Desde
a minha mocidade, tenho procurado saber quais seriam os instrumentos importantes
para a realização da justiça. E este tem sido o tema
principal do meu trabalho como Senador, economista e professor de Economia.
Compartilhar a riqueza da nossa terra
é
um direito de todos.
Até mesmo para o Pelé, para a Xuxa ou para Antônio Ermínio
de Moraes – o mais bem sucedido empresário brasileiro. Ou,
ainda, para os jogadores de futebol Ronaldo e Ronaldinho ou, até
mesmo, o para o Presidente Lula e para o Senador Suplicy. O objetivo é
pagar para todos uma renda básica. O Programa Bolsa-Família
é um passo na direção da instituição
da renda básica de cidadania.
Desenvolvimento deve significar a
expressão do grau de liberdade do ser humano.
No
Alasca, um dos 50 Estados norte-americanos, foi instituída uma renda
básica de cidadania. No início dos anos 50, Jay Hammond (1922
– 2005), prefeito de Bristol Bay, uma pequena vila de pescadores no
Alasca, observou que de lá saía uma grande riqueza, na forma
da pesca. Mas, boa parte da sua população ainda continuava
pobre. Então, ele disse: 'vamos criar um imposto de 3% do valor da
pesca, para instituir um fundo que a todos pertencerá'.
Evidentemente, sua idéia teve enorme resistência. Demorou cinco
anos para persuadir a todos. E deu tão certo que, dez anos depois,
ele se tornou governador do Estado do Alasca. Além disso, nos anos
sessenta, o Alasca havia descoberto enorme reserva petrolífera. E
então ele disse aos 300 mil concidadãos: 'Nós precisamos
pensar na geração presente, mas também nas gerações
vindouras. Vamos separar 50% da arrecadação decorrente da
exploração de recursos naturais, como o petróleo, para
instituir um fundo comum'. Esta idéia foi aprovada não apenas
pela Assembléia Legislativa como emenda da Constituição,
mas também foi aprovada em referendo popular.
Cada residente no Alasca recebe anualmente, desde 1980, primeiro 300 dólares,
depois 400 e assim por diante. Hoje em dia, cada residente legal ali recebe
cerca de mil dólares, independentemente da sua origem, sexo, raça,
estado civil ou condição socioeconômica. Isto fez do
Alasca o mais igualitário dos 50 Estados norte-americanos.
Para
um país como o Brasil, que deseja melhorar significativamente a sua
distribuição da renda, ao lado de outros instrumentos que
são importantes, como a realização da Reforma Agrária
– que se está fazendo, mas precisa ser feita em um ritmo mais
acelerado – a instituição de uma renda básica
de cidadania constitui um dos instrumentos de maior eficácia e racionalidade
para, ao menos, se garantir Democracia, dignidade e liberdade real para
todos.
Hitler
foi eleito pela maioria alemã. Há ocasiões em que mesmo
a maioria pode errar.
Eduardo
e Muhammad Yunus1
Passar
a mulher para trás é fácil; o difícil é
passar adiante.
Durmo pouco, de quatro a seis horas,
e muitas vezes não tenho tempo para almoçar, mas, se eu consigo
fazer minhas caminhadas matinais, tudo fica bem com meu corpo e minha mente.
As
pessoas gostam de ser ouvidas. Acho que esta é a função
do político, um funcionário do povo.

Desde
o boxe até o Senado, tudo foi um notável aprendizado.
Sou um Matarazzo, mas minha vida
é dedicada aos trabalhadores.
Ao
se completarem os 20 anos de Anistia, convém lembrar a corajosa luta
de familiares, companheiros/as de ideais e luta por justiça em nosso
País, para que se compreendessem as razões de profundidade
que moveram tantos na tentativa de afastar todos os obstáculos e
desobstruir os caminhos da Democracia, da ética, da liberdade e da
eqüidade. Para as novas gerações, é fundamental
se recordar que, não faz muito tempo, no Brasil, houve a proibição
da livre manifestação do pensamento, a censura à imprensa,
a proibição de eleições livres e diretas, o
fechamento dos partidos políticos, a intervenção nos
sindicatos de trabalhadores e tantas outras restrições às
liberdades. Por
essa razão, muitos resolveram lutar e resistir, mas sofreram a perseguição
do regime. Para sua superação, a Anistia foi fundamental.
