Prestar
atenção é um processo de estreitamento. A atenção
geralmente recomendada, exercitada ou praticada como enlevo espiritual consiste
em estreitar a mente, em reduzi-la a um ponto, sendo isto um processo de
exclusão, de tal sorte que parte da nossa energia está sendo
consumida nessa resistência. Mas, há uma qualidade de atenção
diferente, um estado mental “não exclusivo”, isto é,
que nada exclui; e, pelo fato de não haver resistência, de
não haver exclusão de nada, a mente é capaz de uma
atenção muito maior. Em toda resistência há desperdício
de energia. Portanto, prestar atenção é, por exemplo,
escutar tanto o som dos sinos como o silêncio entre as batidas. Isto
significa que, se escutarmos compreensivamente (incluindo tudo), não
havendo, pois, divisão nenhuma e, por conseguinte, nenhuma espécie
de resistência, veremos, então, que a mente é capaz
de prestar atenção completa a qualquer coisa, sem esforço
algum. A Verdadeira Atenção é uma atitude completamente
diferente; é estarmos totalmente despertos, de modo que a nossa mente
se conserve atenta em todas as horas, livre do processo de exclusão.
Nossa mente, de fato, é uma coisa viva, não está morta.
[In: A Cultura e o Problema
Humano (título do original: This
Matter of Culture), de autoria de Jiddu Krishnamurti.]
Poderemos
revolucionar ou mesmo quebrar o padrão da sociedade, mas, desse próprio
ato de revolucionar-quebrar nascerá um novo padrão, que é,
novamente, a mesma coisa, em forma diferente, pois, os privilégios
e as sinecuras permanecem – uma sociedade em que há pessoas
imensamente ricas, que têm no mundo tudo o que desejam, e, ao mesmo
tempo, seres-humanos-aí-no-mundo que nada têm. Foi sempre o
que aconteceu depois de cada revolução –
a Francesa, a Russa e a Chinesa. Só poderemos criar uma sociedade
em que não existam tanta corrupção, tanto egoísmo
e tanta miséria, quando, todos nós, como indivíduos,
estivermos livres da ambição e soubermos o que significa Amar.
[Ibidem.]
—
Estava à-toa na vida,
suando
no calor do verão
e
tomando uma água-de-coco,
quando
vi um zerolhufas faminto.
Oh!, tive muita pena dele,
e, condoído, lhe dei uma moedinha.
Esqueci
o calor.
Paziguei meu remorso.
Serenei
minha culpa.
Desassombrei meus pecados.
Acalmei
meu medo.
E
me enchi de coragem.
Mas, lá dentro, bem lá dentro
–
onde nunca entrei
e me recuso a entrar –
espiritualmente anestesiado,
mais
para Queiroz
do
que para Queirós,
continuo
na mesma,
e na mesma continuo.

Tornado
não acontece só em a Natureza,
mas, também, na cuca de muita gente!
Música
de fundo:
If I
Were a Rich Man (Fiddler on the Roof)
Compositores: Jerry Bock (música) & Sheldon Harnick (letra)
Interpretação: Anthony Warlow
Fonte:
http://mp3live.org/idp.php?id=RBHZFYpQ6nc
Páginas
da Internet consultadas:
https://tenor.com/
http://www.buffalotouch.com/blog/
http://www.cartoon-clipart.com/
Direitos
autorais:
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neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar
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