Não
posso deixar de dizer o seguinte:
Há
Padres e padres, Rabinos e rabinos, Aiatolás e aiatolás, Monges
Brâmanes e monges brâmanes, Babalorixás e babalorixás,
Ialorixás e ialorixás, Médiuns e médiuns, Iniciados
e iniciados,
Incréus e incréus coisas e loisas
et cetera
e tal.
Mas, salvo melhor juízo, penso que a ninguém foi dado ou delegado
o poder de perdoar ou de condenar. Quem somos nós? Se tanto, meros
caminhadores de, mais ou menos, meia-claridade. Portanto, a todos nós
cabe, sim, categoricamente, sempre caridar, sempre humildar e sempre misericordiar.
Eu não conheço ninguém que já não tenha
e que não tenha tido uma
Enfim, Nicolau de Mira (séculos III e IV) existiu, sim; é
o santo padroeiro da Rússia, da Grécia e da Noruega e foi
iconizado como papai-noel – um velhinho corado, simpático e
de barba branca, trazendo nas costas um saco cheio de presentes. Mas, tenha
a santa paciência e faça-me o favor: deus barbudo nunca existiu,
não existe e não existirá! Quanto a mim, o que tenho
feito, a cada dia mais, é procurar ser um homem sincero. Para isto,
não preciso de nenhum deus barbudo extraCorde,
mas respeito os que ainda precisam.
Fundo
musical:
Cavalleria
Rusticana (Intermezzo)
Compositor: Pietro Mascagni
Fonte:
http://www.kunstderfuge.com/piano-rolls.htm
Páginas
da Internet consultadas:
http://api.ning.com/files/
http://www.duhaime.org/
LegalDictionary/P/Pardon.aspx