Não
me chame de 'Senador Eduardo Suplicy'. Vamos falar de 'rap' nesta entrevista,
quero ser tratado de 'Mano Suplicy' – meu nome artístico.
Eu já penso nisso [lançar
um CD de rap]
há muito tempo. Desde a época que eu era casado com a Marta,
mas ela ficava dizendo que eu não devia gravar um CD, que eu não
cantava direito. Aliás, tudo que eu fazia ela falava que eu não
fazia direito. Algumas coisas eu até deixava passar, afinal ela é
sexóloga, né? Exigente... Mas cantar eu sei que eu canto bem.
Aí comecei a conversar com uns manos lá da periferia, falei
com o meu amigo e irmão de cor MV Bill...
Ser
negro é mais do que uma questão tola de melanina – é
um estado de espírito.

Trecho
de um rap
suplicyano: Tava na boa, lá no senado/com os deputado,
os aloprado/vieram os homi, da oposição/maior tensão,
maior tensão/falei pra eles: 'fica parado/não te preocupa,
tô do seu lado'/mas se mexer... com as minha quebrada/os mano do Jardim
Europa vão te dar porrada...
A
partir de agora, é indispensável que haja mais transparência
em todas as ações do Senado, desde contratações
até licitações. É para isto que serve o Portal
da Transparência, para que as pessoas possam saber em detalhes tudo
o que é feito com o dinheiro público.
Sobre
os escândalos políticos, como o caso da cota de passagens aéreas:
Eu sempre fui contra
essas cotas. Inclusive devolvi uma grande parte delas no final de 2008.
Tenho certeza de que com a pressão pública isto vai mudar
radicalmente. Aliás, já está mudando.
Sobre
o destino do atual presidente do Senado Federal, José Sarney (PMDB-AP):
Eu mesmo enviei
na sexta-feira (26/6) uma carta a ele sugerindo que se afastasse por um
tempo do cargo. O Senador Pedro Simon, que é do mesmo Partido que
Sarney, também pediu.
A
pressão da sociedade é indispensável para que não
haja impunidade.
Sobre
o apoio ao voto em lista de candidatos: As pessoas gostam de
votar nos próprios candidatos. Serei favorável apenas se houver
voto popular para os eleitores escolherem a ordem dos candidatos na lista.
Sobre
o sobre o financiamento público de campanha: Se
o financiamento for privado, deve ser limitado a pessoas físicas,
em quantidade moderada e com contribuição via Internet.
A
procura da verdade é, para mim, uma coisa importante. Não
devemos escondê-la, nem ter medo de procurá-la, seja em que
plano for.
Sobre
Deus: Bem, minha formação é católica.
Às vezes eu vou à igreja, participo de uma comunhão
– especialmente quando vejo que ela tem um sentido de fraternidade
entre os homens. Acho que Deus é ter amor ao próximo.
Sobre
o diabo: Eu
não me incomodo muito com este conceito. O que eu vejo é que
existem pessoas que agem sem escrúpulos.
Sou
a favor da construção do Socialismo por formas democráticas,
pela conscientização das pessoas. O Socialismo se dá
na transformação dos valores humanos, que mudam através
de exemplos, de nossas atitudes cotidianas. Relações menos
autoritárias contribuem para a construção do Socialismo.
Sempre foi importante para o Partido
dos Trabalhadores o estudo das experiências de construção
do Socialismo em Cuba, na União Soviética, na China etc. Acho
que o PT deve examinar com atenção o que está ocorrendo
na Alemanha unificada, avaliar o que houve de positivo e negativo nos países
do Leste Europeu. Precisamos manter um diálogo fraterno e ao mesmo
tempo franco com Cuba, manifestando nossas concordâncias e discordâncias.
Isto é saudável e não significa uma aprovação
a regimes totalitários. No programa do PT está claro que queremos
construir o Socialismo com Democracia.
A
luta de classes, no Brasil, é um fato evidente; nós
somos um dos países com maior disparidade social e um dos mais intensos
graus de exploração do trabalho. Isto é parte de nossa
interação com o Primeiro Mundo capitalista. Não se
pode negar a existência do processo de luta de classes e do imperialismo.
Tais coisas não se apagam de uma hora para outra.
