir. Hoje, ele pertence à História, ao lado dos maiores.

 

 

 

 

Obras de Maior Destaque

 

 

 

 

Makár Tchudrá (1892), Chelkásh (1895), A Velha Izerguíl (1894-1895), Malva (1897), Os Ex-homens (1897), Varenka Olessova (1898), O Canto do Falcão (1899), Tomás Gordéiev (1899), Os Três (1900), Pequenos Burgueses (1901), O Canto do Petrel (1901), O Submundo (1902), O Homem (1903), Os Veraneantes (1904), Os Filhos do Sol (1905), Os Bárbaros (1905), Os Inimigos (1906), Três Vidas (1907), A Mãe (1906-1907), Os Últimos (1907-1908), A Vida de um Homem Desnecessário (1908), A Confissão (1908), A Cidade Okurov (1909), A Vida de Matvéi Kozhemiákin (1909), Vassa Zheleznova (1910), Por Rússia (1912 – 1917), Contos da Itália (1913), Infância (1913-1914), Entre os Homens (1915 – 1916), Minhas Universidades (1923), A Casa dos Artamonov (1925), Quarenta Anos (A Vida de Klim Sanghin) (1925 – 1936), Yegor Bulychóv e os Outros (1932).

 

 

 

Pensamentos e Reflexões de Gorki

 

 

 

Vim ao mundo para não estar de acordo.

 

 

 

 

Tempo virá em que os homens se admirarão uns aos outros, em que cada qual brilhará como uma estrela, em que escutará a voz do seu semelhante como se fosse uma música. Haverá na Terra homens grandes pela sua liberdade, tendo todos o Coração aberto, purificado de qualquer ambição ou interesse. A vida será, então, um culto prestado ao homem; a sua imagem será exaltada, porque para os homens livres todas as culturas são acessíveis. Viver-se-á, então, na liberdade e na igualdade, pela beleza; os melhores serão os que mais souberem abarcar o mundo no seu Coração, os que mais o amarem! E por uma vida assim, estou pronto a tudo.

 

A ciência é a inteligência do mundo; a arte, o seu coração.

 

Não é com sangue que se há de sufocar a razão.1

 

Deixar os outros espantados é uma coisa que alegra, se somos diferentes deles.

 

Sempre o quotidiano! Homens, pensamentos, acontecimentos quotidianos! Onde está o apelo à vida criadora, onde estão as lições de coragem, as fortes palavras que dão asas à alma? Parece-me que temos apetite de sonho e de belas ficções, de ilusão e de coisas extraordinárias.

 

Do amor para com a mulher, nasceu tudo o que há de mais belo no mundo.

 

Se desejamos ou se tememos qualquer coisa, então já não somos livres.

 

 

 

O brinquedo é realmente o caminho pelo qual as crianças compreendem o mundo em que vivem e que serão chamadas a mudar.

 

Procura amar enquanto viveres; o mundo ainda não encontrou nada melhor.

 

Para começo de conversa, custe o que custar, trate de conhecer em primeiro lugar, profunda e honestamente, a vida e os homens.

 

A mentira é a religião dos escravos e dos senhores; a verdade, a divindade do homem.

 

O melhor de mim devo-o aos livros.

 

Tudo o que é sábio é simples é claro.

 

A única coisa que transcende a existência do ser humano é a sua obra.

 

Nada pesa tanto como o coração quando está cansado.

 

Os críticos são como os insetos, que impedem os cavalos de cultivar a terra.

 

Como os cães, compreendo tudo, mas fico calado.

 

Para triunfar na luta pela vida, o homem tem de ter ou uma grande inteligência ou um coração de pedra.

 

O escritor é o olho, o ouvido e a voz de sua classe.

 

O futuro é a Ética.

 

 

 

 

Quando o trabalho é prazer, a vida é uma grande alegria. Quando o trabalho é dever, a vida é uma escravidão.

 

A Sabedoria da Vida2 é sempre mais profunda e mais vasta do que a sabedoria dos homens.

