Toda
a moral do Catolicismo moderno [do
Movimento Evangélico e das religiões em geral] se
resume no mandamento: Temei o diabo. O diabo é o gênio protetor
do Catolicismo
teológico. Tão santo e reverenciado é seu nome na concepção
moderna, que ele não pode, exceto ocasionalmente no púlpito,
ser pronunciado, para não ferir os ouvidos dos fiéis. Para
alguns, a negação da existência objetiva pessoal do
diabo é um pecado contra o Espírito Santo. O que precisamos
entender é que a manifestação de qualquer princípio
do mal não é malum
in se, mas, apenas, a sombra da Luz, por assim dizer. Por
isto, as teorias dos Cabalistas tratam dela como uma força que é
antagônica, mas, ao mesmo tempo, essencial para a vitalidade, para
a evolução e para o vigor do Princípio do Bem. Por
exemplo, as plantas poderiam perecer em seu primeiro estágio de existência,
se fossem expostas a uma luz solar constante; a noite, que alterna com o
dia, é essencial ao seu crescimento saudável e ao seu desenvolvimento.
O bem, da mesma maneira, deixaria rapidamente de sê-lo, se não
alternasse com o seu oposto. Em a Natureza humana, o mal denota o antagonismo
da matéria com o que é espiritual, e, assim, eles se purificam
mutuamente. No cosmos, o equilíbrio deve ser preservado; a operação
dos dois contrários produz a harmonia, como as forças centrípeta
e centrífuga, de tal sorte que uma é necessária à
outra. Se uma delas cessasse, a ação da outra se tornaria
imediatamente destrutiva.
Enfim, três séculos e meio antes de Cristo, Platão expressou
sua opinião a respeito do mal dizendo que existe
na matéria uma força cega, refratária, que resiste
à vontade do Grande Artífice. Essa força
cega, sob o influxo cristão, tornou-se fidedigna:
foi transformada em Satã!
[In:
Isis Unveiled: A Master-Key to the Mysteries
of Ancient and Modern Science and Theology (em
português, Ísis sem Véu: Uma Chave-Mestra para os
Mistérios da Antiga e Moderna Ciência e Teologia), Helena
Petrovna Blavatsky.]
— O que é pior? Juro que não
sabo.
Se
uma sopinha de jiló com nabo,
se
o Malvadeza Durão mui brabo,
se
medrar e se cagar do
.
—
Sempre no imaginário, o diabo
acaba parindo um arranca-rabo,
porque
doutor e burro-sem-rabo
discutem, e dá em escalda-rabo.
—
Os biltres malleusmaleficaram1
o diabo,
e
o sem eira nem beira e o nababo
–
encagaçados –
entornam um malabo.
—
No fundo, me condói o pobre-diabo
que
acredita nessa porra de diabo!
Eu,
que to cagpeidando2
pro
,
trato essa fantasia com menoscabo.
—
Nessas rimas,
faltaram quiabo,
pomba-do-cabo,
águia-sem-rabo,
alma-do-diabo,
aspargo-do-cabo,
estrela-de-rabo e outros abos.
—
Seja como for,
aqui eu acabo,
pois,
se eu continuar, eu babo.
Mas,
se você crê, não desgabo,
e,
acredite: eu não me embrabo.

Se
for para enfiar
a rataria
do petrolão
nesse caldeirão aí,
dou o maior apoio.
______
Notas:
1. Malleusmaleficar
é um neologismo sem graça e tenebroso que eu inventei, derivado
de Malleus Maleficarum
Maleficat & Earum Hæresim, ut Framea Potentissima Conterens
ou mais comumente chamado apenas Malleus
Maleficarum, que
é o título original em latim do livro O
Martelo das Bruxas ou
O Martelo das Feiticeiras, obra demoníaca publicada
em 1.486 ou 1.487, de autoria dos esquizofrênicos e serial killers
dominicanos Heinrich Santiago Kraemer (Sélestat, cerca de 1430 –
Kromerí, 1505) e James Sprenger (Rheinfelden, 1435 –
Estrasburgo, 6 de dezembro de 1495), na Alemanha, em cumprimento à
Bula Papal Summis
Desiderantis Affectibus, do Papa-maluquete Inocêncio
VIII, nascido Giovanni Battista Cibo (Gênova, 1432 – Roma, 25
de Julho de 1492), que os autorizava criar um manual de combate aos praticantes
de heresias. Este livro maldito veio a se tornar o guia dos inquisidores
pelo restante do século XV e seguintes. Embora outros manuais tenham
sido escritos no período, este é o mais perverso e cruel,
um verdadeiro manual de ódio, de tortura e morte. A partir dele,
a Igreja Católica torturou, matou e perseguiu especialmente as mulheres,
acusadas de bruxaria, pactos com o diabo e heresias, levando à fogueira
mais de cem mil delas na Europa. O Malleus
passou a ser o guia da perseguição às mulheres acusadas
de práticas de magia, fazendo com que todo o período fosse
conhecido como de caça às bruxas, tendo seus eventos mais
acentuadamente ocorridos na França e na Alemanha, e, em alguns momentos,
na Inglaterra, na Bélgica, na Suíça e na Itália.
O livro é dividido em três partes: a primeira relata as propriedades
do diabo e sua ligação com a bruxaria; a segunda trata de
como lidar com os malefícios durante o dia-a-dia; e a terceira descreve
como proceder nos julgamentos e como cumprir as sentenças. Os
Protocolos dos Sábios de Sião ou Os Protocolos de
Sião (em russo:
)
– um texto anti-semita, criado na época da Rússia czarista,
que descreve um alegado projeto por parte dos judeus e dos maçons,
de modo a atingirem a
dominação mundial através da destruição
do mundo ocidental – e Minha Luta (em alemão:
Mein Kampf)
– de autoria do Mago Negro Adolf Hitler (Braunau am Inn, 20 de abril
de 1889 – Berlim, 30 de abril de 1945), obra na qual o kleiner
führer expressou suas idéias fedorentas, anti-semitas,
racistas e nacional-socialistas de extrema direita, depois adotadas pelo
Partido Nazista – são irmãos tardios do Malleus
Maleficarum.

Papa-maluquete
Inocêncio VIII

Malleus
Maleficarum
(Edição Veneziana de 1576)

2 .
Cagpeidando
= Cagando, peidando e andando.
Música de fundo:
Malvadeza
Durão
Composição e interpretação: Zé Kéti
Fonte:
http://www.krafta-musicas.co/playlist/ze-keti-malvadeza-durao
Páginas
da Internet consultadas:
https://pngimage.net/radio-logo-png-7/
https://picsart.com/
https://br.pinterest.com/pin/368802656972609626/
https://www.wook.pt/livro/protocolos-dos-sabios-de-siao/193776
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mein_Kampf
https://pt.wikipedia.org/wiki/
Os_Protocolos_dos_S%C3%A1bios_de_Si%C3%A3o
https://en.wikipedia.org/wiki/Pope_Innocent_VIII
https://pt.wikipedia.org/wiki/Malleus_Maleficarum
https://deadline.com/
https://www.pensador.com/
http://www.citador.pt/
https://derpibooru.org/1308455?q=lava
http://www.animated-gifs.eu/
https://edoc.site/queue/isis-sem-veuvoliiihpblavatsky-pdf-free.html
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