Sobre
o processo (golpe militar de 1964) que levou à supressão das
liberdades democráticas, de reunião, de expressão e
de manifestação da imprensa, além de suspender o direito
ao voto e desencadear a tortura:
O Brasil não estava efetivamente ameaçado de se tornar
um regime ditatorial de natureza marxista, a exemplo dos implantados na
China, em Cuba e em países do Leste Europeu.... Ficou claro, na natureza
do regime, que quem tinha mais recursos mantinha influência sobre
as decisões do poder público.
A
renda básica é paga em dinheiro, e não na forma de
bens e serviços. Não envolve qualquer restrição
quanto à natureza ou ao ritmo do consumo ou investimento que ela
ajuda a financiar. A expectativa é que ela complemente, em vez de
substituir, transferências na forma de bens e serviços existentes,
tais como ensino gratuito ou seguro de saúde básico... Importante
é notar que a renda básica não torna os ricos mais
ricos, pois os relativamente mais ricos contribuem mais para o seu financiamento
do que os relativamente mais pobres.
Por
que será melhor para os pobres que se dê também aos
ricos? A experiência e a reflexão acumuladas estão a
indicar que a renda básica será melhor para os pobres do que
a alternativa de uma renda garantida condicionada à verificação
financeira dos beneficiários. Eis as três razões explicadas
por Van Parijs:
1ª
- É
provável que a taxa de resgate de benefícios seja mais alta
em um sistema universal do que se houver uma renda garantida com base em
uma verificação financeira do beneficiário. Mais pessoas
entre os pobres estarão informadas sobre seus direitos e farão
uso dos benefícios a que têm direito.
2ª
- Nada há de humilhante em benefícios concedidos a todos por
uma questão de cidadania. Isto não pode ser dito, nem mesmo
com os procedimentos menos humilhantes e intrusivos, a respeito dos benefícios
reservados para os necessitados – os destituídos – aqueles
identificados como incapazes de prover a própria subsistência.
Do ponto de vista dos pobres, isto pode ser visto como uma vantagem em si,
devido ao estigma menor associado a uma renda básica universal.
3ª
- Em um sistema de renda básica, o pagamento regular e confiável
do benefício não é interrompido ao se aceitar um emprego,
como seria um sistema convencional condicionado à situação
financeira dos beneficiários. Comparado a sistemas condicionados
à verificação da situação financeira
dos beneficiários que garantem o mesmo nível de renda mínima,
este abre perspectivas reais para pessoas pobres que têm motivos para
não assumir riscos. Isto significa remover um aspecto da armadilha
do desemprego comumente associado a sistemas convencionais de benefícios.
Paradoxalmente,
no sistema de renda
básica,
é possível que dar a todos não seja mais caro,
e, sim, mais barato do que dar somente aos pobres. Em havendo uma tecnologia
informatizada e eficiente de coleta de impostos e pagamento de transferências,
é provável que os custos sejam mais baixos em um sistema universal
'ex ante' [de antemão,
desde o começo, antecipadamente], do que em um sistema
'ex post' [após os
fatos] sujeito à verificação da
situação financeira dos beneficiários, pelo menos para
um determinado nível de eficácia em alcançar os pobres.
Acredito
que o MST consegue obter muito mais apoio do povo brasileiro para sua causa
sempre que utiliza meios pacíficos, não-violentos, e de respeito
aos seres humanos e ao que tiver sido construído honestamente por
outros... O MST tem sido muitas vezes criativo. E, assim, granjeou forte
apoio do povo para a justa causa da reforma agrária, quando, por
exemplo, organizou as marchas para Brasília em memória das
vítimas do massacre de Eldorado do Carajás ou em memória
da irmã Dorothy Stang, morta no ano passado pelos interesses do latifúndio.
Para mostrar sua solidariedade aos índios guaranis, tenho a convicção
de que as mulheres da Via Campesina poderiam – e podem ainda –
escolher uma forma pacífica, criativa, utilizando muito mais a força
da alma do que a força física. De outra forma, daremos razão
aos que, em pleno século XXI, preferem utilizar os instrumentos bélicos
em vez dos instrumentos civilizatórios do bom senso e da inteligência.