 

A tarefa da Literatura é ajudar o homem a compreender a si mesmo.

 

A carruagem do passado não nos leva longe.3

 

O Homem nasce para que, um dia, nasça um homem melhor.

 

A busca de deus é uma ocupação inútil, pois não há nada que buscar onde nada existe. Os deuses não se buscam; são criados.

 

Você acredita em deus? Se você acha que deus existe, ele existe; se não, ele não existe.

 

Quando se tem dinheiro, ele envenena; quando não se tem dinheiro, morre-se de fome.

 

Na luta, as horas de tédio e de pânico passam rapidamente; não são percebidas.

 

Sempre suspiramos por visões de beleza; sempre sonhamos com mundos desconhecidos.

 

Que belo ofício ser um homem sobre a Terra!

 

A partir do momento em que um homem se presta a dar sua liberdade e sua vida por sua crença é que seus sentimentos são sinceros.

 

Não há pessoas inúteis; só há pessoas prejudiciais.

 

Quando um homem sorri, a fera dentro dele foge.

 

A morte troça das palavras. A doença teme a palavra, mas a morte está-se nas tintas.

 

De todas as tendências do homem, o desejo de agradar às pessoas é a mais nefasta porque nada mata a alma tão depressa.

 

A nova cultura começa quando o trabalhador e o trabalho são tratados com respeito.

 

Se temos de falar de coisas sagradas, só o descontentamento que o homem experimenta de si próprio e a sua vontade de melhorar são sagradas.

 

O talento desenvolve-se no amor que pomos no que fazemos. Talvez, até a essência da arte seja o amor pelo que se faz; o amor pelo próprio trabalho.

 

Por vezes, a mentira exprime melhor do que a verdade aquilo que se passa na alma.

 

Um homem bom pode ser pouco inteligente. Mas é imprescindível que um homem mau tenha a cabeça funcionando muito bem.

 

Gradualmente, devemos nos habituar aos pequenos e disparatados logros da vida. Depois, será mais fácil lidar com outros maiores e mais graves.

 

Quanto mais amarguras experimentou uma criatura humana tanto maior é o seu anseio pelas doçuras da vida.

 

Não há trabalho tão rápido como o trabalho de destruição.

 

 

 

 

 

Ter talento significa uma pessoa acreditar em si própria, na sua capacidade.

 

Todos nós somos seres humanos, todos. Por mais ares que a gente tome, por mais que se finja, nascemos seres humanos e seres humanos havemos de morrer. Eu tenho a impressão de que as pessoas estão a se tornar mais espertas e mais interessantes. Quanto pior vivem tanto melhor querem viver. Uma malta muito obstinada, esses seres humanos!

 

Todos querem que os outros tenham consciência, mas ninguém a quer para si.

 

Não fazer bem ao próximo é já lhe fazer mal.

 

Um rico jamais se divertirá com tanta alegria como um homem pobre.

 

 

 

A Canção do Albatroz
Máximo Gorki

 

 