Sobre
seu livro A Saída Pela Porta – Em Direção
à Renda de Cidadania: Procuro
mostrar os fundamentos – na história da Humanidade –
do direito de todas
as pessoas participarem da riqueza de cada nação. Este direito
está baseado nos pensamentos do mestre chinês Confúcio,
é consistente com as recomendações de Aristóteles,
com o grande anseio do povo judeu expresso no Antigo Testamento, e no Novo
Testamento pelas palavras de Jesus. E também é consistente
com o que está
no Alcorão, no Budismo e com as idéias de Karl Marx. Ele observou
que os seres humanos, em uma sociedade mais amadurecida, irão ter
como lema: 'De cada um de acordo com a sua capacidade, a cada um de acordo
com as suas necessidades.' Estas dezoito palavras, segundo o economista
John Kenneth Galbraith, tiveram maior efeito revolucionário do que
os três volumes de 'O Capital'. No século XX, economistas e
filósofos do mais variado espectro defendem a proposta. Procuro demonstrar
no livro que foram justamente os economistas mais progressistas os que melhor
fundamentaram o direito a uma renda garantida para todos. Proponho no livro,
cujo título será 'A Saída Pela Porta – Em Direção
à Renda de Cidadania', um novo passo, que todos os 170 milhões
de brasileiros tenham direito à renda mínima.
A
privação de liberdade econômica pode gerar a privação
de liberdade social, assim como a privação de liberdade social
ou política pode, da mesma forma, gerar a privação
de liberdade econômica. (Amartya Sen, apud Eduardo
Suplicy).
Sou
obstinado. Eu acredito muito nessa proposta da renda
mínima,
e poderei dedicar
muito mais a minha energia a outras proposições quando tiver
alcançado o objetivo de instituir a garantia de renda básica
para todos os brasileiros. Uma das coisas que mais aprendi a admirar, na
minha formação, foram os grandes cientistas, como Nicolau
Copérnico, Galileu Galilei, Albert Einstein, Giordano Bruno e outros.
Mexeu muito comigo ler a biografia de Galileu Galilei e o diálogo
de Nicolau Copérnico com sua filha. Ela perguntou ao pai por que
ele insistia em dizer que a Terra não era o centro do mundo e que
era redonda. Constatou que ele estava incomodando a Igreja. Ele respondeu
que queria saber a verdade, porque essa busca pela verdade é uma
característica humana. Batalhar tanto pelo o que eu acredito pode
ter me custado a perda de algo extremamente precioso ou do que mais eu amo,
mas espero que, um dia, isto ainda possa ser mais bem compreendido.
Indagado
a respeito dos interesses femininos que desperta, o Senador desconversa:
Minha mãe
poderia responder. Ela gosta muito de mim.
Sobre
a resistência do PT em relação ao Projeto de Renda Mínima:
Essa resistência
hoje está muito diminuída. No início do debate interno,
houve preocupações de economistas do Partido, e eu cito o
Aloizio Mercadante. Hoje ele tem tido um diálogo muito construtivo
sobre esse assunto comigo. Markus Sokol, que representa a corrente trotskista
O Trabalho, considera o programa de renda mínima, o orçamento
participativo e outras proposições do PT políticas
insuficientes e inadequadas. Mas é um segmento do Partido. Eu considero
o debate com Sokol estimulante.
Sobre
o Projeto Fome Zero:
Acho muito mais
eficiente o programa de renda mínima; dar o direito às pessoas
de escolher no que gastar do que completar a renda das famílias pobres
com cupons de alimentação. A prova disto é o que a
gente vê em São Paulo, por exemplo, onde as pessoas comercializam
vale transporte, vale-refeição e tíquete de metrô.
A pergunta que vou fazer para o Lula, no debate que haverá no próximo
dia 20 sobre o Projeto Fome Zero, é por que as pessoas trocam seus
cupons por dinheiro. O fato é que as pessoas pobres necessitam comprar
alimentos, mas também têm outras necessidades.
O
Senado deve atuar, cada vez mais, com maior transparência em seus
atos administrativos, e deve dar seu exemplo. É
urgente que o Parlamento realize as reformas políticas e eleitorais
para que o Senado possa desempenhar seu real papel de defesa dos interesses
da população. Se os Senadores não estiverem atuando
de maneira que efetivamente justifique a existência do Senado, cada
vez mais aparecerão vozes defendendo o seu desaparecimento. Na medida
em que nós estivermos justificando nossas ações e o
nosso objetivo maior de bem legislar, de bem fiscalizar e dando o exemplo
em nossa própria Casa, de como bem administrar a coisa pública,
melhor estaremos justificando a existência do Senado.