Sobre a superfície cinzenta do mar,
O vento reúne
Pesadas nuvens.
Semelhante a um raio negro,
Entre as nuvens e o mar,
Paira orgulhoso o albatroz,
Mensageiro da tempestade.
E ora são as asas tocando as ondas,
Ora é uma flecha rasgando as nuvens,
Ele grita.
E as nuvens escutam a alegria
No ousado grito do pássaro.
Nesse grito – sede de tempestade!
Nesse grito – as nuvens escutam a fúria,
A chama da paixão,
A confiança na Vitória.
As gaivotas gemem diante da tempestade,
Gemem e lançam-se ao mar,
Para lá no fundo esconderem
O pavor da tempestade.
E os mergulhões também gemem.
A eles, mergulhões,
É inacessível a delícia da luta pela vida:
O barulho do trovão os amedronta...
O tolo pingüim, timidamente
Esconde seu corpo obeso entre as rochas...
Apenas o orgulhoso albatroz voa,
Ousado e livre sobre a espuma cinzenta do mar.
Tonitroa o trovão.
As ondas gemem na espuma da fúria.
E discutem com o vento.
Eis que o vento
Abraça uma porção de ondas
Com força e lança-as
Com maldade selvagem nas rochas,
Espalhando-as como a poeira,
Respingando uma noite de esmeraldas.
O albatroz paira a gritar
Como um raio negro,
Rompendo as nuvens como uma flecha,
Levantando espuma com suas asas.
Ei-lo voando rápido como um demônio;
Orgulhoso e negro demônio da tempestade;
Ri das nuvens, soluça de alegria!
Ele – sensível demônio –
Há muito vem escutando
Cansaço na fúria do trovão.
Tem certeza de que as nuvens não escondem,
Não, não escondem...
Uiva o vento... Ribomba o trovão...
Sobre o abismo do mar,
Um monte de nuvens pesadas
Brilham como centelhas.
O mar pega as flechas de relâmpagos
E as apaga em sua voragem.
Parecem cobras de fogo.
Os reflexos desses raios,
Rastejando sobre o mar e desaparecendo.
– Tempestade!
Breve rebentará a tempestade!
Esse corajoso albatroz
Paira altivo entre os raios
E sobre o mar furiosamente urrando
Então grita o profeta da Vitória:

Que mais forte arrebente a tenpestade!

 

 

 

Amo os homens e, nos meus sonhos, quero a felicidade de todos; quero que a vida seja tão bela, tão viva, como o rebentar fragoroso das vagas em um dia claro, cheio de Sol, e que seja igualmente leve e melodiosa. Quero ensinar os homens a desejar uma única felicidade: a de se respeitarem a si mesmos pela pureza e grandeza dos seus pensamentos e dos seus atos.

 

A vida é igual a um rio, mas as suas nascentes são turvas porque jorram do seio da Terra, e é à superfície que lhe correm as águas.

 

Eu sirvo à Beleza e sei que o mal é freqüentemente mais belo do que o Bem.

 

Olha para o Sol! O Sol é eternamente jovem e brilha com uma luz forte onde quer que os seus raios penetrem; para ele, bem e mal não existem.

 

Já se pensou bastante; o que nos falta é a reaprender a sentir!

 

Todos os homens desejam apenas uma coisa: a felicidade. Mas procuram-na em sítios diferentes... É necessário abrir-lhes os olhos e mostrar-lhes a verdadeira felicidade.

 

O homem, de tudo o que toma, paga com alguma coisa de si mesmo: com a sua inteligência, com a sua força, e, por vezes, com a sua vida.

 

Há sempre saúde bastante para a vida.

 

Por serem desclassificados, os vagabundos eram, para mim, homens extraordinários; homens que haviam se separado de seu meio ou que haviam sido repudiados, e que, devido a isto, tinham perdido os traços mais característicos de sua classe. Em Kazan, na fábrica de vidro, encontrei-me com um grupo de umas vinte pessoas. A maioria delas era de enfermos e bêbados; as brigas eram freqüentes entre elas, porém estavam ligadas por laços de camaradagem e de ajuda mútua extremamente desenvolvidos, e tudo o que conseguiam ganhar ou roubar comiam e bebiam em comum. De forma que eu posso dizer que minha predileção pelos vagabundos nasceu de meu desejo de retratar pessoas ao invés dos mesquinhos tipos pequeno-burgueses.

 

Também posso sugerir alguns temas para desenvolver na cinematografia, para diversão do público. Por exemplo: empalar um parasita da atualidade sobre uma estaca, conforme o costume turco, fotografá-lo e exibi-lo depois. Não é exatamente picante, mas é muito edificante.

 

Nós, gente do povo, sentimos tudo, mas não sabemos nos exprimir; temos vergonha, porque compreendemos, mas não sabemos dizer o que compreendemos. E, muitas vezes, por causa deste embaraço, revoltamo-nos contra os nossos pensamentos. A vida bate-nos, tortura-nos de todas as maneiras e feitios, queremos descansar, mas os pensamentos não nos largam.

 

Eu quero saber a verdade.

 

Os homens fizeram as cidades, edificaram casas onde se amontoam, fustigam a terra, afogam-se e inutilizam-se à-toa... Será isto viver?

 

Tive medo... até antes de ter medo.

 

Levanta-te, povo trabalhador! A pé, gente com fome e dor!4

 

Parece-me que nos apressamos demasiado em dizer de um homem: morreu. Estão mortos os lábios dele, mas as suas palavras vivem e viverão eternamente no coração dos vivos!

 

Nesse ouro está a minha força, a minha vida. Foi assim que a perdi. Um homem matou-me de trabalho para agradar à amante... Comprou-lhe um penico de ouro com meu sangue.

 

Como perdoar a quem se atira contra ti como um animal selvagem, quem não reconhece em ti uma alma viva e esmurra o teu rosto? Impossível perdoar. Não por mim, pois suportaria todos os ultrajes se fosse só eu; mas não quero ceder o mínimo aos que empregam a força, não quero que eles aprendam nas minhas costas a espancar os outros.

 

Falas bem, sim, mas não tocas o Coração. Aí está. É no mais fundo do Coração que é preciso acender a centelha. Não cativarás as pessoas pela razão. Este sapato é demasiado fino, demasiado pequeno para o pé delas.

 

 




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Notas:

1. A razão não pode ser sufocada de forma alguma; pode ser, sim, educada para que haja desenvolvimento e aperfeiçoamento da personalidade.

2. Aqui, tomei a liberdade de grafar Sabedoria e Vida com S e V em letras maiúsculas, pois concebo Sabedoria como SOPhIa e Vida como Vida Eterna.

3. Reconheço que não devemos ficar presos ao passado, mas é com a carruagem do passado que modificamos o presente e construímos o futuro.

4. Se resolveres plantar uma árvore, não esperes, um dia, poderes [sozinho] descansar à sua sombra.

 

Páginas da Internet consultadas:

http://commons.wikimedia.org/wiki/
File:Implosion_bomb_animated.gif

http://media.photobucket.com/image/%
22ufo.gif%22+/angel_of_light_14/ufo.gif

http://www.joetwingsmusic.com/Copy%
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http://www.athena.biblioteca.unesp.br/

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literatura/autores-ditadores-532724.shtml

http://66.228.120.252/resenhas/2368

http://www.tirodeletra.com.br/curiosidades/
RelatodeMaximoGorkiaoverocinema.htm

http://www.uftm.edu.br/revistaeletronica/
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http://www.micropic.com.br/noronha/
Literatura/maximo%20gorki/velha_izerguil.pdf

http://coriscos.blogspot.com/2010/11/
maximo-gorki-os-vagabundos.html

http://www.planetfreebook.com/

http://sitiodascitacoes.net/
category/autores/maximo-gorki/

http://panorama-direitoliteratura.blogspot.com/
2008/04/mximo-gorki-escritor-revolucionrio.html

http://educaterra.terra.com.br/
literatura/temadomes/2003/10/07/002.htm

http://mesquita.blog.br/maximo-gorki-
reflexoes-na-tarde-literatura-russa

http://www.alashary.org/significado_de_gorky/

http://pt.wikipedia.org/wiki/
Imperativo_categ%C3%B3rico

http://www.citador.pt/citacoes.php?Maximo_Gorky=
Maximo_Gorky&cit=1&op=7&author=142&firstrec=10

http://www.frasesypensamientos.com.ar/
autor/maximo-gorki.html

http://www.amoreamor.com/
frases-do-autor--maximo-gorki--7513.html

http://www.ronaud.com/frases-
pensamentos-citacoes-de/maximo-gorki

http://pt.wikipedia.org/wiki/Gorki

http://pt.wikiquote.org/
wiki/M%C3%A1ximo_Gorki

 

Fundo musical:

Valsa das Flores (da música de cena O Quebra-nozes)
Compositor: Tchaikovsky

Fonte:

http://www.classicos.hpg.ig.com.br/tchaikov.htm