Rhythm
And Poetry
Final
Eduardo
Suplicy!
Eta
Matarazzo
porreta!
Do
boxe ao Senado,
tudo
foi muito suado.
Eduardo
Suplicy,
se
preciso, mete a marreta.
Sorridente,
mas calado,
Eduardo
Suplicy,
de
calção ou farfalleta,2
pelos
pobres, consternado,
é
um político engajado.
Eduardo
Suplicy
–
que não topa uma mutreta –
pelas
mulheres é amado;
pelos
homens – pudera! – é invejado.
Matarazzo
Suplicy!
Sor Eduardo porreta!
Só
dizendo: muito bem!
Homem
limpo; este é do bem!
______
Notas:
1. Muhammad
Yunus (Chittagong, 28 de junho de 1940) é um economista e banqueiro
de Bangladesh. Em 2006, foi laureado com o Prêmio Nobel da Paz. É
autor do livro Banker to the Poor (O Banqueiro dos Pobres). Muhammad
pretende acabar com a pobreza através do banco que fundou, do qual
é presidente e o governo de Bangladesh é o principal acionista,
o Grameen Bank, que oferece ativamente microcrédito para
milhões de famílias. Muhammad afirma que é impossível
haver paz com pobreza.
2. Farfalla,
em italiano, significa borboleta. Então, de sacanagem, inventei o
neologismo farfalleta
– que nada tem a ver com caixinha redonda, oval ou oblonga,
feita de materiais diversos e usada para guardar pequenos objetos, com bolsa
de borracha para guardar fumo ou com o conduto musculomembranoso que vai
do útero ao orifício externo do canal genital – para
substituir gravata-borboleta e fazer uma riminha. Seja lá como for,
acho que o Senador Suplicy não é lá muito chegado às
farfalletas.
Eu, lá pelos meus
vinte anos, de vez em quando, usava como acessório de um summer
(smoking branco) que eu tinha: a farfalleta
era vermelha!
Páginas da Internet acessadas:
http://blog.estadao.com.br/blog/padiglione
/?title=title_183&more=1&c=1&tb=1&pb=1
http://vejasaopaulo.abril.com.br/
revista/vejasp/edicoes/1977/m0113488.html
http://www.revistapiaui.com.br/
edicao_30/artigo_903/Suplicy_sensual.aspx
http://seubrasil.blogspot.com/
2008/04/eduardo-suplicy-unnime.html
http://zequinhabarreto.org.br/?p=97
http://www.dhnet.org.br/w3/fsmrn/
fsm2002/paineis/suplicypor.html
http://74.125.47.132/
http://leituradiaria.com.br/?p=294
http://www.direito2.com.br/asen/2007/nov/
28/eduardo-suplicy-lanca-coletanea-de-artigos
http://wwwterra.com.br/istoe/
1664/1664vermelhas_03.htm
http://proc.direito2.com.br/asen/2004/mar/31/
eduardo-suplicy-comenta-40-anos-do-golpe-militar
http://www2.fpa.org.br/portal
/modules/news/article.php?storyid=662
http://www.jornaldeitupeva.com.br/
noticia.php?id=090612221715
http://pt.wikipedia.org/wiki/
Muhammad_Yunus
http://www1.ethos.org.br/
http://www.terra.com.br/istoegente/
257/urgente/urgente_01.htm
http://videolog.uol.com.br/
video.php?id=318095
http://pensamosgrandemasnaocabeaqui.blogspot.com/
2008/07/eduardo-suplicy-lanar-cd.html
http://www2.fpa.org.br/portal/modules/
news/article.php?storyid=1836
http://www.frasesfamosas.com.br/
de/eduardo-suplicy.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Eduardo_Suplicy
http://pt.wikiquote.org/wiki/Eduardo_Suplicy
Fundo
musical:
O homem
na Estrada
Racionais Mc's
Composição: Mano Brown
Fonte:
http://www.portalnet.net/midbrasil/funk.htm